segunda-feira, abril 19, 2021

Na presença de Bolsonaro e de saída, comandante do Exército diz que corporação é fiel à Constituição

Insatisfação de presidente com Pujol é apontada como um dos motivos da saída de ex-ministro da Defesa do governo

O comandante do Exército, general Edson Pujol, afirmou nesta segunda-feira (19), em cerimônia ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que a corporação permanecerá fiel aos preceitos constitucionais e a princípios de legalidade.

"Na fiel observância dos preceitos constitucionais, regidos pelos princípios da ética, da probidade, da legalidade, da transparência e da imparcialidade, conectado no tempo e no espaço, e aos genuínos anseios do povo brasileiro, o Exército sempre se fará presente, moderno, dotado de meios adequados e profissionais altamente preparados, forjando capacidades militares que superem os desafios do século 21 e possam respaldar as decisões soberanas do nosso Brasil", declarou Pujol.

Ele participou de cerimônia alusiva ao dia do Exército, em Brasília. A fala do comandante, que deve ser substituído nesta terça-feira (20), ocorre três semanas depois da eclosão da maior crise militar registrada desde a redemocratização do país.

A crise foi deflagrada com a decisão de Bolsonaro de demitir o então ministro da Defesa, Fernando Azevedo. No lugar dele, Bolsonaro nomeou o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Segundo interlocutores, Azevedo vinha resistindo a pressões de Bolsonaro por um maior apoio das Forças Armadas na defesa de medidas do governo federal, principalmente na oposição a políticas de distanciamento social adotadas por governadores e prefeitos durante a pandemia da Covid-19.

Além do mais, o então ministro da Defesa vinha bloqueando as investidas do presidente pela saída de Pujol do comando do Exército.

Como resultado da demissão de Azevedo, Pujol e os então comandantes da Marinha e da Aeronáutica também deixaram seus postos.

O posto de comandante do Exército será assumido pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Em seu pronunciamento nesta segunda, Pujol afirmou que o Exército manterá lealdade "ao Brasil e à Constituição".

"O Exército manterá acesa a chama do patriotismo, do sentimento do dever, da probidade e da lealdade ao Brasil e à Constituição. Brasil acima de tudo", disse.

O general quatro estrelas ressaltou a contribuição das forças militares em operações de combate a ilícitos, acolhimento de estrangeiros, distribuição de água e socorro em situações de calamidades.

Em uma referência ao golpe militar de 1964, Pujol disse que o Exército na ocasião foi "convocado pela sociedade" para ajudar a "afastar o perigo comunista", que, segundo ele, "ameaçava nossa liberdade e a democracia".

Pujol se referiu ainda à pandemia da Covid como "o maior desafio" da atual geração.

A fala de Bolsonaro no evento foi na mesma linha da de Pujol. O presidente afirmou que sempre jogará "dentro das quatro linhas" da Constituição.

"A nossa democracia e a nossa liberdade não têm preço. Os deveres são constitucionais, mas nós jogamos e sempre jogaremos dentro das quatro linhas da nossa Constituição. Essa é a certeza e tranquilidade que nosso povo pode ter com nosso Exército brasileiro: nós estaremos dentro dessas quatro linhas", afirmou.

"Hoje é uma data que orgulha a todos nós, porque aniversaria aquele que nos dará a sustentação para que ninguém ouse ir além da nossa Constituição", acrescentou.

Mais cedo, ao falar com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que, apesar do apelo popular, não daria um "cavalo de pau" no país. Ressaltando que "não tem ditadura boa", ele afirmou ainda que não conduzirá uma ruptura democrática.

"Muita gente vê o problema imediato ali. Para eu resolver, só se eu impusesse uma ditadura, a gente não vai fazer isso, não tem cabimento", afirmou Bolsonaro, em interação transmitida por um canal de internet simpático a ele.

Na interação com seus seguidores no Alvorada, Bolsonaro também fez críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Um povo que porventura vote num cara desses é um povo que merece sofrer", declarou Bolsonaro.​

general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, novo comandante do Exército, é descrito por colegas de farda como um militar com personalidade mais próxima de Eduardo Villas Bôas do que de Pujol, seus dois antecessores no cargo.

Villas Bôas é bolsonarista, teve posturas políticas a favor do presidente durante seu comando e ganhou um cargo no Palácio do Planalto já a partir de janeiro de 2019.

Oliveira chegou ao cargo de comandante sendo o terceiro mais longevo na carreira, dentre os generais quatro estrelas que seguem na ativa. Entre os militares, esse critério de antiguidade é aceitável e não representa uma quebra de hierarquia.

O general exercia até então o cargo de chefe do Departamento de Pessoal do Exército, função em que esteve por dois anos.

