terça-feira, julho 18, 2017
Polícia faz operação contra o jogo Baleia Azul no Pará e em outros 8 estados
O
Pará é um dos Estados alvos de uma operação da Polícia Civil realizada nesta
terça-feira (18) contra o jogo da Baleia Azul, uma corrente que tenta induzir
virtualmente seus participantes ao suicídio através de desafios.
Segundo a Polícia Civil, a operação está sendo realizada no município de
Redenção, no sudeste paraense, desde às 6h horas da manhã.
Policiais cumprem mandado de busca e apreensão em uma residência, onde
seria uma possível base de atuação de um curador do jogo. Computadores e outros
equipamentos eletrônicos foram apreendidos.
De acordo com a PC, equipe da delegacia de Redenção, coordenada pelo
delgado Ricard Ribeiro está a frente desse trabalho no município. Todo material
apreendido será lacrado e enviado via malote pra o Rio de Janeiro, onde serão
feitas as perícias necessárias para a investigação.
Vítima denunciou jogo em Belém
Em Belém, o jovem Jardson Cantanhede Amorim, 19 anos, foi preso após ser
acusado de integrar a rede de jogos “Baleia Azul”. As
investigações foram conduzidas pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Crimes
Tecnológicos (DPRCT) da Polícia Civil do Pará que localizou o homem depois que
uma vítima, moradora do município de Ananindeua, Região Metropolitana de
Belém, resolveu denunciar o caso, em abril.
O
jogo impõe desafios macabros a crianças e adolescentes, a maioria menores de 16
anos, propostos por um grupo de organizadores, denominados de
"curadores", envolvendo isolamento social, automutilação e até suicídio,
que a última tarefa.
A operação, chamada Aquarius, está sendo coordenada pela Delegacia de
Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Além do Pará, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão no
Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, São Paulo e Sergipe.
Com informações do DOL e da Agência Brasil
Peninha, exclusivo para o blog do JP e Jornal do Comércio: O governo quer entregar o "filé" da garimpagem do Tapajós para grupos internacionais
A questão mineral no Tapajós vem sendo debatida
há muitos anos, com várias leis, portarias, decretos e realização de muitas
audiências e reuniões, mas os problemas continuam. Agora parece se agravar
ainda mais com a nova medida que o Ministério das Minas e Energia, através do
DNPM está tomando.
Quem alerta é o vereador Peninha (PMDB), que semana
reuniu a imprensa em Itaituba para uma coletiva, quando falou sobre o leilão de
áreas de garimpagem no Brasil, que atingirá, principalmente, a Província
Aurífera do Tapajós.
A reportagem do Jornal do Comércio e do blog do
Jota Parente entrevistou, com excluisividade, o edil.
Blog do JP e JC: Qual é a atual situação da garimpagem na região do
Tapajós?
Vereador
Peninha:
é de falta de estabilidade, pois quem está trabalhando há dezenas de anos, a
maioria, mesmo não tendo nenhum documento, não tem o mínimo conhecimento das
novas medidas que o governo está adotando, assim como os que estão
documentados, que são minoria, não sabem o que vai acontecer daqui para frente.
A verdade é que o Governo toma medidas sem
ouvir os envolvidos na questão, e depois, usando a força, faz o que bem
entende. As medidas provocam revolta da população da região, que já vive
abandonada, sem assistência do poder público, e quando está trabalhando ainda
sofre represálias. É complicado essa situação.
Blog do JP e JC: - Como conhecedor da problemática garimpeira, como o
senhor analisa essas propostas de leilão das áreas minerais?
Vereador
Peninha:
Vejo com tristeza, porque os garimpeiros tradicionais não vão ter a mínima condição
de participar desses certames. O governo vai entregar essas áreas para os
estrangeiros a preços irrisórios. Isto posso garantir porque as áreas vão ser
arrematadas pelas empresas que possuem dinheiro. Garimpeiro não sabe o que é
leilão. Não tem noção de como e para onde vai esta questão. Essa medida tem por
finalidade, acabar com a figura do garimpeiro.
As áreas já estudadas, ou seja, o “filé” da
garimpagem do Tapajós vão dar de mão beijada para os grupos internacionais. Hoje
temos em torno de 615 PLGs - Permissão de Lavra Garimpeira, que representam
100.500 hectares. Tem mais 6.684 requerimentos de PLGs tramitando, com uma área
de 919.000 hectares. Juntas, as PLGs já expedida e as requeridas somam mais de
1.019.500 hectares. Temos ainda 673 Alvarás de pesquisas, que somam uma área de
2.633.000 hectares e mais 621 requerimentos solicitando alvarás de pesquisa,
que somam uma área de 3.200.000 hectares. Juntos, os alvarás de pesquisa em
vigor e os requerimentos de alvarás de pesquisas somam uma área de 5.833.000
hectares. Somadas as áreas de PLGs e de Alvarás de pesquisa chegam a 6.852.500
hectares. Pelo que soubemos, a metade destas áreas vai a leilão.
