terça-feira, março 07, 2017

Valmir: será que esses portos valeram a pena? Chega de pedir esmolas

Prefeito Valmir Climaco
Uma das falas mais aguardadas foi a do prefeito Valmir Climaco, e ele não decepcionou, indo direto ao assunto e, falando com emoção, disse o que estava sentindo, e que coincidiu com o que os presentes esperavam ouvir.

O prefeito começou falando sobre sua decepção com o governo federal, que não é de hoje, trabalha para travar, cada vez mais, está parte do País, com a criação sucessiva de áreas de proteção ambiental, ou o aumento delas.

Logo depois, perguntou: “será que valeu que valeu a pena defender a criação desses portos graneleiros? Eu mesmo fui um dos que levantaram essa bandeira, mas, hoje, tenho dúvidas se isso valeu a pena”.

Valmir também falou, que até agora, a pavimentação da BR 163 só tem servido para beneficiar os produtores de Mato Grosso.

Ele também afirmou que seria bom se fosse perguntado ao governador Simão Jatene, qual é a posição dele diante desses problemas enfrentados por municípios do estado que ele governo. Pelo jeito, o governador não está nem aí, falou o gestor.

50 centavos por tonelada. Chega de pedir esmola
O gestor de Itaituba informou que esteve reunido com o respeitado tributarista Helenilson Pontes, com quem conversou a respeito dessa falta de retorno para os municípios por onde passa a safra do norte de Mato Grosso.

Depois desse encontro ele disse que saiu decidido a mandar para a Câmara Municipal, um projeto de lei que dê ao município o direito de cobrar 50 centavos de Real sobre cada tonelada de grãos embarcados em cada um desses portos de Miritituba.

Se isso de fato puder implantado, o município poderá arrecadar, mensalmente, apenas desse tributo, em torno de um milhão de reais.

“De Castelo de Sonhos a Itaituba, não se arrecada nada desses portos. Temos que criar esse imposto. Se preciso for, contrataremos bons advogados e recorremos à Justiça para fazer valer os nossos direitos.

Temos que defender os nossos municípios; temos que defender a Ouro Minas, que está com parte de suas atividades suspensas, causando um grande prejuízo, não só para a empresa.

Itaituba deixou de receber mais de R$ 600 mil por causa dessa paralização na compra de ouro por parte da Ouro Minas, porque agora o ouro está saindo, a maior parte, de forma clandestina.

Precisamos ver de que maneira podemos ajudar a Ouro Minas, pois se trata de assunto que está na Justiça. Creio que devemos esperar, primeiro, qual será a decisão que o juiz responsável pelo caso vai tomar, para ver o que é possível fazer para ajudar.

A gente tem que se unir e fazer o que for preciso para que fazer valer os nossos direitos. Por isso, eu mando um recado para o governo federal, para os produtores de Mato Grosso e para os donos desses portos: se essas medidas provisórias não forem alteradas para que a gente possa continua trabalhando: vocês vão ver se embarca um grão de soja em qualquer um desses portos. Nós não vamos deixar”, finalizou o prefeito de Itaituba.

segunda-feira, março 06, 2017

Nery: Governo fez tudo na surdina

Nery Prazeres - Coordenador
do Consórcio Tapajós
O coordenador do Consórcio Tapajós, Nery Prazeres, que já foi prefeito de Novo Progresso, disse que o governo federal aproveitou o momento do final do ano, quando a maioria das prefeituras do Brasil estava em processo de transição de um governo para outro, para editar as MPs.

Os prefeitos que estavam saindo não estavam mais ligados, e os que estavam entrando ainda não tinha se situado dos problemas.

Nery afirmou que se preciso for, deve-se pedir apoio dos donos dos portos de transbordo de grãos, dos proprietários das empresas de transporte que carregam a produção de Mato Grosso, e de quem mais for necessário, para mudar essa situação.

É importante que se tenha em mente, que não se deve ser intransigente, para não correr risco de o que sair do Congresso Nacional após as emendas não vir a ser vetado pelo presidente da República, disse Nery.

Se não der para aprovar a lei do jeito que a gente almeja, disse ele, que se aprove o que for possível, desde que atenda aos anseios desta região, afirmou ele.

MP 756/16 asfixia agricultura e pecuária de Novo Progresso

Gelson Dill, vice-prefeito de Novo Progresso
A MP 756/2016 engessou a agricultura e a pecuária de Novo Progresso, pois ao aumentar o tamanho do Parque Nacional do Riozinho, tornou ilegais produtores dessas duas vertentes da produção daquele município, que se encontravam trabalhando deforma regular há muitos anos.

De uma hora para outra, quem cria gado ficou impossibilitado de vender o seu produto para grandes frigoríficos, que não compram porque a criação agora está acontecendo em área de reserva ambiental.

Novo Progresso, que tem o maior frigorífico desta região, que gera dezenas de empregos diretos, fora os indiretos, além de tributos para os cofres do município e do Estado, viu sua economia sofrer um duro golpe.

Essa MP 756/16 também prejudica de forma direta o município de Itaituba.

Já a medida 758/2016, fere de morte a economia de Itaituba, pois inviabiliza a extração e a comercialização legal de ouro.

Para que a população possa entender bem o que ocorre com essa MP, foi muito bem explicada a situação na audiência pública de hoje, tanto pelo vice-prefeito de Novo Progresso, Gelson Dill, que utilizou um Datashow para facilitar o entendimento.

Gelson Dill tem grande conhecimento do assunto, pois desde 2005 acompanha as questões atinentes às dificuldades que o setor produtivo tem enfrentado desde então, por conta de medidas unilaterais tomadas pelo governo federal, que tem ouvidos atentos para as exigências de ambientalistas, mas, que é totalmente surdo quanto aos cidadãos que vivem nesta parte do Brasil.

Suas colocações foram bem-feitas e com dinamismo.

Da mesma forma, o advogado José Antunes, autoridade no que diz respeito à legislação ambiental, deu sua importante contribuição no esclarecimento das questões legais.

Gelson disse que 80,5% do território de Novo Progresso foram transformados em área de preservação. E por causa dessas últimas medidas, uma área produtiva de 230 mil ha virou Área de Proteção Ambiental, o que causa grande instabilidade nos setores de produção e imobiliário.

Ele informou que a comitiva do município vizinho, que esteve mês passado em Brasília, visitou os deputados federais e os senadores do Pará, aos quais foi exposto o problema em todos os seus detalhes.

Os parlamentares da bancada paraense assumiram compromisso e já arregaçaram as mangas para que as duas medidas provisórias não passem do jeito que foram enviadas ao Congresso pelo Palácio do Planalto.

A primeira providência foi tratar de conseguir vagas para os parlamentares do Estado nas comissões que irão discutir as duas matérias, pois até aquele momento, nenhum deles tinha sido incluído, se não como suplente.

Somente a Medida Provisória 756/16 receberá 15 emendas apresentadas pela bancada do Pará, que tentará emplacar todas.

MP 758/2016 é a pior para Itaituba

Essa é a pior de todas para Itaituba, e sua existência já vem causando um grande transtorno para a comunidade garimpeira e para a cadeia produtiva de um modo geral.

Por causa dela, o governo federal, para compensar a área de 862 hectares para passagem da ferrovia que deverá ser construída para transporte de grãos, aumentou a área do Parque Nacional do Jamanxim em 51.350 hectares.

Até aí, aparentemente nada demais, não fosse porque isso inclui a APA onde está localizada a Reserva Garimpeira do Tapajós, onde o ouro pode ser extraído legalmente.

Jogando garimpeiros de todos os portes na clandestinidade, o governo de Michel Temer quebra a principal pilastra da economia do município, que para quem ainda tinha dúvida, está muito abalada por conta da suspensão de atividades da Ouro Minas.

Os comerciantes de todos os setores que o digam. A queda no volume de vendas, que já estava prejudicado, despencou porque essa empresa está com suas atividades limitadas ao comércio de moedas e à compra de ouro de grandes empresas, como a Serabi, por exemplo.

Por isso, mudar o teor dessa MP 758/16 é imperioso para Itaituba e para Novo Progresso, que também sofre com isso. Mas, Itaituba é o mais prejudicado.

Os deputados José Priante, Francisco Chapadinha e Joaquim Passarinho, além do senador Flexa Ribeiro, apresentaram emenda pela qual deve ser excluída a parte que trata dos 862 hectares para a Ferrogrão, eliminando-se, também, o aumento em mais de 51 mil hectares do Parna Jamamanxim.

Outros deputados e senadores, como Josué Bengtson, Júlia Marinho, Zé Geraldo, Jader Barbalho e Paulo Rocha, também estão empenhados nessa missão.

Millhões de dólares do projeto da Brasauro podem ir pelo ralo

Supondo-se no pior dos cenários, que o Executivo aprove as MP 756/16 e 758/16 com seu texto original, a empresa Brasauro, cujo projeto de implantação de sua planta está orçado em quase 600 milhões de dólares, suspenderá esse projeto.


Além de outros prejuízos, a região perderá a geração de 1.500 empregos diretos que estão previstos. Além disso, caso isso aconteça, o comércio de Itaituba e de Novo Progresso será enormemente afetado.

Audiências Públicas com os relatores das MPs, aqui

O vereador Peninha falou que é fundamental que haja mobilização para que sejam realizadas audiências públicas nesta região, com a presenças dos relatores das duas comissões do Congresso Nacional que vão discutir essas matérias.

O advogado José Antunes concordou com o vereador, afirmando que isso é muito importante, para que eles entendem a complexidade dessa matéria, que Brasília trata sem a devida atenção e respeito.

Outros oradores também se mostraram favoráveis.

O prazo de vigência das duas medidas provisórias termina no dia 30 de maio, podendo ser reeditadas com validade para mais sessenta dias.

Peixes ornamentais: Tudo mentira

Parece brincadeira, mas, o principal motivo para a inclusão da Reserva Garimpeira do Tapajós na expansão do Parna Jamanxim é a existência de algumas espécies de peixes, incluindo peixes ornamentais, citou o advogado José Antunes.

Não houve nenhum tipo de pesquisa ou estudo para se saber disso, e o advogado entende que isso é coisa de ambientalistas do ministério do Meio Ambiente que assessoram o ministro Sarney Filho.

Foi Sarney Filho quem convenceu o presidente Temer a assinar as MPs.

Tudo mentira, disse Antunes.

Praça do aeroporto está no escuro

Resultado de imagem para fotos da praça do aeroporto de itaitubaQuem frequenta a praça do aeroporto de Itaituba tem reclamado da escuridão no local.

As lâmpadas da praça estão quase todas queimadas, o que representa perigo para ações de vagabundos que podem atacar que fica até um pouco mais tarde por lá.

De um modo geral, a praça está bastante mal cuidada. 

No começo do atual governo, sob a gestão de Jean Galego, o local passou por um processo de limpeza. depois disso, nunca mais foi feito nada.

Trata-se da porta de entrada para quem vem a Itaituba por via aérea.

Quaresma Tur, promoção de passagens para Santarém

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 A Quaresma Tur informa as pessoas interessadas em viagem para Santarém, que tem ônibus confortável saindo de Itaituba, de segunda a sexta-feira.

O preço da passagem é de somente R$ 60,00.

Com uma passagem fluvial de R$ 109,00, você compra praticamente duas na Quaresma.

Interdição da BR é uma das opções para pressionar Brasília por causa das MPs

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O setor produtivo de Itaituba e de outros municípios desta região, afetados pelas MPs do governo federal que engessam a atividade garimpeira, está se mobilizando para evitar que elas passem do jeito que o governo as enviou para o Congresso Nacional.

Inclusive, esse será um dos assuntos tratados na reunião do final da tarde de hoje, na Câmara Municipal, de iniciativa do Consórcio Tapajós, com apoio de diversas entidades.

Uma das possibilidades mais prováveis será interditar as BR 163 e 230, caso não prosperem as negociações para que haja emendas às MPs.

Mas, o que se discute é que será uma interdição seletiva, na qual será impedido o tráfego de todos os veículos pesados que estiverem transportando grãos do Norte de Mato Grosso.

Os organizadores não se sentem confortáveis com isso, mas, entendem que essa é a ferramente para forte com a qual a região conta para fazer Brasília compreender a gravidade do momento e da situação da economia da região.

Entretanto, por enquanto, aposta-se em que os políticos da capital federal estudem o assunto com responsabilidade, para que sejam processadas as mudanças necessárias que permitam a manutenção das atividades de quem precisa trabalhar, tanto no garimpo, quanto na agricultura, quanto na pecuária, três dos setores diretamente impactados pelas três medidas provisórias.

Fazendas de Novo Progresso, que estavam em área branca, na qual tinham permissão para trabalhar, foram afetadas por uma dessas MPs, a 756.

O resultado imediato disso é que os grandes frigoríficos que compram gado na região, incluindo um que está sediado naquele município, não estão mais comprando gado desses produtores, o que inviabiliza totalmente suas atividades.

Essa é uma das perversas consequência provocadas pelos ambientalistas do Ministérios do Meio Ambiente, cujo titular é Sarney Filho.

Foi esse ministro quem convenceu o presidente Michel Temer a assinas as MPs, com o argumento de que era preciso ampliar a área de reservas ambientais na área, por causa de peixes ornamentais que correm risco.

Isso foi feito sem nenhum estudo, tratando de medidas draconianas perversas para milhares de brasileiros, que reclamam da ausência do governo federal, que em vez de se instalar na região para dar oportunidade a que os produtores se regularizem, só sabe baixar por aqui com forças repressoras.

A Brasauro, empresa que tinha previsão de investir na implantação de sua planta no Jamanxinzinho, somente este ano, em torno de 595 milhões de dólares, baixou essa expectativa para apenas 25 milhões de dólares, num duro golpe na economia de Itaituba, Trairão e Novo Progresso.

É o Brasil jogando contra sua própria economia.

Reunião às cinco da tarde de hoje, na Câmara Municipal para esclarecer sobre MPs que prejudicam a economia da região

Sábado passado, no programa O ASSUNTO É ESSE, na Alternativa FM, falou-se bastante a respeito da asfixia que as medida provisórias 756, 758 e 759 estão provocando na economia de Itaituba e da região sudoeste do Pará, de um modo geral.

O advogado José Antunes, profundo conhecer da legislação ambiental, vice-presidente da AMOT, e o presidente da entidade, comandante Léo Rezende, estiveram no estúdio falando sobre o assunto e convidando para a reunião que vai acontecer às cinco horas da tarde de hoje, no plenário da Câmara Municipal de Itaituba.

A iniciativa da reunião foi tomada pelo Consórcio Tapajós.

Não será uma audiência pública, que muitas vezes tem falas em excesso e resultados práticos pífios, tipo aquelas em que muita gente fala, inclusive coisas desconexas, que terminam atrapalhando o propósito do encontro.

Hoje, acontecerá uma reunião de esclarecimento técnico das consequências que essas MPs já estão tendo sobre a economia local e regional, posto que elas afetam toda uma cadeia produtiva que está sendo enormemente engessada por conta disso.

Além das explicações, também serão tratados detalhes de uma grande mobilização que será feita, caso os políticos de Brasília, do Congresso Nacional não se sensibilizem com os argumentos que serão apresentados pela bancada do Pará, para que sejam apresentadas emendas que modifiquem as medidas provisórias, no sentido de que não se impeça o trabalho legal da extração de ouro.

Quanto mais gente tomar conhecimento da gravidade do que está acontecendo, maior será a força para que os objetivos sejam alcançados.

sábado, março 04, 2017

Apesar de tão maltratado por seus governantes, como o Brasil é lindo

Imagem captada na fase final da Expedição Itaituba-América do Sul,
empreendida por Jota Parente e Jadir Fank. É de limpar os olhos

Se servir de consolo, venezuelanos buscam vida melhor no Amazonas

Depois de Roraima, o Amazonas passou a ser uma opção para venezuelanos que deixaram o país em busca de melhores condições de vida. A Venezuela enfrenta grave crise política e econômica, com escassez de alimentos, e essa situação está levando a população vizinha a procurar refúgio no Brasil. Entre 2014 e 2015, a Polícia Federal em Manaus registrou aumento de 402% nos requerimentos para entrada no país.

Até outubro do ano passado, foram 782 pedidos de refúgio, 115,8% a mais que em 2015, quando foram protocoladas 367 solicitações.

O venezuelano Elias Peres chegou a Manaus no fim de janeiro com a mulher e o filho, de 4 meses. Ele conta que estava desempregado e passando fome.

“Aqui, a gente come um pouco melhor. Lá ficava três dias sem comer. A Venezuela não tem nada. O governo não está ajudando em nada”, afirmou.

Um grupo de trabalho, formado por 12 instituições, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, está monitorando a presença dos imigrantes. Levantamento feito em fevereiro identificou 117 venezuelanos na capital amazonense, sendo 95% indígenas, que atravessaram a fronteira no município de Pacaraima, em Roraima. A maioria está vivendo no bairro Educandos, no centro, e na Rodoviária de Manaus em abrigos improvisados. A secretária da pasta, Graça Prola, conta que algumas famílias aceitaram ir para um abrigo público onde recebem comida e assistência de saúde. Outros imigrantes recusaram a ajuda e estão pedindo esmola nas ruas.

“O abrigo ofertado pela Arquidiocese de Manaus, da Pastoral do Imigrante, inicialmente eles recusaram. Depois, duas ou três famílias foram e ainda permanecem lá. A maioria dos imigrantes que veio para cá é formada por mulheres. Não sei se é uma prática cultural, mas é uma prática elas pedirem esmola em lugares movimentados. Isso aconteceu em Boa Vista e ocorre com regularidade em Pacaraima”, disse Graça Prola.

Segundo a secretária, a maioria dos imigrantes está com a documentação pessoal e de permanência no Brasil em situação irregular. Eles informaram, no entanto, que não pretendem ficar no país por muito tempo.

“Pelo que falam, eles estão em busca de capital, de dinheiro para voltar para a cidade deles e comprar mantimentos porque lá estão sem alimentos e com fome. Alguns disseram que pretendem voltar no fim de março. Pela legislação que regulamenta a migração, eles podem e devem procurar a Polícia Federal para solicitar asilo, refúgio e ou visto de permanência.

Só que essas solicitações devem ser espontâneas, não podem ser referenciadas”, afirmou.
Graça Prola informou ainda que foi feita uma solicitação à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para que haja maior fiscalização nas cidades de Pacaraima e Boa vista, em Roraima, no sentido de impedir que imigrantes sem documentação embarquem em ônibus para outras cidades e estados.

*Com a colaboração da TV Cultura no Amazonas

Mega-Sena, concurso 1.909: ninguém acerta e prêmio acumula em R$ 58 mi

Resultado de imagem para fotos do cartão da mega senaNinguém acertou as seis dezenas do concurso 1.909 da Mega-Sena, sorteado na noite deste sábado (4) pela Caixa em São Paulo. Os números foram: 11 - 40 - 43 - 45 - 47 - 57.

A Quina teve 27 acertadores. Cada um ganhou R$ 122.896. Outras 4.423 pessoas acertaram a Quadra. O prêmio, neste caso, é de R$ 1.071,73 para cada.

Para o concurso 1.910, que será realizado na próxima quarta-feira (8), o prêmio estimado é de R$ 58 milhões.

Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 3,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 17.517,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

Doleiro suspeito de ligação com Cabral vivia à beira-mar em balneário de luxo no Uruguai

O Jornal acompanhou a rotina, antes da sexta-feira, (3), do doleiro Vinícius Claret, o "Juca Bala", suspeito de envolvimento com operações de lavagem de dinheiro para o grupo chefiado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral, segundo o Ministério Público Federal.

A reportagem, de Carlos de Lannoy e Arthur Guimarães, mostrou que Vinícius aparece como sócio no contrato de criação da Paddle Boards Uruguay, uma empresa que faz importação, exportação, representação e venda de material esportivo em Punta Del Este, no Uruguai, um dos balneários mais luxuosos na América Latina.

O Jornal Nacional chegou a falar com "Juca Bala", que afirmou que a empresa traria pranchas de stand up paddle para o Uruguai, já que elas não seriam fabricadas no país. A equipe de reportagem acompanhou a rotina do doleiro e constatou que, todo dia, ao sair, ele ia para um condomínio em uma das áreas mais privilegiadas de Punta, com apartamentos de frente para o mar.

A reportagem também mostrou o papel que, para os investigadores, Vinícius cumpria para a organização que, segundo para o MPF, era chefiada por Cabral. O rosto de Vinícius foi reconhecido pelos irmãos Renato e Marcelo Chebar, doleiros que fizeram acordo com a força-tarefa da Operação Lava Jato e apontaram o destino de fortunas desviadas no esquema.

