domingo, março 26, 2017

A nova Projetar é fruto da criatividade e da coragem de seus donos

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Enquanto quase todo mundo, seja na iniciativa privada, seja no setor público, ou mesmo em casa, age com extrema cautela por causa da crise, há quem não perca o otimismo e não pare de investir.

É o caso do casal de empresários bem sucedidos, Alderico e Adriana Lopes.

Ontem aconteceu a inauguração da nova loja da Projetar, que fica na Transamazônica, muito próximo da conhecida Curva da Morte.

Trata-se de uma loja que tem mais de dois mil itens, oferecendo uma diversidade muito grande no setor da construção, da marcenaria, de ferramentas dos mais diversos tipos, materiais relacionados à segurança do trabalho e uma infinidade de coisas.

A nova Projetar abriu suas portas, oficialmente, ontem, quando foi feita uma grande festa para marcar esse momento importante.

Valeu por mais essa iniciativa.

Negócio bom: Desde 2010, uma nova organização religiosa surge por hora


A facilidade para a abertura de novas igrejas, o fortalecimento do movimento neopentecostal e efeitos da situação econômica são apontados como motivos

  RIO – (O Globo) - A expansão da fé no Brasil acontece em ritmo intenso: uma nova organização religiosa surge por hora no país. A facilidade para a abertura de novas igrejas — a burocracia é pequena, ao contrário do que acontece em outras atividades —, o fortalecimento do movimento neopentecostal e até mesmo os efeitos da situação econômica são apontados como motivos que podem explicar o fenômeno.
De janeiro de 2010 a fevereiro deste ano, 67.951 entidades se registraram na Receita Federal sob a rubrica de “organizações religiosas ou filosóficas”, uma média de 25 por dia. Ao levar em conta apenas os grupos novos, que não são filiais daqueles já existentes, o número é de 20 por dia. O processo é simples: primeiro, obtém-se o registro em cartório, com a ata de fundação, o estatuto social e a composição da diretoria; depois, os dados são apresentados à Receita, para que o órgão conceda o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), item obrigatório para o funcionamento legal das instituições.
Com o CNPJ em mãos, basta procurar a prefeitura e o governo estadual para solicitar, caso necessário, o alvará de funcionamento e garantir também a imunidade tributária — a Constituição proíbe a cobrança de impostos de “templos de qualquer culto”. Igrejas não pagam IPTU, Imposto de Renda (IR) sobre as doações recebidas, ISS, além de IPVA sobre os veículos adquiridos. Aplicações financeiras em nome das organizações também estão livres do IR. Em alguns estados, há ainda isenção sobre o recolhimento de tributos indiretos, como o ICMS.
A vedação se estende a todo tributo que incide sobre a atividade religiosa, desde que o recurso arrecadado seja utilizado naquela finalidade. Caso a instituição não utilize o recurso para promover sua crença, ela pode ser autuada para pagar o imposto devido — explica o advogado Levy Reis, especialista em Direito Tributário, apresentando um exemplo.
Caso uma igreja tenha um estacionamento, não incide qualquer imposto sobre os ganhos, desde que ele seja usado para sua atividade em si. Mas se esta instituição arrecada o recurso e aplica numa viagem de um pregador a passeio para Las Vegas, fica descaracterizada a imunidade tributária. E aí sim pode ser aplicado o imposto com multa.
           
Migração de fiéis - O texto constitucional estabelece a imunidade fiscal e a liberdade de culto — o direito é classificado como “inviolável”. Não há, portanto, a necessidade de apresentar requisitos teológicos ou doutrinários para abrir uma igreja. A facilidade faz com que muitas organizações sequer tenham um lugar, próprio ou alugado, para receber os fiéis, informando o endereço de imóveis residenciais ou de outras empresas como sendo seus.
A teóloga Maria Clara Bingemer, professora da PUC-Rio, aponta que a migração de fiéis também é um ponto que possibilita o surgimento de novas entidades. Um relato comum é o de integrantes de igrejas que, ao adquirir o domínio da doutrina e das pregações, resolvem abrir sua própria igreja.
— Os fiéis dessas igrejas neopentecostais, muitas vezes, são ex-católicos, ex-protestantes, estavam em outras religiões e migraram. Mas não permanecem: elas são lugar de trânsito — analisa a teóloga.

