segunda-feira, maio 10, 2021

Empresas oferecem cerveja e maconha para funcionários que se vacinarem

Vale lembrar que a vacinação nos Estados Unidos é opcional e, quanto maior for o número de pessoas vacinadas, mais fácil será atingir a chamada "imunidade de rebanho"

Empresas norte-americanas estão oferecendo recompensas aos funcionários que se vacinarem contra a Covid-19. O intuito do local, que tem oferecido, entre outras coisas, cerveja, maconha e bônus no salário, é incentivar a vacinação em massa de seus colaboradores. 

O Liberal

domingo, maio 09, 2021

Vice Governador do Amazonas Fez Graves Denúncias na CPI da Covid Sobre Mortes em Seu Estado

Artigo de Oswaldo Bezerra, no jornal O Impacto

Foi em dezembro do ano passado que o Coletivo de Advocacia e de Direitos Humanos (CADHu) e a Comissão de Direitos Humanos Don Paulo Evaristo Arns foram oficialmente informados, pelo Tribunal Penal Internacional, que os indícios de crimes contra a humanidade e de incentivo de genocídio pelo presidente Jair Messias Bolsonaro estavam sendo investigados.

Localizada em Haia na Holanda, o Tribunal Penal Internacional (TPI) tem caráter permanente. Tem competência para julgar crimes de genocídio, de guerra, contra a humanidade e crime de agressão que se refere a invasões de outro estado por um exército.

As organizações sustentam que, desde o início de seu governo, Bolsonaro incentivou violações de terras indígenas, enfraqueceu instituições de controle e fiscalização e foi omisso em responder a crimes ambientais na Amazônia.

Em janeiro de 2021, os caciques Raoni e Raul Suruí amparados por um advogado francês solicitaram ao Tribunal Penal Internacional que investigasse o presidente brasileiro por assassinato, transferência forçada e perseguição de indígenas.

O presidente também é acusado de ecossídio, onde promove a destruição do meio ambiente de forma tão intensa que prejudica a vida humana. Isso seria um crime contra a humanidade. Este tipo de investigação é a primeira do gênero a um presidente da república brasileira. Contudo, as chances de Bolsonaro ser julgado e condenado pelo Tribunal Penal Internacional é muito pequena.

Uma acusação mais grave ainda apareceu na CPI da Covid. Veio através da delação do vice-governador do Amazonas que acusou o governador do Amazonas, Wilson Lima em conluio com Jair Bolsonaro de ter feito um experimento trágico e macabro no estado.

Segundo o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho (sem partido), os dois trabalharam juntos para provocar no estado uma infecção que chegasse a 70% da população. A ideia era que este alto número de infecção levasse o estado a obter a chamada imunização de rebanho.

A ideia do presidente e do governador era que quando estado chegasse neste nível, toda população estivesse imunizada e não precisasse mais de vacina. O governador e o presidente cometeram um grave erro, não levaram em consideração a avaliação científica, apenas tentaram colocar em prática uma ideia do chamado poder paralelo do Ministério da Saúde, coordenado por um dos filhos do presidente, segundo depoimentos na CPI.

Porque a experiência da imunização de rebanho deu errado no Amazonas? A alta infecção acabou por gerar uma alta re-infecção. Assim uma nova cepa foi gerada. Com esta nova cepa os casos fatais explodiram, com aumento de números de mortes e falta de oxigênio.

O vice-governador apresentou provas do experimento e a CPI já está as colhendo. Segundo relatos da CPI, Teich e Mandeta alertaram ao presidente que a tática da infecção de 70% não daria certo por motivos de alteração do vírus. Aconselharam que este procedimento mataria 180 mil pessoas. Na verdade, matou bem mais. Bolsonaro teria preferido seguir os conselhos do seu filho.

Em vídeos, Bolsonaro afirmava que com 70% da população infectada o Brasil seria considerado pelo mundo como país livre da pandemia. Na verdade, vários vídeos com este contexto foram feitos pelo presidente repetindo o mágico numero (70%).