Blog do JP e JC: Quais serão as consequências na região, se essa medida for
tomada pelo Governo?
Vereador
Peninha:
Meu amigo, essa gente em Brasília não tem ideia do que vai causar na região e
os reflexos para o Estado do Pará e para o País. Primeiro, devemos lembrar que
hoje já temos mineradoras na região, e quero deixar bem claro que sou a favor
das empresas, mas defendo os pequenos, que são a maioria e que derramam o suor
dia e noite para a sobrevivência de suas famílias.
As mineradoras pouco deixam na região, a
começar pelo ouro, que não é vendido em Itaituba. É levado para outros estados.
Segundo, os pequenos, ou seja, os garimpeiros tradicionais, moram aqui, vendem
o pouco ouro que exploram aqui, gastam o dinheiro aqui.
Para se ter uma ideia, a Província Aurífera do
Tapajós, que abrange os municípios de Jacareacanga, Itaituba, Novo Progresso e
Trairão, conta com cerca de 4.000 pares de maquinas trabalhando na extração de
ouro. Cada maquina desta conta com o trabalho de cerca de 5 pessoas
diretamente. Esses motores, num calculo feito, consomem, anualmente, em torno
de 172 milhões e litros e 800 mil litros de óleo diesel.
Temos outros equipamentos trabalhando na
garimpagem, as conhecidas escavadeiras PCs. Calcula-se que existam trabalhando
nessa região, cerca de 1.000 escavadeiras. Cada uma PC dessa funciona com 2
profissionais. Anualmente, essas 1.000 PCs consomem em torno de 6 milhões e 800
mil litros de diesel.
Veja, o estrago que vai acontecer na economia
da região. Os milhares de garimpeiros vão viver de que? Vão fechar compras de
ouro, vão fechar distribuidoras de combustível, vão fechar postos de
combustível, mecânicos desses equipamentos vão ficar desempregados, e com isso vão
demitir essa gente, vão fechar lojas de equipamentos de garimpos.
As revendedoras de maquinas pesadas, PCs, vão
fechar, e quem vai pagar esses equipamentos que foram comprados a prazo? O que
é ainda mais preocupante é que esses milhares de trabalhadores de garimpo, além
de ficarem sem seus trabalhos, sem seu pão de cada dia, não vão ter alternativa
de migrar para outros garimpos de outras regiões, pois as medidas são
horizontais para todo o Brasil. Só vai sobreviver, por enquanto, quem tem áreas
legalizadas com PLG’S, e não sabemos até quando conseguirão renovar essas
PLG’s, por que o governo pode dificultar para indeferir e leiloar.
Essas respostas o Governo não nós dá. Além desses,
ainda podemos citar o prejuízo na arrecadação, que tanto os municípios, como o
Estado vão ter, seja de ICMS sobre o combustível, seja do ISSO ou CFEM do ouro
extraído na região.
Em 2015, Itaituba recebeu só da CFEM (Compensação
Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), R$ 2.734.542,81. Já em 2016,
este valor aumentou para R$ 4.872.216,40. Em 2015, só Itaituba produziu 5
toneladas e 450 quilos de ouro. Já em 2016, produziu 13 toneladas e 508 quilos
de ouro. Isso, somente do ouro controlado, ou seja, legal, segundo dados do
DNPM. O que posso garantir é que a nossa região vive do OURO e essa medida vai
acabar com a região, pode tomar nota do que estou dizendo.
Blog do JP e JC: O que pode ser feito para evitar que essa medida do Governo Federal
seja implementada?
Vereador Peninha: A questão mineral do Tapajós
temos discutido permanentemente, mas, apenas entre nós da região. Não somos consultados
pelos órgãos de Brasília. Quando aqui vem um representante deles, ouvem nossas
propostas, porém, não as levam a sério. Aqui, até o Marco Regulatório da
Mineração já foi discutido com a presença dos membros da Comissão de Minas e
Energia na Câmara Federal, mas até agora nossas propostas ainda não saíram do
papel.
O que mais nos revolta é ver nossos
representantes, deputados federais e senadores e até o Governo do Estado
assistirem essas medidas sendo tomadas sem se manifestar. Pelo que estou vendo,
só eu estou levantando essa questão. A nossa sugestão é garantir aos
garimpeiros o trabalho dentro da área da Reserva Garimpeira, que tem em torno
de 18 milhões de hectares. Essa área foi destinada, através de portaria, em
1981, para esse fim, mas já tiraram tanto pedaço dela para criação de unidades
de conservação, que hoje não se sabe mais qual é seu tamanho.
Se o governo assegurar essa área para a livre
garimpagem, já estará de bom tamanho, porém, parece que as áreas que vão para
leilão estão exatamente dentro da nossa Reserva Garimpeira.
Outra questão que temos que garantir é o futuro
dos garimpeiros que possuem Permissão de Lavra Garimpeira e Alvará de Pesquisa.
