quinta-feira, outubro 15, 2015

Desastre ambiental: MPF, MPPA e Defensoria pedem fechamento do porto de Vila do Conde

Pedido feito hoje à Justiça Federal é de paralisação total do porto até que seja dada solução para as carcaças e o óleo do navio Haidar, que afundou no dia 6 com 5 mil cabeças de gado

Fonte: MPF/PA

O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e a Defensoria Pública do Estado entraram com ação judicial hoje, 15 de outubro, na Justiça Federal em Belém, pedindo a paralisação total das atividades no porto de Vila do Conde, em Barcarena, até que seja apresentada uma solução para a remoção total das carcaças e do óleo do navio Haidar, de bandeira libanesa, que afundou no último dia 6 de outubro com uma carga de 5 mil bois vivos. São réus na ação a Companhia Docas do Pará (CDP), responsável pelo porto e as companhias Global Norte Trade e Minerva, responsáveis pela operação portuária e pelos bois.

As instituições, que acompanham a evolução do desastre desde o naufrágio, querem que o porto permaneça fechado até que as carcaças de bois que se soltaram do casco do navio e contaminam as praias da região sejam removidas na totalidade. Também pedem que seja assegurado o fornecimento de máscaras contra odor, água potável e ajuda financeira para os moradores impactados e que seja aprovado um cronograma para retirada de todo o óleo e das carcaças que ainda estão contidos no navio. O porto não tinha plano de contingências para esse tipo de ocorrência e a demora em tomar providências aumenta, a cada dia, a extensão da catástrofe ambiental.

O navio está adernado no porto e foi feita uma barragem de contenção pela CDP na tentativa de evitar que fossem liberados nas águas os quase 4,8 mil animais mortos dentro do casco do navio, assim como cerca de 700 mil litros de óleo diesel. Seis dias depois do naufrágio, na madrugada da segunda, 12 de outubro, a barreira se rompeu e uma pequena parte da carga, já em avançado estado de putrefação e contaminada por óleo, foi dar nas praias do município de Barcarena, onde fica o porto, e nas de Abaetetuba, município vizinho

Centenas de moradores dessas praias usam máscaras para suportar o mau cheiro dos animais em estado de decomposição. O MPF e a Defensoria solicitaram o remanejamento das famílias, que se negam a sair do local e ir para o ginásio de esportes do município porque temem furtos às residências. Crianças e idosos passam mal com os vapores das carcaças em decomposição. A água da região pode estar contaminada e as comunidades agora dependem das autoridades para o fornecimento de água potável. Muitas famílias perderam o sustento, porque são ribeirinhos que vivem dos recursos pesqueiros.

Morre o torturador coronel Ulstra

Morreu o famoso coronel da reserva do Exército, Carlos Brilhante Ulstra, que comandou o DOI-CODI do 2ª Exército durante um período muito duro da ditadura militar.

Quem viveu nos anos 70 jamais vai esquecer esse nome, que provocava calafrios só de ser pronunciado.

Ulstra era um torturador terrível, cruel e impiedoso, odiado por todos aqueles que detestavam o regime, mas, amado por um grande número de militares.

O coronel reformado é apontado por dezenas de perseguidos políticos e familiares de vítimas do regime militar como responsável pelas perseguições, tortura e morte de opositores do golpe de 64. O Dossiê Ditadura, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, relaciona o coronel com 60 casos de mortes e desaparecimentos em São Paulo.

A Arquidiocese de São Paulo, por meio do projeto Brasil Nunca Mais, denunciou mais de 500 casos de tortura cometidos dentro das dependências do Doi-Codi no período em que Ustra era o comandante, de 1970 a 1974.

Ustra era conhecido nos porões da ditadura como “Dr. Tibiriçá”, ele era o único militar brasileiro declarado torturador pela Justiça.

Em agosto, o Ministério Público Federal (MPF), ofereceu denúncia contra Ustra. Ele é apontado como responsável pela morte do militante comunista Carlos Nicolau Danielli, sequestrado e torturado nas dependências do Destacamento de Operações e Informações do (DOI), em São Paulo, em dezembro de 1972. (com informações de O Globo)

Pará será o único estado sem recessão, aponta estudo

Retração chegará perto de 3% no país, prevê Santander

A recessão próxima de 3% prevista para este ano vai se espalhar pelas regiões do país. Com a disseminação da crise econômica, nenhum estado brasileiro conseguirá crescer em 2015, segundo projeções do banco Santander. A instituição prevê que, entre as 27 unidades da federação, só o Pará escapará por pouco da recessão: deve fechar o ano com PIB estagnado, melhor número do levantamento. No Rio, a contração prevista é de 2,5%. Se a estimativa se confirmar, será a primeira vez desde 1996 — início da série histórica do IBGE — que a economia de todos os estados terá desempenho negativo ou nulo.

