quarta-feira, julho 06, 2016

A edição 216 do Jornal do Comércio está circulando desde o final da tarde de hoje


Diego Mota, por que você quer ser vereador?

            A partir desta edição, até chegarem as eleições, o Jornal do Comércio abre espaço para os pré-candidatos majoritários e proporcionais de Itaituba, para que eles possam expor suas propostas e ideias, contribuindo para que o eleitor possa conhecer os que propõem serem seus representantes. Abre essa seção, o jornalista Diego Mota, que foi candidato na eleição de 2012, tendo obtido boa votação.
JC - Por que você quer ser vereador?
Diego - Vejo que a população é carente de pessoas comprometidas com os mais necessitados; de políticos que respeitem o próximo e que saibam dar valor à confiança dos mais humildes. Compreendo que a política deve ser tratada de maneira séria e que valores como a moral e a ética não podem ser desprezados por interesses escusos e pessoais.
Meu interesse ao ingressar na carreira política, como postulante a uma cadeira de vereador, é contribuir para a melhoria da cidade que escolhi para morar, município este que me acolheu de braços abertos e me deu oportunidade de construir uma família, uma carreira e um nome de respeito. Tenho um histórico em defesa de nossa cidade, seja como profissional, militante de entidades ou como cidadão, e quero uma Itaituba melhor para todos nós. Vejo a política como um instrumento de conquistas para o nosso povo. Por esse motivo estou colocando meu nome novamente à disposição do eleitorado Itaitubense.  
JC - Como você avalia sua primeira experiência como candidato a vereador?
Diego - Marinheiros de primeira viagem tropeçam em muitas questões e no meu caso não foi diferente.  Houve falhas de estratégia, planejamento e organização. A equipe era reduzida e os recursos escassos. Porém, fizemos uma campanha humilde e pé no chão, e mesmo assim alcançamos 510 votos.
            Fomos historicamente o candidato da imprensa que mais votos recebeu e ficamos suplente da coligação PMN-PT. Nossa votação surpreendeu a muitos que duvidavam de nossa capacidade. A derrota é uma das grandes lições de um vencedor. Perder, nos torna mais forte e capaz de reinventar a história de uma maneira mais criativa e promissora; essa é nossa missão nesta nova jornada.      
JC - Onde você considera que falhou na campanha de 2012, que poderia ter impedido de se eleger?
Diego - A disputa eleitoral de Itaituba é bem antecipada, no nosso caso, começamos tarde a divulgação de nossa pretensão e isso nos prejudicou em 2012. Também não tínhamos muita experiência nas costuras políticas que antecedem a campanha, como o diálogo com os majoritários e a matemática acerca das coligações. Considero que nossa campanha anterior foi bem amadora do ponto de vista organizacional. Aproveitamos bem o marketing pessoal, mas faltou estrutura, apoio e corpo ao nosso projeto. Além disso, uma grande falha da nossa eleição anterior foi ter andado pouco, desta vez, queremos estar mais disponíveis para ir aos quatro cantos da cidade e divulgar nosso projeto direto ao eleitor.
JC - Faltou dinheiro na campanha de quatro anos atrás?    
Diego - Se comparado a muitos outros candidatos, sim. Teve candidato a vereador, na eleição passada, que gastou bem mais do que nós. Minha campanha foi humilde e feita “no bico do lápis”. O recurso para a campanha é um dos principais desafios para o candidato, pois as demandas são muitos grandes e não se conquistam aliados e eleitores apenas com ideologia;
infelizmente esta é uma realidade visível em Itaituba. Mesmo assim, tivemos recurso suficiente para tocar uma campanha modesta. Vejo hoje que o grande problema não é a quantidade do recurso, mas, a forma como ele é investido. Às vezes o candidato deposita sua esperança em prioridades erradas e os resultados são desastrosos.
JC - Desde que terminou a campanha passada, em vez de baixar a cabeça, você procurou manter um canal de comunicação com quem o apoiou?
Diego - Esse foi um dos fatores positivos que impulsionaram nosso nome nesta campanha. É obvio que uma derrota política é dolorosa para o candidato em vários aspectos. Entretanto, não deixamos que o fracasso pairasse sobre nossas cabeças. Pelo contrário, a boa votação recebida nas urnas nos fortaleceu.
            Reelegemo-nos presidente da associação dos profissionais de imprensa, realizando um trabalho sério e transparente que garantiu o apoio e a confiança dos colegas da comunicação. Como vice-presidente do fórum das entidades defendemos causas importantes de interesse da coletividade como a pavimentação do perímetro urbano da rodovia transamazônica, entre outros. Participamos de diversos órgãos de deliberação social e representativo de classe. Ampliamos nossa atuação em diversos seguimentos e fortalecemos os laços com nossos principais apoiadores.
            O trabalho na mídia nos permitiu expor nossas angústias e preocupações referentes ao município e ter um relacionamento diário com a nossa população. Utilizamos os meios tecnológicos para ampliar nossa rede de contatos e divulgação de nosso trabalho. Neste quesito, acho que realizamos um excelente trabalho e os frutos desta ação estão sendo colhidos agora.  
JC - O pré-candidato Diego Mota ampliou sua base de apoio?
Diego - Sem duvida. Nosso desempenho como profissional de imprensa e militante dos movimentos sociais nos proporcionou um contato amplo com novas esferas da sociedade, potencializando nossa rede de relacionamento. Nosso grupo de aliados foi ampliado e hoje contamos com um número maior de líderes que aderiram ao nosso projeto político e confiam na nossa capacidade para representá-los com dignidade, seriedade e competência. 
            Destaco entres estes, meu amigo Maranhão Solidariedade, personagem que considero decisivo nesta campanha e de onde espero uma grande quantidade de adesões pelo seu reconhecimento e prestígio junto à população carente de Itaituba, beneficiada pelo seu importante projeto social. Além dele, há em nosso time, presidentes de bairros, de associações, líderes religiosos e outros apoiadores influentes em nosso município.
