terça-feira, agosto 30, 2016

PMs querem afastamento do secretário da Segup

PMs querem afastamento do secretário da Segup (Foto: Rodolfo Oliveira/Ag. Pará) Apenas em 2016, 16 militares foram assassinados no estado do Pará. Outros 10 foram feridos a tiros. A violência está cada vez pior tanto para a população, quanto para aqueles que trabalham na segurança pública.

Insatisfeitos com essa realidade, a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACSPMBMPA) terá uma reunião na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), na tarde desta terça-feira (30), para tratar sobre as constantes mortes de policiais militares. 


“Vamos reunir a segurança pública em geral. Terão representantes da Segup (Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social), Polícia Militar, deputados, associação de policiais, entre outros. Vamos pedir uma proteção melhor, pois cada vez mais nossos policiais estão morrendo”, detalha o sub-tenente Serra, da ACSPMBMPA. 
O sub-tenente reforça ainda que a categoria irá pedir o afastamento do secretário de Segurança Pública, Jeannot Jansen. “Vamos pedir o afastamento dele, pois não está fazendo nada”, afirmou.

O DOL entrou em contato com a Segup e aguarda retorno.
(DOL)

Povos do Tapajós comemoram arquivamento de usina e preparam resistência a novos projetos

Caravana que foi até Itaituba (PA) reuniu indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses, pesquisadores, professores e ativistas. MPF participou dos debates com os povos da bacia

Povos do Tapajós comemoram arquivamento de usina e preparam resistência a novos projetos
Munduruku comemoram na beira do Tapajós, em Itaituba
(foto: Helena Palmquist - Ascom MPF/PA) 
 De Santarém, Alta Floresta, Jacareacanga, Aveiro, Altamira partiram barcos lotados com camponeses, ribeirinhos, indígenas, quilombolas e ativistas, todos rumo a Itaituba, que sediou no último fim de semana a 2ª Caravana em Defesa do Rio Tapajós. Dessa vez a reunião tinha motivos para festejar, com o arquivamento da usina São Luiz do Tapajós pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama). 

Mas o momento também foi de preparação para novos projetos governamentais que ameaçam a bacia do Tapajós, formada pelo Teles Pires, Juruena, Jamanxim e outros tributários de segunda ordem. Em quase todos, existem dezenas de projetos de construção de hidrelétricas e portos.

Os trabalhos da Caravana foram abertos com um minuto de silêncio, em homenagem à ativista Nilce Magalhães, a Nicinha, assassinada em janeiro desse ano em Rondônia. Pescadora, Nicinha lutou contra as barragens de Jirau e Santo Antônio no rio Madeira e ficou desaparecida por quatro meses, até que seu corpo foi encontrado dentro do lago da usina de Jirau, no dia 21 de junho passado. O primeiro a falar no encontro foi o cacique geral do povo Munduruku, Arnaldo Kaba, que agradeceu o apoio de ribeirinhos e movimentos sociais da região contra a usina de São Luiz do Tapajós. “Só os Munduruku não conseguiriam barrar a barragem, mas todos juntos, barramos”, disse. “O desenvolvimento para nós é agua limpa e floresta protegida”, afirmou o cacique.

Estiveram presentes no encontro convidados do rio Xingu, onde está sendo construída a usina hidrelétrica de Belo Monte, a um custo socioambiental altíssimo, principalmente para ribeirinhos e indígenas atingidos de forma brutal em seus modos de vida. Raimunda Gomes, pescadora e habitante de uma ilha no Xingu que foi alagada pelo lago da usina, chegou a ter sua casa incendiada pela empresa responsável pela remoção dos moradores. “Não aceitem nenhum dinheiro, não vale a pena, o que vale a pena é permanecer no lugarzinho de vocês. Para nós, a vida não acabou, claro que não. Mas é muita peleja para se conseguir viver fora do nosso ambiente”.

O marido de Raimunda, João Pereira da Silva, chegou a sofrer um derrame dentro do escritório da Norte Energia, durante uma das desiguais negociações a que foi submetido durante o processo de remoção. Agora, junto com instituições de pesquisa e entidades da sociedade civil, o Ministério Público Federal (MPF) tenta encontrar uma solução para garantir o retorno de todos os ribeirinhos do Xingu para a área do reservatório, quando a obra de Belo Monte terminar.

