terça-feira, maio 24, 2016
Radialista Nonato Pereira está foragido
A
Polícia Federal (PF) apreendeu, na manhã desta sexta-feira (24), cerca de 100
mil reais e 1.050 dólares, além de maconha, na residência do radialista
Raimundo Nonato Pereira, de 53 anos, da MIX FM (Belém).
A apreensão foi realizada
durante a Operação Lessons, que busca desarticular um esquema de
desvio de dinheiro público em uma fornecedora de materiais didáticos para
prefeituras.
Alberto
Pereira de Souza Jr., proprietário da BR7 Editora, acusado de comandar uma
quadrilha de fraudadores, em 2015, foi detido durante a operação,
juntamente com sua esposa e sócia, a advogada Angélica Laucilena Mota
Lima, além de Henron Melo de Souza, Mario Wilson Ribeiro Jr. e Wahsington Luis
Lima.
Como
existe um mandado de prisão preventiva contra Nonato Perereira, o radialista já
é considerado foragido.
O DOL entrou
em contato, por telefone, com a MIX FM e a emissora informou que não vai se
pronunciar sobre o caso porque Nonato Pereira era terceirizado, isto é, pagava
pelo espaço para transmitir o seu programa.
O
radialista deve responder por associação criminosa e peculato (desvio de
dinheiro público para proveito próprio). Somados, os crimes podem chegar a 15
anos de prisão e multa.
A
Operação Lessons cumpre 15 mandados de busca e apreensão, 3 de prisão
preventiva, 3 de prisão temporária e 8 conduções coercitivas nos municípios de
Belém, Marituba, Tomé-Açu, Acará, Inhangapi e Vitória do Xingu.
(DOL
com informações de Emily Beckman/Diário do Pará)
Belo Monte: em meio a surto H1N1, MPF recomenda abertura imediata de hospital em Altamira
Construído como condicionante da obra, pronto desde 2015, o novo hospital permanece fechado e já está se deteriorando. Enquanto isso, surto de gripe matou oito crianças indígenas nos últimos meses
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu recomendação à prefeitura de Altamira, ao governo do Pará, ao Ministério da Saúde e à empresa responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, a Norte Energia, cobrando um plano para abertura do hospital do Mutirão e dando prazo de 30 dias para que apresentem termo de compromisso para gestão do hospital.
Construída em 2015, a unidade de saúde que tinha como objetivo garantir condições para a instalação da usina nunca entrou em funcionamento. Entre abril e maio, um surto de gripe provocou o deslocamento de quase 150 índios das aldeias. Oito crianças indígenas morreram nos últimos meses.
No dia 10 de maio o MPF fez uma vistoria no hospital, que está fechado desde que foi concluído pela Norte Energia. “Há mais de um ano fechado, sem as devidas ações de manutenção, o novo hospital de Altamira encontra-se em processo visível de deterioração e sucateamento”, concluiu o MPF.
A recomendação assinada pela procuradora da República Thais Santi alerta que “uma vez considerada cumprida a obrigação condicionante independente da efetiva prestação de serviço de saúde, o risco evidente é de que a estrutura entregue pela Norte Energia torne-se inútil aos fins a que se destina, com desperdício dos recursos públicos destinados à mitigação dos impactos de Belo Monte”.
O impacto de Belo Monte sobre as condições de saúde na região do Xingu foi previsto desde a licença prévia, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2010. Em documento de 2009, o Painel de Especialistas, que reuniu mais de 40 cientistas de universidades brasileiras para avaliar os impactos da obra, alertava para a falta de clareza sobre as responsabilidades de entes públicos e privados para evitar o colapso do atendimento à saúde.
O Ministério Público Federal (MPF) emitiu recomendação à prefeitura de Altamira, ao governo do Pará, ao Ministério da Saúde e à empresa responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, a Norte Energia, cobrando um plano para abertura do hospital do Mutirão e dando prazo de 30 dias para que apresentem termo de compromisso para gestão do hospital.
Construída em 2015, a unidade de saúde que tinha como objetivo garantir condições para a instalação da usina nunca entrou em funcionamento. Entre abril e maio, um surto de gripe provocou o deslocamento de quase 150 índios das aldeias. Oito crianças indígenas morreram nos últimos meses.
No dia 10 de maio o MPF fez uma vistoria no hospital, que está fechado desde que foi concluído pela Norte Energia. “Há mais de um ano fechado, sem as devidas ações de manutenção, o novo hospital de Altamira encontra-se em processo visível de deterioração e sucateamento”, concluiu o MPF.
A recomendação assinada pela procuradora da República Thais Santi alerta que “uma vez considerada cumprida a obrigação condicionante independente da efetiva prestação de serviço de saúde, o risco evidente é de que a estrutura entregue pela Norte Energia torne-se inútil aos fins a que se destina, com desperdício dos recursos públicos destinados à mitigação dos impactos de Belo Monte”.
O impacto de Belo Monte sobre as condições de saúde na região do Xingu foi previsto desde a licença prévia, concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2010. Em documento de 2009, o Painel de Especialistas, que reuniu mais de 40 cientistas de universidades brasileiras para avaliar os impactos da obra, alertava para a falta de clareza sobre as responsabilidades de entes públicos e privados para evitar o colapso do atendimento à saúde.
segunda-feira, maio 23, 2016
Trovão pode não contar mais com Badu, que está fora da Copa Ouro por causa de lesão no ombro
O craque do Trovão Azul, referência
da equipe, esteve hoje no consultório do ortopedista Leonard Cabral, que após
analisar o local lesionado, informou ao atleta, que ele terá que
ficar parado por oito semanas para poder se recuperar.
Como faltam apenas duas semanas para
o final da Copa Ouro, Badu parece estar fora da competição, desfalcando o grupo dos
azuis.