Já passamos de meio milhão de mortes, isso sem contar as subnotificações. Fazer experiências com um vírus desconhecido é muito perigosos, ainda mais se sabendo que o preço seria centenas de milhares de mortos. A variante com carga viral maior foi o resultado de um experimento macabro. Esta atitude do governo federal em conluio com o governo estadual do Amazonas é uma ação que poderia ser investigada pelo TPI.

Novo livro de Oswaldo Bezerra intitulado “Contos Amazônicos Modernos” está agora disponível para Kindle na Amazon.

Com 105 anos de idade, idoso vence a Covid-19 e volta para casa em Santarém

 Um soldado da "borracha", como eram chamados os destacados para trabalhar com a extração do látex na Amazônia, o idoso Augusto Menezes, de 105 anos de idade, venceu mais uma grande batalha na vida: a Covid-19. Ele voltou para casa neste sábado (8), após receber alta médica do Hospital de Campanha de Santarém, onde esteve internado.

A neta dele, a garimpeira Patrícia Sales Lira, conta que o avó sempre foi muito saudável, não possuindo nenhuma doença pré-existente. "Todos estamos muito felizes com a volta dele para casa, mesmo com mais de 100 anos. Ele que também trabalhou como pedreiro, sempre foi muito ativo, gosta de ser produtivo. Todos estamos muito agradecidos pelo tratamento que recebeu no hospital, pois essa foi a primeira vez que ficou internado, e no início relutou bastante em ficar no hospital", disse Patrícia.

Desde que foi instalado na Escola Estadual Maria Uchoa Martins, em fevereiro deste ano, o Hospital de Campanha de Santarém curou mais de 352 pacientes até este sábado (8).

"Cabine do Amor" - Seu Augusto Menezes, que tem 11 filhos, 38 netos e 50 bisnetos e está viúvo há 16 anos, também contou com o amor e carinho para ficar curado mais rápido. Ele passou dez dias internado e, nesse período, foi um dos pacientes que pôde abraçar seus familiares na "Cabine do Amor", espaço elaborado pela unidade de saúde que permite o contato físico para pacientes com Covid-19 por meio de uma cabine revestida de plástico para que o abraço ocorra sem risco de contaminação.

Para ter acesso à "Cabine do Amor", os pacientes seguem rigorosos protocolos de segurança. Além da neta Patrícia Sales, seu Augusto abraçou os filhos Maria Eliete, Carlos Augusto e a neta Daniele Sales.

Até agora, a "Cabine" já possibilitou 46 abraços entre pacientes e pessoas da família. Para o titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho, o acolhimento especial aos pacientes de Covid-19 em todo o Pará é um diferencial que contribui para a cura.

"São centenas de relatos de pacientes, que mostram como tem sido importante o carinho que tem recebido nos nossos hospitais, e agradecemos a todos os nossos profissionais de saúde, que se desdobram para ir além do que prevê as prescrições do atendimento médico nas unidades", destacou.

Hospital de Campanha de Santarém

O governo estadual entregou no dia 18 de fevereiro o Hospital de Campanha de Santarém (HCS). A unidade, montada na Escola Estadual Maria Uchoa Martins, localizada no bairro Floresta, a 800 metros do Hospital Regional do Baixo Amazonas, tem 60 leitos clínicos, sete enfermarias - cada uma com sete leitos -; uma enfermaria com 16 leitos; uma sala de estabilização, com quatro leitos; posto de enfermagem; farmácia; almoxarifado; estar médico e de enfermagem; uma sala do Núcleo Interno de Regulação; necrotério; sala de paramentação; refeitório; cozinha; administrativo; vestiários femininos e masculinos; descanso equipe; faturamento; departamento pessoal; expurgo; psicossocial e resíduos.

A medida está desafogando a procura por leitos clínicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Regional do Baixo Amazonas, contribuindo para estabilizar o sistema de saúde da região. Mais de 300 pacientes de Covid-19 já tiveram alta médica desde a reabertura do Hospital pelo governo do Estado em parceria com a prefeitura.

Agência Pará