O MPF também tem um grupo de trabalho para acompanhar os projetos governamentais na bacia do Tapajós e participou do encontro em Itaituba com a presença de um procurador da República, Camões Boaventura e um procurador regional da República, Felício Pontes Jr. “É hora para festejar, mas não é hora para baixar a guarda”, disse Pontes Jr ao se dirigir à plateia. Ele lembrou que nos tributários da bacia estão sendo construídas e planejadas dezenas de barragens. Só no Teles Pires, principal formador do Tapajós, são quatro grandes barragens já em construção. Nos rios menores, como Juruena, Arinos e rio dos Peixes, existem dezenas de projetos de pequenas e médias barragens.

“O projeto de São Luiz do Tapajós foi arquivado por uma conjunção de vários fatores”, avaliou Camões Boaventura, autor da recomendação ao Ibama para que arquivasse o licenciamento da usina. “Mas não teríamos chegado a essa conjunção de fatores se não fosse a capacidade de resistência e denúncia dos povos desse rio, que nunca desistiram de reivindicar seus direitos constitucionais e com isso enfraqueceram o projeto da barragem”, disse. O MPF continua acompanhando todos os outros projetos de barragens na bacia do Tapajós, com uma equipe de procuradores que atuam em Santarém, Itaituba, Cuiabá, Sinop, Belém e Brasília.

As etnias Rikbaktsa, Menki, Kayabi e Apiaká, do Mato Grosso, moradores dos rios Teles Pires, Juruena, Arinos, dos Peixes e Apiacás também foram para Itaituba, pedir apoio dos povos da bacia para enfrentar os projetos que já violam extensamente direitos constitucionais nesses rios. “Meu povo tem três terras indígenas em três municípios e em cada uma delas está planejada uma usina”, disse a liderança Paulo Henrique Rikbaktsa.
Agradecendo a presença dos povos do Mato Grosso, Ademir Kaba, professor Munduruku, disse que os povos indígenas hoje mendigam uma fatia da terra que era toda deles. “Eu não tenho orgulho de ser brasileiro, porque o Brasil, o governo brasileiro, não respeita os direitos dos povos indígenas. Estamos aqui unidos com um único objetivo, que é manter a nossa vida enquanto povo, enquanto costume, enquanto religião, porque, se dependesse do governo, já tinham acabado os povos indígenas”, disse.

“Sou filha de Montanha Mangabal, tenho orgulho de ser ribeirinha. Esse rio é minha vida. Sou acostumada com peixe, limão, pimenta e pirão de farinha. Tenho horta e uso muito a terra. Por isso não queremos hidrelétrica de jeito nenhum”, disse Tereza Lobo, moradora da comunidade no alto Tapajós que seria afetada tanto pela usina de São Luiz do Tapajós quanto pelo segundo projeto de barragem no rio, o de Jatobá, que ainda não foi arquivado pelo governo.

O professor Alfredo Wagner de Almeida, da Universidade Federal do Amazonas, mostrou algumas das graves falhas nos estudos de impacto de São Luiz do Tapajós, que estão entre os motivos para o arquivamento do projeto. Com seu projeto da Nova Cartografia Social, Alfredo elabora mapas em conjunto com as comunidades e no caso da comunidade Pimental, que seria o local da barragem de São Luiz, o mapa apresentado pelas empresas a título de estudo omitiu todas as informações sobre localidades e moradores, que poderiam ser repassadas pelos próprios habitantes.

“As pessoas vão mapear e não são capazes de listar os locais onde estão as riquezas das comunidades, os açaizais, os pontos de pesca. As comunidades têm competência bem maior do que as empresas de consultoria que recebem milhões para mapear os locais”, explicou Alfredo Wagner. Guilherme Carvalho, da Fase (Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional), lembrou que empreendimentos como hidrelétricas, quando se instalam, inviabilizam qualquer outra atividade na região e retiram territórios e autonomia da mão das comunidades que vivem centenariamente na região amazônica.