Moradores do bairro Jardim das Araras não aguentam mais a buraqueira das ruas

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Foto ilustrativa (Jean da Garapeira)
A verdade é que a atual gestão assumiu o comando do município com a cidade entregue às moscas.

Bastou o prefeito Valmir Climaco fazer um esforço para limpar o lixo que se acumulava, para que sua imagem melhorasse muito.

A recuperação de ruas importante para o bom andamento do trânsito foi outro fator importante que a administração tomou. Mas, apesar de se reconhecer que o inverno tem sido muito pesado, há situações que incomodam muito, principalmente que é afetado por elas.

A Seminfra tem muito para fazer no bairro Jardim das Araras, que se não for o que se encontra em piores, condições, certamente está no topo da lista dos que precisam de atenção urgente.

Raras ruas desse bairro possibilitam o tráfego razoável de veículos, de tão grande que é o número de buracos de todos os tamanhos.

A reportagem do blog percorreu esse bairro, e constatou que há lugares onde não dá para passar de carro, e até de moto é complicado.


Trata-se de um bairro grande, dos maiores da cidade, que requer um plano de ação bem montado para que os moradores voltem a trafegar com normalidade.

Ausência de políticos na manifestação contra a violência mostra a falta de lideranças verdadeiras

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O povo quer saber onde andavam os
seus representantes na hora da manifestação
Algumas ausências na manifestação pública contra a violência, ocorrida sexta-feira passada, foram muito sentidas e para as quais dificilmente haverá justificavas convincentes.

A da classe política de Itaituba, certamente, foi a mais sentida de todas.

Não se viu um só integrante do governo municipal no movimento.

Patrick Sousa, como ele mesmo fez questão afirmar durante o programa O Assunto é Este, de ontem, na Alternativa FM, esteve lá como presidente da CDL, não como membro da equipe do prefeito Valmir Climaco.

O vice-prefeito Nicodemos Aguiar, que esteve pela manhã, no mesmo dia, na manifestação em frente à obra do hospital regional do Tapajós, inexplicavelmente também não apareceu.

O prefeito Valmir Climaco estava viajando, mas, deveria ter deixado alguém para marcar presença pelo Executivo.

Aliás, Valmir tem sido cobrado nas redes sociais por causa de seu silêncio sobre esse problema, que o que mais assusta os itaitubenses no momento.

E a Câmara Municipal?

Somente a vereadora Antônia Borroló participou da manifestação. Os demais não deram as caras.

Isso só faz piorar a já tão desgastada imagem da classe política, passando para a população que os políticos estão em outra festa, pouco se lixando para o que está acontecendo com os seus representados.

Sábado (25/03), no programa O Assunto É Este, tanto a presidente da subseção da OAB Itaituba, a advogada Cristina Bueno, quanto o presidente da CDL, Patrick Sousa, criticaram a ausência da classe política, com muita firmeza, citando a falta de manifestação do Poder Executivo, a ausência de quase todos os vereadores e a falta de um empenho mais forte dos deputados estaduais Hilton Aguiar e Eraldo Pimenta.

As explicações devem começar a aparecer a partir de amanhã, segunda-feira, mas, é pouco provável que os senhores detentores de mandados em todos os níveis, consigam convencer os eleitores de suas razões por estarem ausentes em um momento crucial da vida da comunidade que os elegeu para representar.

Diante da dura realidade presente, principalmente em momentos de grande clamor popular, como e o caso da violência em Itaituba, nos dia de hoje, é que os verdadeiros líderes aparecem e se destacam.

Parece que estamos em período de falta de verdadeiras lideranças.


Jota Parente

Pará pode ganhar mais 52 municípios em breve

Resultado de imagem para mapas do paráNo próximo mês de abril, será criada a Confederação Nacional Emancipalista, que deve reunir todos os movimentos de criação de municípios do Brasil. A intenção é forçar que a discussão retorne ao Congresso Nacional, e desmistificar a tese de que novos municípios aumentam as despesas para a União. Só no Pará há pelo menos 52 distritos ou localidades “na fila” da independência, alguns distantes até mesmo mais de mil quilômetros da sede do município-mãe.