O novo comandante é de tratamento fácil, expansivo e mantinha boas relações tanto com Villas Bôas e seu grupo quanto com Pujol, segundo seus colegas de farda.

Assim que foi promovido a general quatro estrelas, a mais alta patente, foi enviado a Belém, para ser comandante militar do Norte. Ele já foi adido no México e também atuou na Diretoria de Promoções do Exército.

Oliveira é cearense e tem 59 anos de idade. É da turma de 1980 da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras).​

Enfermeiro que se identificava como médico e receitava cloroquina morre de Covid-19

Sabe o enfermeiro cabofriense Anthony Ferrari Penza, que se identificava como médico e receitava cloroquina para pacientes? É aquele com milhares de seguidores nas redes e que está sendo processado pelo Conselho Federal de Medicina. 

Pois bem. Ele foi internado no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, com Covid-19, e morreu ontem.

O enfermeiro ficou conhecido pelos vídeos polêmicos, nos quais ele se identificava como  médico atuante em Cabo Frio e fazia discurso negacionista sobre a pandemia do coronavírus. 

Pará é segundo estado que mais vacinou contra a covid-19 no País

O Pará segue o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, e atualmente está na segunda fase

O Pará é o segundo colocado entre os estados brasileiros que mais aplicaram doses de vacinas contra a covid-19 entregues pelo Governo Federal no País. O levantamento foi divulgado pelo site Poder 360, na última quinta-feira (15). O estudo foi realizado no período de 1º de março de 2021 até às 15h de 15 de abril. Conforme a pesquisa, o Estado aplicou 81% das 1.447.290 doses recebidas até 9 de abril. 

No ranking, o Pará só é superado pelo Mato Grosso, com a aplicação de 89% das doses distribuídas.Até a tarde desta segunda-feira (19), 938.666 pessoas já haviam tomado a primeira dose das duas vacinas disponíveis no País, e 348.518 pessoas tomaram a segunda dose.

O Governo do Pará recebeu, até hoje, 13 remessas de vacinas, divididas entre doses da Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e CoronaVac/Sinovac, desenvolvida no Brasil pelo Instituto Butantan.

O Pará segue o Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, e atualmente está na segunda fase. Já vacinou trabalhadores de Saúde; pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência (abrigos institucionais) e indígenas aldeados. No momento, está vacinando profissionais da Segurança Pública que atuam diretamente com o público; idosos acima de 60 anos de idade e povos e comunidades tradicionais quilombolas.

Fonte: O Liberal

Técnico da seleção é intubado após ser internado

Treinador ficou internado na sexta-feira e acabou realizando procedimento pelos médicos

Técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto, 60, precisou ser intubado nesta segunda-feira (19), em decorrência da Covid-19.

A informação foi divulgada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), que tem atualizado o estado de saúde do ex-jogador e desde 2017 treinador da equipe nacional. Renan foi hospitalizado na última sexta (16), após apresentar baixa saturação de oxigênio. Além da infecção pelo coronavírus, ele também contraiu uma pneumonia bacteriana.

De acordo com a CBV, o objetivo da intubação é melhorar o nível de saturação de oxigênio. "A expectativa é que o treinador permaneça nesse estado de 48 horas a 72 horas para depois iniciar a retirada do respirador mecânico", afirma a nota da confederação.

A entidade também atualizou informações sobre o seu vice-presidente, Radamés Lattari, cujo quadro de Covid apresentou melhora. "O dirigente foi extubado e segue com boa evolução clínica. Nesta segunda-feira, se encontra já sentado fora do leito, com oxigênio suplementar e em tratamento de pneumonia e trombose venosa."

Renan e Radamés frequentaram o centro de desenvolvimento da CBV em Saquarema (RJ) nas últimas semanas recentemente e estiveram juntos na decisão da Superliga feminina, realizada no dia 5 de abril.

O dirigente inclusive participou da premiação do torneio, vencido pelo Itambé/Minas, e entregou a taça.

Parte dos convocados às seleções masculina e feminina estão no local em preparação para a Liga das Nações, entre maio e junho, na Itália, e os Jogos de Tóquio, entre julho e agosto. (Folhapress)

Pastor que desejou morte de ator: "defender honra de Deus"

O  estado de saúde do ator Paulo Gustavo, internado em uma UTI e enfrentando as complicações da Covid-19, continua entre os principais assuntos na imprensa nacional e nas redes sociais, com uma corrente de orações e diversos desejos de melhora direcionados para o artista. Por isso, destoou e chocou o comentário feito pelo pastor José Olímpio, que desejou a morte de Paulo Gustavo. Agora, Olímpio se pronunciou sobre a afirmação polêmica.

Depois de desejar a morte do ator, o pastor da igreja Assembleia de Deus, José Olímpio se pronunciou, nesta segunda-feira (19), e pediu desculpas aos fãs do ator, porém deixou claro que o objetivo é de “defender a honra de Deus”. As informações são do portal Metrópoles.