JC - Você já está devidamente inteirado das mudanças advindas com a reforma política de 2015?
Diego - Perfeitamente. A reforma da lei eleitoral trouxe novas regras para o pleito deste ano e precisamos estar atentos. Considero um avanço a redução do período de campanha, dos materiais publicitários que necessitavam de um maior investimento, do prazo de filiação partidária, entre outros. Existem ainda algumas questões que geram duvidas, mas, nós, pré-candidatos, teremos que ser atenciosos aos prazos apertados, às mudanças no limite de gastos e na prestação de contas. Candidato que não tiver auxílio de um contador e um advogado poderá ser prejudicado. Participei recentemente de um seminário sobre regras eleitorais e percebi a seriedade destas questões. Um dos juristas mais respeitados da área no país revelou que esta deverá ser a campanha mais judicializada da história. Estou estudando sempre a legislação e pretendo respeitar tudo aquilo que a Justiça Eleitoral determina, para evitar transtornos futuros.
JC - Que pontos considera que tornaram a campanha mais fácil, e o que você acha que complicam, ou podem complicar a vida do candidato?
Diego – Ficou melhor a redução do período de campanha que foi reduzido para somente 45 dias, a autorização da pré-campanha que libera muitas ações antes proibidas, a redução de gastos com material gráfico também foi positiva.
            Ficou mais difícil para quem está iniciando agora por causa do tempo reduzido de trabalho. Vai ficar complicado para o candidato administrar o tempo de campanha, pois antes de ir as ruas é preciso tirar CNPJ e realizar outros processos burocráticos.
            A prestação de contas, que agora será praticamente simultânea, também vai tomar muito tempo. Candidato que não quiser ficar pra trás tem se apressar, se organizar antecipadamente para evitar surpresas e não correr o risco de ganhar e não levar. Outra coisa: como não teremos mais horário de TV, será preciso gastar sola de sapato para conquistar o eleitor.      
JC - Tem candidato que promete fazer isso e aquilo, como se fosse candidato a prefeito, ao passo que seu papel principal, sendo eleito, deveria ser de fiscalizar o poder executivo. Se eleito for, como você pretende se comportar quanto a isso?    
Diego - Vejo isso como um método frequente adotado pelos candidatos. É por isso que muitos eleitores ficam frustrados, quando percebem que o político em quem votou não cumpriu aquilo que prometeu. Nas minhas conversas com a população sou realista e verdadeiro. Defendo que a principal missão de um legislador é legislar, ou seja, vigiar as leis do município e sugerir propostas para melhoria da qualidade de vida da população.
            Minha postura, se eleito, será simples: ser a favor do que é certo e contra o que é errado. Não é minha intenção ser advogado do governo e nem um metralhador oportunista. Quero utilizar o diálogo como mecanismo de ação, usar nossa experiência e prestigio para lembrar os esquecidos. Por onde passei sempre deixei uma marca positiva e quero continuam da mesma forma também na política, fazendo compromisso e não simplesmente promessa. 
JC - Você foi candidato no grupo de Valmir Climaco em 2012. Nos últimos meses esteve ao lado da prefeita Eliene Nunes e recebeu convite para fazer parte do grupo do pré-candidato Ivan D'Almeida, mas terminou voltando para o grupo de Valmir. Isso não pode ter lhe causado desgaste junto aos eleitores?
Diego - Tenho explicado estas questões aos meus colaboradores e simpatizantes. Quem me conhece sabe que sou muito profissional e não misturo as coisas. Trabalho de acordo com meus princípios e conceitos. Em 2012, estava no PMN, a convite do Dr. Benigno Reges e nossa coligação apoiou o ex-prefeito Valmir Climaco. Só me desvinculei do PMN em setembro de 2015, quando assinei minha adesão ao DEM.
Neste mesmo período aceitei convite da atual prefeita para assumir a direção do programa CREDCIDADAO, que é de responsabilidade do governo do estado e gerenciado pelo município. Fiquei apenas seis meses à frente do órgão e acredito ter prestado um serviço a contento, apesar da estrutura reduzida.  Vale ressaltar que não assinei ficha de adesão em qualquer partido aliado à gestão atual. Portanto, encarei meu trabalho junto ao governo municipal como uma prestação de serviço, uma relação de trabalho e uma tentativa de aproximação.
Em abril deste ano, entreguei minha solicitação de demissão, atendendo exigência da justiça eleitoral, que obriga a desincompatibilização do serviço público para quem deseja participar do processo eleitoral. No desligamento, agradeci a oportunidade de poder mostrar nosso potencial e saí do governo sem mágoas ou rancores.
É natural que nesta época decisiva, cada pré-candidato busque as melhores condições de fazer o seu trabalho na eleição. Realmente, recebi uma ótima proposta do grupo do pré-candidato Ivan D Almeida, mas após decisão amadurecida e racional junto ao nosso grupo político, resolvemos aceitar convite do deputado federal Chapadinha para assumir a direção local do PTN e consequente aliarmo-nos ao grupo do PMDB novamente.
Ao contrario do que tentam propalar, nunca fiz leilão de meu apoio, nunca negociei nosso grupo. Nossa adesão ao PTN é fruto de uma decisão coletiva com nossos principais colaboradores e fortalece nossa estratégia para chegar a uma das cadeiras do poder legislativo. Tenho certeza de que quem compreende o processo político reconhece que este é o percurso natural, e quem conhece nossa índole e nossa historia jamais irá duvidar de nossas razões.
JC - Sua mensagem final 
Diego -  Minha mensagem vai para todos os leitores deste conceituado jornal. Aqueles que, assim como eu, amam Itaituba e torcem pelo bem desta cidade. Peço que cada um avalie bem os candidatos desta eleição; que estejam atentos ao seu passado, seu currículo de serviços e suas propostas. Nossa cidade vive um momento de transformação e precisa de representantes comprometidos e capacitados para enfrentar os desafios.