Há dois anos, a então presidente da República, Dilma Rousseff (PT), vetou o Projeto de Lei 104/2014, aprovado pela Câmara e Senado Federal, que tratava sobre a criação de novos municípios em todo o país. A Confederação terá sede em Brasília (DF) e deve ser formalizada no dia 23 de abril, em Manaus (AM), durante o 4º Encontro Nacional de associações, federações e demais entidades.

Depois do veto presidencial, foram criadas outras duas frentes de discussão sobre o tema no legislativo federal: um projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do deputado federal Danilo Fortes (PSB-CE). Ambas propõem devolver aos legislativos estaduais esse poder de decisão. 

PAUTA
De acordo com o presidente da Federação das Associações de Desenvolvimento Distrital e Emancipalistas do Estado do Pará (Faddepa) Antônio Pantoja, é grande a expectativa para que qualquer um dos dois entre em pauta ainda este ano. “Há um orçamento, um bolo de recursos distribuídos a todos os municípios. Quando se cria um município você apenas desloca parte dessa verba”, afirma.

Ele dá o exemplo de seu próprio distrito, Fernandes Belo, que responde por 33% da arrecadação de todo o município de Vizeu. “Não chega nem 10% disso para lá”, justifica, afirmando que se esses 33% ficassem em Fernandes Belo, haveria condições suficientes para a criação da estrutura de administração municipal, incluindo Executivo e Legislativo. Pantoja lembra que a capacidade administrativa é principal característica de um distrito ou localidade, incluindo uma estrutura pré-existente, com agência dos Correios, agências bancárias, escolas, postos de saúde, órgãos de Segurança Pública, etc. 

Na Assembleia Legislativa, existe a Comissão Administrativa para Assuntos Municipais, presidida pelo deputado estadual Hilton Aguiar (SD), considerado um municipalista. Ele admite que, se a criação de novos municípios voltar a ser permitida por lei, fará a análise caso a caso da viabilidade ou não da independência.

”O tema ganha mais respeito diante do Parlamento e ajuda a derrubar o discurso da oneração”, avalia Aguiar. Ele cita como positivos os processos de desmembramento de Marituba e Santa Bárbara do município de Benevides.


(Carolina Menezes/ Diário do Pará)

Briga entre O Liberal e o Diário do Pará. Isso é uma vergonha!

Caso do contrabando de jatinho está no TRF (Foto: Divulgação)Resultado de imagem para fotos em vetor de jader barbalhoOs podres do Barbalho e dos Maiorana continuam sendo expostos diariamente pelos veículos de comunicação dos dois grupos, exatamente os dois maiores do estado do Pará.
O leitor paraense não tem muitas outras opções do mesmo porte. Sobretudo quem não dispõe de muito tempo para ficar garimpando matérias menos contaminadas, ou que sejam realmente isentas, na internet.
Nos últimos dias os dois lados tem requentado notícias à vontade, refrescando a memória dos leitores de O Liberal e do Diário do Pará, tanto nos jornais impressos, quantos em suas publicações na internet.
A vantagem disso é que, vez por outra eles conseguem acrescentar alguma informação nova a respeito dos malfeitos das duas famílias. Entretanto, não serve para muita coisa, pois sem ter para onde correr, os leitores terminam comprando um dos dois jornais, ou vendo e ouvindo as rádios e as tvs dos grupos.
No aspecto político, os Maiorana continuam apoiando quem lhes interessa, normalmente o PSDB, partido que para esse grupo, não tem defeitos, enquanto Jader vai navegando contra as ondas do mar de denúncias que pesam sobre ele, sob as bênçãos de uma grande fatia do eleitorado paraense, que o reelege seguidamente.
Hoje, em pleno domingo, os grupos estão se atacando no velho estilo de sempre.
O comendador Mário Sobral, prestigiado colunista de A Província do Pará, diria: Salve-nos quem?
Já Boris Casoy falaria que “isso é uma vergonha”! E de fato é uma vergonha essa guerra de interesses entre os dois lados, não nos restando outra coisa, se não perguntar: salve-nos quem?


