sexta-feira, janeiro 20, 2017

Os desafios da nova administração na área da saúde


Itaituba está entre a grande maioria dos municípios brasileiros que não possui leitos de UTI. Portanto, os pacientes que chegam ao Hospital Municipal de Itaituba precisando de atendimento de média e alta complexidade, são transferidos imediatamente para Santarém.

Ocorre que por razões políticas que vem desde a primeira gestão da ex-prefeita Santarém, Maria do Carmo, esses pacientes não são encaminhados diretamente para o HRBA; todos têm que passar primeiro pelo Hospital Municipal de Santarém que funciona como uma central de regulação de pacientes para o Hospital Regional.

Por isso, o HMS está sempre superlotado e é essa situação que a administração do prefeito Nélio Aguiar pensa em mudar.

Para Itaituba, essa medida do prefeito Nélio Aguiar, se for adotada em curto prazo, impõe ao prefeito Valmir Climaco a necessidade de acelerar o processo de requalificação do HMI, ou a inaugurar a UPA, o mais rápido possível  para garantir o atendimento de pacientes mais graves, até que sejam encaminhados direto para o HRBA. 

Essa é uma parte do problema que a atual gestão terá que resolver em curto prazo. A outra será conviver com a pressão que historicamente as famílias de pacientes graves fazem sobre as autoridades de saúde do município, querendo a transferência imediata para Santarém.

Se o prefeito Nélio Aguiar conseguir mudar as regras do sistema atual que como disse,  vem desde o governo da petista Maria do Carmo, a solução para abreviar o tratamento dos casos de média e alta complexidade de pacientes de Itaituba e demais municípios dessa região só virá com conclusão do Hospital Regional do Tapajós, e as obras desse hospital ainda estão paradas e sem previsão para serem retomadas.  

Weliton Lima, jornalista - Comentário do Focalizando, quinta-feira, 19/01/17

Posse de Trump ilustra guinada conservadora na política dos EUA Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/posse-de-trump-ilustra-guinada-conservadora-na-politica-dos-eua-20801556#ixzz4WIjEkmde © 1996 - 2017. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

WASHINGTON (O Globo) - Donald Trump assume hoje o governo dos Estados Unidos com a disposição de fazer uma série de mudanças que poderá iniciar um novo ciclo político no país. O mais velho, mais rico, mais outsider e mais inexperiente homem a chegar à Casa Branca tem a chance de dar uma guinada conservadora na nação. Eleito com o discurso nacionalista — em alta no mundo, sobretudo na Europa — o 45º presidente dos EUA se beneficia da onda de direita que se fortalece entre os americanos e se reflete também no Legislativo e no Judiciário.

O desmonte das principais políticas dos oito anos de Barack Obama — que deixa o governo no auge de sua popularidade, mas que não conseguiu eleger um sucessor — é apenas a primeira parte da agenda de Trump e dos republicanos. Mudanças mais profundas poderão ocorrer nas relações trabalhistas, na segurança, em questões ambientais, na imigração, na desregulamentação do sistema financeiro, nas ações positivas a grupos minoritários e em temas sociais, como saúde e o aborto.

— Existe a possibilidade muito grande de uma forte onda conservadora, talvez até mesmo uma tsunami, principalmente se a economia acelerar e Trump não cometer nenhum grande erro — afirmou Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue. — Os membros do Congresso são mais conservadores que nunca, os extremistas de direita estão organizados como nunca vimos.

Para Eric Farnsworth, vice-presidente do centro e estudos da Americas Society, Trump se beneficia da onda nacionalista.

— A política dos EUA claramente tomou um giro em direção a um foco mais interno, uma tendência que começou na última década e levou à eleição de Trump presidente. É uma vertente do conservadorismo que está forte e se apresenta tanto com os contrários à globalização, como com conservadores sociais e religiosos. A última vez que os EUA viram tal momento politicamente foi durante a década de 1930, com a diferença que era uma Casa Branca controlada por Franklin Roosevelt e um Congresso sob domínio dos democratas.

quinta-feira, janeiro 19, 2017

Temer lamenta morte de Teori e decreta luto oficial de três dias

O presidente Michel Temer veio a público lamentar a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. Em um pronunciamento à imprensa, Temer afirmou que recebeu com "profundo pesar" a notícia do falecimento e decretou três dias de luto oficial como uma “modesta homenagem” a Zavascki que, segundo ele, “tanto serviu à classe jurídica, aos tribunais e ao povo brasileiro”.

"Neste momento de luto, manifesto eu e minha equipe aos familiares do ministro e demais integrantes do voo, meus sentimentos de pesar. Teori era homem de bem e orgulho para todos os brasileiros”, disse o presidente.

