quinta-feira, julho 16, 2015

Forlândia, uma história que vai desaparecendo com o tempo


O que ficou da colonização norte-americana em Fordlândia, aos poucos está desaparecendo. Os imponentes casarões já estão quase todos destruídos pela ação do tempo e dos vândalos.
O projeto de Henry Ford foi abandonado por volta de 1945 e  todos os imóveis construídos pelos americanos passaram para a responsabilidade do governo federal, e como ao longo de todos esses anos nunca foi feito nenhum tipo de manutenção, os prédios viraram ruínas.
A caixa d'água é o único símbolo daquela época que ainda resiste à ação do tempo e continua servindo aos moradores da comunidade.  As casas da vila americana construídas para os administradores do projeto, estão sendo ocupadas por pessoas, que desconhecendo o valor cultural dos imóveis, não tem nenhum compromisso com a preservação  desse patrimônio que poderia ser utilizado pela administração do município em benefícios da comunidade.
O problema é que por questões burocráticas, a comunidade de Fordlândia ainda é considerada área rural. Em razão disso, os imóveis do projeto de Henry Ford continuam sob a responsabilidade do Ministério da Agricultura.   
Os moradores da Vila também se queixam dessa situação, pois como área rural, a população de Fordlândia se beneficia apenas da  tarifa de energia, mas não conta com nenhum outro serviço do governo federal.
A comunidade não possui unidade básica de saúde e nem agência dos Correios. Até a manutenção da rede de energia elétrica depende da ida do pessoal das prestadoras de serviço da Celpa, de Itaituba, o que significa vários dias sem energia elétrica em algumas ocasiões.
Mesmo com esse quadro de abandono,  a vila de Fordlândia ainda recebe muitos turistas que visitam a comunidade, atraídos por sua história.
Texto: Weliton Lima

Fotos: Arlyson Souza

Na edição 201 do Jornal do Comércio, circulando hoje

É preciso discutir o problemas das drogas de frente

           Jota Parente - Um dos assuntos mais polêmicos dos últimos anos é a defesa da descriminalização do uso de drogas, que tem sido tratado com extrema ortodoxia em muitos países que enfrentam situações muito graves, dado o crescente número de dependentes químicos. O secretário de segurança do estado do Rio de Janeiro, que está no cargo há muitos anos, está convencido de que isso tem que ser discutido a sério, logo.
            Ele afirmou semana passada, durante uma viagem que fez a Portugal e França, onde proferiu palestras sobre sua experiência, que a guerra contra as drogas, definitivamente, está perdida. Disse que no Brasil, não pode passar desse governo a descriminalização do uso.
Beltrame ficou impressionado com os resultados obtidos em Portugal após a descriminalização de todas as drogas, inclusive heroína, cocaína. O programa começou em 2000. No Brasil, não pode passar deste governo a descriminalização do uso, afirmou ele. A guerra à droga é perdida, irracional. Podemos começar pela maconha, disse ele, que convidou os portugueses para vir ao Brasil na Semana do Policial, em novembro, e contar a experiência de seu país.
Em Portugal, o assunto “drogas” não está inserido na polícia, mas no Ministério da Saúde. Com a ajuda de juízes, procuradores, psicólogos, médicos, e integrantes da sociedade civil. A polícia pega o usuário e ele é convidado a participar de encontros. São 90 clínicas em Portugal, completas com toda a assistência, voluntários e visitas. E uma comissão fiscaliza isso. Todos se juntaram para combater essa doença, porque o vício é uma enfermidade, e não um crime. Sem vaidade, sem luta de poder.
Por acaso, você conhece alguém, que algum dia tenha deixado de consumir a droga desejada, somente porque é proibida no Brasil? Acho que ninguém conhece, porque quando uma pessoa se torna um dependente químico, ela vai procurar o produto que satisfaça o seu desejo incontrolável de “fazer uma viagem”, seja onde for.
Nenhum país do mundo gasta tanto dinheiro no combate às drogas como os Estados Unidos. Não há na face da terra quem faça um combate tão feroz quanto os norte-americanos. E qual tem sido o resultado dessa guerra? O aumento do tráfico, o enriquecimento dos carteis mexicanos e o surgimento cada vez em maior número, de grupos internos que vivem do comércio das drogas. E sabem por quê? Porque existe demanda no mercado, há poder aquisitivo que atrai mais e mais traficantes a correr o risco de parar atrás das grades, pois onde há dinheiro “fácil”, há atração forte em busca dele.
Quando eu era adolescente, na década de 1960, a única droga da qual se falava na minha cidade era a maconha, e os maconheiros eram quase todos conhecidos por seus nomes, pois não havia proliferação do uso da cannabis sativa. Remotamente, ouvia-se falar no uso de uma ou outra droga legal vendida nas farmácias.
Eu tive sérios problemas com uma droga legal, o álcool. Algumas pessoas para as quais falo disso ficam espantadas, porque quando cheguei a Itaituba em 1988, já não bebia há oito anos. Mas, foi duro vencer a dependência. Todavia, nunca experimentei outras substâncias tóxicas. Pelo contrário! Fazia apologia contra o uso de drogas em geral.
A maneira que encontrei de praticar a prevenção entre os meus três filhos mais velhos foi falando do problema, de frente, sem esconder nada, inclusive, minha experiência mal fadada com o álcool. Ingo, Glenda e Raoni cresceram sabendo que seu pai havia enfrentado uma batalha árdua até chegar à sobriedade em relação ao álcool; cresceram ouvindo o pai mostrar em todos os detalhes através de informações consistentes, a desgraça que as drogas causam na vida das pessoas. A mesma coisa já estou fazendo com o Parentinho, do qual não escondo nada sobre esse polêmico tema.