Jota Parente

sábado, março 25, 2017

Nota de repúdio OAB contra o superintende de Polícia Civil do Tapajós, delegado Vicente Gomes



Liminar suspende embargo do Ibama a frigoríficos da JBS no Pará

Liminar suspende embargo do Ibama a frigoríficos da JBS no Pará (Foto: Reprodução)Uma liminar da Justiça Federal suspendeu nesta sexta (24) o embargo pelo Ibama a dois frigoríficos da JBS no Pará.

Segundo o órgão ambiental, a empresa teria adquirido gado de propriedades rurais embargadas por desmatamento ilegal, descumprindo o Termo de Ajuste de Conduta firmado com o Ministério Público Federal. Outras 13 empresas também foram alvo da ação, batizada de Carne Fria.

De acordo com o juiz Heitor Moura Gomes, da 2ª Vara da Subseção Judiciária de Marabá (PA), essa premissa do órgão ambiental para realizar o embargo foi equivocada uma vez que o gado comprado de forma irregular teria sido uma exceção nas atividades da empresa.

"A autuação fiscal do Ibama se fundou, no caso da empresa JBS S/A, em aparente irregularidade na compra de gado de áreas embargadas, quase 20 mil cabeças, enquanto o quantitativo de abate desde 2012 até o corrente ano fica próximo de 2 milhões de cabeças de gado", escreveu o juiz em sua decisão.

A investigação identificou a venda de 58 mil cabeças de gado (90% compradas pela JBS) vindas de 50,7 mil hectares embargados em território paraense, o equivalente a 229 Parques Ibirapuera. Essas áreas, segundo o Ibama, estão identificadas e disponíveis na internet para consulta pública.

Para o juiz, a JBS mostrou que fazia controle rigoroso da origem dos animais que comprava por meio de empresa independente de auditoria especializada, que bloqueava automaticamente negócios com fazendas que constassem na lista do Ibama.

Com a decisão, os frigoríficos de Santana do Araguaia e Redenção podem voltar a funcionar.

Em nota, a JBS disse que "não comprou animais de áreas embargadas pelo Ibama e vem cumprindo integralmente o TAC assinado com o Ministério Público Federal".

A empresa também afirmou que "seleciona 100% dos fornecedores com base em critérios socioambientais" e que "não adquire animais de fazendas envolvidas com desmatamento de florestas nativas, invasões de terras indígenas ou de conservação ambiental e que estejam embargadas pelo Ibama."


Fonte: FolhaPress

sexta-feira, março 24, 2017

Itaituba foi às ruas contra a violência

Uma grande manifestação aconteceu no final da tarde de hoje, em Itaituba, contra a violência que tem assustado a população do município, mas, de modo mais direto, na cidade.

A violência tem sido citada como a principal preocupação do itaitubense, e não é de longe, pois tem crescido, em descompasso com a melhora na qualidade dos serviços de segurança público, que só fazer piorar.

Tendo à frente o Fórum de Entidades, com apoio de muitas entidades, lideranças comunitárias, profissionais liberais, empresários, funcionários públicos e servidores da iniciativa privada, além da grande participação população, o povo foi às ruas para mandar um recado direto para as autoridades responsáveis pela segurança público.

O recado foi mais direto ao governador Simão Jatene, posto que é do Estado a responsabilidade por esse setor, embora não seja um problema apena do ente estadual, mas, de toda a comunidade.

Às cinco horas da tarde, já com um número bastante expressivo de participantes, a manifestação saiu da Praça do Cidadão, descendo pela Travessa João Pessoa, dobrando na Travessa 13 de Maio, pegando a Rua Hugo de Mendonça para finalizar na frente do Fórum local.

Algumas lideranças, como o presidente da CDL e do Fórum de Entidades, empresário Patrick Sousa, se pronunciaram no encerramento da manifestação, que foi acompanhada um grande número de motos e veículos.

A presidente da subseção local da OAB, advogada Cristina Bueno, acompanhou desde e o começo e participou ativamente, se manifestando por mais de uma vez.

O comércio fechou quase, como havia sido solicitado.

Esse movimento não deve parar por aí, pois se não tiver continuidade, toda essa movimentação será logo esquecida, porque o governo vai se fazer mais uma vez de surdo.