Temer chegou ao salão onde fez o pronunciamento, no Palácio do Planalto, acompanhado dos ministros da Justiça, Alexandre de Moraes, das Relações Exteriores, José Serra, e da Advogada-Geral da União, Grace Mendonça.
Ele lamentou também a perda de um “homem público cuja trajetória impecável ao favor do direito e da justiça sempre o distinguiu”.


Teori morreu na tarde de hoje em um acidente de avião no litoral do Rio de Janeiro. A aeronave, que partiu de São Paulo, transportava quatro passageiros e caiu próximo a Paraty (RJ). Membro do STF desde 2012, Teori era o relator dos processos relativos à Operação Lava Jato na Corte.

Filho de Teori Zavascki descarta, no momento, sabotagem em acidente aéreo

O advogado Francisco Zavascki disse que não cogita, no momento, que uma sabotagem tenha sido a causa do acidente que matou o pai dele, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. O ministro foi uma das vítimas da queda de um avião em Paraty, litoral sul do Rio de Janeiro, no final da tarde de hoje (19).

No ano passado, Francisco chegou a publicar um texto nas redes sociais afirmando temer que algo acontecesse ao pai, que era relator da Operação Lava Jato no STF. “Eu realmente temia, mas agora isso não está passando pela cabeça de ninguém. Acho que fatalidades acontecem. Paraty, chuva. O avião arremeteu, e é isso aí. Deu zebra”, afirmou.

Em conversa por telefone com a Agência Brasil, o advogado contou que ficou sabendo da tragédia por meio do grupo da família no aplicativo de mensagens WhatsApp. “O meu cunhado perguntou se o pai estava em Paraty, porque havia caído um avião. Ficamos assustados e começamos a correr atrás da informação, até que confirmamos que o pai estava no vôo. Esperamos por um milagre, mas ele não aconteceu”, relatou Francisco.

O filho do ministro disse que não está em condições psicológicas de acompanhar a comoção nacional causada pela tragédia, mas ressaltou que o Brasil perdeu um grande juiz. “Uma pessoa que não tem medo, uma pessoa que tem postura de juiz. Infelizmente, abre-se um hiato muito perigoso agora”, completou, referindo-se aos processos da Operação Lava Jato que estavam sob responsabilidade do pai.


Segundo Francisco Zavascki, o desejo da família é que o corpo do ministro seja transportado o mais cedo possível a Porto Alegre, para que velório e enterro sejam realizados na capital gaúcha.

Polícia Federal e MPF vão investigar causas de acidente que matou Teori Zavascki

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis abriram inquéritos para apurar as causas do acidente aéreo que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.
No MPF, o inquérito foi aberto pela procuradora da República Cristina Nascimento de Melo, que está a caminho do local do acidente, em Paraty (RJ). Uma equipe de policiais federais especializados nesse tipo de investigação também se deslocou para a região.
Avião com quatro ocupantes cai em Paraty (Reprodução/Twitter Aeroagora)
Avião com quatro ocupantes caiu em Paraty, na Costa Verde do Rio de Janeiro Reprodução/Twitter Aeroagora
Relator das investigações da Operação Lava Jato na Suprema Corte, Teori Zavascki morreu hoje (19), aos 68 anos. Mais três pessoas estavam na aeronave, que, no momento da queda, próxima à Ilha Rasa, já se preparava para pousar no aeroporto de Paraty.
Apesar de o regimento interno do STF prever que o ministro substituto deva herdar os processos em caso de uma cadeira vaga, há a possibilidade de que algumas ações sejam redistribuídas para outros ministros do tribunal.
Por causa da responsabilidade de Teori sobre os processos da Lava Jato no STF, que envolvem acusados com foro privilegiado, associações de juízes cobraram investigação das circunstâncias da queda do avião. (Agência Brasil)

Tratamento oncológico no interior da Amazônia é impulsionado pelo Hospital Regional de Santarém

O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém (PA), mudou a realidade da saúde na região Oeste do Pará. Em dez anos, transformou-se em referência para o atendimento de mais de 1,1 milhão de pessoas e conquistou a máxima certificação nacional de qualidade. Com a inauguração do serviço de Oncologia, em 2008, o hospital possibilitou que centenas de pacientes pudessem realizar o tratamento perto da família, evitando transtornos em ter que se deslocar para a capital do Estado ou para outros centros.