Caso fosse de gravidade do nível 3,
ele teria que ficar inativo por um período muito mais longo.
A relação de Badu com o Trovão Azul
é tão forte, que há duas semanas, quando ele entrou em quadra pela primeira vez
para fazer sua estreia na 10ª Copa Ouro, a torcida vibrou como se o time
tivesse acabo de marcar um gol em uma decisão.Encontrei Badu quando ele saía do consultor do médico Leonard Cabral, quando ele me passou essa informação.
Badu estava visivelmente abatido com o resultado de sua conversa com o médico.
O que diz o ortopedista
O Dr. Leonard Cabral, com quem mantive contato há poucos instantes, informou que fará uma nova avaliação amanhã, quando dará o diagnósticos definitivo a lesão.
É compreensível que o médico só dê a palavra final após analisar todos os exames, mas, pelo ânimo de Badu, a conversa não lhe deixou nem um pouco esperançoso em voltar às quadras em curto tempo.
domingo, maio 22, 2016
Dois garimpeiros morreram soterrados no garimpo do Sudário, na região do Marupá
Dois
garimpeiros morreram soterrados neste domingo, 22 de maio, no Garimpo Sudário,
próximo ao distrito de Crepurizão, município de Itaituba, sudoeste do estado.
Segundo
informações repassadas a nossa equipe de reportagem por uma moradora da região,
o fato aconteceu por volta de 12hs no Garimpo Sudário região do Marupá, próximo
ao distrito de Crepurizão.
Os
dois garimpeiros estavam trabalhando no garimpo, quando aconteceu o acidente;
um barranco desmoronou caindo em cima dos dois garimpeiros, deixando-os soterrados.
Colegas
de trabalho perceberam o acidente e se mobilizaram para retirar os dois de
baixo da terra, porém quando conseguiram já estavam mortos.
Os
garimpeiros foram identificados por Clesse Jhoni Silva de Oliveira, de 21 anos
de idade, morador de Itaituba e Gutenberg França de Oliveira.
Os
corpos dos garimpeiros serão conduzidos para Itaituba e levados pra o IML.
O
acidente deixou a comunidade garimpeira triste. Os dois eram bastantes
conhecidos na região.
Policiais
Militares estiveram no local colhendo algumas informações sobre o acidente para
serem repassadas a Policia Civil.
Fonte:
Júnior Ribeiro e Jéssica Costa
Festival de Parintins pode ser afetado por corte de verba
O
anúncio de cortes de recursos para a área de cultura no Amazonas surpreendeu as
associações dos bois Garantido e Caprichoso, do Festival de Parintins. A
medida, divulgada na última sexta-feira (20) pelo governador José Melo, vai
atingir principalmente o festival, marcado para os dias 24, 25 e 26 de junho.
O governo amazonense diz que a redução de
gastos é necessária para enfrentar a crise econômica. “O quadro aqui vai se
agravar e não fazer nada significa quebrar o estado a partir de outubro”,
argumentou Melo.
Em nota, o presidente da Associação Folclórica
Boi-Bumbá Garantido, Adelson Albuquerque, disse a diretoria da entidade foi
pega de surpresa, mas que só vai tomar alguma providência após a reunião
marcada para a próxima terça-feira (24) entre os dirigentes dos bois e o
governo amazonense. Segundo Albuquerque, caso o corte se confirme, representará
uma “tragédia econômica” para o município de Parintins.
“Temos patrocinadores máster de porte
internacional, empresas de turismo que já venderam pacotes, hotéis em Manaus e
Parintins que fecharam reservas, empresas que estavam interessadas em fechar
parceria com o festival e que certamente, depois desse anuncio, por temeridade,
não entrarão no evento. O Festival de Parintins movimenta uma cadeia econômica
que se reverte em impostos para o estado, todos ganham com o evento, não quero
acreditar que o governo do estado cometerá esse erro histórico”, lamentou o
representante do Boi Garantido.
Também em nota, a Associação Boi Bumbá
Caprichoso também se disse surpreendida com o anúncio dos cortes e espera
mudanças até a reunião desta semana. Para a entidade, o governo amazonense, que
promove o evento há 27 anos, “não pode mudar tão radicalmente de ideia, de uma
hora para a outra”.
“Cada bumbá recebeu do governo do Amazonas,
em 2015, apenas R$ 2,04 milhões para a apresentação na arena. Isso e nada mais.
Entraram mais R$ 2,4 milhões destinados à iluminação, som e operacionalização
do Bumbódromo [local da apresentação], totalizando R$ 8,88 milhões nos dois
[bois]. Fala-se agora em R$ 18 milhões gastos no Festival Folclórico. O estado
certamente explicará de onde vêm as demais despesas”, afirmou a entidade.
Para o Boi Caprichoso, a culpa da crise na
saúde, educação e segurança no estado não pode ser atribuída aos repasses do
governo para a festa de Parintins.
Crise
O governo do Amazonas estima que a redução de
gastos na cultura vai gerar uma economia de R$ 35 milhões de reais, que poderão
ser destinados à saúde. Os cortes também vão atingir as áreas de esporte e
turismo.
Segundo o secretário estadual de Cultura,
Robério Braga, o corte vai atingir cerca de 30 eventos e não afetará as
atividades e empregos da secretaria na capital e no interior. “As atividades
que dependem de patrocínio, apoio cultural de infraestrutura e logística nesse
momento é que deixarão de tê-los”, ressaltou Braga.
A expectativa do governo amazonense é
economizar cerca de R$ 500 milhões até o fim de 2016 com a redução no custeio
da máquina pública e de contratos e com o reordenamento de serviços de saúde.
Fonte: Agência Brasil
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