As lideranças estão cobrando uma participação mais agressiva dos seus representantes em nível estadual, no caso, os deputados estaduais Hilton Aguiar e Eraldo Pimenta, e também do deputado Chapadinha, que é da base do governo do Estado, em Brasília.

Patrick e Cristina estarão amanhã, sábado, no programa O Assunto é Este, na Alternativa FM, a partir de dez horas da manhã.


O blog do Jota Parente e o Jornal do Comércio acompanharam toda a manifestação, registrando tudo em fotos.

Fotos: Jota Parente















quinta-feira, março 23, 2017

Ministro acata pedido de Jader e cancela operação e suspende operação do IBAMA no sul do Pará

O ministro do Meio Ambiente, Zequinha Sarney, disse ontem ao senador Jader Barbalho (PMDB) que não foi informado sobre a operação realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) no sul do Pará. A operação embargou diversos frigoríficos na região causando pânico à população e aos produtores. O ministro atendeu ao apelo do senador e determinou a imediata suspensão da operação do Ibama. Zequinha Sarney lamentou os transtornos causados à população do sul do Pará e reforçou que não era o momento de se realizar tal ação, classificada por Jader Barbalho como uma “violência contra os produtores do Pará”.

Após ser informado sobre a suspensão, o senador Jader Barbalho telefonou para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará (Faepa), Carlos Xavier, informando sobre a decisão do ministro. Xavier agradeceu o empenho do senador e disse que estaria informando aos demais dirigentes da Faepa e aos segmentos interessados. Segundo a Faepa, o efetivo bovino do Estado vem crescendo acima da média nacional nos últimos anos, com aumento de mais de 43% face aos 8% registrados pelo restante do país, com concentração localizada exatamente no sul do Pará.
“O momento é de muita fragilidade da economia brasileira, de muita seriedade. São milhares de empregos que estão em risco num único setor, que tem efetivamente apresentado respostas positivas para o país”, alertou Jader Barbalho, em conversa com o ministro.

TEMOR
O senador recebeu um apelo de representantes da indústria da carne, sindicatos rurais, empresários, pecuaristas e produtores rurais da região, que solicitaram ao deputado federal Beto Salame (PP-PA), que levasse ao senador o temor de toda uma cadeia produtiva. Jader Barbalho ligou para o ministro do Meio Ambiente após receber Beto Salame em seu gabinete, em Brasília. “Os prejuízos causados pela crise da carne são enormes em um país onde já existem mais de 13 milhões de desempregados”, lembrou o senador, na conversa.


Em resposta ao senador, o ministro do Meio Ambiente pediu “desculpas” à população paraense. “Não era o momento oportuno. Não era o momento adequado para essa operação. O Ibama faz parte do Ministério do Meio Ambiente mas, lamentavelmente não fui informado sobre essa operação”, disse.

quarta-feira, março 22, 2017

Belloni quer criar lei que obrigue o Executivo a só asfaltar ruas depois de fazer galerias e meio-fio

O vereador José Belloni (foto) disse na tribuna da Câmara, que entende que uma via só deve receber camada asfáltica depois implantação de galerias e meio-fio.

Nesse sentido, ele apresentou o Projeto de Lei 08/2017, o qual se for aprovado e se for sancionado pelo prefeito Valmir Climaco, fará com que só deva ser asfaltada rua que já tenha galerias e meio-fio.

A intenção do vereador é boa, mas, de difícil execução, pois mal o Executivo consegue recurso para pavimentação.

Não é tão simples assim fazer isso acontecer.

Algumas perguntas que precisam ser respondidas:

1. Para onde irão as águas pluviais dessas galerias?

2. De onde virão os recursos para fazer as galerias, pois esse é um serviço caro?

Além disso, há de se ter o cuidado de nem aventar a possibilidade desse imenso volume de água não ser direcionado para o rio Tapajós.

É boa a intenção, mas, de difícil execução.

Nas conversas que o blog teve com alguns vereadores, ficou evidente que Belloni será aconselhado a não dar andamento em seu projeto, pois o mesmo pode ser barrado já na Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final.

Se passar, chegará natimorto ao plenário para votação, sem chance alguma de ser aprovado.