Até agora o Governo não disse como vai proceder com esta gente. Temos que
esgotar todas as formas de negociação com o governo, que espero que nos deem
essa chance. E se tiver mesmo que leiloar áreas dentro da Reserva Garimpeira do
Tapajós, que seja para PLG’S e para trabalhadores reconhecidamente da região.
Blog do JP e JC: Porque o senhor acha que o Governo esta tomando essa medida com relação
a mineração no Brasil?
Vereador
Peninha:
Até hoje o governo não conseguiu definir a questão da mineração no Brasil. Mas,
uma coisa tem que ficar clara: a mineração praticada na região do Tapajós, não
pode ser tratada de forma igual a praticada em Minas Gerais. Nossa atividade
mineral tem que ser tratada de modo diferenciado. Esse tem sido um grande
problema.
O governo só faz dificultar a legalização da
atividade mineral no Tapajós. Só tivemos um avanço nessa atividade na região, justiça
seja feita, quando o ex-secretário de Estado de Meio Ambiente, José Colares, mudou-se
para Itaituba e região e veio discutir essa questão com a gente. Houve muitos
avanços, e essa questão a gente tem que continuar discutindo.
O que estamos vendo hoje é só fiscalização,
repressão, e o pior de tudo é que isso culmina com a destruição de equipamentos
caros, que na sua maioria ainda estão sendo pagos por seus donos.
Sobre sua pergunta, o que posso responder é que
um grupo de gente que está dentro do DNPM, está querendo leiloar nossas áreas
de garimpo para empresas estrangeiras, e volto a dizer, só as áreas
consideradas “filés”. Essas empresas vão comprar as áreas aludidas por valores,
por hectare, menores do que hoje custa um grama de ouro na região.
Outra coisa, o DNPM, segundo informações, vai
leiloar primeiramente 1.000 áreas de um total de 20.000. Nessas áreas que vão a
leilão, com certeza tem gente trabalhando, mesmo ilegalmente, mas há anos está
ali. Isso vai criar um conflito entre quem arrematou a área com quem nela está
trabalhando. Vão retirar esta gente na marra, na força, destruindo os
equipamentos. Precisamos de resposta e o DNPM não fala nada sobre essa questão.
O órgão, antes de lançar o leilão, tem que apresentar um relatório mostrando
onde estão essas áreas.
Blog do JP e JC: O que o senhor sugere para o DNPM fazer de imediato através
do seu escritório de Itaituba?
Vereador Peninha: Que o DNPM desloque, urgentemente,
equipes para estudar processos de PLGS pendentes de análises, visando a publicação
de títulos de PLGS, ou seja: produzir títulos para os garimpeiros trabalharem
em paz, pois o que se sabe é que o número de títulos de PLG’s aqui na região é
de menos de 10% do número de processos pendentes de análises no escritório
local do Órgão.
Blog do JP e JC: Apesar de todas essas dificuldades, o senhor acha que houve
avanços na garimpagem no Tapajós?
Vereador Peninha: Com certeza! Há
alguns anos o garimpeiro trabalhava na extração de ouro com pá, bateia e
picareta. Hoje ele já dispõe de opções avançadas de equipamentos, como a PC,
conhecida como escavadeira. Ela hoje facilita muito a abertura para que o
garimpeiro possa produzir mais. Também temos hoje a perfuração de poços em
rochas.
Nos últimos anos, novos equipamentos estão
sendo utilizados na exploração de ouro, o que vem aumentando a nossa produção.
Basta comparar a produção de 2015 com a produção de ouro de 2016. O aumento foi
mais de 70%.
Blog do JP e JC: Que futuro o senhor vê para a região?
Vereador
Peninha:
O futuro a Deus pertence, mas, vejo o nosso futuro cheio de nuvens escuras. Uma
região que vive há quase 60 anos do ouro, não pode, do dia para noite, mudar
sua economia, até porque já vimos que outros empreendimentos chegaram a
Itaituba, mas o ouro ainda é que dá sobrevivência, dá sustentação, não apenas
para Itaituba, mas, para a região toda.
Os portos, pouco tem contribuído com Itaituba;
a madeira, hoje, não é mais aquela coqueluche de quando se vendia a preço de
ouro. Veja, vários terminais de combustível estão se implantando em Miritituba.
Se não me falha a memória, três grandes bases estão se instalando em Itaituba,
mas não é para três atender os empurradores das balsas. A maior quantidade de
petróleo que é vendida hoje, é para a região garimpeira.
Diariamente dezenas de carros tanques e
carretas atravessam a balsa de Itaituba-Miritituba levando óleo diesel para a
região garimpeira. É ali o forte do consumo, como já falei anteriormente. São
milhares de litros de óleo diesel consumidos diariamente no serviço de extração
de ouro.
O ouro é a base da nossa economia. Vivemos do
ouro em Itaituba e região. Se acabar com a figura do garimpeiro, vai haver crise,
colapso e problemas sociais. É esperar para ver.