O paciente William Pereira Campos, de 75 anos, foi um dos primeiros pacientes do hospital. Há 12 anos, ele descobriu que estava com câncer e foi fazer tratamento em Brasília. Depois, continuou em Belém. “Hoje, graças a Deus, realizo aqui em Santarém. Eu só tenho a agradecer a este hospital que foi colocado aqui em nossa região, que é muito bom. Todas as vezes em que eu venho aqui, vimos a quantidade de pessoas que são atendidas aqui na Oncologia”, conta.

Desde 2008, o HRBA realizou 71.128 consultas oncológicas. Foram mais de 43 mil sessões de quimioterapia e cerca de 130 mil sessões de radioterapia. O parque radioterápico da unidade (conjunto de equipamentos e serviços médico-hospitalares exclusivos para terapia do câncer) entrou em funcionamento em 2010. O Hospital Regional também oferece tratamento para o público infanto-juvenil.

O coordenador do serviço de Oncologia, cirurgião Marcos Fortes, fala sobre o crescimento do hospital e a importância para a região. “O serviço evolui com muita força e hoje é, certamente, o maior serviço dentro do hospital. Se analisarmos que em dez anos não existia nada de Oncologia e que hoje nós temos uma identidade federal, porque somos Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacom), essa evolução foi enorme. É como se tivesse nascido uma criança e hoje, em vez de ter dez anos, tivesse 45 anos de idade. Evoluímos 40 anos em dez”, explica Fortes.

A unidade se consolidou como polo de tratamento oncológico não só do Pará, como do Norte do Brasil. E quem ganha com isso é a população atendida. “A qualidade do hospital surpreende, em atendimento, em limpeza. Não tenho do que reclamar, só tenho que dar os parabéns. São pessoas atendidas de Alenquer, Altamira, Itaituba, Rurópolis, até de Belém e outros estados. E o que a gente ouve é que é um hospital de primeira classe. Nós estamos de parabéns aqui na região do Baixo Amazonas devido a este hospital e a equipe que o administra. Eu só tenho a agradecer”, diz o paciente William Campos.

Tipos mais comuns
Os tipos mais comuns de câncer entre as mulheres em tratamento no HRBA são: colo de útero (34%), mama (26%) e pele (14%). E a faixa etária com maior incidência é de 40 a 59 anos, com 41% dos casos. Mulheres com mais de 60 anos somam 39% das pacientes. Em homens, os mais comuns são: próstata (27%), pele (23%) e estômago (17%). Quase 60% dos atendidos têm mais de 60 anos. Homens de 40 a 59 anos aparecem entre 27% dos pacientes.

Hospital
O Hospital Regional do Baixo Amazonas foi considerado, em 2016, o melhor hospital público do Norte e Nordeste do Brasil. O HRBA pertence ao Governo do Pará e é administrado, desde 2008, pela Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar. A unidade, que atende casos de média e alta complexidades e é referência em ensino e pesquisa na região amazônica, foi o primeiro hospital público do Norte a conquistar o certificado máximo de qualidade, a ONA 3 – Acreditado com Excelência. 

Fonte: Pró-Saúde
Joab Ferreira

Justiça condena ex-reitor do IFPA a devolver R$ 1,2 milhão aos cofres públicos

Justiça condena ex-reitor do IFPA a devolver  R$ 1,2 milhão aos cofres públicos
 A Justiça Federal condenou o ex-reitor do Instituto Federal do Pará (IFPA) Edson Ary Fontes e outros cinco funcionários da instituição por improbidade administrativa devido a fraudes em licitações e desvio de verba pública federal. Seis funcionários foram absolvidos pela juíza Hind Ghassan Kayath, da 2a Vara Federal em Belém. 

Além da devolução de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, todos foram condenados a perda de direitos políticos por cinco anos e ficaram proibidos de fazer contratações com o poder público, receber subsídios ou incentivos fiscais pelo mesmo período e a pagamento de multa. A sentença é de dezembro, mas só foi enviada ao Ministério Público Federal, autor da ação, essa semana.

O Ministério Público Federal (MPF) que processou os acusados civilmente para restituir os cofres públicos, também ofereceu denúncia criminal, que tramita na 4a Vara da Justiça Federal em Belém. As investigações apontam um desvio de mais de R$ 5,4 milhões de verbas através da Funcefet, entidade de apoio financeiro do Instituto. O dinheiro saía da fundação em forma de pagamentos de bolsas, mas era destinado na verdade aos servidores acusados e a pessoas que não possuíam qualquer vínculo nem realizaram atividade alguma no IFPA.