EXPORTAÇÃO AJUDA O PARÁ
Segundo a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), o setor de minérios responderá por 28,58% dos investimentos previstos para o estado. A entidade, ligada ao governo estadual, prevê alta de 2,48% do PIB em 2015. Mesmo com a queda do preço dos minérios no mercado internacional, e apesar da diminuição da receita com vendas por tonelada exportada, o estado do Pará vem apresentando contínuos superávits comerciais explicados em grande parte pelo aumento do volume exportado — afirmou o presidente da Fapespa, Eduardo Costa, por e-mail.

Fonte: O Globo

quarta-feira, outubro 14, 2015

Gafe em Congresso Mundial: 'Brasil é o país das piranhas e das caipirinhas'

Material distribuído no Congresso AIPPT
Muita gente achou que tinha lido errado, mas era isso mesmo: no programa oficial do Congresso Mundial da Associação Internacional de Proteção da Propriedade Intelectual (AIPPI), o presidente do órgão, o advogado chileno Felipe Claro, apresenta o Brasil como “o país das piranhas e das caipirinhas” (veja acima). A AIPPI é uma organização sediada na Suíça e tem cerca de 9.000 membros, que representam mais de 100 países. O congresso, num hotel da Barra, é o mais importante da área, e termina hoje.
Segue a história
Presidente da AIPPI Brasil, Elisabeth Kasznar Fekete explica que não era isso que Felipe queria dizer. “Foi um erro de digitação”, conta. “Era para ser picanhas e caipirinhas”. A gafe só foi percebida no sábado, primeiro dia de congresso, quando os programas foram distribuídos aos participantes. “Aí não tinha mais o que fazer, é impresso... Cada um recebeu o seu. Só nos restou lamentar.”

Morreu no Rio, Luiz Carlos Miele, grande produtor musical, compositor, apresentador...

Luiz Carlos Miele Foto: João Cotta/Rede Globo/Divulgação
O Globo - Morreu na manhã desta quarta-feira o produtor musical, compositor, apresentador de TV e ator Luiz Carlos d’Ugo Miele, aos 77 anos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, Miele foi vítima de mal súbito, dentro da casa onde morava, na Gávea, Zona Sul do Rio. Ainda não há informações sobre o sepultamento do produtor.
Miele ficou conhecido como um dos maiores produtores da Bossa Nova. Na década de 70, formou dupla com o compositor Ronaldo Bôscoli, responsável por produzir espetáculos musicais memoráveis na televisão. Teve passagens pela Rede Globo, TV Tupi, SBT e Record. Entre os principais artistas que produziu na carreira estão Elis Regina, Roberto Carlos, Wilson Simonal e Sergio Mendes.

Segundo Vania Barbosa, empresária e amiga de Miele há 15 anos, o produtor e ator saiu nesta terça-feira para jantar com a mulher, Anita, e uns amigos, e voltou para casa bem.
“Quando a Anita acordou hoje cedo, por volta das 7h30, ele não estava na cama. Ele saiu do quarto e o viu caído no chão do escritório. Ela está em estado de choque”, contou a empresária, chorando muito.

Miele e Anita estavam casados há 47 anos e não tinham filhos.
Última foto mostra Miele comemorando com amigos
Um registro publicado no Facebook mostra Miele sorridente comemorando o aniversário de um amigo durante um jantar no Rio, na madrugada de segunda-feira. O amigo em questão é o produtor musical Luiz Paulo Assunção.

– Ele esteve na minha casa na madrugada de segunda-feira comemorando o meu aniversário. Estava acompanhado da mulher, e nos divertimos muito. Ele estava muito feliz. Bebeu suas doses de uísques, jantamos bacalhau, e ele disse que só ia embora quando eu o expulsasse daqui. Comemoramos das 21h até as 4h da manhã, quando eu chamei um táxi para ele ir embora -, conta o produtor e amigo de Miele há 20 anos: – Ontem mesmo nos falamos e ele estava ótimo.

Com Lula de seu lado, Dilma não precisa de oposição

Blog do Josias de Souza
Lula assumiu o microfone no Congresso da CUT, na noite passada, minutos depois de Dilma Rousseff ter deixado o local. Discursando como último orador, o padrinho esculachou a política econômica do governo da afilhada. Fez mais e pior: jogou Aécio Neves no ventilador.
“Ganhamos as eleições com um discurso e os nossos adversários perderam as eleições com um discurso. Mas a impressão que passamos para a sociedade é que adotamos o discurso de quem perdeu. É o que está na cabeça do povo”, discursou Lula, antes de desqualificar o ajuste fiscal conduzido pelo ministro Joaquim Levy:
“O que a Dilma tem que saber é que este país não pode ficar falando em corte mais uma semana ou um mês. Neste país temos que falar em crescimento, com geração de emprego e distribuição.” O ex-metalúrgico praticamente desobrigou os operários do dissabor de defender Dilma. “Esta gente, do chão de fábrica, está sofrendo, está angustiada.”
Os partidos políticos costumam ter um excesso de cabeças e uma carência de miolos. O PT sofre da mesma carência. A diferença é que tem uma cabeça só.