Em depoimento, Renato contou que recebia mensalmente de Cabral valores que variavam de R$ 50 mil a R$ 250 mil. Com o aumento no volume de recursos, Chebar precisou comprar dólares no mercado paralelo, porque as operações no Banco de Nova York já não eram suficientes. Ele recorreu, então, ao mercado paralelo, a um doleiro conhecido como "Juca Bala".

Desde a delação dos irmãos Chebar, as autoridades brasileiras sabiam apenas que o principal doleiro do ex-governador Sérgio Cabral atendia pelo apelido de Juca Bala, morava no Uruguai e se chamava Vinicius. Seguindo essas pistas, a reportagem foi até o balneário uruguaio de Punta del Este e descobriu o paradeiro de "Juca Bala".Além de Claret, o “Juca Bala”, foi preso ontem, Cláudio Fernando Barbosa, que seria sócio de Vinícius. (G1)

O prejuízo pela interrupção do tráfego na BR 163 repercutem

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Safra recorde está indo ‘para o ralo’, diz Maggi. Ministro afirma que problemas na BR-163 fazem com que soja fique ‘micada’ no País; produtores estimam prejuízos em R$ 350 milhões.

BRASÍLIA - Estadão - Bastou chover um pouco mais que o esperado e parte da supersafra brasileira de soja corre o risco de “micar” no País sem conseguir chegar aos portos. Ela está encalhada nos 100 km não asfaltados da BR-163, a rodovia que é hoje a principal ligação entre uma grande zona produtora do grão, no Mato Grosso, e os portos do Norte do País.

Maggi se reuniu com representantes dos produtores. “Dinheiro que estava na mesa, de uma grande colheita, está indo para o ralo, nos buracos das estradas”, lamentou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. “Dá pena de ver.”

Ele informou que 11 navios que estavam no Porto de Belém esperando carga de soja já foram desviados para portos do Sul do País. Os produtores tiveram prejuízo de US$ 6 milhões só com a “demurrage”, a taxa paga pela permanência das embarcações.

A carga desviada, por sua vez, poderá sobrecarregar portos como Santos (SP) e Paranaguá (PR). No total, o setor estima que o prejuízo nessa safra será de R$ 350 milhões, segundo informou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Carlo Lovatelli.

“Estamos queimando notas de cem dólares, uma atrás da outra”, afirmou o executivo. Segundo Maggi, o produtor que vende a soja precisa entregá-la no prazo, no local definido pelo comprador. Diante do atraso no escoamento da produção local, a alternativa é, muitas vezes, adquirir soja de outros países produtores, como Estados Unidos e Argentina, para honrar o contrato.

“E aquela soja brasileira que iria para esse comprador fica ‘micada’ aqui”, explicou o ministro, um dos maiores produtores de soja do País.
Maggi e o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, se reuniram ontem com representantes dos produtores para discutir a situação na BR-163.

Eles acertaram um esquema pelo qual será reduzido o envio de caminhões para a rodovia, de forma que será possível manter as condições de tráfego.
A estrada será aberta para a passagem de caminhões por períodos. Depois, o trânsito será interrompido para que as máquinas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) possam aplainar novamente a pista. E assim sucessivamente, num esquema “stop and go”.

Baile Destaque Empresarial já é o próximo sábado

Empresário Ivan D´Almeida,  um, dos
convidados do evento, ao lado de
Salomão Ribeiro
O Baile Destaque Empresarial – Os melhores do ano vai para sua 12.º edição. Esse ano promete novamente ser recorde de público, comparado aos anos anteriores.

O baile esse ano traz inúmeras novidades. Precisamos inovar sempre, buscando qualidade e excelência no atendimento ao cliente.

O grande desafio das empresas e profissionais de sucesso, não é somente chegar ao topo, mais permanecer no topo. Essa é a filosofia de trabalho do organizador do Baile, Salomão Ribeiro.