Quem está falando é quem conhece de ponta a
ponta a região. Fui eu que em 1988 comecei a trabalhar pela divisão territorial
de Itaituba, para a criação dos municípios de Jacareacanga, Trairão, Novo
Progresso e Crepuri. Infelizmente, o Crepuri não conseguimos criar. Por isso
posso afirmar, essa medida, além de ser ilegal, porque fere o Código da
Mineração, vai acabar com os garimpos do Tapajós.
Fotos: arquivo do vereador Peninha
segunda-feira, julho 17, 2017
Manifestantes bloquei Transamazônica em Uruará
Portal ORMNews - Um grupo de manifestantes bloqueia um trecho do quilômetro
172 da Transamazônica - rodovia BR-230 - no município de Uruará, no sudeste
paraense.
Foto: Valdecir Mecca (Uruará em Foco) |
A interdição teve início na manhã desta segunda-feira (17).
O protesto busca chamar atenção para a falta de estrutura da
estrada vicinal do Travessão do Tutuí, que liga o município de Uruará e
Santarém, no oeste do estado.
A população exige uma diálogo com o Governo do Estado para solucionar os problemas.
A população exige uma diálogo com o Governo do Estado para solucionar os problemas.
Até solução de bateria tinha: polícia invade laboratório de cocaína no Marajó
Uma
denúncia anônima levou uma equipe de policiais civis e militares da Delegacia
de Bagre, na ilha do Marajó, até uma casa, na sede do município, onde os
moradores estariam fabricando drogas.
Durante a
abordagem ao local, os policiais flagraram Amarildo Batista Furtado, 29 anos,
de apelido Mário, e Sandrinny Luany de Jesus Trindade, 22, ambos com uma
quantidade de pedras de óxi, matéria-prima da pasta de cocaína, e produtos
usados para a mistura da droga, como solução de bateria, além de balança
digital de precisão, entre outros objetos usados no preparo da droga para o
tráfico.
Segundo o
delegado titular da Delegacia de Bagre, o flagrante foi realizado no sábado
(15) por volta de 12h30, logo após o recebimento da denúncia anônima.
Assim,
policiais civis e militares seguiram até o endereço, para apurar as informações
e constataram a prática do tráfico de drogas no local.
Todas
as drogas foram apreendidas e os presos foram conduzidos para a Delegacia para
autuação em flagrante por tráfico de drogas. (DOL)
Índios Munduruku ocupam canteiro de obras da Usina de São Manoel, no Pará
Índios
da etnia munduruku ocupam desde a madrugada de domingo (16), o canteiro de
obras da Usina Hidrelétrica São Manoel, obra do PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento) em construção no Rio Teles Pires, na divisa dos estados do Mato
Grosso e do Pará, a cerca de 125 quilômetros de Paranaíta (MT). As informações
são da Agência Brasil.
Segundo uma das coordenadoras da manifestação,
Maria Leusa Kabaiwun Munduruku, o grupo reúne mais de 200 manifestantes que
prometem não deixar o local até que o governo e o consórcio responsável pela
obra atendam suas reivindicações.
Entre as demandas indígenas está a devolução de
urnas funerárias que os mundurukus afirmam ter enterrado em um local onde a
hidrelétrica está sendo construída. Os índios reclamam que as urnas com os
ossos de seus antepassados foram roubadas de solo considerado sagrado.
Além
da devolução, os índios também exigem que as empresas se encarreguem de
depositar as urnas em um novo local, indicado pelos próprios mundurukus, em
território indígena onde não-índios não tenham acesso, e na presença de pajés.
O grupo também cobra a demarcação e homologação
da Terra Indígena Sawré Muyubu. Os estudos de identificação e delimitação da
área de 178 mil hectares (cada hectare corresponde a, aproximadamente, as
medidas de um campo de futebol oficial) foram aprovados e publicados pela Funai
(Fundação Nacional do Índio) em abri do ano passado, nove anos após o início do
processo de demarcação.
Está
localizada nos municípios de Itaituba e Trairão, no Pará.
Além de outras reivindicações, os mundurukus exigem que a
aprovação de qualquer obra em território indígena ou em área que cause impacto
aos povos indígenas sejam submetidos à consulta e aprovação prévia das
comunidades tradicionais, conforme estabelece a Convenção 169, da OIT
(Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil é signatário.
E, como reparação pelo impacto causado pelas obras, pede que
seja criado um fundo ao qual as empresas destinem recursos para a construção de
uma universidade indígena na região; para a proteção dos locais sagrados e para
a preservação da cultura munduruku.
Segundo
o Fórum Teles Pires, entidade que reúne organizações sociais, acadêmicos e
moradores de áreas impactadas por grandes obras de infraestrutura, a maioria
das reivindicações indígenas já são do conhecimento do Ministério Público
Federal, bem como de outras autoridades, como a Funai.
Em
um dossiê divulgado no mês passado, a entidade aponta o que classifica como conflitos
resultantes do desrespeito aos direitos humanos e suas consequências para as
condições de vida dos povos indígenas.