Quatro dos acusados, inclusive o ex-reitor, foram presos e tiveram os bens bloqueados em 2012, na Operação Liceu.  A investigação do MPF/PA se iniciou a partir de representações e deu origem a uma auditoria extraordinária da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou diversas fraudes em licitações, desvios de recursos e repasses irregulares de verbas da União. Durante a auditoria, testemunhos e provas surgiram comprovando que havia uma quadrilha formada no IFPA para desviar recursos públicos.


Os réus condenados são:
Edson Ary de Oliveira Fontes
João Antônio Corrêa Pinto
Armando Barroso da Costa Júnior
Alex Daniel Costa Oliveira
Darlindo Maria Pereira Veloso Filho
Márcio Benício de Sá Ribeiro
 
Os réus absolvidos são:
Sônia de Fátima Rodrigues Santos
Geovane Nobre Lamarão
Rui Alves Chaves
Bruno Henrique Garcia Lima
Eliezer Mouta Tavares
Herivelton Martins e Silva
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Sob Obama, o antirracismo viveu dias gloriosos

U.S. President Barack Obama waves as he departs the briefing room at the conclusion of his final press conference at the White House in Washington, U.S., January 18, 2017. REUTERS/Kevin Lamarque TPX IMAGES OF THE DAY ORG XMIT: WASW214
 Impor um presidente negro a um país ainda hoje tão racista como são os Estados Unidos - este o maior feito de Barack Obama.

Impor-se ao respeito inabalado de todo esse país durante os oito anos na presidência - este o segundo maior feito de Barack Obama. O revertério que leva um primata patético a sucedê-lo sugere a dimensão gigantesca daqueles feitos.

O primeiro êxito e a decência cativante de Obama fizeram esperar-se dele mais do que fez. Ou, no mínimo, o principal dos seus compromissos de candidato: a retirada americana das áreas de guerra, a redução da presença militar dos EUA no mundo, o fim do crime imoral que é a prisão de Guantánamo, apesar de sem importância na opinião dos americanos, mas humilhante para o mundo que, acovardado, o testemunha.

Obama não apenas deixa forte presença militar no mundo, por muitos dita maior do que a encontrada. Foi da sua presidência a autorização para uso da nova arma que são os pequenos aviões não tripulados, ou drones, transformados em objetos assassinos.
Chefes ou suspeitos de ação anti-americana são assassinados do ar em países sem guerra com os EUA. O colar de bases americanos em torno da então URSS, que fez os soviéticos instalarem foguetes em Cuba para barganhá-los pela retirada das bases, ganhou com Obama nova versão. Os EUA montam, na Ásia e na Oceania, um arco de bases e arsenais em volta da China. Com Obama, as ânsias beligerantes dos EUA ficaram apenas menos ostensivas e mais educadas, sem troca de desaforos.

Do mesmo lote de compromissos principais do candidato, Obama fez três grandes realizações. Duas notórias: a economia em colapso foi oxigenada, com efeitos sociais ainda em progressão; e a persistente batalha que conseguiu vergar o Congresso para implantar um sistema público de saúde, o Obamacare já sob as picaretas dos republicanos.
A terceira foi a ação contra o racismo. Antecessor de Kennedy, o general Eisenhower usou contra o racismo agressivo a Guarda Nacional. Kennedy, como em quase tudo, dividiu-se entre a força e a demagogia.

Obama teve a inteligência e a originalidade de usar uma das armas mais raras entre os ditos civilizados: a naturalidade. Assim como para eleger-se não fez do racismo um tema de combate, na Casa Branca dirigiu-lhe poucas palavras: enfrentou-o com o seu dia a dia, com sua cara. Com a simbiose Barack-Michelle. Conscientizada ou não, a evidência penetrou fundo no país: nenhuma diferença entre brancos e negros.

O racismo não se extinguiu, talvez nem tenha se retraído em porção significativa, a Ku Klux Klan é sempre uma das bandeiras nacionais. Mas o antirracismo viveu dias gloriosos, para um futuro em que será difícil retrocedê-lo.

Mas um legado especial Barack Obama leva amanhã consigo: Michelle Obama, imagem consagrada, oradora brilhante, opinião e firmeza, potencial presidente dos Estados Unidos.

Jânio de Freitas - Folha

Record rompe contrato com apresentador que chamou Ludmilla de "macaca"

Marcão do Povo foi substituído na transmissão desta quarta-feira do Balanço Geral

 O apresentador Marcão do Povo teve o contrato rompido com a Rede Record, na tarde desta quarta-feira (18/1). O âncora do jornal Balanço Geral foi punido pela empresa após chamar a cantora Ludmilla de "macaca", durante a transmissão do quadro de fofoca Hora da venenosa, na segunda-feira, dia (9/1).