Para a professora da Universidade Federal do Pará Edna Castro é fundamental o respeito à memória e à vida das várias gerações que vivem no espaço amazônico. Ela lembrou a luta contra a usina de Tucuruí, como um exemplo que não pode ser esquecido, de que após a implantação de um grande projeto estatal de desenvolvimento, processos de violência e resistência permanecem por décadas. 

barco_2a_caravana_defesa_tapajos.jpg

Barco que levou participantes da 

Caravana do Tapajós a Itaituba


faixa_2a_caravana_defesa_tapajos.jpg

edilberto_sena.jpg


Padre Edilberto Sena - coordenador dos trabalhos

I





homenagem_nicinha_magalhaes.jpg

Caciques Munduruku fazem um minuto de silêncio por Nicinha Magalhães




arnaldo_kaba.jpg
antonia_melo.jpg


Antônia Melo, liderança do Movimento Xingu Vivo e atingida por Belo Monte


felicio_pontes_jr.jpg











Procurador Regional da República Felício Pontes Jr

I












paulo_henrique_rikbaktsa.jpg

Paulo Henrique Rikbaktsa, liderança indígena do Mato Grosso













camoes_boaventura.jpg


Procurador da República Camões Boaventura















ademir_kaba_munduruku.jpg

Professor Ademir Kaba Munduruku



bencao_munduruku.jpg








bencao_munduruku_2.jpgÍndios Munduruku abençoam o Tapajós e prometem resistir a barragens

I




























Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Vaga para Itaituba: Concurso para procurador da República tem quatro vagas para o Pará

As inscrições para o 29º Concurso Público para Procurador da República começam nesta terça-feira, 30 de agosto, e seguem até 28 de setembro. O prazo foi definido pelo edital PGR/MPF nº 14/2016, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 29 de 
agosto.

Para o Pará há quatro vagas disponíveis, nas unidades do Ministério Público Federal (MPF) para os seguintes municípios: Belém, Itaituba, Marabá e Tucuruí. No entanto, o número e a localização das vagas podem mudar, a depender, por exemplo, de eventuais nomeações de candidatos aprovados em concursos anteriores e do resultado do concurso de remoção entre procuradores da República em exercício.

No Pará, a inscrição preliminar poderá ser realizada nas unidades do MPF em Altamira, Belém, Marabá, Paragominas, Redenção, Santarém  ou Tucuruí (endereços em http://www.mpf.mp.br/pa) das 12h às 18h. Os documentos referentes às inscrição deverão ser entregues nessas unidades do MPF. Antes disso, o candidato deve fazer sua pré-inscrição pela internet, no endereçohttp://www.mpf.mp.br/concursos/concursos/procuradores, e pagar taxa de R$ 250.

Pedidos de isenção devem ser formulados até 15 dias antes do término das inscrições. Nesse caso, o candidato deve comprovar que não possui condições para arcar com o valor, apresentando, inclusive, a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Oportunidades - No país todo a  seleção oferece um total de 82 vagas para o cargo, sendo 10% do total reservado às pessoas com deficiência. O subsídio inicial é de R$ 28.947,55.

A prova objetiva do 29º concurso público está prevista para o dia 27 de novembro de 2016. Já os exames subjetivos devem ocorrer de 1º a 4 de abril de 2017. A seleção será válida por dois anos, podendo ser prorrogada por igual período.

Informações - As divulgações referentes ao concurso serão feitas no Diário Oficial da União e no endereço eletrônico www.mpf.mp.br/concursos/concursos/procuradores/.

Com informações da Secretaria de Comunicação do MPF
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Dr. Diniz, por que o senhor quer continuar sendo vereador?

O vereador Manoel Diniz, do PMDB, que é médico, é um dos quinze integrantes da atual composição da Câmara Municipal de Itaituba, o qual está trabalhando para tentar renovar o seu mandato.

Santareno de nascimento, ele já vive em Itaituba há 27 anos, tempo no qual construiu uma imagem de médico competente. Ao mesmo tempo, também tem ocupado parte de vida dedicando-se à política.

O blog do Jota Parente conversou com ele a respeito de suas atividades políticas e de sua disposição de tentar mais um mandato, reportagem que estará nas páginas do Jornal do Comércio, na próxima edição.

Blog do JP – Por que o senhor quer continuar sendo vereador?