A gente vai vivendo e aprendendo, e muitas vezes mudando alguns conceitos. No meu caso, confesso que não faz tempo que comecei a pensar sobre essa questão da descriminalização do uso de drogas, porque do mesmo modo que o secretário José Beltrame, também entendo que a guerra contra elas está perdida. Não que eu defenda que se possa colocar uma banquinha na esquina de casa para vender maconha, cocaína, crack, etc... Todavia, tanto o governo quanto a sociedade precisam discutir o assunto sem reservas, enquanto que no seio das famílias, a única coisa que se pode fazer é preparar os nossos filhos para se desviar desse monstro que destrói a vida dos seres humanos que se envolvem com ele, destruindo inclusive as famílias. O resto é conversa fiada. 

Artigo da edição 201 do Jornal do Comércio, circulando hoje

Como Roselito, Eliene pode ressurgir da cinzas

         Jota Parente -    No segundo semestre de 2007, quando ainda atravessava um inferno astral terrível em sua carreira política, amargando índices de rejeição que só Benigno Regis e Edilson Botelho haviam experimentado antes, Roselito Soares deu o pulo do gato e virou o jogo. Para chegar lá, o então prefeito jogou bem com as cartas que tinha, as quais estavam em mãos adversárias.
            Houve momentos do seu governo em que Roselito era vaiado até quando passado perto de garotos que estivessem jogando bola. Ninguém queria saber de tê-lo como aliado naqueles momentos de agonia política. Mas, é nos momentos de dificuldade que se separam os vencedores dos derrotados por vocação, pois enquanto os primeiros não se acomodam, buscando soluções para os seus problemas, os segundos conformam-se com a própria sorte, achando que é tudo obra do destino, que é a vontade de Deus, e assim aceitam a derrota por antecipação.
            Dado o grau de amizade que nos une, eu e o empresário Wilmar Freire costumamos conversar bastante amiúde sobre muita coisa, fazendo consultas mútuas a respeito de assuntos que por ventura suscitem alguma dúvida. Foi por esse motivo que no começo do segundo semestre de 2007 ele me chamou para ouvir minha opinião a respeito de uma proposta que o então prefeito Roselito Soares havia feito para celebrar contratos de publicidade da prefeitura com as TVs Tapajoara e Eldorado e com a Rádio Itaituba, hoje, Rádio Tapajoara. O objetivo oficial seria publicidade institucional.
            Roselito queria espaço à vontade para fazer sua propaganda. Ele não estava interessado em fazer apenas chamadas institucionais dos atos do governo municipal. Seu projeto passava pela necessidade de reerguer seu nome junto aos eleitores, o qual estava rés ao chão. E sabendo-se como ele age, não precisava de muito esforço para se chegar à conclusão de que ele usaria muito, mas, muito bem o espaço que conseguisse abrir.
            Depois de ouvir as cifras que envolviam a proposta, disse ao Wilmar, que do ponto de vista de empresário, ele não poderia abrir mão de uma entrada mensal como aquela no caixa de suas empresas de comunicação, pois o momento não era dos mais fáceis na economia local. Entretanto, como presidente do PMDB, ele nunca poderia autorizar a assinatura de tais contratos, pois se o fizesse, podia ter certeza que Roselito Soares utilizaria com maestria os holofotes das câmeras das TVs e os microfones da Rádio Itaituba.
            O lado do empresário falou mais alto, e Wilmar deu sinal verde para que fossem assinados contratos de suas emissoras com a prefeitura. E o que se viu depois está escrito em artigo assinado por mim do Jornal do Comércio, na edição que circulou no dia 7 de outubro de 2008, dia em que parti para a primeira expedição de moto. O título do artigo é: Roselito ressurgiu das cinzas, com a ajuda do PMDB.
            Estou contando toda essa história para refrescar a memória das pessoas que se envolvem direta ou indiretamente nas contendas políticas, pois a paixão que norteia essa atividade, costuma embotar, tanto a memória, quanto o raciocínio lógico de grande parte, conquanto o coração, na maioria das vezes, fala mais alto do que a razão.
            Já faz tempo que a prefeita Eliene Nunes é dada como morta e enterrada para a política. Nunca mais vai conseguir eleger-se nem como presidente de quarteirão, dizem os mais apaixonados, contrários a ela. Não tem jeito, afirmam outros, a mulher está no fundo do poço, e não há corda suficiente para puxá-la de volta.
