quinta-feira, novembro 17, 2022

Metade dos brasileiros conhece uma mulher que já foi agredida pelo parceiro ou ex, mas 94% dos homens dizem nunca ter agredido, diz Ipec

 

Mais de metade das vítimas (55%) reagiu às agressões colocando um fim no relacionamento. Somente 1 em cada 5 denunciou o parceiro às autoridades policiais e/ou contou para um amigo ou familiar, diz pesquisa feita em parceria com o Instituto Patrícia Galvão e o Instituto Beja.


No Brasil, 50% das pessoas conhecem pessoalmente alguma mulher que sofre ou já sofreu algum tipo de agressão por parte do atual ou do antigo companheiro. Porém, apenas 6% dos homens admitem já terem cometido violência doméstica.

É isso o que aponta uma pesquisa realizada em outubro deste ano pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), em parceria com o Instituto Patrícia Galvão e o Instituto Beja e obtida com exclusividade pelo g1. O nível de confiabilidade é de 95%, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.




Após tomar conhecimento de casos de violência, a maioria dos brasileiros procura as vítimas para conversar e, no geral, oferece conselhos focados na segurança e no bem-estar das mulheres, como para denunciarem as agressões à polícia (53%) e terminarem o relacionamento (48%).

Contudo, uma minoria recomenda que as vítimas tomem atitudes visando a manutenção da relação, como para procurarem a igreja (8%) – sendo as mulheres as que mais dão este conselho –, mudarem de comportamento para que o parceiro não fique irritado (7%) e reconsiderarem e fazerem as pazes (6%) – sendo os homens os que mais falam isso.


Apenas 1 em cada 4 homens conversa com o agressor depois de ficar sabendo sobre um caso de violência doméstica. Esse número é ainda menor entre as mulheres – somente uma em cada 10.

Fabíola Sucasas Negrão Covas, promotora de Justiça do Ministério Público (MP) de São Paulo e titular da Promotoria de Enfrentamento da Violência Doméstica do MP-SP, afirma que esse comportamento tem relação com ser capaz de reconhecer o agressor como autor de uma violência.

"É como se aqueles homens relutassem em reconhecer determinados comportamentos como formas de violência. É preciso um engajamento maior dos homens, é uma mudança cultural que precisamos adotar. Há homens que insistem nesses estereótipos baseados em relacionamentos de controle e dominação. É preciso compreender que gênero é uma palavra jurídica, que ela está na raiz do problema e que é preciso desconstruir o sistema de dominação que, historicamente, foi determinado nas vivências do ser homem e do ser mulher."

O conselho mais dado aos agressores é para que mudem de comportamento (55%), seguido da recomendação de que terminem o relacionamento (41%) e procurem uma ajuda especializada (34%), como atendimento psicológico.


Das 800 mulheres entrevistadas pelo Ipec, 36% afirmaram já ter sofrido algum tipo de violência doméstica:

  • Psicológica (27%) – ameaças, humilhação, xingamentos, insultos, chantagem, proibição de encontrar amigos ou familiares, etc
  • Física (17%) – agressões físicas, como tapas, empurrões, etc
  • Moral (13%) – difamação, disseminação de mentiras, exposição da vida íntima, etc
  • Sexual (10%) – relações ou práticas sexuais forçadas (sem consentimento)
  • Patrimonial (7%) – não poder controlar o próprio dinheiro, ter objetos pessoais destruídos ou danificados, etc

Mais de metade das vítimas (55%) reagiu às agressões colocando um fim no relacionamentoSomente 1 em cada 5 denunciou o parceiro às autoridades policiais e/ou contou para um amigo ou familiar.



Mais de metade das vítimas (55%) reagiu às agressões colocando um fim no relacionamentoSomente 1 em cada 5 denunciou o parceiro às autoridades policiais e/ou contou para um amigo ou familiar.



8% das mulheres agredidas não fizeram nada. "Muitas mulheres que se encontram em situação de violência doméstica vivem sob constante ameaça por seus parceiros ou ex-parceiros e adotam o silêncio por medo, vergonha e insegurança. Por isso é tão importante que elas contem com apoio, para que não se sintam sozinhas e busquem os meios para encerrar o ciclo de violência", explicou Jacira Melo, diretora do Instituto Patrícia Galvão.



Onde estão os agressores?



Dos 400 homens ouvidos pelo Ipec, 6% admitiram já ter agredido as companheiras ou ex-companheiras de algum modo e, dentre eles, a maioria afirmou ter resolvido a situação na base do diálogo. Os 94% restantes negaram já ter praticado qualquer tipo de violência doméstica.

Contudo, uma em cada 10 mulheres relatou já ter sido submetida pelo parceiro (atual ou antigo) a relações sexuais não consentidas, mas todos os entrevistados negaram já ter cometido violência sexual alguma vez. Portanto, onde estão os agressores?

Segundo Jacira Melo, pesquisas já realizadas pelo Instituto reforçam que há uma tendência masculina à negação de práticas de violência


"A conta não fecha. Hoje as mulheres sabem identificar quando estão sofrendo algum tipo de violência de gênero. Muitas mulheres relatam experiências de violência doméstica e violência sexual, mas são raros os homens que assumem essas práticas, possivelmente por naturalizarem como um direito."


REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO GW SERVICOS METALURGICOS LTDA

 

GW SERVICOS METALURGICOS LTDA inscrita no CNPJ/CPF N° 43.531.406/0001-03, sito à EST QUINQUAGESIMO TERCEIRO BIS, Nº 837, Bairro LIBERDADE, CEP 68.180-610, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 13115/2022 para as atividades de FABRICAÇÃO DE CABINES, CARROCERIAS E REBOQUES PARA OUTROS VEÍCULOS AUTOMOTORES, EXCETO CAMINHÕES E ÔNIBUS protocolado no dia 08.11.2022.

REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO GW SERVICOS METALURGICOS LTDA - ITAITUBA NAUTICA

 

GW SERVICOS METALURGICOS LTDA - ITAITUBA NAUTICA inscrita no CNPJ/CPF N° 43.531.406/0002-94, sito à AV SAO JOSE, Nº 205, Bairro SAO JOSE, CEP 68.180-610, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 13116/2022 para as atividades de FABRICAÇÃO DE CABINES, CARROCERIAS E REBOQUES PARA OUTROS VEÍCULOS AUTOMOTORES, EXCETO CAMINHÕES E ÔNIBUS protocolado no dia 08.11.2022.

 

REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO LEILA S DE ALMEIDA & ANALICE P OLIVEIRA LTDA

 

LEILA S DE ALMEIDA & ANALICE P OLIVEIRA LTDA - ZE NAUTICA inscrita no CNPJ/CPF N° 26.562.277/0002-82, sito à AV MARECHAL RONDON, Nº 770, Bairro LIBERDADE, CEP 68.180-610, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 13117/2022 para as atividades de MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE EMBARCAÇÕES PARA ESPORTE E LAZER protocolado no dia 08.11.2022.

 

segunda-feira, novembro 14, 2022

Fiocruz identifica nova variante da ômicron no Amazonas, a BE.9

 

Variante é uma evolução da sublinhagem BA.5.3.1 e compartilha algumas das mutações encontradas na última variante notável, a BQ.1. Não foi identificada uma associação com aumento de casos graves ou mortes por Covid.



A Rede Genômica Fiocruz identificou o surgimento de uma nova variante do coronavírus no estado do Amazonas. Chamada de BE.9, trata-se de uma versão da ômicron.

Segundo o pesquisador Tiago Gräf, da Rede Genômica, a variante “fez ressurgir a Covid-19 no Amazonas" e não se sabe se ela poderá fazer o mesmo no resto do Brasil.


Os estudos da fundação se iniciaram depois que o estado do Amazonas passou por um repique de casos desde metade de outubro. Dados da Fiocruz mostram que a média móvel semanal do estado passou de 230 casos para cerca de 1 mil.


Segundo a Fiocruz, a BE.9 é uma evolução da sublinhagem BA.5.3.1, uma ômicron da linhagem BA.5. A subvariante compartilha algumas das mutações encontradas na última variante notável, a BQ.1.


“O que ocorre no estado tende a se repetir em outras regiões e pode estar acontecendo novamente”, diz Gräf, em nota da Fiocruz.

O especialista foi responsável pela análise da variante, encontrada pela equipe do virologista Felipe Naveca, da Fiocruz Amazônia. A equipe de Naveca sequenciou mais de 200 genomas do Sars-CoV-2 de setembro e outubro, para encontrar a nova 

variante.



“A BE.9 e a BQ.1.1 têm suas diferenças em outras regiões do genoma, mas na [proteína] spike são muito similares. É por isso que é muito importante que monitoremos de perto a BE.9”, diz Gräf.

Os pesquisadores, contudo, reforçam o otimismo pelo fato de casos graves não acompanharem as curvas de contágio. Por enquanto, nenhuma das duas parece provocar o aumento relevante de hospitalizações e mortes.



Fonte: G1



REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO C. R. C. PEREIRA METALURGICA LTDA

 

C. R. C. PEREIRA METALURGICA LTDA - IMPERIO DAS EMBARCACOES inscrita no CNPJ/CPF N° 44.913.189/0001-89, sito à AV MARECHAL RONDON, Nº 260, Bairro BOA ESPERANCA, CEP 68.180-610, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 13118/2022 para as atividades de CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES PARA ESPORTE E LAZER protocolado no dia 08.11.2022.

REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO D ALMEIDA PINTURAS E METALURGICA EIRELI

 

D ALMEIDA PINTURAS E METALURGICA EIRELI inscrita no CNPJ/CPF N° 35.433.865/0001-26, sito à AV MARECHAL RONDON, Nº 260, Bairro BOA ESPERANCA, CEP 68.180-610, munícipio de Itaituba, torna a público que REQUEREU da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração – SEMMAM/ITB a Licença de Operação (L.O.), Sob Protocolo 13119/2022 para as atividades de CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES PARA ESPORTE E LAZER protocolado no dia 08.11.2022.