Sinto-me preparado para representar bem nossa população e acredito que não vamos decepcionar. Aproveito para dizer que se eleito for, comprometo-me a fazer um trabalho sério e responsável na política, mantendo o mesmo perfil que sempre tivemos na nossa carreira profissional. Agradeço a todos que estão aderindo ao nosso projeto e vamos à luta com muita humildade, coragem, determinação e fé no Criador.

Social


O Paço


Edson Uchoa, um administrador pra lá de premiado

              Santareno de nascimento e itaitubense de coração, Edson Uchoa nasceu em 10 de abril de 1979. Ele descende de uma família que por mais de duas décadas, até o final dos anos 80, fez história na garimpagem de ouro na região do Tapajós. Gerente local da Tapajós Motos Honda, Edson é um profissional de grande competência, tendo ganhado diversos prêmios da empresa, como uma recente viagem ao Japão. Ele conversou com a reportagem do JC.
            “Somente quando eu vim para Itaituba, quando comecei a pesquisar sobre a atuação da minha família foi que entendi melhor como foi que meu pai e meus tios ganharam muito dinheiro no garimpo. Em Santarém eu tinha uma ideia disso, mas, foi aqui que obtive respostas para muitas perguntas. Descobri que eles foram donos de quase toda aquela área do Creporizão. Eles, Walter Uchoa, meu pai, Wilson, Weimar e Plínio, meus tios, tiraram muito ouro, trouxeram muita gente para dentro do garimpo e foram verdadeiros desbravadores que contribuíram muito com a economia desta região”, disse ele.
            Edson nunca se interessou em seguir os passos do pai e dos tios, dando prioridade aos estudos como forma de assegurar um futuro com maior estabilidade. Lembra ele que seu pai e seus tios ganharam muito, mas, muito dinheiro no garimpo, mas, no caso de seu pai, afirma que ele não soube administrar, e quase tudo que ele conseguiu, perdeu, restando uma fazenda, que é onde ele mora. Edson chegou a ir para o garimpo ainda garoto, acompanhando sua mãe que vendia roupas e ele a ajudava.
            “Meu primeiro emprego de carteira assinada foi na Celpa, onde trabalhei durante dez anos. Quando saí de lá, já formado, ingressei na Honda, na transição da Hunny para o Grupo Cometa, que não conseguiu a concessão junto à Honda, vendendo para o Grupo Tapajós. Eu já estava aqui em Itaituba, há quatro meses, tendo chegado em 2 de abril de 2008, sendo efetivado na empresa na qual estou até hoje”, declarou Edson.
            Tudo que ele conseguiu até hoje em sua vida foi conquistado dentro dessa empresa, afirma Edson. Casa, carro, uma vida confortável, viagens, prêmios, tudo foi através do seu trabalho na Tapajós Motos.
            “Com o nosso trabalho, meu e de todos os nossos colaboradores, porque nós trabalhamos em equipe, a nossa concessionária de Itaituba alcançou o patamar de 21ª colocada no ranking nacional, num universo de mais de 1.200 revendedoras em todo o Brasil. Diante desses números, muitos prêmios a gente tem conseguido, pois a Honda faz muitas promoções que beneficiam, tanto vendedores, quanto gerentes. Durante os quase nove anos que estou aqui, já conheci oito países, todos como prêmio por alcançar as metas estabelecidas pela Honda”, afirmou ele.
            Edson só não esteve ainda no continente africano. Agora mesmo ele acaba de retornar do Japão, numa viagem de vinte dias. Antes, conheceu  Argentina, Estados Unidos, Aruba, Espanha, Portugal, Áustria e República Tcheca. Disse que tinha muita curiosidade de conhecer o Japão, porque conviveu com um vizinho de origem japonesa, com o qual conversava muito, o que despertou o desejo de conhecer a Terra do Sol Nascente, de onde voltou encantado com a organização do país e com a educação de seu povo. Conheceu Tóquio, Kyoto, que foi onde a história da Honda começou, pois foi lá que Toshiro Honda montou a primeira fábrica que se transformou nesse império. Teve a felicidade de conhecer a primeira fábrica. De Kyoto foi com o grupo que compunha a caravana, para a cidade de Okinawa e Yokohama. Diz que isso acrescentou muito em sua vida pessoal.
            Pé quente – “Eu brinco com os nossos colaboradores, dizendo que nós somos pé quente, pois no ano de 2013 tivemos a sorte de clientes nossos ganharem duas casas em uma campanha nacional, entre mais de 1.200 concessionárias. Uma casa foi ganha por um cliente de Itaituba, e outra por um de Novo Progresso, que a gente atende também.