Vereador Diniz – Itaituba é um município o qual eu abracei para nele viver. Tenho consciência de que fui abraçado pelo município de Itaituba, o que me estimula a continuar trabalhando aqui. Continuar sendo vereador é dar prosseguimento a um trabalho feito durantes esses vinte e sete anos aqui, fazendo o que mais gosto, que é trabalha na área da saúde, e também a favor de pessoas que necessitam de um intermediário e de uma voz na Câmara Municipal, vigiando, observando, sugerindo, recomendando melhorias para este município, que eu acredito ser muito promissor; aposto na comunidade e sei que ela precisa de alguém digno que possa representá-la no Poder Legislativo.

Blog do JP – Há quase três décadas vivendo aqui, o senhor já se sente de fato um cidadão itaitubense?

Dr. Diniz – Cheguei no final da década de 1980; portanto, já se foram vinte e sete anos em que nós apostamos que o nosso futuro estaria aqui, trabalhando na área de saúde e também os nossos empreendimentos e a nossa morada está aqui em Itaituba. Isso faz com que tenhamos identificação e dedicação total a este município. Acreditamos no crescimento e no desenvolvimento, e da época que eu cheguei, comparando com agora temos uma outra cidade com mais perspectiva de crescimento, e por essa razão necessita de representantes a altura, que enxerguem longe e que apostem para que a melhoria seja para todos, com o acompanhamento de todos nós.

Blog do JP – Apesar de todas as mazelas da política brasileira, quase tudo gira em torno da política. No seu caso, tratando-se de alguém que é muito ocupado, acha que tem conseguido contribuir com sua comunidade, politicamente?

Dr. Diniz – Tenho certeza que sim, de modo especial na área de saúde, cujas demandas tiveram um crescimento muito grande do momento em que cheguei aqui, até agora. A gente não esquece de áreas importantes, como agricultura, educação, infraestrutura, piscicultura, da qual eu faço parte, mas, nossa maior atuação tem sido no setor da saúde. Eu acompanhei desde que a gente tinha somente o Hospital Municipal, passando pela implantação dos postos de saúde; hoje temos a expectativa do Hospital Regional do Tapajós, que será muito importante para toda essa nossa região.
Blog do JP – Em política fala-se sempre que é mais fácil para um candidato eleger-se, do que conseguir renovar seu mandato. O senhor concorda com isso?

Dr. Diniz – Concordo, pois a partir do momento em que se inicia o mandato, você tem que procurar trabalhar e mostrar para os eleitores que votaram em você, e para aqueles que por ventura pensem em apostar na sua candidatura observem o seu crescimento. Isso eu procuro fazer desde o primeiro dia do meu mandato, para que tenha um crescimento na próxima votação, fundamentado no trabalho, para ser bem avaliado pelos eleitores, observando a ética. Tenho me esforçado para que o nosso eleitorado não se envergonhe do representante que tem e para que os novos eleitores também possam dar um voto de confiança, convencidos de que não irei decepcioná-los.

Blog do JP – O senhor tem uma maneira diferente de fazer político da grande maioria dos outros candidatos. Não é um candidato de palanque. Essa foi uma opção que o senhor pensou para sua carreira política?

Dr. Diniz – A profissão que eu exerço me restringe na questão do tempo que tenho para fazer política. Tenho que aproveitar alguns momentos que surgem. Mas, para isso, é preciso criar raízes, o que eu acredito que tenho conseguido. O nosso eleitorado observa isso, e eu espero que o nosso eleitor continue fiel a nós e nós a ele.

Blog do JP – Pareceu inicialmente que não, mas, na prática, a Reforma Política está tendo um impacto muito grande na atual campanha. Tentou-se minimizar o clientelismo. Ficou melhor com tantas essas limitações, ou ficou mais complicado?

Dr. Diniz -  Claro que o momento hoje é oportuno para se fazer esse tipo de observação. É preciso fazer diferente. As coisas mudaram muito, tanto para os políticos, quanto para os eleitores. Todos nós nos vigiamos, sejamos políticos, ou eleitores. As fiscalizações estão redobradas. Aquela prática de dar ou receber alguma coisa em troca de votos está cada vez mais dificultada.

Blog do JP – O senhor acha que a Câmara é exatamente um extrato da nossa sociedade?

Dr. Diniz – Cada vereador que está com mandato, ou aqueles novos que possam ser eleitos deve representar o povo. Quem coloca e quem tira é o eleitor. Quem não convence é reprovado. Neste momento que vivemos estamos para ser julgados, pois a democracia é o governo que o povo escolhe para representá-lo.