Caso seja aprovado na comissão e no plenário, certamente será vetado pelo prefeito Valmir Climaco, porque se fosse sancionado, o prefeito estaria oficializando uma lei que complicaria sua vida, pois não poderia mais asfaltar nenhuma rua que não obedecesse aos ditames da mesma.

Então, o certo é que não deverá prosperar essa matéria.

Comandante da PM reuniu com vereadores

O coronel Roberto Campos, comandante geral de Polícia Militar do Pará, que visitou Itaituba, ontem, esteve reunido com alguns vereadores de Itaituba.

O coronel ouviu muitas reclamações dos existe a respeito dos problemas que o município enfrenta quanto à precariedade do serviço que a PM vem fazendo.

Falta de policiamento nas ruas, ausência de uma melhor infraestrutura para o 13o. BPM foram alguns dos tópicos tratados.

Na sessão da Câmara, hoje, o vereador Peninha informou que a PM em Itaituba vai receber mais três viaturas o que vai melhorar um pouco essa  situação. Mas, isso está longe de resolver os problemas.

Barreiras continua desmoronando

Vila de Barreiras (Itaituba-PA), final de tarde
Barreiras - Foto: Jota Parente
A cada inverno a situação do desmoronamento dá frente da vila de Barreiras só faz piorar.

Não é só no inverno, mas, nesse período a situação piora.

Ontem o vereador Peninha tratou do assunto, na sessão da Câmara, mostrando algumas imagens.

Algumas casas da frente da vila estão a apenas dez metros da beira do rio e os moradores temem que tenham que se mudar por conta disso.

Peninha falou que é urgente providenciar um muro de contenção.

Como o município tem dificuldade de recursos para executar uma obra desse porte, disse o edil, deve ser solicitado ao ministro do interior, Hélder Barbalho, para que sejam alocados recursos de seu ministério para fazer o trabalho.

Só não pode ficar piorando ano pós ano.

terça-feira, março 21, 2017

Ministro Gilmar Mendes acusa Procuradoria e Polícia Federal por vazamentos

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 28.08.2015. Sessão de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral onde se aprecia o encaminhamento do ministro Gilmar Mendes que aponta indícios na contas de Dilma Rousseff. Ministro Gilmar Mendes fala na reunião.(FOTO Alan Marques/ Folhapress) PODER
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), criticou nesta terça-feira (21) a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal por terem supostamente vazado informações das operações Lava Jato e Carne Fraca.

Segundo Mendes, a divulgação de dados sob sigilo é uma "forma de chantagem implícita ou explícita". "É uma desmoralização da autoridade pública", disse.

Ele mencionou a coluna do último domingo (19) da ombudsman da Folha de S.Paulo, Paula Cesarino Costa, que tratou dos pedidos de abertura de inquéritos feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF. Segundo ela, a divulgação do material se deu pelo que chamou de "entrevista coletiva em off" - sem identificação da fonte - da Procuradoria a veículos de imprensa.

Ela menciona telejornais, rádios, portais de internet, a Folha de S.Paulo e os jornais "O Estado de S. Paulo", "O Globo" e "Valor". "Cheguei a propor no final do ano passado o descarte do material vazado, uma espécie de contaminação de provas colhidas licitamente e divulgadas ilicitamente e acho que nós devemos considerar esse aspecto", afirmou. "A novidade trazida pela publicação da ombudsman está na divulgação de um novo instrumento de relacionamento com a imprensa, a entrevista coletiva em off", ressaltou Mendes.

De acordo com ele, "a imprensa parece acomodada com esse acordo de traslado de informações". O ministro disse que a PGR deve explicações ao STF. "As investigações devem por objetivo produzir provas, não entreter a opinião pública ou demonstrar autoridade", disse. E afirmou:

"Quem não tiver essa noção de que não estão em jogo os personagens que hoje ocupam as funções, mas as instituições, é um irresponsável. Não é digno de ocupar os cargos que porventura está a ocupar".

Segundo o ministro, o vazamento de informações sob sigilo é "eufemismo para um crime".

Presente à sessão, a subprocuradora da República Ela Wiecko afirmou que o discurso de Mendes expõe "defeitos em todas as instituições". "A sua fala se centrou muito na Procuradoria-Geral da República, no procurador-geral, não vou contestar, não sei detalhes desta suposta entrevista coletiva em off", disse. "Uma coisa que me chama muito a atenção é o poder da mídia.