Olímpio foi bastante criticado por orar a Deus pela morte do artista na última quinta-feira (15). O religioso disse que quem o conhece sabe que não houve intenção em “ferir, machucar ou ofender” o artista, parentes e fãs de Paulo Gustavo.

O pastor removeu sua conta das redes sociais e classificou sua postura como tola diante do caso. “Quão tolo eu fui! Por ter escrito a sandice que escrevi, mesmo sem no meu íntimo desejar a morte de ninguém, pois, apesar de minhas fraquezas, sou um cristão convicto”, diz o pastor que é conhecido por comentários extremistas.

Após a declaração polêmica, diversas associações LGBTQIA+ e direitos humanos já confirmaram que irão mover uma ação judicial contra o pastor, que está sendo investigado pela congregação e poderá ser afastado das funções por período indeterminado.

Os 80 Anos de Roberto Carlos, Encantando Corações

80 anos de Roberto Carlos, um artista que esteve presente na vida, ou em determinados momentos da história de cada um brasileiro que já passou dos 30 anos, ou até menos, porque suas canções de amor não têm idade.

         Quantos jovens da minha geração usaram cabelo comprido, porque o Rei da Jovem Guarda usava. E o seu reino se estendeu ao que veio depois do movimento musical que marcou uma época, e que deixou muitas marcas na cultura musical brasileira.

Casa onde nasceu Roberto Carlos, em 19/04/1941
         Muitos nomes dos tempos do Iê-Iê-Iê permaneceram fazendo sucesso, como Jerry Adriani e Erasmo Carlos, enquanto a maioria ficou pelo meio do caminho. Roberto virou o ídolo maior de uma grande parte dos brasileiros de diferentes gerações. Ídolo eterno, que não sai dos corações de quem ama.

        

Roberto é incomparável. Pode até ser imitável, mas, não há comparação, pois ele canta o amor como ninguém o faz, em um monte de dezenas de canções. Dezenas? É pouco para falar da enormidade de sucessos que ele emplacou. São centenas.

         Simples no modo de falar, suas falas durante os seus shows, só tratam de uma coisa: as suas músicas, ou porque não dizer, as nossas músicas, pois nos apoderamos delas como se fossem nossas.

Com o curador da casa, no piano onde Roberto
tocou as primeiras notas, ainda criança
  Quantas vezes não fomos O Cara Que   Pensa em Você Toda Hora, achando que   Esse Cara Sou Eu? Na adolescência, na   juventude, ou até na idade adulta, porque   o amor não tem idade, evocamos uma   das  nossas preferidas do Rei, para   acalentar os nossos corações.

         Eu me apaixonei pelo trabalho do Rei   em 1963, aos 13 anos, com o sucesso   retumbante de Calhambeque. Daí pra   frente ele não parou mais. Em 1965 veio uma música que ele não canta mais faz muitos anos, que foi outro estouro de vendas e de público nos seus shows: E Que Tudo Mais Vá Para o Inferno.

         Roberto Carlos é muito mais do que apenas um artista de muito sucesso. Ele é um pai dedicado e responsável, do tipo que quando alguém chegava há anos atrás dizendo: Roberto, minha mãe disse que eu sou seu filho, ele nunca fez cara feia. Respondia, FALANDO SÉRIO: então vamos fazer o teste! Foi assim que ele reconheceu mais de um.

         Ele canta o cotidiano da gente, o cotidiano do amor, que nunca vai ficar DEMODÊ. E eu espero que ele continue com muita saúde, para continuar embalando os corações de quem ama.

         Tive a felicidade de fazer alguns Bailes do Rei, junto com minha esposa Marilene. Quem sabe, depois que a vida engrenar no Novo Normal, a gente se encontra de novo num desses bailes.

         Há um ano vivendo de forma muito diferente, como todo o resto da humanidade, tirei uns bons minutos, neste 19 de abril, para ouvir uma pequena parte da discografia desse brasileiro que nasceu dotado de uma capacidade ímpar de fazer, principalmente, versos e de vez quando umas melodias inesquecíveis.

Afinal de contas, a gente precisa se lembrar que ainda não morremos, e que esse tempo de separação forçada de tantas coisas que a gente gosta, vai passar.

Estamos vivos, e nada melhor para comemorar, que ouvir as melhores de Roberto Carlos Braga, filho do seu Robertino Braga, relojoeiro, e da dona Laura Braga, a Lady Laura, costureira.

Em 2010 eu estive na casa onde o Rei nasceu, na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo. Fiz algumas fotos para registrar um momento, que para mim foi muito especial.

Parabéns, Roberto, e vida longa, Rei!