terça-feira, outubro 04, 2005

Paulo Gasolina denúncia desmandos na Secretaria de Bem Estar Social

Aconteceu na sessão da Câmara de Itaituba, hoje
Paulo Gosolina faz denúncia contra secretária de Bem Estar Social

Da Tribuna da Cârama, o vereador Paulo Gasolina (PFL), informou que recebeu denúncias, por escrito, contra irregularidades que estariam acontecendo na Secretaria Municipal de Bem Estar Social. Segundo ele, pessoas que ganhavam apenas um salário foram demitidas, enquanto várias outras com proventos bem elevadas nem aparecem para trabalho.

Paulo disse ainda que tem informações sobre de que alguns apaniguados da administração municipal tem o ponto assinado por até um mês de antecedência, o que se for confirmado se constituirá em falta grave.

Outra questão levantada pelo vereador foi quanto as constantes viagens da secretária, que pára pouco na cidade.

DINIZ DIZ QUE EXPOSIÇÃO NEGATIVA DO PREFEITO É RUIM PARA ITAITUBA

O vereador Manoel Diniz falou na tribuna da Câmara a respeito da matéria publicada pelo Jornal O Impacto, na qual é afirmado que há suspeito de corrupção na Prefeitura de Itaituba. Segundo Diniz, esse tipo de notícia expõe o município de forma negativa.

Outro fato abordado por Diniz, que é líder do PMDB, foi o pedido de demissão do secretário de Saúde Nélio Aguiar, de Santarém. O fato foi muito ruim para Itaituba, falou Manoel Diniz, porque o médico Nélio Aguiar tem muito boas relações com este município e, durante sua permanência no cargo resolveu inúmeros problemas de pacientes que eram encaminhado de Itaituba.

Comenta-se que Nélio Aguiar estava muito insatisfeito com o fato de ser ordenador de despesas, mas, depender do supersecretário Everaldo Martins Filho para liberar verbas para cumprir os compromissos da SENSA, que está constantemente atrasados. Por, teria desistido de continua no cargo.

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Cosanpa tem novo presidente
O Conselho Administrativo da Cosanpa empossou, na tarde desta segunda-feira, Frederico Alberto de Andrade, que passa a ocupar o cargo de presidente do órgão, em substituição a Haroldo Bezerra, nomeado pelo governador Simão Jatene para a Sedurb (Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Regional).

Depois de assinar o termo de posse, o novo presidente falou sobre o papel da Cosanpa enquanto concessionária dos serviços de abastecimento de água de um estado com as dimensões do Pará, e as dificuldades para execução desse trabalho face à restrição de recursos por parte do Governo Federal para o setor de saneamento, principalmente após a extinção do Plano Nacional de Saneamento (Planasa), no final dos anos 70.

Em seu discurso, também se mostrou contrário à idéia de privatização dos serviços de abastecimento, citando como exemplo o processo ocorrido no estado vizinho, Manaus, onde a empresa que responde atualmente por essa atividade "não tem conseguido se manter e já pensa em sair do mercado. Considero que a parceria público-privado pode significar um caminho mais seguro", garantiu.

O engenheiro Haroldo Bezerra fez uma avaliação do período em que esteve à frente da Cosanpa - quase três anos - e os recursos aportados - quase R$ 90 milhões - para obras de maior amplitude, como a duplicação da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Utinga; a ampliação dos sistemas de abastecimento dos municípios de Marabá, Santarém, Altamira, Castanhal e Itaituba, entre outros; o novo modelo de gestão da empresa, com foco no cliente, e a capacitação e treinamento de pessoal, fundamentais, diz, "para o salto de qualidade que a empresa vivenciou nos últimos anos".
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04/10/2005 - 12h07
64,2% dos trabalhadores ganham até 3 salários mínimos, diz pesquisa

ANA PAULA RIBEIROda Folha Online, em Brasília - A escolaridade do trabalhador formal brasileiro é baixa e a maior parte (64,2%) ganha até três salários mínimos. Além disso, os homens são maioria no mercado de trabalho com carteira assinada. Esses são os dados da pesquisa "Perfil do Trabalhador Formal Brasileiro", elaborada pelo Sesi (Serviço Social da Indústria)."