            Edson Uchoa afirma que recebeu convite para voltar para Santarém com as mesmas condições de trabalho que tem em Itaituba, mas, sente-se tão bem, tão ambientado aqui, que optou por ficar na Cidade Pepita, porque a considera muito acolhedora. O que puder fazer para colaborar para que a cidade melhore, fará. Só espera que os governantes tratem melhor Itaituba. E para os empreendedores, diz que se não existissem problemas, não teria muito para se fazer. A Tapajós Motos Honda trabalha com noventa funcionários, e apesar da crise, o ritmo de venda consegue ser mantido. Então, a receita é atacar os problemas de frente, não se abater, porque os problemas existem para serem resolvidos, finalizou.

Eleições 2016: atenção para a cláusula dos 10%

Na série de publicações anteriores vistas aqui no JC, apresentamos as principais mudanças da Lei 13.165/2015 que trouxe a minirreforma eleitoral, que valerão para as próximas eleições.
            Em brevíssima síntese dentre outras, destaco as seguintes mudanças que foram abordadas: teto de gastos com custos de campanha, proibição de doações feitas por pessoa jurídica a partido político e candidatos, prazos novos para realização de convenções, registro de candidatura, início da propaganda eleitoral e filiação partidária, fim da propaganda com faixas, placas e pinturas afixadas em bens particulares e notadamente a permissão legal de pré-campanha.
            Aproximando-se aos 90 dias para realização do pleito, destaco alguns pontos, que até agora a grande mídia não tem dado ênfase, mas que representam inovações relevantes, e vale a pena ter conhecimento.
            Agora existe a cláusula de desempenho individual de candidato proporcional, que só se elege vereador quem tiver no mínimo 10% de votos do quociente eleitoral. Tal regra (art. 108, par. único do Cód. Eleitoral) visa combater a eleição dos chamados “sem votos”, figuras que surgem no rastro de fenômenos eleitorais, a exemplo do Deputado Tiririca.
            Outra inovação marcante diz respeito à transparência eleitoral, proibindo a doação oculta de pessoa física; agora todo candidato é obrigado, em 72 horas, a declarar qualquer doação feita para ele por pessoa física, uma vez que está proibida a doação por pessoa jurídica. Toda doação deve ser feita a partir de uma conta bancária, com o CPF do doador, que não pode destinar mais do que 10% do rendimento bruto no ano anterior. A propósito, com relação ao limite de gastos de campanha, na sistemática anterior os partidos estabeleciam na convenção os valores máximos de gastos para cada cargo eletivo; na nova sistemática, os limites em cada eleição são os definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, tendo como baliza legal o limite de 70% do maior gasto declarado para o cargo na circunscrição eleitoral que houver apenas um turno (art. 5º, inciso I da Lei 13.165/2015). Em Itaituba, os limites ficaram nas seguintes cifras: Para Prefeito-R$ 290.998.34 e Vereador-R$ 18.993.58.    
            Por derradeiro, ressalte-se que o art. 36-A da Lei 9.504/97 ganhou nova redação, visando a privilegiar o amplo debate democrático, segundo a qual não configura propaganda eleitoral antecipada a menção a pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos, desde que não envolvam pedido explícito de voto.
Também está garantida a possibilidade de cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet, dos atos e eventos partidários.   Observa-se, também, que antes era possível a realização apenas de eventos intrapartidários, em ambiente fechado, sendo que agora passou a permitir, além desses eventos internos, reuniões públicas inclusive com a participação da sociedade civil ou de meios de comunicação social, sem que se configure propaganda extemporânea, reiterando a condição de não haver pedido de voto.
            Portanto, a minirreforma aprovada pelo Congresso Nacional com suas novas regras a serem implementadas pela primeira vez nesta eleição, tem como espírito baratear campanhas, torná-las mais transparentes e valorizar as propostas dos candidatos.  