Aqui no caso a ombudsman da Folha inclusive critica o próprio jornal. E é isso que vejo: a mídia estabelece o momento, eles fazem investigação, sim, ministro, têm acesso, não sei como, mas eles têm muitas informações e estabelecem o momento em que colocam essas notícias a público", disse.

Segundo ela, o princípio da legalidade deve ser respeitado.

Mendes então rebateu: "A mídia não estaria divulgando nomes se esses nomes não tivessem sido fornecidos. É muito claro, não vou acreditar que a mídia teve acesso a partir de uma sessão espírita, isso parece ser evidente". "Não tenho dúvidas de que aqui está narrado um crime. A Procuradoria não está acima da lei", disse o ministro.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da PGR disse que o órgão não vai se manifestar. No contexto de sua fala, feita em sessão da 2ª Turma, da qual faz parte, Mendes criticou a divulgação do nome do ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), flagrado em uma interceptação na Operação Carne Fraca.

"É claro que isso tem um propósito destrutivo como acabam de fazer com o ministro da Justiça ao dizer que ele fez um telefonema para uma autoridade envolvida nessae escândalos", disse.

"Um delegado decide fazer uma operação, a maior já realizada no Brasil, para investigar a situação de carnes e anuncia que estaríamos comendo carne podre e que o Brasil estava exportando para o mundo carne viciada.

Por que ele fez isso? Porque num quadro de debilidade da política, não há mais anteparo, perderam os freios, não há mais freios e contrapesos", afirmou Mendes.

O ministro Dias Toffoli adotou discurso parecido. Segundo ele, o Judiciário deve evitar o que classificou de "pirotecnia" em relação à ação da PF no caso das carnes. "Sem contraditório e sem ampla defesa, estão colocando pessoas e setores da economia inteiros sob suspeita", disse.


"Se todos comêssemos carne podre não estaríamos em sessão, mas no hospital", disse. A PF ainda não se manifestou sobre as declarações dos ministros.

Esse é o preço que pagamos

Não sei porque razão, um comentário feito pelo leitor e amigo Jorge Luiz Machado, enviado há alguns dias, só chegou hoje. Como nos afeta a todos, pois diz respeito à economia da região, acho que ainda cabe divulgá-lo.

Ele comentou matéria sobre a note: 

Milhões de dólares do projeto da Brasauro podem ir pelo ralo


Leitores que desejarem enviar seus comentários, podem fazê-lo, pois teremos o maior prazer em divulgá-los.
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Esse é o preço que pagamos pela ineficiência política de nosso Brasil. Senhores políticos, não são animais que moram no Oeste Paraense, e sim famílias trazidas pelo governo Federal desde a década de 70. 

Jorge Luiz Machado

Xadrez da Carne Fraca no Estado de Exceção

Este é o delegado Maurício Moscardi Grillo.
É jovem, passou no concurso da Polícia Federal e é delegado há apenas cinco anos. E destoa dos colegas por dois pontos relevantes.
Primeiro, pelo exibicionismo.
Ao contrário dos procuradores da Lava Jato, a PF sempre primou pela discrição. Grillo gosta dos holofotes, é boquirroto (que ou quem não consegue guardar segredos; indiscreto, boca-rota), e cultiva frases de efeito, que possam repercutir na mídia.
Segundo, porque é um empreendedor de sucesso.

Em 2015 inaugurou o San Marino Residence Hotel, em sua cidade, Bauru, mostrando uma desejável preocupação em garantir o futuro. É um prédio de quatro andares, de propriedade de uma empresa dele e da esposa, com capital social registrado de R$ 100 mil.