A Agência Brasil entrou em contato com a
Empresa de Energia São Manoel (formada pela EDP Brasil, Furnas Centrais
Elétricas e China Three Gorges Corporation) e com a construtora Constran,
responsáveis pelas obras, mas ainda não obteve retorno. A Funai também ainda
não se manifestou sobre a ocupação.
(Agência Brasil e FolhaPress)
Deputado Wlad perde oportunidade de ficar calado e é criticado por comentários contra Glória Pires e seu marido
Em
sua coluna em O Globo, o jornalista Ancelmo Gois, a exemplo do cantor e
compositor Caetano Veloso, saiu em defesa da atriz Glória Pires e seu marido, o
cantor Orlando Morais.
A coluna se
refere ao comentário do deputado
federal Wladimir Costa (SD), que repercutiu na última semana,
onde afirmou que Glória Pires era uma 'verdadeira puxa-saco do PT' e que
'sustenta aquele marido dela que nunca fez sucesso na carreira dele'.
Dentre
outras coisas, Ancelmo Gois destacou que Wladimir já teve o
mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA)
e que, antes de ser político, tentou a carreira de cantor, porém sem sucesso.
O colunista
também afirma que o mesmo não se pode dizer de Orlando Morais, que é um dos
artistas mais conhecidos na França e era rico antes de conhecer Glória Pires,
portanto nunca foi sustentado pela esposa - e que isso não seria problema
nenhum, mas revela a faceta preconceituosa do parlamentar.
'(Glória Pires) nunca foi (puxa-saco do
PT). De onde ele (Wladimir Costa) tirou isso?', '(Orlando Morais) canta bem,
toca piano, é da música', 'Ele era rico desde antes de conhecer Glorinha',
disse o cantor baiano.
(Com informações de O Globo)
Encontro de dois dias em Moraes Almeida vai discutir garimpagem no Tapajós e cooperativismo entre garimpeiros
Blog do JP - Vai acontecer uma reunião importante em
Moraes Almeida, nos dias 19 e 20 desta semana, da qual o vereador Peninha participará.
Ele falou ao blog do que se trata esse encontro e qual é o interesse do mesmo
para o município de Itaituba e esta região.
Peninha - O objetivo dessa
reunião é fortalecer o cooperativismo na atividade garimpeira porque, através
das cooperativas é que se conseguirá fazer um grande trabalho na região. As
cooperativas têm prioridade em todos aspectos. Precisamos que elas se
fortaleçam, pois será através da participação das cooperativas de garimpeiros da
região que nós vamos ter com condições de enfrentar essa questão dos leilões,
que vão acontecer das áreas de garimpos.
A previsão de DNPM é
de que até o final deste, aconteçam esses leilões, e essas cooperativa
fortalecidas podem brigar nesse sentido de evitar a inclusão de áreas que não
devem ser leiloadas, áreas que já estão trabalhadas pelos garimpeiros, que tem
dias que tem áreas de pesquisa e aquelas nas quais também as pessoas estão trabalhando,
onde deve ser respeitado o trabalho das mesmas. Mesmo elas não têm documento,
vêm produzindo na região; então, o objetivo maior é fortalecer, mostrar para as
cooperativas o potencial que elas têm, fazendo com que elas entrem nessa briga
para manifestar o protesto contra os leilões, garantindo-se o direito às áreas
que hoje estão sendo trabalhadas no Tapajós.
Blog do JP - O governo já bateu o martelo
com referência a questão de leilões já é algo definido?
Peninha - Veja bem, está
praticamente definido, porque o que nós sabemos é que tem lá uma meia dúzia de
pessoas que hoje comanda o DNPM, que são funcionários que foram da CPRM, bem
como da Vale do Rio Doce e de outras empresas mineradoras nacionais e
internacionais, que estão fazendo essa proposta de fazer leilões.
Nós somos contra
porque não fomos ouvidos, e numa discussão sobre as áreas que vão ser leiloadas
é imprescindível que sejamos consultados. O governo federal, através do DNPM,
do Ministério das Minas e Energia, está tentando impor ao Tapajós, um modelo que
não pode ser adotado, por que nós somos diferenciados. Somos diferentes de
Minas Gerais, diferentes de Rondônia e dos demais lugares como Mato Grosso.
Todo mundo tem uma
política mineral diferenciada; isso deveria ser discutido com a gente, aqui, para
garantir a garimpagem livre, tradicional, para o garimpeiro nd região. Mas, isso
não está sendo feito; estão tomando decisões em gabinetes, colocando em disponibilidade
para empresas multinacionais estrangeiras a preço de banana.
Blog do JP - Referência a questão do
cooperativismo já existe da parte dos nossos garimpeiros uma conscientização de
pelo menos, boa parte, de que juntos eles são mais fortes?