O belíssimo troféu
Para esse ano os troféus que serão entregues no dia do Baile foram confeccionados, priorizando os detalhes e glamour do evento. Estarão sendo transportados amanhã direto de São Paulo, na melhor e mais rápida transportadora da cidade e região TRANSLEME._

A organização do Baile pretende superar as expectativas, a fineza e beleza contida nos troféus que foram personalizados caprichadamente para cada homenageado, feito de aço inox dourado. Nada de prata ou bronze. (Dourado – Cor da excelência e prosperidade)._

O evento acontece dia 11 de Março, com projeção de início as 21:30 horas no Espaço Português, muitas autoridades e lideranças empresariais já confirmaram participação nesta noite de glamour e destaque.  Presença VIP da modelo e Miss Brasil Melissa Gurgel e Baile dançante por conta de Nato Aguiar e Banda.

Realização: Instituto Salomão Ribeiro

Fonte: Salomão Ribeiro

Pensamentos do dia, por Tiririca


sexta-feira, março 03, 2017

Itaituba: Em liberdade acusado de matar funcionária do SBT sofre tentativa de homicídio

A tentativa de homicídio aconteceu na tarde desta quinta feira, 02 de 

março, no Bairro do Piracanã e teve como vitima; Weliton Pereira de 

Araújo, de 21 anos.

Relatos de testemunhas dão que, dois homens que estavam em uma moto chegaram onde Weliton estava em frente a uma residência na 32ª Rua do Bairro Piracanã e um deles efetuou dois disparos, um dos tiros acertou as costas da vitima que correu e caiu em um quintal de uma casa já na 29ª Rua.

Weliton foi socorrido pelos militares do corpo de bombeiros e levado ao Hospital Municipal, não corre risco de morrer devido nenhum órgão vital ter sido atingido. Policiais Militares estiveram no local a procura dos elementos, mas ninguém foi preso.   

Weliton Pereira de Araújo, de 21 anos, já tem várias passagens pela policia. Sua ultima prisão foi por ser o principal suspeito de atirar e matar; Eliane Sousa (funcionária do STB), no dia 28 de novembro de 2016, mas já estava em liberdade.

Fnte:Jhonny Notícias

quinta-feira, março 02, 2017

Demorou, mas, finalmente o governo deu sinal de vida no caso da BR 163

Durante mais de trinta anos a situação da rodovia Santarém-Cuiabá é exatamente essa que estamos vendo; a diferença agora, é que a parte intrafegável da rodovia se limita a trecho relativamente pequeno, se comparado com o que era há uns anos atrás, quando os atoleiros se estendiam por quase toda a extensão da BR 163 e transformava uma viagem de poucos quilômetros em vários dias de sofrimento.
Não foram poucas as pessoas doentes que morreram sem conseguir socorro, por causa dos atoleiros, e mesmo com todos os apelos feitos àquela época, o país nunca se escandalizou com o sofrimento das famílias de agricultores que colonizaram as margens dessa rodovia.
Agora, depois que a BR-163 passou a servir como um grande corredor de exportação, gerando riquezas para o vizinho estado do Mato Grosso, o governo federal se sensibilizou com a situação dos caminhoneiros presos na estrada por conta de atoleiros e rapidamente, após a divulgação da mídia, montou uma força tarefa para resolver o problema e evitar prejuízos maiores para os empresários da soja.
Até o governo do estado se apresentou para ajudar na logística de distribuição da ajuda humanitária que vai atender os caminhoneiros e também as famílias das comunidades rurais incluídas no decreto de calamidade pública baixado pelo prefeito de Trairão.
Embora essa ajuda chegue com um pouquinho de atraso, pois a fase mais aguda do problema já passou, mas ainda assim ela é bem-vinda para as comunidades que foram afetadas por causa da interdição da rodovia.
Há que se destacar nesse caso a diferença de atitude do governo federal diante de uma mesma questão; os atoleiros na rodovia Santarém - Cuiabá existem desde que ela foi aberta na década de setenta, quando era utilizada somente pelas populações dos municípios dessa região do Estado, e naquela época ninguém se preocupava com os atoleiros da rodovia.
Felizmente agora, para o bem de todos que dependem da rodovia para ir e vir, a situação mudou, pois interesses em jogo também mudaram e o socorro do governo chega mais cedo quando há figuras influentes sendo prejudicada, e nesse caso, o governo agiu rapidamente para atender aos apelos dos empresários de Mato Grosso.
Essa é a interpretação mais completa da forma de agir do estado brasileiro: atender, primeiro, os interesses dos mais fortes.           
Jornalista Weliton Lima

Comentário do telejornal Focalizando, quinta-feira (02/03)