MAIS UMA BAIXA
A secretária municipal de Educação de Itaituba, professora Eliene Nunes, pediu demissão em carater irrevogável, mas, o prefeito Roselito Soares insiste para ela continue no cargo. Essa decisão já tinha sido antecipada até na tribuna da Câmara pelo vereador Brás Viana.
O motivo da demissão foi a falta de autonomia da secretária, uma vez que Roselito Soares concentra quase todas as decisões em suas mãos. Quase todas, porque o secretário de finanças, Aparecido Fredi manda muito no governo e depende pouco do prefeito. O que se comenta é que o governo gravita em torno dele.
JOSÉ RAIMUNDO ESTÁ INDO EMBORA
Outro secretário que além de limpar as gavetas está arrumando as malas é José Raimundo, da Saúde, que cansado de tanta interferência não deve voltar depois das festas de fim de ano.
Na Saúde quem manda é o ex-vereador Peninha, que estaria para assumir uma super secretaria que Roselito pretende crair para ele.
ITAITUBA CAMPEÃO
Para não dizer que só há notícias ruins, terminou bem o campeonato itaitubense de 2005, com o Itaituba conquistando o título ao empatar com o América em 1x1. Como tinha vencido o primeiro jogo, o alvinegro jogava pelo empate.
Embora houve preocupação da LIDA quanto a premiação, a Prefeitura compriu o acerto e entregou a premiação em dinheiro aos quatro primeiros do campeonato. O Itaituba recebeu R$ 4.000,00, o América R$ 2.000,00 como vice.
ENERGIA SIM, INAUGARAÇÃO NÃO
O prefeito Roselito Soares foi para São Luis do Tapajós para inaugurar a chegada da energia elétrica naquela comunidade. Mas, o blog teve informações de que a energia chegou ao local, mas, o prefeito teria recebido uma ligação da senadora Ana Júlia (PT) advertindo-o de que sob nenhuma hipótese fizesse tal inauguração, porque se tratava de uma obra do governo federal.
Como investe pesado na mídia, nenhuma notícia a respeito do assunto foi divulgado pelos noticiários locais. Pelo contrário. Saiu que ele tinha promovido a inaugação e prometido que outras comunidades receberiam tal benefício.
MEU COMENTÁRIO: A imprensa de Itaituba presta um desserviço à comunidade quando não esclarece o que é o programa Luz no Campo e quando alimenta o ego do prefeito e de certos servidores que mentem ao serem entrevistados e falarem como se o município fosse o grande responsável pela implantação desse serviço.
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Blog no Noblat
Heloísa Helena quer ouvir Jefferson
De Paulo Celso Pereira no Jornal do Brasil, hoje:
"A líder do PSOL no Senado, Heloísa Helena (AL), afirmou ontem que vai pedir que o recém-cassado deputado Roberto Jefferson seja novamente convocado para depor na CPI dos Correios. O pedido se baseou na entrevista do ex-deputado publicada no Jornal do Brasil de domingo, na qual Jefferson afirma que presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria autorizado o mensalão.
- Vamos apresentar amanhã (hoje) um requerimento para que ele seja ouvido na CPI dos Correios. Para que tenha a oportunidade de disponibilizar dados e elementos que nos ajude a aprofundar as investigações. Pode ser que ele diga que não tem provas, mas muitas coisas foram ditas e se comprovaram - afirmou."
Trem da alegria
De Jailton de Carvalho em O Globo, hoje:
"Na última sessão do ano, terça-feira da semana passada, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou por quatro votos a três a incorporação da gratificação conhecida como quintos aos salários dos servidores públicos federais que exerceram cargos de confiança entre 1998 e 2001. Considerado o maior trem da alegria da administração pública deste fim de ano, a medida deverá provocar um rombo de R$ 2 bilhões aos cofres públicos só em pagamentos retroativos.
Pelos cálculos de técnicos do tribunal, alguns servidores públicos terão reajuste de 50% nos salários e poderão receber, de uma única vez, até R$ 240 mil."
Até tu, Mercadante?
De Soraya Aggege e Adauri Antunes Barbosa em O Globo, hoje:
"O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) criticou ontem a política de comunicação do governo. Ele disse em São Paulo, num jantar de arrecadação de fundos para o PT, que o problema é de falta de atitude.
— O governo tem que falar mais com a imprensa, explicar mais para construir um cenário mais favorável — disse o senador, destacando que a agenda política não tem permitido ao governo expor suas realizações.
Mercadante disse ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve menos espaço na imprensa que o colega argentino Néstor Kirschner, embora tenha conseguido pagar a dívida com o FMI antecipadamente. O jantar reuniu 120 pessoas e arrecadou R$ 62,4 mil."
Establishment não quer Serra
De Jorge Bastos Moreno em O Globo, hoje:
"O ex-deputado José Dirceu surpreendeu um pequeno grupo de amigos reunido em torno dele, num almoço no fim de semana, no Rio, ao dizer que o “establishment” jamais deixará o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), assumir a Presidência:
— Vocês acham que o “establishment”, o sistema, a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo ), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos ) e a elite vão deixar o Serra ser presidente? Já não deixaram da outra vez e não vão deixar agora.
E o motivo, para o ex-chefe da Casa Civil de Lula, é um só:
— Serra é muito independente. Eles querem um pau-mandado, um presidente dócil às regras do capital internacional. Eles não querem o Serra presidente muito mais pelas suas virtudes do que pelos defeitos, que são muitos."
União e dinheiro no cofre
De Cristiane Jungblut, Luiza Damée Gerson Camarotti e Ilimar Franco em O Globo, hoje:
"Em 11 horas de reunião ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabeleceu uma espécie de lei do silêncio para evitar novas divergências públicas entre seus ministros e revelou seu enorme descontentamento com o resultado do PIB no terceiro trimestre, quando foi registrada queda de 1,2%.
Mesmo tendo reafirmado seu apoio à política econômica de Antonio Palocci, ele repreendeu o ministro da Fazenda na frente de todo o Ministério ao falar do PIB. E cobrou unidade na defesa do governo para poder enfrentar a campanha eleitoral do ano que vem.
Palocci tentou se explicar, assegurando que esses números melhorariam com a retomada do crescimento industrial.
— Para mim foi uma decepção muito grande, a maior deste ano, os números do resultado do PIB. Foi um enorme impacto negativo — disse o presidente."
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