O objetivo maior é para planejar as atividades do Sesi", disse Mariana Raposo, diretora de operações do Sesi.O levantamento --feito com base nos dados da Rais (Relação Anual de Informações Social) de 2003-- possui informações sobre nível de escolaridade, rendimento do trabalhador, divisão por setores de atividade e regiões geográficas.

Segundo o levantamento, os trabalhadores que ganham até três salários mínimos subiram de 58,1% em 2001 para 64,2% do total. No entanto, a parcela que ganha mais de três passou de 41,7% para 35,5% dos empregados. Apesar dessa mudança, Raposo avalia que houve uma maior distribuição de renda nesse período. Além disso, ela ressaltou que o salário mínimo teve um ganho real em seu poder de compra.

A maior parte dos trabalhadores têm entre 30 e 49 anos (52,1%). Outros 11,5% têm mais de 50 anos. Só 1% era menor de 17 anos.Os homens são a maioria, representam 60% dos 29,544 milhões. O total de trabalhadores apresentou um crescimento de 8,7% entre 2001 e 2003.O setor de serviços é o que mais emprega, com com 31,7% dos trabalhadores. O comércio emprega 17,3% e a industria, 18,1%. Os demais setores, como o agrícola, empregam 27,8% dos trabalhadores formais brasileiros.EducaçãoNo que diz respeito ao nível de escolaridade do empregado formal brasileiro, 26% deles têm o curso fundamental incompleto e 16,4% completo. Concluíram o ensino médio 29,5% dos trabalhadores, enquanto 8,7% não completaram essa etapa de ensino. No nível superior, 3,8% tem esse grau incompleto, enquanto 14,7% tem o superior completo.

Apenas 1% dos trabalhadores é considerado analfabeto.O levantamento mostra que houve uma melhora em relação ao levantamento feito com os dados de 2001. O analfabetismo, por exemplo, caiu de 1,7% para 1%. A maior parte desses trabalhadores está concentrada na indústria e na região Nordeste. Entre os empregados, o ensino fundamental incompleto recuou de 29,7% para 26%. A escolaridade é melhor entre as mulheres. Elas representam 55,9% dos empregados que completaram o nível superior. E representam apenas 19,3% dos analfabetos, contra 80,7% dos homens. "Sob o ponto de vista do gênero, a mulher tem o melhor nível de instrução", conclui Raposo
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Armas na linha de tiro

Em meio a muita desinformação, os brasileiros vão decidir se proíbem ou não o comércio de armas de fogoNo dia 23, os brasileiros vão às urnas para decidir se proíbem ou não o comércio de armas de fogo e munição no país - hoje o campeão mundial inconteste em número de assassinatos à bala.

O referendo foi determinado pelo Estatuto do Desarmamento, lei que, desde dezembro de 2003, já restringiu o porte de armas. Como preparação para a votação, a partir do dia 1o, os eleitores assistirão a uma campanha de rádio e TV com propagandas dos partidários do ''sim'' e do ''não''. A consulta consumirá R$500 milhões em despesas dos cofres públicos, mas existe o risco de que os cidadãos se apresentem para votar completamente desinformados.

Quem ainda está indeciso terá somente 21 dias para se definir e, durante esse tempo, será submetido a uma campanha que, ao que tudo indica, será feita com base mais em emoção e impressões que em informações relevantes.

O referendo não vai decidir sobre porte de arma, guarda de armas registradas dentro de casa, nem punição pelo uso de armas ilegais. Tudo isso já está numa lei atualmente em vigor (leia o quadro da página ao lado). O objetivo é aprovar ou não a proibição da venda. A medida, já adotada por países como Austrália, Japão e Reino Unido, pretende reduzir o número de armas legais em circulação para evitar que elas acabem nas mãos de criminosos. Na Austrália, que adotou essa política na década passada, os homicídios à bala caíram pela metade num espaço de cinco anos.

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