Peninha – Existe de uma
parte. A questão é que nós temos que ver é que o garimpeiro é uma pessoa
difícil de se lidar, quando se trata dessa questão. Primeiro, porque ao longo
da nossa história, sabemos que contrataram técnicos para fazer os seus projetos,
e muito garimpeiros foram roubados. Gastaram fábulas de dinheiro e não
conseguiram se legalizar.
Isso fez com que é o
garimpeiro ficasse desconfiado, passando a não mais acreditar nessa possibilidade
de regularizar a sua atividade. Ele pensa que, se tem um fulano e cicrano
trabalhando ilegalmente, por que ele não tem o mesmo direito?
Essa mentalidade tem
que mudar, por isso tem que mostrar para o garimpeiro, que ele estando associado
a uma cooperativa, ela vai defender os seus interesses.
Blog do JP - Quem é que vai participar desse
encontro, nos dias 19 e 20?
Peninha - Deverão estar lá,
representantes do DNPM, SEMAS, do Estado, SEMMA, do município, o Ibama, e foram
convidados, também, o Ministério Público Federal e Estadual. É uma oportunidade
para discutirmos a nossa realidade.
Blog do
JP - É importante que a população tenha consciência da importância que o ouro
continua exercendo sobre a economia local e regional...
Peninha – Sem dúvida alguma,
ainda somos e continuaremos por muitos anos sendo dependentes do garimpo e
consequentemente, d trabalho do garimpeiro. Os números falam mais alto.
Em 2015, segundo o
DNPM, e somente segundo esse órgão, o município de Itaituba produziu em torno
de 5 toneladas e meia de ouro; já em 2016, a produção quase triplicou, pois produzimos
13.500 kg de ouro. Veja bem, quase três vezes que produzimos em.
Atualmente, nós
temos hoje em torno de 1.000 escavadeira trabalhando na região do Tapajós. Elas
consomem, anualmente, em torno de 6.5000.000 de litros de combustível. Cerca de
4000 pares de máquinas estão trabalhando, o que proporciona um consumo de cerca
de 172 milhões de litros de produtos derivados de petróleo, principalmente,
óleo diesel. Diante desses números, vamos deixar expulsar os nossos garimpeiros?
Daí, como é que vai ficar a nossa região, dependente dessa atividade que já
dura quase 60 anos.
Chegaram os portos
aqui, já teve a época da madeira, mas continua sendo o ouro a nossa sustentação
em Itaituba e na região.
Itaituba continua sendo um bom lugar para fazer negócios, diz Patrick Souza, presidente da CDL
Blog do Jota Parente - Principalmente vendedores que
percorrem toda a região, ou, que vem de outros estados para fazer negócios em
Itaituba, mesmo diante da desaceleração da economia local e regional, de forma
mais acentuada a partir do segundo semestre de 2016, afirmam em uníssono, que
por aqui continua bem melhor do que na grande maioria dos outros municípios do
Brasil.
O presidente da CDL,
Patrick Souza, disse ao blog, que Itaituba continua sendo um lugar muito bom
para se investir, para fazer negócio. Por isso, empreendedores continuam vindo
para cá, ressaltando, que somente semana passada foram abertos dois novos
negócios.
Patrick – Itaituba é um
município privilegiado, porque é um local de e investimentos. Muitos
empresários do Brasil estão vindo para essa região. Agora, tivemos dois novos
empreendimentos inaugurados no final de semana passada, a Deltamaq e o Hotel Açaí.
Então, a gente verifica que continuam investindo, e se isso acontece, é porque
estão acreditando no município. Isso é muito positivo, porque são empregos para
o nosso povo que está precisando.
Blog do JP - A inadimplência no Brasil aumentou
muito, no estado, também, e em Itaituba como está?
Patrick – Mantém-se estável;
algumas pessoas estão negociando seus débitos e as outras estão tentando
resolver o problema, mas, considero ainda muito alta. Nós vamos trabalhar para
baixar até o final de ano. Vamos tentar fazer uma grande promoção junto com as
empresas para quê se consiga negociar com o décimo terceiro para diminuirmos
essa inadimplência.
Blog do JP – Da última vez que nós conversamos
sobre esse assunto que o blog trata agora, fui informado que estava em processo,
uma mudança bastante grande na estrutura da CDL em nível nacional, que afetaria
todas as lojas da CDL no Brasil inteiro. Como está esse processo no momento?
Patrick - Nós encaminhamos, semana passada, o
novo estatuto da CDL Itaituba, que foi aprovado em reunião. Encaminhamos para a
Federação das CDL com algumas ressalvas pertinentes “a entidade.
Teremos uma nova
eleição em outubro, e junto com os associados vamos montar a nova diretoria,
pois de 22 pessoas que faziam parte, agora só restam 6. Vamos lançar o edital
de convocação para que as pessoas participem, para que coloquem suas propostas.
Blog do JP – O que vai mudar na estrutura da
entidade local com essas mudanças em nível nacional?