Na transmissão desta quarta-feira, ele foi substituído pelo repórter Dionísio de Freitas, que não comentou o ocorrido. Em nota divulgada à imprensa, a emissora lamentou "os transtornos causados à cantora Ludmilla" e ressaltou que "esse tipo de conduta não está na linha editorial do nosso jornalismo".

A funkeira se manifestou nas redes sociais e chegou a pedir a prisão do âncora. Pela manhã, mensagens de apoio inundaram as redes sociais, o que levou o termo #ProcessaLudmilla aos assuntos mais comentados do Twitter.

Veja a nota divulgada pela Record:

A Record TV vem a público lamentar os transtornos causados à cantora Ludmilla, sua família e seus fãs motivados por um comentário feito pelo apresentador Marcão no Balanço Geral DF.

A Emissora repudia qualquer ato dessa natureza e afirma que este tipo de conduta não está na linha editorial de nosso Jornalismo. Por este motivo, a Record TV Brasília optou por rescindir o contrato do apresentador Marcão.

Fonte: Correio Braziliense

Foragido agradece a Deus por ter sido preso

Adielson Alves da Cunha, 24, estava foragido do regime semiaberto do sistema penitenciário do Estado há um ano, mas nesse período ele disse que se converteu à igreja e não pretende mais voltar a cometer delitos. Na manhã de ontem, ele estava na passagem Popular, esquina com a rua João de Deus, no bairro do Guamá, quando a equipe da viatura 9914 do 20º Batalhão da Polícia Militar passou no local e reconheceu Adielson como foragido.


Ele foi apresentado na Seccional do Guamá pelos policiais militares. Durante a apresentação, ele não parava de falar e disse que agradecia a Deus por estar sendo preso novamente, já que ele sabe que precisa cumprir a pena pelos erros que cometeu no passado e também por ser uma forma de ficar protegido, já que vinha sendo perseguido por grupos religiosos. (O Liberal)

quarta-feira, janeiro 18, 2017

Juízes prendem por "covardia", diz ex-magistrado

POR FREDERICO VASCONCELOS (blog do Fred, Folha)
Livingsthon Machado foi aposentado compulsoriamente após ordenar, em 2005, a soltura de 59 presos ilegais na comarca de Contagem (MG).
Carceragem de Contagem e Livingsthon José Machado
Em 2005, o juiz Livingsthon José Machado determinou a soltura de 59 presos que cumpriam pena ilegalmente em delegacias superlotadas na comarca de Contagem (MG). Ele foi aposentado compulsoriamente pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Doze anos depois, ele diz que, “por desespero e medo”, os juízes estão liberando presos sem planejamento, diante dos massacres nos presídios do Amazonas e de Roraima.
É o que revela reportagem da Folha nesta quarta-feira (18), com trechos de entrevista concedida ao editor deste Blog.
Criticado na época pelo governador Aécio Neves (PSDB), acusado de “fazer proselitismo pessoal” e colocar em risco a segurança pública, Machado recebeu apoio de juízes de varas de execução criminal e de entidades de direitos humanos.
Em 2010, o TJ-MG participou de mutirão do Conselho Nacional de Justiça que libertou 3.000 presos no Estado. “Não há nenhuma diferença quanto aos fundamentos jurídicos nos dois episódios: ilegalidade das prisões ou abuso no uso dessas medidas”, ele afirmou, na ocasião.
Machado atualmente exerce a advocacia e é professor em cursos de Execução Penal na PUC-MG e na OAB-MG.
A seguir, a íntegra da entrevista concedida por e-mail.
Folha – O episódio de Contagem já sinalizava que a situação dos presídios caminhava para os massacres das últimas semanas?
Livingsthon José Machado – Não foi diferente do que está acontecendo agora em proporções mais desastrosas. A omissão do Estado já vem de longa data. O poder público varre o lixo para debaixo do tapete. Quando as crises acontecem, a solução tem sido construir novos presídios a preços superfaturados. Logo estarão superlotados.
A ideia de que prender bandidos é a solução reproduz parte do sentimento coletivo causado pelo herói nacional da atualidade, o juiz Sergio Moro. Centenas de magistrados têm a ideia de que a prisão vai resolver o problema da corrupção.
O sr. tem conhecimento de algum caso semelhante de liberação de presos antes de sua decisão, em 2005?
Não tenho conhecimento, no Brasil, de decisões com o mesmo fundamento jurídico que adotei, quando determinei a expedição de alvarás de soltura porque presos estavam cumprindo penas de forma ilegal.
Depois daquelas decisões, outros juízes adotaram o mesmo fundamento, inclusive em tribunais superiores. Contudo, o cenário político já era diferente e não causaram tanta repercussão.
Tenho conhecimento de decisões semelhantes à que tomei ocorridas na Espanha, França e Canadá. Mas não sei de nenhuma decisão anterior à minha no Brasil.
Como avalia as decisões recentes de alguns juízes de liberar presos para evitar novas mortes?
Essas decisões têm sido de desespero e medo, sem nenhum planejamento. Deveria fazer parte do cotidiano de todo juiz criminal determinar a imediata expedição de alvará de soltura quando a prisão for ilegal ou abusiva.
O ex-presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori, diz que o Estado é tolerante com a criminalidade por pressões, entre outras, de entidades de direitos humanos.
O Estado não é tolerante. As entidades de direitos humanos não gozam de grande simpatia da população. Têm espaço em discussões acadêmicas, mas não no Judiciário. São outras organizações –políticas e econômicas– que exercem pressões sobre magistrados no sentido de medidas mais duras.
A Associação Juízes para a Democracia diz que o massacre de Manaus resulta do “punitivismo” e do tratamento da questão social como caso de polícia.
A ideia também não é de todo verdadeira. Quando questões sociais são tratadas como caso de polícia é demonstração de incompetência dos gestores da coisa pública. Há, na verdade, uma covardia dos juízes em decidir por outras pressões, como interesses corporativos, de partidos políticos ou do Executivo.
Veja o caso que vivenciei em 2005. Penso que a significativa maioria dos magistrados cederia às pressões.
A interrupção dos mutirões carcerários agravou a situação das penitenciárias?
Mutirões carcerários são medidas paliativas. Não contribuem para a questão carcerária. Nas varas comuns, o processo tem começo e fim. Os mutirões podem até ajudar. Mas nas varas de execução criminal o processo é contínuo e só termina com o cumprimento definitivo da pena. Mutirões carcerários nessas varas são coisa “pra inglês ver”.
As audiências de custódia reduziriam as prisões ilegais?
A ideia é boa, mas a prática tem sido desastrosa. Em boa parte das audiências são os promotores que decidem. A maioria significativa dos juízes não examina os elementos necessários para a decretação da prisão preventiva, que é excepcional. Os delegados de polícia cumprem um papel meramente administrativo. Aumentaram as prisões ilegais porque os tribunais não têm examinado as ilegalidades praticadas por vários juízes.
Magistrados paulistas [em nota pública da Apamagis] afirmam que os juízes estaduais não são responsáveis pela administração dos presídios, tarefa que caberia ao Executivo.
Pois é … Magistrados sempre fugindo da responsabilidade. A Constituição determina que “a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária”. A Lei de Execuções Penais diz que compete ao juiz da execução “zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de segurança” e “inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais”. Então, os juízes estaduais não têm responsabilidade pela execução da pena?
Por que o Estado não consegue eliminar o tráfico de celulares nos presídios, o que permite às organizações criminosas dirigir operações fora das prisões?
Porque simplesmente não tem conhecimento dos problemas prisionais e viola, cotidianamente, as regras que ele mesmo estabelece, inclusive com o trato a seus servidores.
Os presos possuem outros meios de comunicação com o meio externo. Ou seja, a questão das organizações criminosas não se combate apenas com o impedimento de comunicação entre os líderes e o mundo exterior, isto seria apenas um analgésico para a dor de cabeça, mas não o combate da causa da dor de cabeça, que muitas vezes pode levar à morte.
Em que medida a política penitenciária se confunde com a política de segurança pública?
As duas políticas estão ligadas desde o embrião. O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária tem como papel principal o planejamento destas políticas de forma integrada. Não é que se confundam, mas uma depende da outra, embora gozem de autonomia, com regras próprias, mas não isoladas e independentes.
Não é possível pensar, por exemplo, em medidas punitivas mais rigorosas como aquelas planejadas por um movimento conhecido como da “Lei e da Ordem”, que prevê mais rigor no combate ao crime pela punição, sem se pensar nos efeitos destas punições na execução.
Também não é possível se pensar só no abrandamento de medidas punitivas em razão do fracasso do modelo prisional existente, como advogam os defensores do “Direito Penal Mínimo”.
É preciso pensar as duas políticas não uma em oposição a outra ou de ponderação entre elas, mas de integração, com um único objetivo comum. Promover o bem-estar, a liberdade e a segurança como complementares um do outro.
Por que não há uma força-tarefa para prevenir e reprimir facções como o PCC, o CV e a FDN?
Falta de vontade política. Operações da Polícia Federal, com nome pomposos, ganham espaço na mídia e a simpatia de parte da população. Muitas operações são atabalhoadas, como na Lava Jato. Só que isso gera dividendos políticos. Quando a questão é o problema prisional, boa parte da população tem aversão ao tema. Muitos defendem o assassinato de presos e são aplaudidos, como o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), que se apresenta como pré-candidato à Presidência em 2018.
O poder público não tem se ocupado de impedir as ações dessas organizações criminosas e de seus líderes porque, de certa forma, são eles que mantêm certa “ordem” nos presídios. É a “ordem pela desordem”.
Como vê a terceirização e privatização de presídios?
Eu vejo como uma solução possível e viável para ser utilizada na execução de penas privativas de liberdade, mas que devem ser pensadas de forma transparente e sem demagogia ou fantasias acadêmicas.
Para não parecer que estou sendo só pessimista, uma experiência que a sociedade civil vem tentando implementar para amenizar este problema é o método de execução penal conhecido como APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados). Foi idealizado pelo advogado Mário Ottoboni [são unidades de não mais de 300 presos, com elevado índice de ressocialização]. O sistema foi implementado em várias comarcas no Brasil e até no exterior. Uma das dificuldades que este método tem enfrentado é exatamente a atuação desastrosa do poder público.
O trabalho, ou aquilo que na APAC é conhecido como “laborterapia”, deve ser pensado de forma harmônica com os interesses econômicos do empreendedor (do empresário) de forma a termos ganhos tanto para a atividade econômica, como para o sentenciado (ganhos econômicos e profissionais) e para a sociedade –redução da reincidência e colaboração de força de trabalho produtiva.
Na Vara de Execuções Criminais de Contagem, elaboramos juntamente com a Defensoria Pública, lojistas, assistentes sociais e poder público municipal um projeto neste sentido, com excelente receptividade pelo empresariado. Mas é preciso seriedade e transparência.
Na sua opinião, quais serão os desdobramentos dos episódios ocorridos no início deste ano?
Eu prefiro não fazer prognósticos, pois não tenho boas expectativas sobre o que está por vir. O que tenho visto do ministro da Justiça e do Supremo Tribunal Federal não me anima muito, não… Tomara que esteja errado.