César Aguiar – Ex-vereador, Advogado, Procurador Jurídico do Município e Articulista do Jornal do Comércio

Saiu na Folha, manchete sobre gol do Bilau


Ministério Público expede recomendação para regularizar exploração minerária na bacia do Tapajós

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) expediram recomendação conjunta aos órgãos públicos responsáveis pela exploração minerária para que adotem medidas coordenadas para desencadear incursão educativa com o fim de legalização das atividades na bacia do Tapajós nas áreas em que a exploração é admitida. Recomendam ainda que deixem de conceder permissões de lavra garimpeira e autorizações ou licenças em áreas reconhecidamente indígenas e de unidade de conservação de proteção integral, como as reservas biológicas, parques nacionais, entre outros.

A recomendação do MPF e MPPA foi expedida para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará (Semas) e Secretarias Municipais de Meio Ambiente de Itaituba, Jacareacanga, Aveiro, Novo Progresso e Trairão.

Os órgãos destinatários da recomendação devem adotar agenda de atuação, definindo datas e ações concretas a serem realizadas e concluídas em 90 dias. O Ministério Público aguardará dez dias, a contar do recebimento da recomendação, para que as instituições se manifestem acerca do acatamento, ou não, dos termos do documento.

A procuradora da República e os promotores de Justiça que assinam a recomendação destacam que até o momento não há legislação infraconstitucional disciplinando a forma especial de exploração de atividade mineral dentro de Terra Indígena e que as normas que existem são normas constitucionais de eficácia limitada, dependendo de normas infraconstitucionais para terem eficácia.

Bacia do Tapajós - A bacia do Tapajós abrange uma área total de 199,8 milhões de hectares, no oeste do Estado do Pará, composta pelos municípios de Itaituba, Trairão, Jacareacanga e Novo Progresso (onde se situa a província mineral do Tapajós), Rurópolis, Belterra, Aveiro e Santarém.

A atividade garimpeira na região de Itaituba tem importância histórica, social e econômica. Desde a década de 50 a atividade garimpeira na região é fonte de renda de parte da população.

Segundo o DNPM, na região de Itaituba existem cerca de três mil garimpos entre clandestinos e licenciados. Em 2011, apenas em Itaituba foram extraídos 171,32 toneladas de ouro, com valor acumulado de R$ 113.022.699,87. Em 2015 o total de títulos de lavra de ouro em Itaituba e Jacareacanga no DNPM somou 465 solicitações.

O modo de obtenção do ouro é diversificado, variando desde o método manual, sem nenhum apoio mecânico, até o uso de máquinas pesadas, como escavadeiras e dragas, provocando expressiva degradação ambiental.

Na região da Bacia do Tapajós a proliferação da atividade garimpeira volta-se para o interior das Unidades de Conservação e, neste contexto, o ICMBio, autarquia fiscalizadora, tem papel importante. Dos 199 milhões de área explorada para garimpo, 18 milhões estão dentro de 23 Unidades de Conservação federais que existem na região, especialmente na Área de Proteção Ambiental (APA) Tapajós, Florestas Nacionais (Flonas) Itaituba I e II, Parques Nacionais (Parnas) Jamanxin, Rio Novo e Amazônia.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Monte Alegre exportou 15 toneladas de limão para Manaus, ontem

Só nesta semana, cerca de 50 toneladas de limão serão exportados
para Manaus, Macapá e Belém. A máquina de beneficiamento agora
atende aos interesses dos produtores
José Maria Piteira

Em meio à incredulidade de alguns, inclusive de produtores rurais presentes, a máquina de beneficiamento de limão da Prefeitura de Monte Alegre (PMMA), no oeste do Pará, recomeçou a funcionar, ontem, agora sob gestão da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semab). Eram pontualmente 10h30 quando o botão de ignição foi acionado, e o conteúdo das primeiras basquetas, despejado na caixa de recepção que inicia o processo de lavagem e enceramento do limão.

Muitas pessoas compareceram ao local, principalmente produtores rurais, que vieram conhecer in loco o trabalho - e também para acreditar que tudo iria dar certo. Vereadores, dirigentes de órgãos públicos também estavam presentes, além de curiosos. O momento foi de emoção para vários deles.

"Este momento representa uma conquista muito importante para todos nós, mas principalmente para os produtores de limão de Monte Alegre. Esta máquina foi comprada para beneficiá-los, mas estava sendo usada para atender outros interesses", afirmou o prefeito Arinos de Brito Chaves. Ele se referiu ao período em que o equipamento ficou a serviço de uma empresa de exportação do produto, até 22 de junho passado, quando uma ordem judicial devolveu a máquina à PMMA.

"Eu agradeço a todos que nos ajudaram a alcançar êxito nesta luta, inclusive a Câmara de Vereadores e a nossa assessoria jurídica, mas principalmente aos produtores. Sem vocês, nada disto teria acontecido", disse o prefeito, dirigindo-se aos produtores presentes.

Ontem, cerca de 15 toneladas de limão beneficiado foram embarcados para a cidade de Manaus, a capital do Amazonas, o principal mercado consumidor da produção de Monte Alegre. Cada basqueta com 25 quilos será vendida a R$ 15,00. Novos embarques vão acontecer, na quinta e sexta-feira, também para as cidades de Belém e Macapá, com aproximadamente 35 toneladas do produto.

Com o início do verão, a tendência é de aumento no preço. 

Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal

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Rios Voadores: irmã do chefe da quadrilha de desmatadores é presa em São Paulo

Ana Luiza Junqueira Vilela Viacava chegou dos Estados Unidos hoje e foi presa depois de ser captada em interceptação telefônica ordenando destruição de provas
A pedido da  Polícia Federal, a Justiça Federal concedeu a prisão preventiva de Ana Luiza Junqueira Vilela Viacava, irmã de Antônio José Junqueira Vilela, o AJ Vilela, chefe da quadrilha que desmatava e grilava terras no interior do Pará, desbaratada na semana passada na passada na operação Rios Voadores. Ana Luiza chegou no Brasil hoje, dos Estados Unidos e foi presa ao desembarcar, em São Paulo. Ela está sendo interrogada na capital paulista.

O pedido de prisão foi feito com base nas interceptações telefônicas e o Ministério Público Federal deu parecer favorável, pelo risco de destruição de provas. Após a prisão de 9 integrantes da quadrilha na semana passada, Ana Luiza foi flagrada ordenando, por telefone, a um homem não identificado que destruísse provas dos vários crimes de que ela e outras pessoas são acusadas. O irmão de Ana Luiza, AJ Vilela, considerado o chefe do esquema pelas autoridades, continua foragido, assim como o marido dela, Ricardo Viacava.

A operação Rios Voadores uniu investigadores do Ministério Público Federal, Polícia Federal, Receita Federal e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e cumpriu um total de 28 mandados de prisão preventiva, condução coercitiva e buscas e apreensões nos estados do Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 

O esquema movimentou R$ 1,9 bilhão entre 2012 e 2015 e destruiu 300 km quadrados de florestas em Altamira, no Pará, área equivalente ao território de municípios como Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) ou Recife (PE). O prejuízo ambiental foi de R$ 420 milhões. Segundo as investigações, o grupo invadia florestas em terras públicas, retirava e vendia a madeira de valor mais alto, e depois derrubava a mata remanescente e ateava fogo. 

Na terra devastada era plantado capim e instalada criação de gado. Para praticar esses crimes a organização criminosa utilizava mão de obra submetida a condições semelhantes às de escravos. Após a consolidação das pastagens, o grupo registrava os terrenos em cadastros ambientais rurais oficiais. Os registros eram feitos em nome de laranjas (pessoas que servem como intermediárias em negócios fraudulentos). As pastagens, então, eram exploradas pelos próprios integrantes do grupo ou arrendadas para terceiros.

Por essas e outras irregularidades, Jotinha figura hoje como o infrator que recebeu multas de maior maior valor já aplicadas pelo Ibama na Amazônia (R$ 163 milhões em dez autos de infração), e que é responsável pela maior área já embargada pela autarquia na região (300 km quadrados).

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Está chegando a hora! IV Show de Prêmios dos Garimpeiros será dia 17 de julho

Será no dia 17 de julho, no Parque de Exposições da Feira Agropecuária o IV Show de Prêmios dos Garimpeiros, promovido pelo Movimento em Defesa da Garimpagem Regional, com a realização do Stúdio Ômega, em parceria com a Ouro Minas.

A maior atração será a premiação de meio quilo de ouro para os ganhadores.

Serão três prêmios de 100 gramas e um de 200 gramas para quem tiver a sorte de estar com a cartela certa.

Este ano, o evento terá como grande atração artística a famosa dupla sertaneja de sucesso nacional César Menotti e Fabiano.

Dia 15 de julho acontecerá uma grande carreata pelas ruas da cidade, e dia 16 será realizada uma audiência pública no Parque de Exposições a partir das quatro da tarde para tratar de assuntos de interesse da classe garimpeira.

Dia 16 será realizada uma grande audiência pública para discutir os assuntos que dizem respeito às dificuldades que os garimpeiros enfrentam diante da implacável ação de órgãos como o Ibama, principalmente esse, que está tornando essa atividade cada vez mais complicada.

No dia 17 de julho o evento começará às quatro da tarde, com previsão de encerramento para as dez da noite.

Adquira sua cartela com um dos vendedores.

terça-feira, julho 05, 2016

Empresário dono de farmácia credenciada pela Caixa, assaltado algumas vezes, tem dúvidas sobre parar ou continuar

            Depois de ter sido assaltado mais uma vez acerca de duas semanas, o empresário Natan, proprietário da Farma Tem, localizada no bairro da Floresta, decidiu que era hora de parar para pensar se valia a pena continuar com o serviço autorizado da Caixa Econômica Federal.
            Ele chegou a conceder entrevista ao telejornal Focalizando, da TV Tapajoara, na qual afirmou taxativamente que estava decido a parar com aquela prestação de serviço, que para ele só tem sido motivo de dor de cabeça.
            Mas, Natan não imaginava as dificuldades que viriam pela frente, nem que não poderia simplesmente parar de uma hora para outra, pois existe um contrato, e mais do que isso: uma dívida com a Caixa que ele precisar pagar para poder discutir se para ou continua.
            Sabe de onde vem a dívida? Ela é fruto do dinheiro que os assaltantes levaram, que perfaz um total de R$ 27 mil. Isso mesmo, vinte e sete mil reais que podem ser parcelados, e no caso de ele resolver mesmo não continuar com os serviço, terá que quitar, com o que ganhar em sua farmácia.
            Muitos clientes que usavam esse serviço para pagamento de diversos tipos de contas tem pedido que ele dê continuidade. Mas, ele continua em dúvida, e no dilema de decidir se vai trabalhar alguns meses, quase que somente para pagar o que os bandidos levaram, ou se reinicia o atendimento bancário, pelo menos até pagar a conta.