Blog do JP - Há sempre uma expectativa muito grande em torno da renovação da Câmara, que costuma ficar em torno de 40% a 60% a cada eleição. No que se refere à atual composição, o senhor acredita vai ser mais ou menos isso?

Dr. Diniz – Eu acredito que essa matemática é mais ou menos fiel, mas, eu creio que pelo menos a metade dos atuais vereadores deve voltar. Muita coisa boa aconteceu nesta legislatura e eu espero que o nosso eleitor tenha a tranquilidade para observar e julgar quem fez um bom trabalho e merece continuar.

Blog do JP – A Câmara teve uma evolução muito grande no que tange ao nível de instrução dos seus componentes, dos quais, vários tem curso superior. Essa é uma tendência que veio para ficar?

Dr. Diniz – As coisas mudaram e a necessidade de se ter mais conhecimento é cada vez maior. Acho que vai melhorar ainda mais. A população deve preocupar-se com quem vai mandar para a Câmara. Precisam ser pessoas que tenha condições e conhecimento para saber apresentar um projeto de lei, para saber interpretar uma lei. Quem vai ganhar com isso é o município.

Blog do JP – Por falar em conhecimento, o vereador Diniz tem em seu currículo uma série de cursos superiores concluídos. Fale um pouco disse...

Dr. Diniz – No meu caso específico, meu currículo acadêmico partiu da premissa de que eu comecei muito de baixo. Vim do interior, de uma origem muito humilde, tendo enfrentado muitas dificuldades de ordem financeira e também de perspectivas de futuro, o que me fez estabelecer uma trajetória de vida. Enfrentei muitos obstáculos, que me serviram de estímulo para seguir em frente. Hoje tenho várias graduações e várias pós-graduações. Isso muito me honra, pois tudo isso veio com muito sacrifício e espero que eu seja, não um espelho, mas, uma referência para que outras pessoas vejam que também podem conseguir, independente de situação financeira. Sou uma pessoa que trabalha 24 horas, nunca tirei férias, o que é uma questão pessoal pela minha aposta de ter saído de uma situação muito difícil, até chegar onde hoje estou.

Blog do JP – Nesta eleição, o número de candidatos a vereador é menor. Em contrapartida, as coligações proporcionais apresentam-se bem fortes. O senhor acha que é uma disputa onde pode haver muito equilíbrio?


Dr. Diniz – As dificuldades internas, com as coligações que foram formadas, aumentaram muito. A disputa interna em cada uma das coligações vai ser muito dura. Eu espero que a população tenha compreendido, tenha assimilado o meu trabalho. Espero que esse reconhecimento venha através do voto. Faço parte de uma coligação que é muito forte, mas, eu espero ser bem sucedido no final da eleição.

Faltou quorum

Não houve votação de nenhuma matéria na sessão de hoje da Câmara Municipal por falta de quorum.

Durante a primeira parte da sessão, dez vereadores encontravam-se no plenário, mas, quando chegou a hora de ler os requerimentos, já não havia mais número suficiente para votar.

Os vereadores andam com muita pressa por conta da campanha eleitoral.

Hoje não havia nenhuma matéria relevante para ser votada, o que diminuiu o tamanho do prejuízo.

O caso Santaremzinho foi lembrado pelo vereador Isaac Dias. Ele cobrou uma posição dos deputados por Itaituba

Difícil de compreender que o vereador Isaac Dias seja uma voz solitária na Câmara Municipal sobre a questão de Santaremzinho, que Rurópolis tenta surrupiar de Itaituba.

Por que os outros vereadores não tratam desse tema, posto que esse é um dos assuntos mais graves da atual legislatura?

Hoje Isaac voltou a tratar desse problema, que foi criado com a anuência da Assembleia Legislativa do Pará.

Questionado pelo blog sobre a indiferença dos seus colegas de parlamento, o vereador do PSB disse que não podia falar por eles, embora lamentasse o comportamento.

Ele afirmou que o que mais lhe revolta é que isso foi criado por obra e graça da Assembleia Legislativa, que em conjunto sabe Deus com quem, inventou uma nova divisa para os municípios de Itaituba e Rurópolis.