            Hoje, tudo isso faz muito sentido. Se houvesse uma eleição para prefeito, neste momento, ela não teria a mais remota chance de se reeleger. Já o ex-prefeito Valmir Climaco poderia encomendar um terno novo, pois ninguém tiraria dele a vitória. Acontece que a eleição não vai acontecer hoje, mas, somente daqui a dezesseis meses. A partir da data de publicação desta edição, estarão faltando 445 dias para a eleição para prefeito municipal. É muito tempo a se percorrer até lá, tempo suficiente para Eliene confirmar que é mesmo uma grande decepção como liderança política que não vingou, ou para virar o jogo.
            Não tem sido poucos os erros da prefeita. Em relação ao que tange à política, então, os desacertos se sucedem. Mesmo alguns assessores próximos da gestora, em conversas reservadas admitem que é preciso mudar muita coisa para reverter o quadro desfavorável. E as mudanças não se restringem apenas às questões de ordem administrativa. Elas passagem pelo comportamento de Eliene, que desde que assumiu o governo, parece querer reinventar a roda com seu “novo modo de fazer política”.
Roselito Soares não deve ser apontado como o único responsável pela eleição dela, mas, a participação direta dele, Eliene nunca teria sentado na cadeira de prefeita. E ele foi o aliado de primeira hora, que convenceu o ex-vereador César Aguiar a desistir de concorrer à prefeitura, para apoiá-la. César só desistiu por causa da boa conversa de Roselito.
César Aguiar seria a terceira força da campanha. Pelos números do momento em que desistiu, ele teria chance de obter, entre e quatro e seis mil votos. Certamente, a maioria dos sufrágios que ele obteria, viria de eleitores alinhados com a proposta política de Roselito. Logo, ele tiraria muito mais votos de Eliene, do que do então prefeito Valmir Climaco. Por isso, fica mais do que evidente a importância fundamental de Roselito na eleição de 2010.
Mas, não foi somente Roselito que Eliene escorraçou do grupo que a elegeu. Muitos outros estão por aí, como é o caso do empresário Ivan D’Almeida e do empresário Paulo Gilson Pontes, que hoje pilotam seus próprios projetos, visando a chegar ao poder ano que vem na condição de chefe do poder Executivo. O próprio César Aguiar, que antes da posse falava “vamos governar juntos”, na esperança de que as promessas de campanha de um governo participativo fossem cumpridas, abandonou a nau após constatar que era um Chefe de Gabinete que tinha tanto poder quanto um pinguim de geladeira. E nesse tempo todo, ela não conseguiu nenhuma adesão significativa que pudesse sacudir os meios políticos.
Por falta de habilidade política dela e pela ausência de um articulador capaz de aglutinar, o governo desconstruiu sua maioria folgada na Câmara Municipal. Faltou seguir o elementar princípio que deve existir em qualquer lugar ou atividade, que diz, é conversando que a gente se entende. Em função de não querer dialogar foi que nasceu e cresceu a CPI que tem tudo para dar muita dor de cabeça para esse governo. No momento, o Poder Executivo não tem condições de aprovar nenhuma matéria que precise de dois terços dos votos, caso não seja um projeto de real interesse do município. Mesmo votações por maioria simples estão complicadas.
Apesar de tudo que escrevi, na contramão do que pensa muita gente, eu não considero que a prefeita Eliene Nunes possa ser considerada totalmente fora do jogo. Muito pelo contrário, acho que depende dela e das circunstâncias, uma reviravolta nessa situação. Em virtude das grandes dificuldades porque passam governo do estado e governo federal, com caixas apertadíssimos, não vai ser fácil para ela arrancar dinheiro de Belém e de Brasília para transformar a cidade em um canteiro de obras. E em Itaituba, quando se fala em obras, a primeira coisa que vem à cabeça é pavimentação asfáltica de ruas, muitas ruas.
Se neste verão ela conseguir recursos para manter a cidade trafegável, pelo menos nas principais artérias, asfaltando uma ou outra rua e travessa, e sobretudo, se a partir de abril do ano que vem, a Eliene tiver recurso para colocar máquinas nas ruas, pavimentando ruas, esse quadro de desgaste que é terrível nos dias de hoje, poderá mudar drasticamente para melhor, pois é assim que as coisas acontecem na política em Itaituba. O humor do eleitor itaitubense é muito volúvel. Porém, se os cofres dos governos estadual e federal não se abrirem, vai ficar mais complicado.