            Isso tudo por que a segurança pública no Estado do Pará, em todas as suas esferas, não atende, nem de longe às necessidades do cidadão trabalhador, que paga seus impostos e que tem que ficar preso em casa, atrás de grades, enquanto a bandidagem, em vez de estar atrás das grades da cadeia, fica livre para atormentar a população.

Jota Parente


Seleção olímpica masculina de futebol da Argentina pode não vir ao Brasil para as Olimpíadas

Monica Yanakiew - Correspondente da Agência Brasil
:
O técnico da seleção argentina de futebol, Gerardo “Tata” Martino, pediu demissão hoje (5), depois de fracassar na tentativa de formar uma equipe para disputar a Olimpíada do Rio de Janeiro. A seleção olímpica, que já conquistou medalhas de ouro em Atenas (2004) e Pequim (2008), corre risco de ficar de fora da Rio 2016, apesar de o time estar classificado.
“Os Jogos começam em 30 dias e ainda não temos jogadores”, disse o presidente do Comitê Olímpico Argentino (COA), Gerardo Werthein, em entrevista à imprensa. “Mas o pior e nem ter com quem falar”, acrescentou.
A saída de Martino ocorre após a derrota argentina, para o Chile, na final da Copa América Centenário, e que levou o craque Lionel Messi a abandonar a seleção. Depois de ter errado um pênalti, o maior do jogador do mundo da atualidade anunciou que não voltaria a jogar pela Argentina.
“Acho que ele não aguentou a pressão de uma torcida que, de forma equivocada, colocou toda a pressão sobre a estrela da seleção, sem levar em conta que um time tem 11 jogadores e que um só atleta, por melhor que seja, não pode fazer milagre”, disse à Agência Brasil o torcedor Raul Persicante. “O desempenho da nossa seleção também foi afetada por problemas econômicos”, acrescentou.
A Associação de Futebol Argentino (AFA) enfrenta uma séria crise, sem dirigentes, sem dinheiro e com intervenção do Executivo, do Judiciário e da Federação Internacional de Futebol (Fifa), que investigam irregularidades na organização.
"O que está acontecendo com a AFA é um exemplo de negligência, preguiça e má administração”, disse o presidente do Comitê Olímpico argentino, acrescentando que existe 50% de chance de o país não enviar seleção olímpica masculina de futebol.

CNJ suspende ponto facultativo às sextas-feiras decretado pelo TJ do Pará

O ponto facultativo às sextas-feiras de todo o mês de julho decretado pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Pará em todo o estado está suspenso por decisão do CNJ 

A suspensão da portaria foi decidida hoje, 5, pelo conselheiro Emmanoel Campelo.

“Não há razão legal para que o Tribunal de Justiça [do Pará] declare ponto facultativo nas sextas-feiras do mês julho, ocasionando transtorno aos jurisdicionados e limitando indevidamente o acesso à Justiça”, criticou Campelo em sua decisão.

O pedido de suspensão da folga às sextas foi protocolado no CNJ pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Pará.

Celivaldo Carneiro comentou

Indecente, desrespeitosa, cínica e malandramente decretada pelo TJE, esta portaria do ponto facultativo às sextas no mês de julho no Pará, mostra muito bem a realidade vivenciada pela população quando se trata de acesso à Justiça.

Não bastam dois meses de férias, recesso no final de ano, tem ainda que querer impor mais esta ‘mamatinha’ no mês de julho para beneficiar uns poucos que precisam se deslocar para Salinas nos finais de semana.

Parabéns à OAB, ao CNJ e ao conselheiro Emanoel Campelo por tão acertada decisão. Agora cabe fiscalizar se os nobres magistrados irão cumprir expediente nestes dias.

Fonte: blog do Jeso

Lucas, principal suspeito da morte do sgt. João Luiz foi morto. PM diz que a intenção era capturá-lo vivo, mas, afirma que ele reagiu