Fonte:Jornal GGN

Carne Fraca prova que o Brasil emburreceu

A Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, traz uma comprovação básica: o nível de emburrecimento nacional é invencível. O senso comum definitivamente se impôs nas discussões públicas. E não se trata apenas da atoarda que vem do Twitter e das redes sociais. O assustador é que órgãos centrais da República – como o Ministério Público, a Polícia Federal, o Judiciário – tornaram-se reféns do primarismo analítico.
Como é possível que concursos disputadíssimos tenham resultado em corporações tão obtusamente desinformadas, a ponto de não ter a menor sensibilidade para o chamado interesse nacional. Não estou julgando individualmente delegados ou procuradores. Conheço alguns de alto nível. Me refiro ao comportamento dessas forças enquanto corporação.
Tome-se o caso da Operação Carne Fraca.
A denúncia chegou há dois anos na ABIN (Agência Brasileira de Inteligência). O delator informou que a Secretaria de Vigilância Sanitária no Paraná tinha sido loteada para o PMDB. Levantaram-se provas de ilícitos em alguns frigoríficos.
Por outro lado, há uma guerra fitossanitária em nível global, em torno das exportações de alimentos. Se os delegados da Carne Seca não fossem tão obtusos, avaliariam as consequências desse bate-bumbo e tratariam de atuar reservadamente, desmantelando a quadrilha, prendendo os culpados.
Mas, não. O bate-bumbo criou uma enorme vulnerabilidade para toda a carne exportada pelo país. Os anos de esforços gerais para livrar o país da aftosa, conquistar novos mercados, abrir espaço para as exportações ficaram comprometidos pelo exibicionismo irresponsável desse pessoal.
Ou seja, havia duas formas de se atingir os mesmos resultados:
1º - Uma investigação rápida, discreta e sigilosa; 2º - O bate-bumbo de criar a maior operação da história, afim de satisfazer os jogos de poder interno da PF.
As duas levariam ao mesmo resultado e a primeira impediria o país de ter prejuízos gigantescos, que pudessem afetar a vida de milhares de fornecedores, o emprego de milhares de trabalhadores, a receita fiscal dos impostos que deixarão de ser pagos pela redução das vendas – e que garantem o salário do Brasil improdutivo, de procuradores e delegados.
Qual das duas estratégias seria mais benéfica para o país? A primeira, evidentemente.
No entanto, o pensamento monofásico que acomete o país, não apenas entre palpiteiros de rede social, mas entre delegados de polícia, procuradores da República, jornalistas imbecilizados é resumido na frase-padrão de Twitter: se você está criticando a Carne Fraca, então você é a favor de vender carne podre.
Podre se tornou a inteligência nacional quando perdeu o controle de duas corporações de Estado – MPF e PF – permitindo que fossem subjugadas pelo senso comum mais comezinho. E criou uma geração pusilânime de donos de veículos de mídia, incapazes de trazer um mínimo de racionalidade a essa barafunda, permitindo o desmonte do país pela incapacidade de afrontar o senso comum de seus leitores.
Veja bem, não se está falando de capacidade analítica de entender os jogos internacionais de poder, a geopolítica, o interesse nacional, as sutilezas dos sistemas de apoio às empresas nacionais. A questão em jogo é muito mais simples: é saber discernir entre uma operação discreta e outra que afeta a imagem do Brasil no comércio mundial.
No entanto, essa imbecilidade, de que a destruição das empresas brasileiras contaminadas pela corrupção, permitirá que viceje uma economia mais saudável, é recorrente nesse reino dos imbecis. E se descobre que a estultice da massa é compartilhada até por altos funcionários públicos, regiamente remunerados, que se vangloriam de cursos e mais cursos aqui e no exterior. O sujeito diz asneiras desse naipe com ar de sábio, reflexivo. E é saudado por um zurrar unânime da mídia.
Discuti muito com uma antiga amiga, quando mostrava os impactos dessas ações nos chamados interesses nacionais e via mão externa, e ela rebatia com conhecimento de causa: não são conspiradores, são primários.
Imbecil é o país que se desarma completamente, Judiciário, mídia, organizações que se jactam de ter Escolas de Magistratura, de Ministério Público, de Polícia Federal e o escambau, permitindo mergulhar na mais completa ignorância institucional.
Jornalista Luís Nassif
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Meu comentário: O que o Nassif afirma nesse brilhante artigo, é exatamente o que eu penso sobre esse assunto.

Tudo que está sendo feito para desbaratar essas quadrilhas que, como cupins, corroem o País, tem que ser feito, mas, sem precisar destruir setores importantes da economia do Brasil e causar tanto desgaste na comunidade internacional.


Jota Parente