Morta e enterrada para a política não dá para afirmar, mas, a carreira política da prefeita Eliene Nunes está hoje na UTI. Sair dessa situação dependerá de muito jogo de cintura, e não bastará apenas acreditar que o carisma que Eliene esbanjou na campanha de 2012 vai resolver o problema, porque não vai. Apensas inaugurar obras feitas em parceria com o governo federal também não será a solução mágica, pois os dividendos políticos dessa tática estão sendo bem mais modestos do que ela esperava. Será preciso um conjunto de medidas, que passam tanto pela administração do município, quanto nas atitudes políticas para mudar esse jogo. O tempo joga contra ela, e o relógio não para. 

Na edição 201 do Jornal do Comércio, circulando hoje

Com ampliação, custo do aeroporto de Itaituba para o município vai dobrar

            O número de voos em aeronaves de porte médio aumenta a partir de quinta-feira, dia 17 deste mês, passando de um voo diário, pra quatro, com a entrada de mais dois voos da Azul e o retorno da MAP. Além disso, Itaituba vive a expectativa da ampliação da pista de pousos e decolagens e da construção de uma nova estação de passageiros. Em conversa com a reportagem do Jornal do Comércio, o administrador do aeroporto, André Paxiuba, falou desse e de outros assuntos atinentes ao aeródromo local.
            Não conformidades: 98% resolvidos – Disse André ao JC, que das não conformidades que levaram a ANAC a suspender as operações no aeroporto de Itaituba, no final do ano passado, 98% foram sanadas, e o que resta está sendo providenciado, e não deve ser motivo de nova paralização. Os equipamentos que precisam ser adquiridos foram comprados pela prefeitura, ou doados pela ATAP, enquanto as pendências de documentos também foram sanadas.
            Nos últimos quatro meses, informou o administrador, houve apenas uma ocorrência de animais na pista, o que tem sido um problema sério que se repetiu seguidas vezes ao longo dos últimos anos. Um dos motivos para a melhora nesse aspecto foi a adoção de medidas de vigilância mais rígidas, como a contratação de mais um vigia. Agora, duas pessoas se revezam durante o expediente diurno para evitar que animais perambulem pelo meio da pista, como era comum.
            Aeroporto é deficitário – após a interdição do aeródromo pela ANAC, no final do ano passado, fato que voltou a causar muitos prejuízos para o município, foi discutido na Câmara Municipal, se o que é arrecadado no local, com aluguel de boxes e taxas aeroportuárias seria suficiente para cobrir as despesas. Na ocasião, o Legislativo pediu que fosse enviada uma planilha que mostrasse de forma clara a situação em questão. Falou-se muito, mas, mandar que é bom tais informações para a Câmara, nada. Ficou o dito pelo não dito, com a administração dizendo que o município tira dinheiro do erário municipal para manter o aeroporto em funcionamento, enquanto alguns vereadores, sobretudo da oposição, consideram que isso não é verdade.
            André Paxiúba diz que não compreende o motivo de tanta polêmica, porque no seu caso, não há o menor problema em abrir as contas da administração do aeroporto, pois ele faz tudo às claras, como deve acontecer no serviço público. Ele afirma que é, sim, deficitária do ponto de vista financeiro, a prestação desse serviço por parte da prefeitura. O contribuinte municipal paga para que o serviço seja mantido.
            Disse André, que um dos problemas na conta feita anteriormente é que muita gente pensa que entram, integralmente para os cofres do município todas as taxas e alugueis cobrados. Mas, não funciona dessa maneira. Cem por cento do valor recebido dos alugueis de boxes e hangares vão para os cofres da prefeitura. Já no que diz respeito à taxa que incide sobre pousos e decolagens, que poderia representar um bom aporte de recurso para a manutenção do local, somente cerca de 4% ficam para o município. Da taxa de embarque, com apenas um voo de porte médio, número que está aumentando agora, o município fica com cerca de 50% e não chega a R$ 2 mil por mês.
            No que concerne às despesas, elas são várias e não há como diminuí-las enquanto estiver em vigência o atual convênio entre a prefeitura e a Infraero, que não foi discutido com o devido cuidado no momento de sua assinatura, ficando com o município muitas obrigações que não deveria ter aceitado. Esse convênio termina em 2017, mas, de acordo com uma das cláusulas, poderá ser renovado automaticamente por mais dez anos, caso uma das partes não se manifeste. Isso não deverá acontecer de forma automática, porque faz muitos anos que as seguidas administrações municipais vem reclamando do pesado fardo que carrega para manter o local em funcionamento. O município reclama de ter ficado com obrigações demais, enquanto para a Infraero ficou a parte mais leve, muito mais leve.
            Despesas pesadas – Pelo fato de o aeroporto ser municipal, a prefeitura tem que arcar com uma pesada folha de pagamento que se aproxima de R$ 100 mil. São quarenta servidores, muitos dos quais com especializações exigidas para prestar o serviço adequado às exigências dos órgãos de aviação civil. Mas, não para por aí. Manter em pleno funcionamento o balizamento da pista para operações noturnas custa caro. Cada canopla que protege uma luminária custa R$ 280,00, sendo necessário trocar uma média de quatro por semana. Essa média pode aumentar no tempo em que a garotada empina papagaio, pois muitas são retiradas para serem usadas para fazer cerol. As lâmpadas custam R$ 120,00. Pelo menos cinco por semana são trocadas. E somente uma empresa de nome Metrol vende no Brasil, tanto as lâmpadas, quanto as canoplas. Junta-se a isso a conta de energia do aeródromo, que fica em torno de R$ 11 mil. Há, ainda, despesas com a limpeza do aeródromo e muitas outras coisas menores, que somadas, terminam aumentando bastante o montante gasto todos os meses.
            Ampliação – O aeroporto de Itaituba está incluído no projeto de ampliação que vai beneficiar diversos municípios, com verba do PAC. Talvez atrase um pouco, em virtude do contingenciamento de verbas por parte do governo federal, por causa da crise. Mas, André Paxiúba não tem dúvida de que vai sair, porque os investimentos nesse sentido já começaram. Já foi feito o levantamento ambiental e a topologia, que se fere ao estudo do relevo do terreno, ao custo de R$ 1,8 milhão. Encerrada essa fase, espera-se pelo licenciamento ambiental sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, ao final do qual André acredita que as obras deverão ser iniciadas.