Para piorar, disse Isaac, Itaituba tem dois representantes na ALEPA, que são os deputados estaduais, pela ordem, Hilton Aguiar, que teve mais de dezoito mil votos e Eraldo Pimental, que obteve mais de três mil votos.

Esse dois deputados, disse Isaac ao blog, nada fizeram, e não se manifestaram a respeito desse assunto, devendo ser cobrados por isso.

Diomar reclama do festival de Barreiras e diz que um candidato majoritário rasgou dinheiro

O vereador Diomar Figueira usou a tribuna da Câmara para reclamar dos organizadores do Festival dos peixes Aracu e Piau.

Ele esteve naquele distrito acompanhando o festival, e se disse decepcionado com a falta de reconhecimento para com os poderes legislativo e executivo, que foram ignorados pela coordenação na hora dos agradecimentos, apesar de terem contribuído para a realização do evento.

Sem citar nome, Diomar afirmou que um candidato a prefeito esteva lá, como se diz no linguajar comum, rasgando dinheiro, patrocinando tudo.

O edil quer saber como o candidato vai conseguir prestar contas com a Justiça Eleitoral.

Evidentemente, esse tipo de despesa não é contabilizado.

domingo, agosto 28, 2016

Morre em Santarém, aos 80 anos, o empresário Francisco Coimbra

Francisco Coimbra  (Foto: arquivo pessoal )
Faleceu na manhã deste domingo (28), em Santarém, Oeste do Pará, o empresário Francisco Coimbra. Ele tinha 80 anos de idade e atualmente residia no interior do estado de São Paulo. 

De acordo com amigos, Francisco Coimbra faleceu enquanto dormia, vítima de um infarto. "Chico Coimbra", como era mais conhecido, foi casado com Elinor de Oliveira Lobato com quem teve seis filhos.

Pessoa pública que atuou no comércio varejista e da Indústria do látex, Chico Coimbra era um grande apoiador de projetos sociais, entre eles, a Associação Assistencial ao Estudante Universitário do Médio Amazonas (Asseuma), que ele fundou e manteve por muitos anos com recursos próprios em Belém. A inciativa ajudou na formação profissional de mais de 700 jovens que saíram de Santarém para estudar o ensino superior na capital do estado.

Atuante na área esportiva, presidiu na década de 70 o São Francisco Futebol Clube, um dos maiores times do oeste do Pará.

Em nota, a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces) lamentou a perda e destacou sua importância para o meio empresarial, sendo membro da entidade por mais de 30 anos. A Aces destacou ainda que Chico Coimbra foi o primeiro a receber o título de "Empresário do Ano", quando a comenda foi criada em 1981.

O velório acontece a partir das 11h deste domingo, na Igreja do Santíssimo Sacramento.

Santarenos lamentam falecimento de ex-jogador e técnico Lúcio Santarém

Lúcio Santarém, técnico do São Raimundo (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)morte do ex-jogador e técnico de futebol Lúcio Santarém foi uma dolorosa surpresa nas primeiras horas do sábado (27). Vários amigos e jogadores que já tiveram a oportunidade de conviver com o desportista lamentaram sua partida. Clubes santarenos também se manifestaram em solidariedade à família de Lúcio.

G1 Santarém - Comentarista esportivo e amigo pessoal de Lúcio Santarém, Paulo Tihamer acompanhou parte da trajetória do ex-atleta no mundo do futebol. Ao GloboEsporte.com Tihamer lamentou a perda e falou sobre contribuição do desportista ao futebol santareno.

- Quando Lúcio voltou a jogar no Brasil, ainda atuou no XV de Jaú, Alecrim, Rio Negro e no Fast, do Amazonas, onde sofreu um grave acidente de transito quando retornava de uma partida em Itacoatiara. Na ocasião ele foi o mais afetado, ficou preso às ferragens e até hoje muitas pessoas acham que ele faleceu naquela ocasião.

Lúcio também foi o primeiro treinador campeão da Série D, em 2009, quando comandou o São Raimundo. Em algumas conversas eu comentei que ele não morreu por que tinha uma missão, ou algumas missões, ainda a cumprir na terra, o que de fato se concretizou. Além do título do Brasileirão, o Lúcio tem uma filha, a quem era muito apegado. Com certeza ele marcou muito, não somente pelo que fez no esporte santareno, mas como pessoa, pelo ser humano. O cuidado que ele tinha com o Estádio Colosso do Tapajós também marcou, ele cuidava do estádio como se fosse um bem dele. A cidade está em luto – falou Tihamer.

Ney Bendelack também esteve presente na rotina de trabalho de Lucio Santarém nos últimos anos e comentou 

- É uma perda muito grande para o esporte e para a nossa cidade, o Lúcio é uma referência no futebol brasileiro. Ele é um exemplo, também, de superação após se recuperar de um grave acidente que sofreu. Meu pai tinha uma amizade muito grande com ele, eram da mesma época de futebol, agora vamos manter viva essa imagem e esse legado que o Lúcio deixou para nossa cidade – comentou Bendelack.

Clubes santarenos se unem em solidariedade pela morte de Lúcio
Além da Prefeitura de Santarém, que encaminhou nota em solidariedade à família e amigos do desportista, os clubes santarenos também lamentaram a morte do ex-técnico e jogador de futebol.

O Tapajós reconheceu a contribuição de Lúcio no esporte paraense em nota e informou que a partida entre Tapajós e Velosão, válida pela final da Copa Saudosa Vera Paz, foi adiada para que os atletas e comissão técnica possam prestar suas homenagens ao desportista em seu velório.

A diretoria do São Raimundo divulgou uma nota e informou que foi decretado luto de três dias em decorrência do falecimento do professor Lúcio Santarém, técnico que conquistou o maior título do Pantera Santareno. Foi ao comando de Lúcio que o time se sagrou campeão brasileiro da Série D, em 2009.

Jogadores prestam homenagens
Nas redes sociais, os jogadores que já tiveram a oportunidade de atuar sob o comando do técnico Lúcio Santarém também prestaram homenagens e lamentaram sua morte.

Caçula foi comandado por Lúcio no São Francisco, e em seu perfil comentou abalado sobre a morte do professor.

- Todos temos tempo determinado por Deus, o seu chegou Lucio Santarém. Aprendemos muito com você, amigo, parceiro e professor. Só tenho a agradecer pelo tempo que passamos e pelas oportunidades que tivemos no São Francisco, foi bom trabalhar com você. Muito obrigada, descanse em paz – dizia a postagem.

Evair Santos, zagueiro que fez parte do plantel alvinegro que foi comandado por Lúcio Santarém também encaminhou mensagem de solidariedade aos familiares.

- Meus pêsames aos familiares do grande ex-jogador e meu ex-treinador que tive o privilégio de trabalhar no futebol. Muito obrigado por tudo Lucio Santarém. Vá com Deus, guerreiro! – comentou.

Marcelo Pitbull, foi campeão brasileiro da Série D em 2009 quando o treinador comandou o São Raimundo. Em seu perfil, o ex-atleta, também prestou homenagem ao ex-treinador.

- Gostaria aqui de agradecer grandemente a pessoa que foi como amigo, professor e como pai para mim no futebol. Embora as palavras não apaguem o sofrimento que estamos sentindo, envio meus sinceros pêsames acompanhados de desejos de forças para enfrentar essa adversidade – disse.

O ex-técnico morreu neste sábado (27) após sofrer um infarto. O corpo de Lúcio Santarém está sendo velado em sua residência, localizada no Beco José Almeida, entre as avenidas Dom Frederico Costa e Rosa Passos no bairro da Prainha.

Ri, palhaço!

Pela lógica destes dias, depois da cassação da Dilma, o passo seguinte óbvio seria condecorarem o Eduardo Cunha, o herói do impeachment

: Depois da provável cassação da Dilma pelo Senado, ainda falta um ato para que se possa dizer que la commedia è finita: a absolvição do Eduardo Cunha. Nossa situação é como a ópera “Pagliacci”, uma tragicomédia, burlesca e triste ao mesmo tempo. E acaba mal. Há dias li numa pagina interna de um grande jornal de São Paulo que o Temer está recorrendo às mesmas ginásticas fiscais que podem condenar a Dilma. O fato mereceria um destaque maior, nem que fosse só pela ironia, mas não mereceu nem uma chamada na primeira página do próprio jornal e não foi mais mencionado em lugar algum.

A gente admira o justiceiro Sérgio Moro, mas acha perigoso alguém ter tanto poder assim, ainda mais depois da sua espantosa declaração de que provas ilícitas são admissíveis se colhidas de boa-fé, inaugurando uma novidade na nossa jurisprudência, a boa-fé presumida. Mas é brabo ter que ouvir denúncias contra o risco de prepotência dos investigadores da Lava-Jato da boca do ministro do Supremo Gilmar Mendes, o mesmo que ameaçou chamar o então presidente Lula “às falas” por um grampo no seu escritório que nunca existiu, e ficou quase um ano com um importante processo na sua gaveta sem dar satisfação a ninguém. As óperas também costumam ter figuras sombrias que se esgueiram (grande palavra) em cena.

O Eduardo Cunha pode ganhar mais tempo antes de ser julgado, tempo para o corporativismo aflorar, e os parlamentares se darem conta do que estão fazendo, punindo o homem que, afinal, é o herói do impeachment. Foi dele que partiu o processo que está chegando ao seu fim previsível agora. Pela lógica destes dias, depois da cassação da Dilma, o passo seguinte óbvio seria condecorarem o Eduardo Cunha. Manifestantes: às ruas para pedir justiça para Eduardo Cunha!

Contam que um pai levou um filho para ver uma ópera. O garoto não estava entendendo nada, se chateou e perguntou ao pai quando a ópera acabaria. E ouviu do pai uma lição que lhe serviria por toda a vida:
— Só termina quando a gorda cantar.

Nas óperas sempre há uma cantora gorda que só canta uma ária. Enquanto ela não cantar, a ópera não termina.

Não há nenhuma cantora gorda no nosso futuro, leitor. Enquanto ela não chegar, evite olhar-se no espelho e descobrir que, nesta ópera, o palhaço somos nós.

Sorteio dos 15 anos do Shopping do Estudante aconteceu ontem

O Shopping do Estudante promoveu ontem, o sorteio relativo à promoção pelos 15 anos de atividade desse conceituado estabelecimento comercial de Itaituba.

15 anos, 15 prêmios, cujo sorteio que foi acompanhado pelo Jornal do Comércio, blog do Jota Parente e TV Eldorado (Band).

1º Prêmio: 15 gramas de ouro – Jucinei A. Fernandes - 3ª Rua do bairro São Francisco, 35B – Final do celular: 7682

2º Prêmio: um salário mínimo: Sônia Maria Matos Lima - 4ª Rua da Liberdade -527 – Final do celular 9626

3º Prêmio: um aparelho celular – Samuel Viana dos Santos – 36ª Rua, 960 – bairro Santo Antônio – Final do celular 4483

4º Prêmio: um relógio masculino Orient – Cristiane Alice da Silva – Quadra 12, número 61, Vale do Piracanã – Final do celular – 4496

5º Prêmio: um relógio feminino Orient -  Andressa Santos – Caracol – Trairão

6º Prêmio – Micro sistem – Rochele Nogueira Morais – Estrada do Bis, 71 – Final do celular – 7965

7º Prêmio: Vale compras de R$ 300,00 na Loja Mel com Pimenta – Aurilene Sousa da Silva Brito – 24ª Rua, 839 - bairro Bom Remédio – Final do celular 1303

8º Prêmio – Chapinha – Maximilhyan S. Nascimento – 7ª Rua, bairro Liberdade, 785 – Final do celular – 2200

9º Prêmio – Secador – Escola Laudelino Baú – Trairão – Final do celular – 5581

10º Prêmio – Câmera fotográfica – Ana Cleide Maciel Ferreira – Km 30 (Campo Verde) – Final do celular – 6997

11º Prêmio – Tablet – Olavo Cardoso – 6º Travessa, 1426, entre 7ª e 8ª ruas, bairro Jardim das Araras

12º Prêmio – Um aparelho de DVD – Cidiane Azevedo – Final do celular – 1268

13º Prêmio – Mochila para notebook – Edriane Silva – Km 30 – ( Campo Verde)

14º Prêmio – Kit escolar – Letícia Vitória de Sousa – 14ª Rua, bairro Bela Vista -  Final do celular – 4947


15º Prêmio – Estojo de maquiagem – Maria Eduarda – 4º Rua, 36, bairro São Francisco – Final do celular - 1202