Cunha faz leilão: ‘Quem dá menos pela ética?’

Dou-lhe uma, dou-lhe duas… Eduardo Cunha decidiu levar o impeachment de Dilma Rousseff ao martelo. Recebe lances do governo e da oposição. Promove umleilão às avessas. Entregará a mercadoria ao agrupamento que der menos pelota para a ética. De certa forma, o Brasil esperava por um sinal claro de que o fim estivesse próximo. Um fato que resumisse tudo. O sinal foi dado.
O pregão em que o presidente da Câmara anuncia que o futuro da República será arrematado por quem conseguir livrar seu pescoço da guilhotina vai ficar para o verbete da enciclopédia como uma apoteose às avessas de um período sem mocinhos. Uma fase em que Cunha, um vilão sem atenuantes, com a faca do impeachment numa mão e o queijo do poder institucional na outra, recebeu licença de todos —dos pró-homens e das mulheres-sapiens— para ser aético à vontade na frente das crianças.
Vocacionada para as antiapoteoses, a política brasileira atingiu uma espécie de ápice do cinismo assumido. A oposição, depois de divulgar uma nota pedindo a saída de Cunha, reúne-se com ele para informar que, se tocar o impeachment, receberá de volta a presunção de inocência, mesmo sabendo que até a Promotoria da Suíça já não tem a menor dúvida.
Ministros do governo Dilma, antes e depois do discurso em que a presidente perguntou no Congresso da CUT “quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficientes para atacar a minha honra?”, dialogam com Cunha para esclarecer que, se engavetar o impeachment, será socorrido no Conselho de Ética da Câmara e também no STF.
A principal característica dessa fase sem mocinhos da política brasileira é que tudo está na cara, sem qualquer ambiguidade. Os protagonistas da cena praticam suas vilanias com as melhores intenções. Eles só querem interrromper o pesadelo. Ou prolongar o sonho, dependendo do ponto de vista. A aliança com Cunha seria imoral se todos não estivessem no Brasil —um paraíso no qual sempre é possível reconstruir as consciências e ter uma longa vida pública.
Cunha prolongará o suspense pelo tempo que lhe for conveniente. Não se sabe se haverá Dilma depois do “dou-lhe três”. Mas de uma coisa ninguém duvida: o Brasil do vale-tudo, passará à história como um país em que Eduardo Cunha é eterno.
Blog do Josias de Souza

Preço do cimento baixou em dois reais

Num momento de inflação alta, a Itacimpasa surpreende o mercado baixando o preço da saca de cimento em dois reais. Nas lojas, o efeito dessa medida foi imediato

Nas lojas de materiais de construção, os estoques de cimento estão diminuindo em ritmo acelerado em razão da queda no preço. Segundo o empresário, em campanhas anteriores, a sua loja já chegou a vender mais de dois mil sacos por dia, e a meta agora é superar este número em mais de 50%. Essa expectativa é baseada no preço do sacão de cimento para o consumidor, que foi reduzido pelo fabricante.O produto baixou de R$ 23,88 para R$ 21,88 Isso permitiu ao comercio praticar uma redução de até 11%, em média.

Desde a segunda metade da década de 1980, Itaituba se tornou o município que mais fornece matéria prima para o cimento e o produto acabado. Mas os preços praticados aqui sempre foram bem acima dos praticados em outros municípios que não têm o mesmo recurso. Isso se explica pela falta de concorrência.

Nos tempos atuais, em algumas lojas, a redução foi de quase 15%, e o produto baixou de R$ 26,50 para R$ 23,50, resultado do que veio de queda de preço direto do fabricante. Mas essa redução no preço do cimento não é exatamente por uma generosidade da indústria, mas sim uma estratégia de afastar a concorrência com outras marcas que já estão de olho no futuro crescimento da construção civil aqui na região. É exatamente essa concorrência que falta, segundo diz este empresário do setor da construção civil, que precisa comprar cimento praticamente todos os dias.

E a opinião de outros empresários do setor é que ainda há margem para o preço do cimento baixar mais um pouco, isso porque após a audiência publica realizada na Câmara de Vereadores, a ITACIMPASA fez uma promoção e vendeu cimento a R$ 23,88.