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Major Furtado - Foto: Folha do Progresso
Blog do Jr. Ribeiroi - Na manhã desta terça feira, 05 de Julho, circulou em Itaituba e região a informação de que Policiais Militares do 15ª-BPM encontraram e trocaram tiro com (Lucas Oliveira) assassino do Sgt. João Luiz. A informação ainda pairava duvidas, mas durante a tarde a informação foi confirmada.
Suspeito de matar sargento da PM é morto em confronto com a polícia
Lucas - Foto: Folha do Progresso 
Segundo informações repassadas a nossa equipe de reportagem um grupo de Policiais Militares de Itaituba, 15ªBPM, estava na região desde quando o sargento João Luiz foi assassinado no dia 17 de Junho na Flona Jamanxim, município de Novo Progresso, oeste do estado. O principal suspeito de ter matado o sargento foi identificado como Lucas Oliveira, pouco tempo depois a policia teve acesso à foto do mesmo que já era reincidente no crime de homicídio, inclusive estava foragido da justiça de Novo Progresso.
Desde quando aconteceu o crime a policia estava atrás de Lucas. Chegaram a ventilar a informação que o mesmo já tinha saído da mata e estaria em mato grosso, porem os militares continuaram na região. Eles tinham informações de que Lucas não conseguiu sair da mata porque todas as saídas foram cobertas e seus apoiadores presos em Novo Progresso. Então a caçada continuou, enquanto muitos já tinham perdido a esperança de encontrar Lucas, a persistência, a astúcia, a perseverança, o instinto, falou mais alto dos militares que se dedicaram exclusivamente nesta missão. Para os militares encontrar Lucas era uma questão de honra em nome do Sargento João Luiz que foi covardemente assassinado em uma missão com o IBAMA.
Depois de uma caçada implacável os militares localizaram Lucas no Garimpo Vietnã. Os militares passaram a noite nas proximidades para esperar o momento certo para fazer a abordagem, ao amanhecer por volta das 9 horas desta terça feira, 05 de Julho, chegou o momento mais esperado pelos militares, conseguiram chegar ate Lucas, que ao avistar os Policiais entrou em confronto, porem dessa vez Lucas levou a pior, foi alvejado e morreu ainda no local. Após constatar a morte de Lucas os militares levaram o corpo para o município de Novo Progresso para os procedimentos legais. 
Militares envolvidos na operação de captura de Lucas são do Crepurizinho ao comando do competentíssimo sargento Bastos; Cb. M. Costa; Sd. Elismauro e Sd. Laudenir 15ªBPM. Militares de Novo Progresso ao comando do Major Furtado; Sgt. Cruz; Sgt. Pires; Cb. Francisco; Cb. Luiz; Cb. Edson; Sd. Reis; Sd. Márcio e Ferreira.


PMs e o corpo de Lucas - Foto: Folha do Progresso
Folha do Progresso - O comandante do 7° Companhia Independente da  Polícia Militar , Major Furtado , concedeu entrevista coletiva à imprensa de Novo Progresso , na tarde desta terça-feira (05), para falar sobre a morte do principal suspeito de matar sargento João Luiz da  Policial Militar .
O homem morto em troca de tiros é apontado como o principal suspeito de matar , no último sábado (17 de Junho), com dois tiros o sargento da Policia Militar João Luiz em momento que participava de missão com agentes ambientais do Ibama na “Flona Jamanxim” no Município de Novo Progresso. Lucas estava de posse de uma escopeta, disse Major.
O comandante Furtado repassou a imprensa que moradores da região chegaram até a Policia Militar e repassaram informações que o foragido sem encontrava naquela região.
O Major também informou que a Policia tinha intenção de capturar, mas que no momento que a guarnição deu voz de prisão ele revidou com tiro, única saída foi revidar o foragido suspeito de matar o Sargento João Luiz, levou dois tiros um na perna outro no abdômen, morreu no local, disse o Major.
Para a Policia Militar o caso da morte do sargento está encerado, daqui pra frente compete a Policia civil finalizou o major.
“A reportagem do Jornal Folha do Progresso  tentou contato com a família do Lucas, mas até o fechamento desta edição não foi possível.

segunda-feira, julho 04, 2016

ANORO encaminhou ofício ao ministro do Meio Ambiente com reivindicações em favor da atividade garimpeira no Tapajós




























































MPF recomenda medidas de controle sanitário para entrada no território dos índios Munduruku

MPF recomenda medidas de controle sanitário para entrada no território dos índios Munduruku
Aldeia Munduruku no Tapajós. Foto: Ascom/MPF-PA
Movimento de pesquisadores e ativistas no local precisa ser acompanhado de cuidados para evitar contaminação por doenças infectocontagiosas, que afetam índios com mais gravidade


A movimentação no local vem crescendo pelo apoio que os índios recebem na luta contra a instalação de hidrelétricas na região. Na recomendação, o MPF reconhece “o importante papel” das organizações e movimentos na luta pelo respeito aos direitos indígenas, mas pede medidas mínimas como apresentação de cartão de vacinação e atestado médico antes do ingresso na área indígena.

A recomendação do MPF tem caráter preventivo, já que não foram registrados até o momento casos de entrada de pessoas com doenças infectocontagiosas na área. Mas, como o acesso é todo feito por barcos ou aviões e o controle pela vigilância sanitária é precário, a prevenção é necessária. A recomendação menciona o recente surto de gripe H1N1 nas aldeias do médio Xingu que contaminou mais de 140 pessoas e causou oito mortes.

Os indígenas estão entre os grupos considerados pelo Ministério da Saúde como imunologicamente mais vulneráveis ao contágio do H1N1 e outras doenças que podem gerar quadros graves e até a morte, assim como grávidas, idosos, puérperas e crianças até os dois anos de idade.

O MPF afirma, na recomendação, que “os índios e suas comunidades detém o poder de autorizar ou vetar a entrada de pessoas em suas terras”, mas não pode deixar de pedir cautela para a proteção da saúde das comunidades. A recomendação foi enviada também à Fundação Nacional do Índio (Funai) e ao Distrito Sanitário Especial Indígena do Tapajós.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação