terça-feira, novembro 10, 2015

Ouvidoria Agrária faz reunião para tratar da escalada de violência em Anapu

O Ministério Público Federal vai acompanhar a reunião, que tratará do possível deslocamento de equipes policiais para coibir a pistolagem na região

A escalada de violência em Anapu, município da Transamazônica, no Pará, preocupa autoridades federais. Hoje, em Brasília, a partir de 14h, haverá uma reunião extraordinária da Ouvidoria Agrária Nacional para tratar exclusivamente da situação do município. Com longo histórico de conflitos agrários, Anapu é a cidade onde viveu e morreu a freira Dorothy Stang. Dez anos depois do assassinato dela, pistoleiros voltaram a atuar e mataram sete pessoas no curto intervalo de quatro meses.

Os assassinatos ocorreram todos na área urbana e por isso estão sendo tratados como violência urbana, mas na visão da Comissão Pastoral da Terra em pelo menos cinco desses assassinatos a motivação está relacionada a disputa pelo lote 83, uma área de terras públicas em que grileiros procuram expulsar posseiros há anos. Um dos acusados de grilagem na área é Regivaldo Galvão, conhecido na região como Taradão e o único assassino condenado pela morte de Dorothy que nunca cumpriu pena.

Mesmo condenado a 30 anos de prisão, ele foi libertado pelo Supremo Tribunal Federal para recorrer da sentença. O processo judicial está parado desde a condenação, em 2010. Solto, continua atuando na região onde Dorothy foi assassinada. Outro fator, além da impunidade, pode ter influenciado na atual escalada de violência: a pressão fundiária causada na região pela usina hidrelétrica de Belo Monte, cujas obras atraíram mais de 100 mil pessoas para a área.

Na reunião de hoje na Ouvidoria Agrária Nacional, em Brasília, o procurador Felício Pontes Jr vai solicitar o deslocamento de equipes para a região. Uma das possibilidades em estudo é a ida de equipes da Delegacia Agrária de Marabá para Anapu, para tentar identificar os responsáveis pelos crimes mais recentes. Outra medida em estudo é a ida de policiais militares para a zona rural de Anapu, para que sejam feitas rondas periódicas coibindo a circulação de pistoleiros e capangas que vem aterrorizando os posseiros.

A reunião sobre Anapu na Ouvidoria Agrária Nacional ocorre hoje (10 de novembro), às 14h, na sede da Ouvidoria, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, em Brasília.


Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

segunda-feira, novembro 09, 2015

Notícia é movimento: do jogral medieval à diferença ou contradição com o

"A maioria das ideias fundamentais da ciência é essencialmente simples, e pode, como regra, ser expressa numa linguagem compreensível a todos (A. Einstein).
Pensar o jornalismo: Texto aberto à crítica e à contribuição de jornalistas, pesquisadores e de qualquer leitor interessado no assunto. Agradeço a primeira contribuição, da jornalista Socorro Veloso, pós-doutoranda na Universidade Nova de Lisboa, pelo enriquecimento deste esboço.

Por Manuel Dutra

O preocupante é a “facilidade” do encontro de fontes à distância, assim reduzindo ou eliminando um dos momentos mais instigantes da reportagem que é o contato direto repórter-fonte, contato humano indispensável ao testemunho presencial do acontecimento.

ntrodução

Quando Carlos Rizzini utilizou a expressão “informação em movimento”, o meio de comunicação eletrônica do momento era o rádio; a televisão dava os primeiros passos no mundo e, no Brasil, sequer ela ainda existia. Ao criar esse conceito, ele se referia ao “prenúncio do periodismo” contemporâneo que, na sua análise, começava a nascer pelos jograis medievais e pela miríade de grupos que perambulavam pelos castelos feudais e, pouco mais tarde, pelos ajuntamentos que viriam a formar a vida urbana moderna, levando a música, as histórias e que, a partir de certo momento, levavam também a informação que iam coletando pelo caminho.

Autor: jornalista e professor Manuel Dutra, em seu blog

Posto esse ótimo artigo do grande jornalista Manuel Dutra, como sugestão de leitura para todos os colegas de profissão da nossa região. Vale a pena ler.

Jota Parente
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Pistoleiros e execuções voltam a assombrar Anapu, onde foi assassinada Dorothy Stang

Em quatro meses, sete pessoas foram executadas nas ruas da cidadezinha. Crimes podem estar ligados à disputa por um lote de terras públicas onde atuam grileiros

Dez anos depois do assassinato da irmã Dorothy Stang, a pequena cidade de Anapu, às margens da rodovia Transamazônica no Pará, volta a ser assombrada por assassinatos e atuação de pistoleiros. Entre julho e outubro de 2015, sete pessoas foram executadas por assassinos com carapuças ou capacetes de viseiras escuras. Todas as mortes ocorreram na área urbana de Anapu mas, para a Comissão Pastoral da Terra, a estratégia de matar na cidade é uma tentativa de disfarçar a motivação agrária dos crimes: o lote 83, uma área de terras públicas disputada por posseiros e grileiros.

A CPT enviou carta ao Ministério Público Federal em que relaciona os crimes à Regivaldo Pereira Galvão, conhecido na região como Taradão, assassino condenado a 30 anos de prisão pela morte de irmã Dorothy que nunca chegou a cumprir pena, porque recebeu do Supremo Tribunal Federal o direito de recorrer em liberdade. De acordo com a CPT, o lote 83 é terra pública, mas ficou conhecido na região como Fazenda do Taradão.

A CPT informou ao MPF a existência de um grupo de homens armados trafegando pelas vicinais da região em caminhonetes com armas em punho e ameaçando pequenos agricultores e posseiros que vivem na região do Lote 83. As violências, para a CPT, estão relacionadas com a atuação de Regivaldo Galvão, que até hoje não cumpriu pena pelo assassinato de Dorothy Stang. “Em janeiro do ano passado sua sócia e esposa, Rosângela Galvão, intimidou vizinhos no local, dizendo que eram 'proprietários', 'com papéis desde 2001', que não tolerariam perder a terra, se 'na lei não funcionasse' tinham 'seu jeitinho' como 'naquele outro caso'”, diz a carta enviada pela CPT ao MPF.

O documento menciona, além dos sete posseiros já executados, a existência de uma lista com mais de 30 nomes de moradores que estariam marcados para morrer. “Inaceitável a falta de diligências, a conivência ou inação”, diz a carta da CPT, que acusa autoridades agrárias e policiais de ignorar e negligenciar a escalada de violência em Anapu.

As denúncias da CPT vão ser investigadas pelo MPF em um inquérito civil que correrá na Procuradoria da República em Altamira.

Veja trecho da carta da CPT

Sete execuções em Anapu de julho a outubro 2015
Cinco delas mostram claras ligações com grupo armado flagrado no lote 83 desde maio.
5 de julho. Edinaldo Alves Moreira, conhecido por Lourinho ouLourim. Na área urbana de Anapu, local conhecido como “Prainha”, poucos minutos após chegar de visita ao lote 83. Um indivíduo chegou numa moto preta sem placa, sem tirar o capacete, acercou-se de Edinaldo e atirou. Pânico no local.

11 de agosto, Jesusmar Batista de Farias (conhecido como Suis ouZuis). Nascido em Anapu de uma das primeiras famílias a instalar-se na localidade. Assassinado na própria oficina de motocicletas no Bairro Alto Bonito voltando de visita ao lote 83. Denunciou a amigos que estava recebendo “avisos” de morte por supostamente apoiar os agricultores nos conflitos do lote 83. Disse que se “algo acontecesse” seria responsabilidade “dos chefes dos pistoleiros do 83”. Disse estar sendo vigiado na oficina e apontou ligações com policiais civis. O assassino chegou em moto preta sem placas, desceu sem tirar o capacete e atirou em Jesusmar. A família inteira fugiu atemorizada no dia seguinte ao enterro.

21 de agosto, conhecido como Choca ou Choque. Agricultor, saiu do lote 83 dizendo que ia para Marabá porque a situação estava muita perigosa por pistoleiros. Informação não oficial de dentro da polícia civil de Anapu relatou que vítima foi encontrada morta em Marabá no dia seguinte a saída do lote 83.

22-23 de agosto. Cosmo Pereira de Castro, idoso, assassinado entre bar da vila do Surubim – Grotão e sua casa próxima. Várias testemunhas relatam Cosmo estavea conversando no bar sobre as ocupações - teria dito que sabia que o lote 83 eram terras federais e públicas diante de grupo de homens armados que acompanhavam alguém que se apresentava como “pai de Debs antonio Rosa, suposto dono do lote 83. Este personagem seguiu Cosmo saindo do referido bar. Cosmo foi encontrado morto a tiros. Nada tinha a ver com conflito no lote 83, viúvo vivia da agricultura em seu lote. A população já havia denunciado que o bar era frequentado à noite pelos pistoleiros acantonados na sede do lote 83, denominados pelos locais de escolta armada de Taradão. Para entender a denominação basta ver a foto do site da empresa Atalaia – segurança patrimonial rural. Ouvidoria Agrária recebeu a informação que Debs Antonio Rosa contratou tal empresa de Araguaína, que deslocou pessoal “operacional” para a região.

10 de outubro, Hércules Santos de Souza, de apenas 17 anos, filho de Vagno Alves de Souza e Francisca Resplandes dos Santos. Assassinado em uma praça no centro de Anapu saindo de uma festa. Quatro homens em duas motos, um deles atirou e matou o jovem no local e levaram a moto da vítima diante de testemunhas. Família dele vinha sendo ameaçada após denunciar pistoleiros a mando de “se-dizem-donos” do lote 46 da mesma gleba Bacajá. Registraram inclusive a pistolagem para Ouvidoria Agrária em Anapu.

27 de outubro, José Nunes da Cruz Silva (conhecido como Zé da Lapada)Nove horas da noite na rua Oscar Dantas, Bairro Alto Bonito, saindo de local de comida de rua com a esposa Socorro. Dois homens numa moto pop, se acercam e o da garupa atira acertando a perna e derrubando Zé. Em plena rua movimentada matadores dão volta e seguem atirando na cabeça da vítima, poupando Socorro.
Em agosto Zé da Lapada recebeu Debs Antonio Rosa em casa, a pedido do último, exigindo que “fosse sem a escolta armada”. Debs foi deixando uma caminhonete com capangas estacionada de modo visível. Debs ameaçou José Nunes e até a esposa no encontro, e disse “quem mais sofre (nestes casos) são as mulheres”. “Fique certa que nada acontece para sra.”. Depoimento registrado de José em setembro de 2015.

31 de outubro, Claudio Bezerra da Costa (conhecido como Ivanzinho)Dois homens chegaram numa moto na área trabalhada pela família conhecida como parte da fazenda de João Jorge. O casal estava afastado, filho jovem estava só. Um dos matadores encostou arma no menino dizendo que estava à “procura de serviço”. Ivan e a esposa se acercam e o mesmo indivíduo disse: “meu serviço chegou”. Começou a atirar contra Ivanzinho que atingido, correu. Sua esposa atracou-se com o outro matador, foi golpeada ficando inconsciente. O filho que tinha corrido para casa voltou para defender o pai com arma de caça, acertou um tiro no matador que atacava sua mãe. O outro matador matou Ivanzinho no local. Saíram na moto. Alguém telefonou ao hospital local anunciando chegada de um ferido a bala, que nunca se apresentou.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Relatório da Wada recomenda que Rússia seja banida dos Jogos do Rio

Comissão acusa governo russo de cumplicidade nos casos denunciados. Inquérito diz que 1.417 amostras de controle de doping de vários esportes foram destruídas


Mariya Savinova ouro Londres 2012 doping (Foto: Anja Niedringhaus/AP)
G1 - A comissão independente criada pela Wada (Agência Internacional Antidoping) recomendou nesta segunda-feira que a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) suspenda a Rússia das competições da modalidade, incluindo as Olimpíadas do Rio. Orelatório de 325 páginas apresentado em Genebra, na Suíça, acusa diretamente o governo russo de cumplicidade nos casos de doping, com tentativas de encobri-los. 
Baseada nas acusações, a comissão - formada por  Richard Pound, ex-presidente da Wada, Richard McLaren, professor de Direito e árbitro de longa data da Corte Arbitral do Esporte (CAS), e Gunter Younger, chefe do departamento de cibercrimes da Baviera - também recomenda que cinco atletas russas e cinco treinadores sejam banidos do esporte. Eles querem proibição vitalícia para Mariya Savinova, campeã olímpica dos 800m em Londres 2012,  e a medalhista de bronze Ekaterina Poistogova, medalhista de bronze na mesma prova. As outras atletas citadas no relatório são Anastasiya Bazdyreva, Kristina Ugarova e Tatjana Myazina.
Richard Pound disse que a crise de doping, denunciada no fim do ano passado em um documentário da TV alemã ARD, é pior do que eles imaginavam. De acordo com o inquérito apresentado, agentes do serviço de inteligência da Rússia, o FSB, estavam infiltrados no trabalho antidoping dos Jogos de Inverno de Sochi. O relatório diz que "a imparcialidade, o julgamento e a integridade foram comprometidos pela vigilância do FSB, dentro do laboratório".  
Segundo a comissão, o próprio Ministro de Esportes russo, Vitaly Mutko, emitiu ordens diretas para "manipular amostras individuais". Médicos e treinadores do país também estariam envolvidos no esquema. Cerca de 1.417 amostras de controle de doping de vários esportes foram destruídas em dezembro de 2014, segundo o relatório.
- É um problema sério. É algo que não atinge apenas o atletismo, mas também todos os esportes. A credibilidade do esporte tem dado alguns golpes graves ao longo dos últimos meses. O difícil para todos nós é que ele não para por aí. A opinião pública vai acreditar que todo o esporte é corrupto, se você não pode acreditar nos resultados. Há um grave problema de credibilidade. Esperamos que todas as confederações comecem a prestar mais atenção nas regras antidoping, porque a sua existência pode estar em risco - disse Pound. 

O Rádio esportivo Como nos velhos tempos

Foto: Ivan Araújo
Ontem os ouvintes da Rádio Tapajoara puderam matar a saudade dos bons tempos do futebol itaitubense, que a gente vivenciou no final dos anos 1980 e começo dos anos 1990.

Foi um período em que o campeonato de futebol de Itaituba tinha entre três e cinco times brigando diretamente pelo título.

Faziam-se contratações de jogadores de fora, mas, havia um critério muito rigoroso. Não era qualquer um que vestia a camisa de um dos nossos times.

Naquele tempo a Rádio Itaituba era uma parte fundamente do espetáculo, ou quem sabe seria mais correto dizer que era até, um espetáculo à parte.

Daquela equipe, na jornada esportiva de ontem, só faltou o ótimo narrador João Carlos Calegari, substituído pelo não menos brilhante Darlan Patrick.

Ivan Araújo, Weliton Lima e Jota Parente, juntamente com o Darlan, recepcionaram esse colega que é um dos melhores repórteres de campo de todo o estado do Pará, Lamberto de Carvalho, que voltou a fazer o que mais gosta, que é cobertura esportiva.

Foi uma jornada memorável. Foi muito bom estar lá.

Pena que Auto e Itaituba não tenham ajudado, pois não conseguiram empolgar ninguém que foi ao campo do clube de Cabos e Soldados do 53º BIS.

Não pelo 0x0, mas, pelo fraco futebol que apresentaram.

Kaiser desabafa: prefeita afastou-se do povo; agora o povo está arredio

No seu programa de rádio Intervalo do Focalizando, o radialista Antônio Kaiser, que foi candidato a vereador pelo PPS, apoiando a então candidata Eliene Nunes, disse que a gestora durante quase todo o período em que está no governo afastou-se do povo.

Agora, quando ela tenta de se reaproximar, o comportamento das pessoas mudou, porque ela mudou.

Antes, disse ele, quando Eliene chegava a qualquer lugar era logo procurada, festejada e abraçado pelo povo.

Ele constatou isso “in loco”, há poucos dias, quando estava em um local onde Eliene estava, tendo chegado a comentar isso com um assessor dela.

O assessor, que como disse Kaiser, está muito mais pra puxa saco do que para assessor, correu para contar pra ela, tentando fazer média.

“É por isso que esse governo está do jeito que está. Eu o apoiei e faço parte dele, mas, não vou deixar de dar voz ao povo, só porque falam que a prefeita é amiga do dono da emissora. Podem até me tirar do ar, mas, não vou mudar meu jeito de fazer o meu trabalho”, disse Kaiser.

Empate sem gols em jogo fraco no clássico

O tão esperado clássico entre Auto Esporte e Itaituba terminou com o placar em branco. Mas, pior do que o 0x0 foi a qualidade da partida, que foi muito fraca.

Ainda no primeiro tempo de jogo as duas equipes ficaram com dez jogadores cada, porque Leonel pelo Auto e Neguinho pelo Itaituba foram expulsos pelo Árbitro Antônio Almeida, o Filho, por terem trocado “caricias”.

As oportunidades criadas foram poucas, e a pontaria dos atacantes esteve muito ruim.

A equipe de esportes da Rádio Tapajoara, que transmitiu a partida com a narração de Darlan Patrick, com reportagens de Ivan Araújo e Lamberto e Carvalho e os comentários de Weliton Lima e Jota Parente, teve dificuldades para escolher o craque do jogo, com a ajuda de alguns torcedores, porque o jogadores se nivelaram por baixo.

Com o resultado, manteve-se a diferente de três pontos entre Auto Esporte, que chegou aos 16 pontos e o Itaituba, que soma agora 14 pontos.

O Auto tem um jogo a mais.

domingo, novembro 08, 2015

Ezequiel Castanha volta a ser denunciado pelo MPF

Em cinco anos, é a oitava ação contra o empresário

O Ministério Público Federal (MPF), que desde 2010 já havia ajuizado sete ações contra Ezequiel Antônio Castanha por crimes e irregularidades ambientais no oeste do Pará, entrou na Justiça Federal com nova ação contra o empresário, mais uma vez por crime ambiental.

Desta vez, Castanha é acusado pelo descumprimento do embargo (impedimento de utilização), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de área de 635 hectares da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, em Itaituba.

"O descumprimento do embargo constitui-se em conduta que traz nefastos prejuízos ao meio ambiente natural por impedir regeneração da vegetação nativa em uma área de 635,93 hectares de vegetação em área especialmente protegida", critica a denúncia.

Castanha foi acusado de dificultar ação fiscalizadora do poder público no trato de questões ambientais e de impedir ou dificultar regeneração natural de florestas, crimes com penas de detenção de até três anos e multa. A denúncia foi encaminhada à Justiça Federal em Itaituba no final de outubro. O caso aguarda numeração processual.

Operação Castanheira - Ezequiel Castanha é um dos 23 denunciados pelo MPF com base na operação Castanheira. Realizada entre o final de 2014 e início de 2015 pelo MPF, Polícia Federal, Ibama e Receita Federal, a operação teve como alvo grupo que atuava ao longo da rodovia BR-163, na região entre os municípios de Altamira e Novo Progresso. A área onde a quadrilha atuava concentrava cerca de 10% de todo o desmatamento da Amazônia de 2012 a 2014.

Segundo a denúncia, o grupo invadia terras públicas, desmatava, incendiava as áreas para formação de pastos e depois vendia as terras como fazendas. A prática chegava a render para a quadrilha R$ 20 milhões por fazenda.

Preso em março deste ano pela Polícia Federal e Ibama, Castanha conseguiu habeas corpus no último dia 20 de outubro.
 
Em manifestação produzida em 3 de novembro, o procurador regional da República Ronaldo Meira de Vasconcellos Albo opinou pela manutenção da prisão preventiva, que, para Albo, "não só é cabível como se faz extremamente necessária em virtude da gravidade das condutas então perpetradas por este agente delituoso, bem como por conta do categórico risco de o ora paciente [Ezequiel Castanha] novamente fugir e não mais ser encontrado em virtude da grandiosa fortuna que este restou por obter ao longo de todos esses anos."
 
O representante do MPF também registrou, em seu parecer, que não foi comprovada qualquer inércia ou falta de interesse por parte das autoridades que presidem a investigação, "ao passo que deve prevalecer interesse público sobre o particular a fim de que se possa garantir a ordem pública e a aplicação da Lei Penal".

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

sábado, novembro 07, 2015

Deputado falou sobre a audiência pública, hospital e outros assuntos

O deputado Eraldo Pimenta esteve participando do programa o Assunto É Este.

Ele tespondeu a perguntas sobre a Av audiência pública do próximo dia 13 para discutir a construção de mais um porto.

Ele disse qie será a oportunidade certa para que o distrito de Miritituba, onde vai acontecer o evento se posicione com firmeza, junto com as autoridades que estarão presentes para que não se repita o ocorrido em passado recente.

Eraldo se referia às negociações das contrapartidas da ATAP, das quais muito pouco aconteceu nas até agora.

O deputado também falou sobre a obra do hospital regional do Tapajós, que andou a todo vapor ano passado por causa da eleição. Agora está quase completamente paralisada.

Eraldo tratou ainda da eacola de segundo grau de Miritituba,  da qual quase nada foi feito.  Ele classificou o descaso do governo do estado pela obra,  como ima vergonha.

sexta-feira, novembro 06, 2015

Ouro impõe ciclo de violência em "capital do garimpo" no Pará

Flávio Ilha
Colaboração pExtração de ouro em garimpo na região do rio Tapajós, no oeste do Estado do Paráara o UOL, em Itaituba (PA)

Extração de ouro em garimpo na região
do rio Tapajós, no oeste do Estado do Pará
O garimpeiro Ivo Lubrinna de Castro, 69, marca 16 de abril de 2010 como o dia em que nasceu de novo. Naquele dia, três homens interessados em explorar ouro no oeste do Pará, à revelia do ocupante da terra, armaram-lhe uma emboscada na entrada do garimpo do Piririma e só não consumaram o crime porque se deram conta de que estariam matando ninguém menos que o presidente da Amot (Associação dos Mineradores de Ouro do Tocantins).

As armas de grosso calibre que foram apontadas na direção de Ivo Preto, como é conhecido Lubrinna na região que escolheu para trabalhar há 42 anos, não dispararam, mas nem por isso o garimpo de ouro na região ficou menos violento. Itaituba (a 1.696 km de Belém), cidade de 98 mil habitantes que reúne o maior contingente de garimpeiros do Brasil, registrou 38 homicídios e 41 tentativas de homicídio em 2014, de acordo com o Sistema de Informações de Indicadores Sociais do Pará. Como comparação, a taxa de homicídios no Brasil é de 29 para cada 100 mil habitantes. Nos primeiros nove meses deste ano, foram registradas 41 mortes violentas.
Lavra de ouro no oeste do Pará:
ilegalidade da maioria dos
garimpos incentiva crimes
"O ouro traz cobiça. Onde tem ouro, a violência é uma realidade", afirma o diretor de Polícia do Interior do Pará, Sílvio Mauês.
A preocupação da polícia é o isolamento de muitas áreas de garimpo no município de Itaituba. A cidade é a 13ª maior em área territorial do país e seus 62.041 km² são superiores em extensão a sete Estados brasileiros – o do Rio de Janeiro, por exemplo, tem 43.780 km². O acesso, em alguns casos, é feito somente por aviões de pequeno porte, inacessíveis para a Polícia do Pará. E também a natureza da atividade, marcada por disputas internas envolvendo áreas de exploração e por um índice de educação formal baixo, que segundo Mauês "influencia o comportamento violento".
O ouro traz cobiça. Onde tem ouro, a violência é uma realidade

As estatísticas de apreensão de armas ilegais no garimpo são irreais, reconhece o delegado: 15 em 2014 e nove até setembro de 2015. O consumo de drogas também "chama a atenção", de acordo com Mauês.
"É uma atividade (o garimpo) muito desgastante, em que um indivíduo pode passar semanas, ou meses, enfiado no meio do mato. Temos um histórico de flagrantes que preocupa bastante, especialmente de óxi e de crack", afirma.
As quadrilhas de traficantes, que usam a rota do Tapajós, rio que margeia a cidade, para transportar drogas da Bolívia e da Colômbia, acabam atuando também no varejo da região, especialmente pelo pagamento em ouro. Dez gramas do metal podem comprar até 66 gramas de cocaína, dependendo do grau de pureza. Em 2014 a polícia paraense contabilizou 38 prisões por tráfico na região.
Garimpo agressivo
A permissão legal para o garimpo no Tapajós foi regulamentada em 1990, mais de 30 anos depois dos primeiros garimpeiros terem desembarcado no oeste do Pará. A reserva aurífera do Médio Tapajós já produziu oficialmente 190 toneladas de ouro desde 1958, segundo o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral). Extraoficialmente, entretanto, a avaliação das autoridades locais é de que tenham sido retiradas cerca de 800 toneladas da região em quase 60 anos de atividade. A diferença entre os dois volumes deixou Itaituba de forma clandestina.
A nova invasão do Tapajós começou em 2011, quando a cotação do ouro disparou no mercado internacional. De US$ 380 a onça (que equivale a 31,15 gramas) em Wall Street, o metal passou a ser comprado a US$ 1.000 em 2002 e bateu em US$ 1.650 há quatro anos. Hoje, a cotação se estabilizou num patamar de US$ 1.150, o que leva o quilo a valer US$ 37 mil (cerca de R$ 140 mil, de acordo com a cotação desta terça-feira (3) da moeda norte-americana). O número de garimpeiros cresceu no mesmo ritmo: eram cerca de 25 mil há cinco anos, mas hoje já beiram os 50 mil. Ou 60 mil, de acordo com a fonte da informação. O Serviço Geológico do Brasil identificou 71 lavras na chamada Província Mineral do Tapajós.
O problema é que a maioria das lavras é ilegal, o que aumenta a pressão pela posse da terra e a presença de "estrangeiros" no negócio – gente que foi extrair madeira ou criar gado na região e percebeu que o garimpo é uma atividade lucrativa e sem controle, apesar do risco. E que a mão de obra, além disso, é abundante.
Flávio Ilha/UOL
Buraco provocado por escavadeira de grande porte nos chamados garimpos industriais
Ivo Preto, assim como outros garimpeiros históricos da região do Médio Tapajós, está assustado com a agressividade crescente que assola os garimpos. Nas lavras de Lubrinna, localizadas na bacia do rio do Rato, a mais de duas horas de distância de Itaituba e onde se chega apenas de barco ou avião, os invasores já abriram picadas e entraram na terra para explorar áreas de mineração que ainda estão virgens.
Gente de fora, afirma o garimpeiro, para quem as leis informais do garimpo não valem mais nada. Lubrinna diz que se "criou" no Médio Tapajós, onde chegou em 1973, justamente porque respeitou as leis da região.
A lei informal a que se refere Ivo Preto é simples: o garimpo é de quem chegar primeiro. E quem se sentir ameaçado tem o "direito" de resolver a questão do seu jeito, já que a Justiça "é lenta". Como diz o garimpeiro, "tem que resolver lá [no garimpo], porque até chegar na Justiça acabou o ouro". A forma de solucionar é revólver e facão.
"Tem que resolver lá [no garimpo], porque até chegar na Justiça acabou o ouro"
Ivo Lubrinna de Castro, o Ivo Preto, garimpeiro da região
"Nunca se matou por ouro aqui no Tapajós. Nunca. Se morria por puta e por cachaça, mas não por ouro. Mas agora está surgindo isso daí porque nego está desrespeitando demais", diz o garimpeiro. Segundo Lubrinna, antes da nova invasão, ninguém entrava em terra alheia. "O cara dava um pique num pedaço de pau e ninguém entrava. Agora estão dizendo que as terras são do governo, estão abrindo picadas e se preparando para invadir. Se quiserem invadir, vão ter que passar por cima do meu cadáver."
O ex-deputado federal Dudimar Paxiúba, que denunciou o garimpo ilegal na Câmara em 2012, não fala mais sobre o assunto e diz que recebeu ameaças de morte, envolvendo também membros de sua família, se continuasse a "incomodar" o garimpo. "As pessoas fazem qualquer coisa por esse metal. Você se cuide, rapaz", disse por telefone. Extração de ouro em garimpo na região do rio Tapajós, no oeste do Estado do Pará
Extração de ouro em garimpo na região do rio Tapajós, no oeste do Estado do Pará

Teori Zavascki confidencia que o pior da Lava Jato ainda está por vir

O povo quer mais dessa gente na cadeia.
Na edição de hoje da Folha de S. Paulo, a jornalista Mônica Bérgamo revela que o ministro Teori Zavascki, o relator da Lava Jato no STF, disse para colegas da Corte que o pior ainda será revelado.

O ministro do STF Teori Zavascki tem deixado interlocutores de cabelo em pé. 

A nota a seguir é da coluna de hoje:

TENSÃO MÁXIMA

A colegas, Teori diz que a teia de negócios é muito mais complexa do que a que veio até agora a público. Ele, no entanto, não avança nos comentários, deixando outros ministros tensos.

Fonte: blog do jornalista Políbio Braga

Toffoli: "PSDB só reclamou do processo eleitoral quando perdeu"

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Conjur - O ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli, criticou nesta sexta-feira (6/11) o PSDB pelo fato de o partido ter afirmado em relatório de auditoria que, apesar de não terem sido encontradas irregularidades, não foi possível analisar a lisura das eleições de 2014. De acordo com o ministro, os integrantes da legenda questionaram a segurança do sistema após o pleito, mas não participaram do processo de verificação dele.

“Esse relatório deixa claro que não houve nenhum tipo de fraude ou de inconsistência no processo eleitoral. Há algumas críticas sobre a necessidade de se ter maior transparência. Agora, essa transparência existe. O problema é que o PSDB não compareceu seis meses antes das eleições para acompanhar as audiências públicas de auditagem do sistema — aliás, nenhum partido compareceu. Aí fica fácil. Perde e reclama”, atacou Toffoli no 66º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais e no 37º Colégio de Corregedores Eleitorais do Brasil, eventos ocorridos simultaneamente na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na capital paulista.
No relatório, o PSDB admite que não foi encontrado nenhum indício de fraude nas eleições de 2014. Contudo, isso não ocorreu “porque o sistema é inviolável, e sim porque é inauditável”, afirmou o líder do partido na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP). Segundo ele, o TSE não disponibilizou dados eleitorais “essenciais” para o exame sob a justificativa de que eles eram sigilosos. Ao final do documento, os tucanos sugerem 10 alterações para alterar o sistema eleitoral, como a impressão de um comprovante do voto.
Toffoli garantiu na sessão dessa quinta (5/11) da corte que as recomendações do PSDB serão avaliadas pelos ministros. Porém, ele deixou claro que a maioria dessas ações já é executada pelo tribunal, como os testes públicos de segurança das urnas eletrônicas e a votação paralela à feita pelo sistema biométrico.
Missão abandonada
O ministro também declarou que, como o TSE abandonou a missão da Unasul para verificar a regularidade das eleições legislativas da Venezuela, que ocorrerão em dezembro, não é possível avaliar se a democracia está funcionando bem em tal país.
O que motivou a desistência da corte brasileira foi a demora venezuelana em definir quem seria o representante da equipe sul-americana, explicou Toffoli. Mês passado, o país rejeitou a indicação do ex-ministro da Justiça Nelson Jobim para liderar o processo. Diante da falta de consenso sobre quem chefiaria esse grupo, o TSE se retirou da missão, pois, conforme seu presidente, seria preciso ter uma equipe dedicada à questão por pelo menos dois meses para que um bom trabalho fosse feito e, para isso, as partes deveriam ter escolhido um nome até o começo de outubro.
Juízo de admissibilidade
Questionado pela revista Consultor Jurídico se preferia a manutenção do atual juízo de admissibilidade para os recursos especial e extraordinário — algo que será discutido por uma comissão de juristas convocada pelo Senado — ou o sistema previsto no Novo Código de Processo Civil, que transferirá essa análise das cortes de segunda instância para o STF e o Superior Tribunal de Justiça, Toffoli se limitou a dizer que, hoje, essa etapa processual funciona bem.
O ministro citou que “muitos” acreditam que a mudança trará uma “avalanche” de processos aos STF e ao STJ, mas garantiu que isso não seria um problema para ele, pois “não tem medo de trabalho”.
Seu colega de Supremo Luiz Fux é favorável à alteração, argumentando que ela pode acelerar o fim das ações. Entretanto, os também ministros da corte Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Teori Zavascki e Luiz Edson Fachin criticam a medida, alegando que ela iria afastar ainda mais o tribunal de sua função de interpretar a Constituição.

Requião diz que imprensa ética não deve temer direito de resposta

247 – Responsável pelo projeto de lei que institui o direito de resposta na imprensa, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) ironiza a reação dos barões da mídia, que têm falado em censura e restrições à liberdade.

"É desespero, o esperneio. Querem consagrar o direito em chantagear todo mundo. Quem proceder com ética não será atingido pela lei. Os tempos de ferir a honra e dignidade acabaram", disse ele, em entrevista a Henrique Beirangê, da revista Carta Capital.

Requião nega qualquer risco de censura. "O meio de comunicação que publicar uma matéria - que não pode ser censurada de jeito nenhum, pois a censura é uma estupidez - e der igual espaço para o acusado se defender, nunca será atingido. Mas hoje a imprensa acusa, julga, condena e não deixa a parte falar. Não se trata de ser verdade ou não ser verdade, o que é acusação tem que ter contraditório", afirma. "Na verdade estou garantido o direito ao contraditório, essência da democracia."

Ele espera que a imprensa, a partir de agora, adote condutas mais responsáveis e lembra um caso que marcou época, envolvendo a Globo e Leonel Brizola, ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. "As empresas vão pensar muito no que estão fazendo. Já pensou o Jornal Nacional ser desmentido ao vivo? Lembra do Brizola? Precisou de 5 anos para ter aquele direito de resposta."
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Comentário do blog: O choro é livre, mas a vociferação dos barões da mídia brasileira não encontra respaldo em quem defende a verdadeira liberdade de expressão, aquela na qual você pode dizer tudo que quiser, desde que permite que quem é atingido por suas palavras, ou pelas notícias que veicula tenha o direito de dar suar versão.

O editorial das Organizações Globo, da Veja, da Folha e do Estadão tem por objetivo tentar convencer o cidadão brasileiro de que estão tentando implantar novamente a censura. 

Isso não tem fundamento, não em sentido. Eles enxovalham a honra de quem contraria os seus interesses econômicos e polítocos, sem dó, nem piedade. Fazem de uma concessão pública, uma arma para alcançar os seus fins. 

Não é censura coisa nenhuma. É um freio na irresponsabilidade de quem se acha o quarto poder, que não é.

Jota Parente
Jornalista desde 1971, tendo vivido e trabalhado em jornalismo nos duros tempos da ditadura militar, que muitos irresponsáveis vivem rogando que volte.

Mosquito da dengue está resistente a temperatura amena, mostra pesquisa

G1 - Os cientistas do Instituto Butantan descobriram que o Aedes Aegipt evoluiu geneticamente para sobreviver a temperaturas mais baixas.  Ele agora se adapta a temperaturas mais amenas, mostrou o SPTV.

Os pesquisadores encontraram mosquitos com tamanho e formato de asas diferentes. São mudanças muito maiores que as esperadas para essa espécie. O estudo começou em 2011 com 150 fêmeas do mosquito e durou mais de um ano.
O coordenador da pesquisa, Lincoln Suedesk, disse que essa mudança surpreendeu os pesquisadores. "Era presumida que a evolução era rápida, mas a gente não imaginou que era tão rápida".
A Secretaria Estadual de Saúde informou que até setembro, mais de 600 mil pessoas contraíram a doença no estado.
O gerente comercial Vanderlei de Arruda
está com a  doença. "Algumas pessoas me ligaram para saber como eu estava, algumas
delas perguntaram 'poxa, mas isso só dá no versão, porque issso... você tem certeza que é dengue mesmo, que agora não é época disso'".
Na capital, 99 mil pessoas pegaram dengue e 22 morreram. Quase metade dos casos foi na Zona Norte.
Vacina
O governo de São Paulo e o governo federal querem acelerar os testes da vacina contra a dengue estudada pelo Instituto Butantan em 13 mil pessoas. Ainda estão sendo feito testes, mas a vacia pode sair só em 2018.
A vacina, que começou a ser elaborada há dois anos, deu bons resultados em fases anteriores. Os pesquisadores do instituto e da Faculdade de Medicina da USP fizeram a vacina com o vírus da dengue enfraquecido. Ela foi fabricada para combater os quatro tipos de vírus que existem no país em uma única dose.
Na primeira fase, 50 voluntários foram vacinados e, na segunda fase, 130 pessoas. Os cientistas dizem que os resultados são promissores.
Para ser um voluntário na fase 2 dos testes da vacina, é necessário já ter contraído dengue e ter entre 18 e 60 anos. Preenchendo esses requisitos, basta ligar para a Faculdade de Medicina da USP no telefone: 2661.3344.