Fonte: blog do Mauro Torres

Peninha criticou a falta de aparelho de mamografia

Blog do Peninha - O vereador Peninha, usando a tribuna na Câmara Municipal de Itaituba, na manhã de hoje, quarta feira, dia 14, criticou o abandono do aparelho de mamografia por parte do município. O vereador lembrou que o aparelho foi doado ao município de Itaituba pela Deputada Josefina Carmo, no segundo governo do então prefeito Roselito Soares em 2009.

O vereador Peninha destacou, que quando assumiu o mandato no ano de 2014, cobrou do município a recuperação do mamógrafo, inclusive recebeu informação da Secretaria de Saúde, de que já havia sido comprada a peça de reposição do aparelho. Porém, ha mais de ano o mamógrafo está abandonado em uma sala na Casa de saúde da Mulher, sem funcionar.

O vereador Peninha, usando a tribuna na Câmara Municipal de Itaituba, na manhã de hoje, quarta feira, dia 14, criticou o abandono do aparelho de mamografia por parte do município. O vereador lembrou que o aparelho foi doado ao município de Itaituba pela Deputada Josefina Carmo, no segundo governo do então prefeito Roselito Soares em 2009.

O vereador Peninha destacou, que quando assumiu o mandato no ano de 2014, cobrou do município a recuperação do mamógrafo, inclusive recebeu informação da Secretaria de Saúde, de que já havia sido comprada a peça de reposição do aparelho. Porém, ha mais de ano o mamógrafo está abandonado em uma sala na Casa de saúde da Mulher, sem funcionar.

Diário Oficial publica licitação sibre Estrada do BIS

Esta no Diário Oficial do Estado, edição de hoje, publicação de edital para licitação para recuperação da Estrada do BIS  que se encontra interditada.

terça-feira, outubro 13, 2015

Juiz cita Bíblia para que a Receita continue fiscalização do presidente da Câmara

Blog do Jeso - Leão do imposto de renda, BíbliaA Justiça negou pedido do presidente da Câmara [dos Deputados], Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que fosse suspensa uma fiscalização da Receita Federal sobre suas declarações de imposto de renda.
“Quem não deve não teme”, escreveu o juiz Pedro Pereira Pimenta, de Belo Horizonte, ao determinar que a devassa continue.
Na sentença, o magistrado diz que o procedimento fiscal será “oportunidade e espaço do exercício de ampla defesa e do contraditório” para que Cunha possa “comprovar sua retidão fiscal e afastar de vez, se for o caso, as graves suspeitas que lhe pesam sobre os ombros”.
E cita a Bíblia: “A quem muito é dado, muito será exigido e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido”.
Em julho, o próprio Cunha divulgou que estava sob fiscalização. Na ocasião, acusou a Receita de agir para constrangê-lo a se posicionar a favor do governo.

Extraído do blog do Jeso

Empresas terão 12 meses para se adaptar às regras da Nota Fiscal Eletrônica

A Secretaria de Estado da Fazenda do Pará (Sefa) publicou Instrução Normativa ampliando o prazo para a obrigatoriedade da utilização da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e). Agora as empresas terão um prazo de 12 meses para utilizar, concomitantemente, a NFC-e e o cupom fiscal. O objetivo é facilitar, para as empresas obrigadas, a transição para o uso do novo documento fiscal.

A Instrução Normativa de n° 19/2015 alterou dispositivos da IN 28/2014, que trata da obrigatoriedade. O prazo anterior era de seis meses, contados da data do efetivo credenciamento, voluntário ou de ofício. “Na prática, isso significa que o prazo do uso concomitante para os enquadrados a NFC-e em 1º de junho de 2015, que antes seria finalizado em 30 de novembro deste ano, passará para o dia 31 de maio de 2016”, explica o coordenador do Programa NFC-e no Pará, auditor de receitas estaduais José Guilherme Koury.
As empresas que passarão a ser obrigadas ao uso da NFC-e a partir de 1° de dezembro de 2015 terão o prazo para uso concomitante dos dois documentos fiscais até 30 de novembro de 2016. E aquelas que estarão obrigadas a fazê-lo em 1º de junho de 2016 terão prazo ampliado até 30 de maio de 2017. “Esta mudança se refere apenas ao uso concomitante de NFC-e, da Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2,  e de Cupom Fiscal, emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).
A Sefa lembra que o calendário de obrigatoriedade de uso da NFC-e continua sendo o mesmo estabelecido na IN 28/2014: 
- 1º de dezembro de 2015, para os estabelecimentos obrigados à Escrituração Fiscal Digital (EFD) e que efetuarem venda ou fornecimento de mercadorias à pessoa natural ou jurídica não contribuinte do ICMS;
- 1º de junho de 2016, para os demais estabelecimentos que efetuarem venda ou fornecimento de mercadorias à pessoa natural ou jurídica não contribuinte do ICMS.
Fonte: Agência Pará

Seminário sobre crédito será realizado dia 29

Prezado Jota Parente, 

Encaminhamos ao seu renomado blog o convite do SEMINARIO DE CRÉDITO DO BNDES
Que será realizado no município de Itaituba no dia 29 de outubro. Se possível, pedimos que post em seu blog para conhecimento do munícipes.

O evento será realizado em parceria com o SEBRAE-PA  e  tem por objetivo possibilitar aos empresários conhecer mais detalhadamente os produtos e serviços do banco, gerando oportunidade de negócios, visando fomentar o empreendedorismo e promover o desenvolvimento da Região.

Local: Auditório da Faculdade de Itaituba – FAI.

Agradecemos a Atenção.

Exibindo CONVITE-SEMINÁRIO.jpg


Eduardo Cunha e a imagem do monopólio midiático

(*) Samuel Lima

Tido e havido como um dos protagonistas principais da crise política, cujo território por excelência é o Congresso Nacional, e um dos líderes da bancada evangélica no parlamento brasileiro, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) passou, definitivamente, de estilingue a vidraça. No dia 1º de outubro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que recebera, na véspera, uma investigação do Ministério Público suíço constatando a existência de cerca de US$ 5 milhões em quatro contas de Cunha e familiares.

A PGR confirmou ainda que a Suíça congelou esse montante em ativos, porém o nome do banco não foi revelado. Uma auditoria interna dessa instituição financeira revelou essa “pequena fortuna” de Cunha e família, e sugeriu abertura de ação criminal naquele país por suspeita de lavagem de dinheiro. Convém lembrar que, em março, o parlamentar tinha “jurado de pés juntos”, na CPI da Petrobras, que “não tinha conta nem dinheiro no exterior, a mesma declaração que deu à Receita Federal e à Justiça Eleitoral” (sic).

O caso em si configura uma pauta-bomba de extrema relevância no cenário político nacional, justamente porque cabe ao deputado, que é presidente da Câmara Federal, admitir ou não o pedido de impeachment da Presidente da República, entre outros papéis de extrema relevância na condução de votações importantes (vetos e projetos, como a reforma fiscal do governo federal).

Mas, como isso foi noticiado nas páginas das principais revistas semanais do país – Época, Veja e IstoÉ? Mesmo nos jornalões, quem se arriscou a puxar para a capa, com o devido destaque, a confirmação de que Cunha e seus parentes são donos de US$ 5 milhões num banco suíço? A não notícia é o reflexo fiel de como se articula o monopólio da mídia comercial no país.

Caso é notícia na Europa, mas aqui...

O assunto foi solenemente ignorado nas capas das revistas comerciais brasileiras (edições de 07/10/2015, veja a imagem ao lado), exceto CartaCapital que destacou em sua manchete “Levy contra o governo”, mas deu em chamada de capa o caso das contas do deputado na Suíça. A opção de não noticiar revela o DNA, a essência do monopólio de informação e opinião praticado pela mídia tradicional, no país.

Para que o leitor tenha uma ideia mais precisa, o site da revista Época só descobriu as informações sobre o dinheiro da família Cunha na manhã de ontem (segunda, 05/10/2015), quando publicou reportagem intitulada “Eduardo Cunha: Abalroado pelos segredos da Suíça” (Fonte: http://migre.me/rITAt). E finalmente, a descoberta da notícia mais velha dos últimos dias é destacada sob o título: “A descoberta de contas bancárias no paraíso fiscal enfraquece o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Acuado como jamais esteve, Cunha viu seu partido aderir à reforma proposta por Dilma”.

A jornalista Vera Guimarães Martins, ombudsman do jornal Folha de S. Paulo, analisando criticamente a cobertura que aquele diário fez do caso, resumiu no título de sua coluna semanal (ed. 04/10/2015): “Pouco barulho para uma pauta-bomba” (Leia aqui:http://migre.me/rITIN). Escreve Vera: “A notícia acachapante sobre o terceiro nome na linha de sucessores da Presidência da República é escândalo digno de manchetes bombásticas em qualquer democracia, mesmo numa acossada por escândalos em série, como a brasileira”.

Ao contrário do que se esperaria, em nome da relevância jornalística e política do fato, a Folha fez malabarismo, publicou em espaço hierarquicamente secundário, dividindo o alto da capa com “caramelos” do tipo centenário do cantor Orlando Silva, futebol e até as 30 opções para quem não come carne... “Pode-se dizer que o prato principal cedeu espaço à sobremesa”, ironiza a ombudsman.

O esperado editorial, que se o personagem fosse outro, seria contundente e devastador, talvez puxado para a capa como no ultimato à Presidente Dilma, pegou muito leve, e nas palavras da própria advogada do leitor, reservou “enorme dose de boa vontade ao aventar a possibilidade de que a informação da Suíça pudesse estar errada” (fonte cit.). A ação da Folha, absolutamente em sintonia com as revistas Veja, Época e IstoÉ, confirma a regra do monopólio que tanto mal faz à jovem democracia brasileira: aos “amigos” tudo; aos “inimigos”, os rigores da Lei. Dura lex, sed lex ma non troppo...

Silêncio mafioso e manipulação

O jornalista Luis Costa Pinto (ex- editor de Veja e Época) classificou como "omertá" o silêncio das duas revistas semanais sobre as contas de US$ 5 milhões de Cunha e família, na Suíça. Ao portal noticioso Brasil 247 ele declarou: “O silêncio das revistas semanais, em suas capas, desconhecendo a chegada ao Brasil dos documentos que comprovam a existência de contas secretas de Eduardo Cunha e de sua família na Suíça não é omissão. É omertá” (Fonte:http://migre.me/rIUiK).

Em linguagem da máfia, é o código de conduta silenciosa adotado pelos integrantes do crime organizado, quando flagrados com a “boca na botija”. A queda de Cunha solapa toda a narrativa da crise, diuturnamente alimentada pelas empresas de comunicação, desde as eleições presidenciais, em 2014. Nos últimos 10 meses, as principais empresas de mídia, no país, deixaram de lado quaisquer pudores e se dedicaram exclusivamente à causa do encurtamento do mandato de Dilma Vana Rousseff, seja por impeachment ou inviabilização e crise aguda, que desembocaria numa renúncia.

Outro arguto observador da cena político-midiática, o jornalista Fernando Morais, publicou em sua página no Facebook, a propósito do “estranho” comportamento das revistas citadas: “O presidente da Câmara dos Deputados é acusado pelo governo da Suíça de manter várias contas secretas no país para a lavagem de dinheiro – fato que ele havia negado diante de uma CPI. E o que é o assunto de capa das três maiores revistas nacionais? O ex-presidente Lula”. Contudo, Morais critica duramente o governo por não ter enfrentado o monopólio da mídia: “É a merecida paga que o PT recebe por ter, durante doze anos, chocado o ovo da serpente com verbas publicitárias do Estado”.

O editor do portal Viomundo, Luiz Carlos Azenha, acrescenta relevante observação à crítica de Fernando Morais: “É a técnica de vencer pelo cansaço. Mesmo quem não lê fica sujeito ao bombardeio das capas distribuídas em 40 mil pontos de venda de todo o Brasil”. Com efeito, nos displays de supermercados das principais redes de varejo do Brasil, as capas de Época, Veja e IstoÉ, rodaram centenas de milhares de vezes aos olhos de milhares de pessoas, alimentando a desinformação, mas cumprindo fielmente o papel de “formar a opinião pública”, no limite mais miserável da superficialidade.

O jornalista Paulo Nogueira (diretor editorial do site Diário do Centro do Mundo, o DCM) é mais contundente em sua análise: “É a morte do jornalismo semanal. E uma morte infame, desonrosa, suja. Tantas revelações em torno de Eduardo Cunha com suas contas na Suíça, e nenhuma revista semanal o deu na capa. O que ele precisaria fazer para ir para a capa da Veja, da Época e da IstoÉ? A mídia fala tanto em corrupção e, quando aparece um caso espetacular destes, finge que não viu. É uma amostra do que a imprensa sempre faz quando se trata de político amigo: joga a corrupção para baixo no tapete. Isto se chama manipulação”.

(*) Professor da Faculdade de Comunicação da UnB; pesquisador do Laboratório de Sociologia do Trabalho (LASTRO/UFSC) e do Observatório da Ética Jornalística (objETHOS/UFSC).

A banalidade do mal

Muitas mãos invisíveis estão sujas de sangue. De apresentadores de TV que pregam o moralismo do extermínio a autoridades que a cada assassinato cometido pelo Estado repetem: não vamos recuar. De políticos que se alimentam eleitoralmente de cadáveres aos cidadãos de bem que aplaudem justiçamentos.

Por Marcelo Freixo
na Folha

Muitas mãos invisíveis seguravam a arma do PM que assassinou Eduardo Felipe Santos, 17, cuja morte foi filmada por moradores do Morro da Providência, centro do Rio. O policial foi o autor do disparo, mas não puxou o gatilho sozinho.

Muitas mãos invisíveis estão sujas de sangue. De apresentadores de TV que pregam o moralismo do extermínio a autoridades que a cada assassinato cometido pelo Estado repetem: não vamos recuar. De políticos que se alimentam eleitoralmente de cadáveres aos cidadãos de bem que aplaudem justiçamentos.

Após o julgamento do oficial nazista Adolf Eichmann, condenado pela execução de milhões de judeus, a filósofa Hannah Arendt criou o conceito de banalidade do mal. Ela se impressionou ao ver que os autores de crimes tão bárbaros eram burocratas, homens comuns, banais.

Essa banalidade é aqui representada pela execução de Eduardo. Após assassiná-lo, o PM pôs uma arma na mão da vítima e a disparou para simular o confronto. O ato burocrático: decidir tirar friamente a vida do jovem supostamente envolvido com o tráfico.

A legitimação social da violência e a doutrina militar da guerra, essência da PM, fazem com que o mal seja banalizado e rotineiramente praticado por uma "massa burocrática de homens perfeitamente normais", como escreveu Hannah. Ele atinge os próprios policiais, que matam e morrem muito. Em 2015, 56 foram assassinados no Rio.

Há exemplos históricos dessa burocratização. Em 1995, o ex-governador do Rio Marcello Alencar transformou o extermínio em política de Estado ao conceder bonificações por atos de bravura a policiais. A gratificação faroeste dobrou a quantidade de "execuções".

O relatório da Anistia Internacional "Você Matou meu Filho!" é contundente. Entre 2010 e 2013, 1.275 pessoas foram mortas pela polícia na capital carioca. Destas, 99,5% eram homens, 79% eram negros e 75% tinham entre 15 e 29 anos de idade.

Este também é o perfil da maioria dos policiais mortos na insensatez de uma guerra que atinge os mais pobres.

Infelizmente, suas tragédias têm servido apenas para reafirmar a violência e atacar a defesa dos direitos humanos, não para sensibilizar a opinião pública sobre a violação dos direitos dos trabalhadores da segurança.

Boa parte das famílias de policiais é atendida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, que presido, como no caso do soldado Bruno Pereira, torturado e morto por traficantes.

A sociedade que trata a violência como ritual de redenção coletiva, ao dar à polícia o direito de decidir sobre a vida e a morte, está condenada à barbárie. Ela faz da sua história um cortejo fúnebre.

Extraído do blog do jornalista Manuel Dutra
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Comentário do blog: Perfeita, caro Samuel Lima, simplesmente perfeita sua análise.

Playboy americana não vai mais publicar fotos de mulheres nuas

Decisão é devido à concorrência de sites pornográficos, diz publicação. Revista continuará a publicar fotos de mulheres em poses provocantes.


Playboy, revista lançada em 1953 com uma capa sexy de Marilyn Monroe (Foto: Reprodução)
A revista americana Playboy, lançada em 1953 com uma capa particularmente sexy de Marilyn Monroe, anunciou que, diante da concorrência de sites pornográficos, vai parar de publicar fotos de mulheres nuas.
No entanto, continuará a publicar fotos de mulheres em poses provocantes. Simplesmente, elas não vão estar nuas, explicou o presidente-executivo da empresa, Scott Flanders, ao jornal "New York Times".
A revista está à procura de uma nova imagem, ante os sites pornográficos que oferecem gratuitamente "todos os atos sexuais imagináveis. [A publicação de fotos nuas] está totalmente ultrapassada agora", explicou.
A decisão foi tomada após uma reunião com o fundador da revista e editor-chefe, Hugh Hefner.
"Você agora está a um clique de distância de cada ato sexual imaginável, de graça", disse Flanders, segundo o "Times". "Por isso, a essa altura, é apenas passado."
Com a popularização da pornografia na internet, a Playboy, que vendia 5,6 milhões de cópias em 1975, não vende mais do que 800 mil atualmente nos EUA.Segundo reportagem da BBC, a marca conhecida pela obscenidade está tentando melhorar sua imagem – tudo, aparentemente, com a bênção de seu fundador, Heffner, do alto de seus 89 anos.
A Playboy americana não respondeu a um pedido de comentário da Reuters sobre a entrevista ao "New York Times".
Nada decidido no Brasil
A Editora Abril informou que ainda "não há nada decidido" sobre uma mudança no mesmo sentido na Playboy publicada no Brasil.
Segundo o diretor de redação da revista brasileira, Sérgio Xavier, a Playboy americana tem a tradição de respeitar os mercados locais e deixar os parceiros em outros países com autonomia para decidir "o que é melhor e como fazer".
“Não sabemos ainda como vai ser o processo nos EUA, não houve qualquer comunicado aos parceiros", disse Xavier.
O diretor de redação da Abril, no entanto, admite que a questão do nu "precisa ser melhor pensada".
"Acho, pessoalmente, que faz todo sentido o que o Hefner [fundador da revista e editor-chefe da Playboy nos EUA] faz, estamos gradativamente perdendo com o nu", diz Xavier. "Mas precisaremos pensar no 'como fazer a transição'. Teremos muito o que pensar e debater", acrescentou.
Histórico
Em agosto de 2014, a Playboy já havia removido de seu site todas as fotos nuas, o que fez com que a média de idade de seus leitores passasse de 47 a 30 anos, e o número de visitas aumentasse quatro vezes, de 4 a 16 milhões por mês.
A revista vai continuar a apresentar a "playmate" do mês, mas pretende se adaptar para ser vista por um público de 13 anos ou mais, explicou um dos diretores, Cory Jones.
Apesar de ser conhecida principalmente pela publicação de fotos de mulheres nuas, a Playboy também publicou ao longo dos anos entrevistas com grandes figuras da história.
Foi em suas páginas que Martin Luther King disse que "a América é hoje uma nação muito doente", que Malcolm X discutiu a luta pelos direitos dos negros, que o músico de jazz Miles Davis explicou que, para os negros, "seria muito melhor se o racismo desaparecesse, se pudéssemos nos livrar desta úlcera que atormenta o estômago".
A revista também publicou contos de escritores famosos, como Vladimir Nabokov, Margaret Atwood ou Haruki Murakami, e imagens de fotógrafos famosos, como Helmut Newton e Annie Leibovitz.
Fonte: G1

Novo Lar em novo endereço, mais amplo

A loja Novo Lar, do ramo de móveis e eletrodomésticos, abriu suas portas a partir da manhã de hoje em novo endereço.

Continua na Rua Hugo de Mendonça, mas, agora quase em frente ao Bradesco.

A diferença é a ampliação do espaço, que é muito mais amplo, possibilitando a exposição de um número de itens muito maior.

A senhora Estela Danuta, proprietária, mostrou-se muito satisfeita com os resultados obtidos pela filial de Itaituba, apesar do curto tempo na praça.

Em pouco tempo o espaço ficou pequeno e foi preciso encontrar outro mais amplo, disse ela.

As lentes do blog e do Jornal do Comércio registraram a inauguração do novo local.



Furando o bloqueio

Por ocasião do bloqueio passado da estrada do BIS, alguns encontraram um jeitinho para passar.

Houve casos de carros tanque que passaram de madrugada transportando combustível.

Para conseguir, os motoristas davam um agrado para alguém que estava envolvido no processo de interdição.

Estrada do BIS interditada

O blog avisou há mais de uma semana que a Estrada do BIS seria novamente interditada. E foi.

Indígenas mundurukus e moradores estão em um BBB trecho da via interrompido.

O motivo é o não cumprimento do acordo para que a estrada seja pavimentada.

Também como o blog informou,  o governo do estado se comprometeu a asfaltar, mas, não está fácil.acontecer aomda este ano.

domingo, outubro 11, 2015

COMTRI precisa resolver problema da convergência à esquerda da 13 com a Nova de Santana

Durante a Semana de Trânsito eu conversei com o coordenador da COMTRI, João Paxiúba, a respeito da proibição temporária de convergência à esquerda, subindo a 13 de Maio, no semáforo da esquina com a Nova de Santana.

O sinal de três tempos naquele local é complicado e foi motivo de alguns acidentes, porque é grande o número de condutores que tem necessidade de dobrar no sentido da Cidade Alta. Como vem veículos pela Nova de Santana, na direção da Praça do Congresso, o risco de acidentes é direto. Então, alguma providência precisava ser tomada.

O problema é que foi feita apenas uma parte do que o coordenador me falou, pois ele me disse que seria colocada a placa sinalizando a proibição, e que durante vários dias, algumas horas por dia, ficaria um agente de trânsito da COMTRI, de plantão, para orientar os condutores. Essa parte está faltando.

Além mais, ao impedir tal convergência, a COMTRI deveria criar uma opção de contorno para quem precisa dobrar ali, o que não parece fácil.

Pela Nova de Santana, em frente ao Posto Leal, há uma saída, mas, fica muito perto do sinal; um pouco mais adiante, em frente ao Hospital Santo Antônio há outro ponto que poderia ser utilizado para o contorno, mas, nesse caso, é preciso verificar o quanto isso poderá causar problemas para o fluxo do tráfego para quem vem pela Nova de Santana, sentido João Pessoa.

O certo é que em função dessa falta de opção, muita gente continua fazendo a convergência à esquerda, subindo pela 13 de Maio. Ou seja, aquela placa está lá de enfeite, como mostram as fotos feitas por mim, ontem, em poucos minutos que fiquei no local observando.