segunda-feira, março 01, 2021

Estado de saúde do ex-prefeito de aveiro e advogado Adalberto Viana (Cabano) é bastante grave

 A notícia acaba de ser dada pelo prefeito Valmir Clímaco, que postou um áudio no qual afirma que falou há poucos minutos com um dos médicos do Hospital Regional do Tapajós, onde Cabano está internado.

O ex-vereador por Itaituba e ex-prefeito do município de Aveiro está com Covid.

Embora a saturação dele esteja boa, e sem febre, o quadro de saúde é muito grave, disse o prefeito de Itaituba.

Aliado do Presidente, após assinar carta com críticas ao presidente, Castro acusa o aliado Bolsonaro de 'criar confusão'

Governador em exercício do Rio questionou publicação em rede social sobre repasses do governo federal para os estados, chamada por ele de 'pessima ideia'

Aliado da família Bolsonaro, o governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), classificou a atitude do presidente, que divulgou informações sobre repasses do governo federal para os estados no último fim de semana, como uma "péssima ideia". Castro, um dos dezenove chefes dos executivos estaduais que assinam uma carta divulgada nesta segunda-feira com críticas a Bolsonaro, também chamou o gesto do presidente de "irresponsável". Para o chefe interino do Rio de Janeiro, a postagem “cria confusão” e os números “não traduzem a realidade” de cada unidade da federação. Nesta manhã, Castro esteve com dois filhos de Bolsonaro em um evento no Cristo Redentor: o senador Flávio e o deputado federal Eduardo.

— Existe um erro de informação ali. Temos que entender o que é transferência obrigatória e o que é transferência do governo federal. Primeira coisa: eu transfiro 25% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e uma parte do IPVA para os municípios, e nem por isso eu estou dando dinheiro para os municípios. Aquilo é um direito deles. Eu acho que ali quem pegou a conta quis aumentar o bolo de uma forma precoce e até irresponsável, porque (parece que) os governos estão nadando no dinheiro, e isso não é verdade — afirmou Castro, na manhã desta segunda-feira, durante o lançamento das comemorações pelos 90 anos do Cristo.

Segundo o documento divulgado esta manhã, rebatendo os números do presidente, os governadores “manifestam preocupação em face da utilização, pelo governo federal, de instrumento de comunicação oficial, custeado por dinheiro público, a fim de produzir informação distorcida, gerar interpretações equivocadas e atacar governadores locais”. A carta continua: “Em meio a uma pandemia de proporção talvez inédita na história, agravada por uma contundente crise econômica e social, o governo federal parece priorizar a criação de confrontos, a construção de imagens maniqueístas e o enfraquecimento da cooperação federativa essencial aos interesses da população”.

— Ali (na publicação do presidente) está misturado fundo de participação de estado, fundo de participação de município, FUNDEB, SUS, etc. Você não pode dar uma informação dessas, porque acaba gerando uma confusão. Infelizmente, quem teve esse pensamento (de divulgar os números) teve uma péssima ideia. Cria mais essa confusão. Hoje precisamos de paz, harmonia e de trabalharmos juntos — pontou Castro, que seguiu:

— Esse número não traduz a realidade. Como o Rio de Janeiro pode ter recebido de transferência (do governo federal) R$ 76 milhões (na verdade, o número divulgado por Bolsonaro é de R$ 76 bilhões) se só arrecadou R$ 67, R$ 68 (bilhões)? É uma conta que não faz o menor sentido, e isso vem em uma péssima hora. Parece que gera mais uma carga de briga e confusão. Espero que não tenhamos mais divulgações como essa, que causam mais brigas e separam (os mandatários) no momento em que deveríamos estar unidos.

A nota é assinada por: Renan Filho (AL), Waldez Góes (AP), Rui Costa (BA) Camilo Santana (CE), Renato Casagrande (ES), Ronaldo Caiado (GO), Flávio Dino (MA), Mauro Mendes (MT), Helder Barbalho (PA), João Azevêdo (PB), Ratinho Junior (PR), Paulo Câmara (PE), Wellington Dias (PI), Cláudio Castro (RJ, em exercício), Fátima Bezerra (RN), Eduardo Leite (RS), João Doria (SP) , Belivaldo Chagas (SE) e Mauro Carlesse (TO).

Fonte: O Globo

Parabólicas vão mudar no Brasil com chegada do 5G

 Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na última quinta-feira (25) o edital que define as regras para a licitação da tecnologia 5G no Brasil. A novidade levantou dúvidas sobre o que acontecerá com quem utiliza parabólica para TV aberta, já que as antenas ocupam a mesma "avenida" no céu que a tecnologia 5G, causando interferências na rede.

O edital determina que as operadoras que comprarem lotes do 5G deverão distribuir receptores e antenas menores para os brasileiros que utilizam parabólicas. Além disso, segundo a Anatel, o processo será coordenado por uma entidade que ainda deve ser criada e que ficará responsável pela distribuição e instalação dos equipamentos. A mudança deve durar dois anos.

O conselheiro da Anatel, Carlos Baigorri, afirmou durante coletiva de imprensa na última sexta-feira (26) que o processo será semelhante ao da mudança de TV analógica para a digital, que começou a ser feita no início de 2015 em vários municípios do país. "As pessoas vão receber um kit gratuito, que vai conter uma antena menor, como a da Sky, pois a parabólica vai parar de funcionar", explicou.

O levantamento mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), feito em 2017, informa que 6,5 milhões de residências no Brasil contam apenas com antena parabólica para ver TV.

Soluções

A banda C, que transmite TV via satélite para parabólica atua na frequência de 3,7 GHz a 6,45 GHz, enquanto o 5G deverá utilizar de 3,3 GHz a 3,7 GHz. A sobreposição das redes pode atrapalhar a nova tecnologia. Como solução, foram discutidas duas possibilidades: diminuir o problema distribuindo filtros instalados nas TVs ou total migração da parabólica para outra frequência. A Anatel conduziu simulações em computador que apontaram que os filtros não eram o bastante para impedir a interferência. Assim, a instituição optou pela migração total.