Patrick – Haverá uma
categoria de sócios efetivos, que são aqueles que compram as cotas e vamos ter
o sócio usuário, que é aquele que somente faz uso do benefício da entidade. Então,
tudo isso nós estamos verificando, para que possamos saber quem serão os sócios
efetivos, aqueles que poderão administrar a entidade e aqueles que querem
apenas comprar o serviço.
Blog do JP – O senhor pretende concorrer à reeleição?
Patrick – A escolha do
presente, novamente vai ser feita de maneira democrática. Vou deixar o meu nome
à disposição para apreciação dos associados, mas, nada de forçar a barra,
querendo continuar presidente contra a vontade dos sócios. Quando aceitamos vir
para cá, fazendo parte dessa diretoria, foi com o objetivo de ajudar a entidade
a se reorganizar, não, para ficar no cargo a qualquer custo. Vamos agir como
fizemos quando, juntamente com outros empreendedores, decidimos assumir a CDL,
agindo às claras, sem brigas internas que possa prejudicar nossa entidade.
Confira os números da enquete do blog encerrada ontem
Foi
encerrada, ontem, a enquete do blog a respeito da intenção de votos dos
eleitores de todo os Estado, onde este veículo é acessado, sobre os pretensos
candidatos a deputado estadual. O resultado é apresentado a seguir.
Pergunta: Em qual desses candidatos você votaria para
deputado estadual?
Resultado
da enquete.
Hilton
Aguiar
|
65%
|
Investigador
Sena
|
7%
|
Eraldo
Pimenta
|
4%
|
Eliene
Nunes
|
2%
|
Wescley
Tomaz
|
1%
|
Nenhum
desses
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que nossos leitores possam opinar.
SEMMA aperta o cerco para que Lava a Jato e demais empreendimentos se regularizem
Blog do JP - O secretário de Meio Ambiente, Bruno Rolim
conversou com o coma reportagem do blog e do Jornal do Comércio sobre como está
a questão da regularização dos serviços de Lava a Jato no município, pois
embora estime-se que sejam mais de 100, menos da metade está filiado a uma
associação que foi criada e que trabalha em favor dos que exercem essa
atividade.
Bruno - Nesse momento
estamos notificando todos os proprietários de Lava a Jato, dando prazo de 30
dias para eles darem entrada no seu processo de licenciamento. A gente é
cobrado pela sociedade e pelas instituições a dar dar uma resposta. Damos prazo
legal para as pessoas procurarem a SEMMA, para darem entrada no processo de licenciamento.
Ocorre que apesar desse número grande de locais, e da disposição da nossa secretaria
de ajudar, ainda tem pouco demanda dessas pessoas na entrada da solicitação
para regularização.
Sec. de Meio Ambiente Bruno Rolim |
Infelizmente, vamos
ter que tomar algumas medidas contra aqueles que não se dão ao trabalho, nem
mesmo de procurar a secretaria para que a gente tire todas as dúvidas possíveis,
ajudando no processo. Não se pode fechar os olhos para uma atividade que
realmente contribui negativamente com o meio ambiente, e que funciona informalmente.
Blog do
JP – É fundamental que as pessoas que trabalham nessa atividade entendam,
falando em Português bem claro, que aqueles que não se regularizarem não terão
como continuar trabalhando?
Bruno -Infelizmente, não vai poder continuar trabalhando, quem não se regulariza; é isso.
Algumas pessoas dão
entrada no seu processo, que tem um custo, para regularizar sua atividade. Não
é justo que gente feche os olhos para outras que não querem dar entrada. Isso
seria injusto, esse é o termo correto. Quem não tiver procurado a semana por que
está com dificuldades financeiras, que nos procure para poder fazermos alguma
coisa para ajudar, dando mais prazo, por exemplo.
Blog do JP - A reportagem do Jornal do Comércio e
do blog do Jota Parente ficou sabendo que existe muita resistência, segundo
informação oriunda da própria associação dos proprietários dos Lava a Jato, que
menos da metade dos estabelecimentos do setor na cidade procuraram a associação
para se filiar, fazendo pouco caso, sem levar em consideração, que unidos eles são
mais fortes para conseguir algumas vantagens, como redução de taxas, além
outras coisas. Esse não é mais um fator que preocupa a SEMMA?
Bruno – Isso não acontece só com os serviços
de Lava a Jato. Há várias outras atividades, que tentamos passar para elas,
para as pessoas que estão à frente, que a forma de trabalhar no associativismo,
no cooperativismo, tem grande vantagem. Quanto aos Lava a Jato, realmente existe
esse problema que a própria associação confirma, a qual nos repassou um balanço
do mundo do número de associados, número esse que é menos do que a metade dos
que exercem esse trabalho. Sabe-se que são mais de 100 espalhados pela cidade,
segundo a própria associação, sendo que menos da metade faz parte da mesma.