Cosanpa vai ser privatizada. Processo pode ocorrer ainda este ano

Cosanpa pode ser privatizada ainda este ano (Foto: Arquivo)O projeto de privatização da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) que faz parte do programa de concessões em saneamento do governo federal, capitaneado pelo BNDES, está prestes de ser consumado. Em setembro do ano passado a informação foi antecipada pelo DOL.

As primeiras licitações devem ser feitas ainda no primeiro semestre deste ano.

No site do Banco Nacional de Desenvolvimento Social já está publicado aviso de licitação para seis editais, entre eles o da Cosanpa.

Além da companhia paraense estão na lista a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal). A previsão é que até o próximo mês de março o edital esteja finalizado.

Entre os seis, o do Pará é o único que está formalmente aprovado pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), do governo federal e pode ter edital de leilão lançado ainda este ano.

(DOL)

Temer decide usar o Exército para enfrentar crise penitenciária

Presos da Penitenciária Estadual de AlcaçuzEm meio a uma grave crise carcerária, com ao menos 119 presos mortos em três grandes massacres nas regiões Norte e Nordeste, o presidente Michel Temer decidiu colocar as Forças Armadas à disposição dos governadores para atuar em presídios. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo porta-voz do governo federal, Alexandre Parola.

Segundo Parola, as novas medidas de apoio surgem após a intensificação da barbárie nos presídios brasileiros. “É fato que a crise ganhou contornos nacionais, que exigem a ação extraordinária atuação do governo federal”, afirmou.

A decisão foi tomada durante reunião com representantes de órgãos de inteligência federal e ministros para discutir ações contra a violência nos presídios e a atuação de facções criminosas dentro das penitenciárias. Haverá também, segundo Parola, comunicação “ainda mais próxima” com os setores de inteligência dos Estados para conter as facções.

“O presidente da República coloca à disposição dos governos estaduais o apoio das Forças Armadas. A reconhecida capacidade operacional de nossos militares é oferecida aos governadores para ações de cooperação específicas em penitenciárias”, afirmou Parola. Segundo ele, os militares atuarão em inspeções para apreensão de materiais proibidos nos presídios.  Os governadores deverão aceitar a cooperação das Forças Armados, que ficarão sob responsabilidade do Ministério da Defesa.

Até agora, o governo Temer tem disponibilizado apenas apoio da Força Nacional de Segurança, corporação formada por policiais militares cedidos pelos estados. Entre as unidades da federação que contam com esse apoio estão Amazonas – palco de 60 mortes de presos em rebeliões – e Roraima – onde 33 detentos foram mortos-, nos dois casos em episódios com intensa participação de facções criminosas, como Primeiro Comando da Capital (PCC) e Família do Norte (FDN).

Varredura
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que os governadores terão de pedir a participação dos militares nos presídios em atividades como varredura, detecção e levantamento de armas, drogas e celulares. “Enfim, tudo aquilo que não é permitido dentro de presídios”, afirmou.

Segundo ele, os militares não terão contato com os presos durante as vistorias. Os detentos serão encaminhados aos pátios das penitenciárias para realização das inspeções. O governo federal vai oferecer aos estados equipamentos como bloqueadores de celular, scanners e aparelhos de raios X para realizar as inspeções.

“Em todos os presídios e penitenciárias que os governadores julgarem importantes, sensíveis e necessários, as Forças Armadas, periodicamente e de surpresa, vão fazer a revista. A responsabilidade [pelo gerenciamento e segurança das unidades] ficará, obviamente, com os agentes penitenciários e com as forças de segurança dos estados”, disse.

Para fazer uso das Forças Armadas, os governadores deverão pedir ao presidente um decreto de Garantia da Lei da Ordem, que é o instrumento legal que vai determinar o envio dos militares. Neste caso, o comando da operação fica a cargo das Forças Armadas. “Essa é uma questão nacional. O crime no Brasil se nacionalizou e se internacionaliza e os estados sozinhos não têm, hoje, condições de dar conta do problema”, disse.

O ministro não informou a previsão de início da operação e nem o efetivo envolvido na iniciativa.

(com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

terça-feira, janeiro 17, 2017

Itaituba: Incêndio destrói quiosques na Hugo de Mendonça

Era por volta das 19hs30min quando um incêndio atingiu três quiosques na Rua Dr. Hugo de Mendonça em Itaituba, sudoeste do estado.

 Segundo informações o fogo teria iniciado após um curto circuito em dos quiosques, em seguida outros foram atingidos.

Os militares do corpo de bombeiros chegaram rapidamente ao local e evitaram que o fogo se alastrasse para outros.

Agentes da COMTRI e policiais militares estiveram no local para dar apoio ao trabalho dos bombeiros. Os donos dos estabelecimentos atingidos chegaram também rapidamente, segundo eles o prejuízo foi muito grande.






Fonte: Blog do Júnior Ribeiro

Nélio e Valmir falam da sobrecarga dos hospitais municipais de Santarém e Itaituba

Resultado de imagem para fotos do prefeito nélio aguiar
Prefeito Nélio Aguiar (Santarém)
O jornalista Márcio Vieira produziu uma matéria bastante elucidativa a respeito da situação dos hospitais municipais de Santarém e de Itaituba, que vivem sobrecarregados.

A matéria foi veiculada no Focalizando (SBT).

Os prefeitos dos dois municípios falaram sobre o assunto.

O prefeito Nélio Aguiar disse que foram veiculadas informações equivocadas de que o Hospital Municipal de Santarém não receberia mais doentes de outros municípios.

Ele explicou que sua intenção é evitar a superlotação, pois isso é possível.

Para tanto, já iniciou conversas com prefeitos da região, para que sejam tomadas as providências necessárias para evitar que doentes que devem ir direto para o Hospital Regional do Baixo Amazonas, passem semanas no Hospital Municipal de Santarém.

Itaituba é o município que mais manda doentes para o HMS.

Muitos dos doentes que vão daqui, para serem atendidos no HRBA, ficam no HMS sem necessidade alguma.
Resultado de imagem para fotos do prefeito valmir climaco
Prefeito Valmir Climaco (Itaituba)

Nélio falou que o correto é o doente sair do seu município, somente quando receber o ok do HRBA para ser atendido.

Já o prefeito Valmir Climaco disse a prefeitura de Itaituba está fazendo sua parte para desafogar o HMS, fazendo uma série de cirurgias que antes só eram feitas em Santarém. Já mais de 100 nesses primeiros dias de governo.

O prefeito falou que é grande o número de doentes atendidos pelo Hospital Municipal de Itaituba, procedentes de municípios vizinhos.

O gestor afirmou que o HMI vai continuar atendendo, mas, que vai conversar com todos os prefeitos dos municípios que mandam doentes para cá, para que eles sejam encaminhados com o respectivo TFD (Tratamento Fora do Município), para ressarcir o município de Itaituba.


Na próxima edição do Jornal do Comércio, será veiculada uma matéria mais detalhada, assinada pelo jornalista Márcio Vieira.