Tem gente que pensa
e defende essa ideia, de que, pelo fato de estar trabalhando há dez anos, ou mais,
vai poder continuar agindo da mesma maneira. Mas, não é bem assim. Quem não nos
procurar para se regularizar poderá ter sua atividade suspensa. E isso não valo
somente com atividade de Lava a Latos; tem várias outras atividades nessa
situação. Existe uma legislação própria para esse sobre essa matéria, e preparando
uma lei municipal mais encorpada, porque tem lei federal, te lei estadual, e
agora nós temos a política municipal de meio ambiente, e estamos criando uma
resolução específica para licenciamento no município. Teremos, inclusive, para
facilitar a vida das pessoas, o licenciamento ambiental simplificado.
De primeiro, as
pessoas diziam: pode multar, porque eu vou continuar trabalhando e não vai ter problema
nenhuma. Isso está mundo. Hoje, nós temos uma diretoria fiscal municipal. Nós
vamos fazer autos de infração, depois, serão lavradas multas, e posteriores estaremos
mandando para a diretoria fiscal; feito isso, o empresário vai ser inserido no SERASA
e no SPC. A pessoa física, no SPC e a pessoa jurídica no SERASA.
Não queremos que
isso aconteça, mas, se for o caso, chegará um momento em que isso terá que ser feito.
O que a gente não pode é ver grandes empresários, grandes comércios virarem as
costas dizendo que não vão fazer nada, não vão tomar no tipo de atitude, e que
vai funcionar do mesmo jeito. Isso não pode mais acontecer em pleno século XXI.
domingo, julho 16, 2017
7ª Edição da Revista Giro está circulando
Quinta-feira, 13 de julho, foi
lançada a sétima edição da Revista Giro, produto genuinamente itaitubense, de
iniciativa de Richardson Vieira, que oferece aos seus leitores, um produto de
qualidade editorial de primeira linha, recheada de matérias que prende a
atenção de quem a lê.
Na ocasião do lançamento dessa
edição, foi oferecido um coquetel para a imprensa, na loja Carmen Steffens, na
4ª Rua, Bela Vista.
Na matéria de capa, Giro
destaca a empresária Sarha Bozza, que é a nova licenciada Carmen Steffens em
Itaituba.
Outro destaque é a lição de
vida do professor de educação física Alan Batista, cuja história de superação
deve servir de exemplo para muita gente.
Há muitas outras matérias que
prenderão a atenção de quem tiver a revista em mãos.
Parabéns para o colega
Richardson, por essa mais nova edição da Revista Giro.
Sucesso!
Em 2018, a EXPOMINE
Jota Parente - O Studio Ômega
conclui, hoje, mais uma empreitada arrojada, que é o Show de Prêmios Brasil do
Ouro – Expomine. Mais uma iniciativa do promotor de eventos R. Lopes, que tem
cunhado suas promoções na seriedade e no arrojo.
Além
da premiação à qual concorrerão os compradores de cartelas, haverá um grande
show artístico no Parque de Exposições da Feira Agropecuária.
O
evento de hoje foi muito bem divulgado, de Uruará a Jacareacanga, esperando-se
um grande público presente.
As
cartelas ainda podem ser adquiridas hoje.
Ano
que vem, já está agenda a EXPOMINE, que terá sua primeira edição sendo
realizada, tendo como sede a cidade de Itaituba.
A
iniciativa é da empresa Ourominas, com o objetivo de fomentar discussões a
respeito da atividade mineral de um modo geral.
Não
será apenas ouro o motivo dos painéis que serão discutidos, embora seja o maior
destaque por causa da enorme importância que continua tendo nesta região, e de
modo especial, Itaituba.
Serão
convidados, representantes de órgãos governamentais como o Ministério de Minas
e Energia, do DNPM e do governo do Estado, para proferirem palestras e
participarem das discussões atinentes ao setor, na I EXPOMINE.
Será
uma oportunidade ímpar para que, sobretudo quem trabalhar na atividade
minerária possa ver esse assunto tratado com respeito, levando informações
importantes e úteis para toda a classe garimpeira, e para os mineradores em
geral.
Recentemente,
o empresário Juarez Soares, um dos diretores da Ourominas, em entrevistas ao
Jornal do Comércio e ao blog do Jota Parente, falou sobre o que motivou sua
empresa a promover a EXPOMINE.
“A
ideia surgiu porque Itaituba não tem somente ouro; Itaituba tem calcário, tem
pedras, tem diamante, tem outros produtos minerais. Em função disso, decidimos
pela criação da Expomine, para que se traga para cá uma feira, uma exposição,
com o objetivo de agrupar, igual à Feira Agropecuária, só que apenas sobre
minas, que tenha shows, que tenha pessoal do DNPM, da SEMAS, que haja debates,
que haja palestras, simpósios, tudo na área da mineração, não só do ouro”.
Então,
em 2018, o Show de Prêmios Brasil do Ouro tende a ser muito maior, pois
acontecerá concomitantemente com a EXPOMINE, que já teve seu nome atrelado ao evento
deste ano.
sexta-feira, julho 14, 2017
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