            A pista tem, atualmente, 1.700 metros, dos quais somente 1.600 são homologados. Pelo novo projeto, ela vai ficar com 2.300 metros de extensão. A pista de Santarém tem 2.400 metros. Concomitantemente, deverá ser feito um trabalho de reforço em toda a pista, com nova pavimentação para suportar o peso de aeronaves maiores, tipo Boing 737. O pátio de manobras também passará por ampliação, assim como será construída uma nova estação de passageiros, sem aproveitar nada da atual. Também faz parte do projeto a construção de uma cerca operacional, que ficará por dentro da cerca patrimonial que falta pouco para ser concluída, o que dará uma segurança muito maior. Dentre as vantagens que essa cerca oferece, está a de impedir a entrada de animais e pessoas na pista.
            Quando tudo estiver pronto, e provavelmente isso vai demorar ainda um bom tempo para acontecer em virtude dos problemas pelos quais passa a economia do país, o aeroporto de Itaituba certamente subirá de categoria. Atualmente está na categoria 4, devendo passar para 3 ou 2. Quanto menor o número, mais elevada é a categoria do aeródromo.
            Da mesma forma que aconteceu em Altamira com a chegada da obra de Belo Monte, o mais provável será o governo federal agilizar a liberação de recursos para a realização dessa ampliação, quando tiver certeza, pelo menos, da data em que haverá a licitação para a construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que foi adiada até segunda ordem. No porte atual, ficará muito complicado atender a uma demanda que crescerá absurdamente e que se manterá por algum tempo, enquanto a construção da usina estiver a todo vapor. Até que isso aconteça, o governo deverá ir tocando o projeto em um ritmo lento.
            André Paxiúba comentou coma reportagem do Jornal do Comércio, que será preciso dobrar o efetivo quando esse projeto for concluído. Também será necessário investir em novos equipamentos de segurança e de precisão para atender as exigências da ANAC. E nessa hora, o gestor, ou gestora municipal precisará ter pulso firme para não permitir que, de um lado o município possa ser prejudicado por deixar de fazer o que precisa ser feito para manter o aeródromo funcionando plenamente, e de outro, terá que discutir no momento em que expirar o atual convênio, uma nova forma para que as atribuições que pesam sobre os ombros do erário público municipal sejam distribuídos com equidade com a Infraero, pois ele assegura que do jeito que está, é extremamente pesado para um lado, o do município, e leve demais para o outro, a Infraero.

Em suma, do jeito que está, não é justo. E André apenas verbalizou o que tem sido comentado nos bastidores há vários anos, inclusive por prefeitos que passaram antes de Eliene, alguns dos quais chegaram a falar publicamente até em fechar o aeroporto, por causa dos pesados custos. É aquela velha máxima do mundo dos negócios que pode e deve ser aplicada nesse caso: o negócio só pode ser considerado bom, quando satisfaz os dois lados. No caso presente, um dos lados, o município reclama das condições do convênio há muitos anos. Então, pelo jeito só está sendo bom para um dos lados, o da Infraero.

Matéria da edição 201 do Jornal do Comercio, que circula hoje

quarta-feira, julho 15, 2015

Finalmente, a volta dos Jogos Abertos

Graças à determinação de alguns abnegados do esporte, dentre os quais o diretor de Cultura e Desporto, Júnior Araújo, os Jogos Abertos de Itaituba estão de volta.

Ontem aconteceu a abertura e alguns confrontos.

A maioria das competições é de esporte de quadra. Não haverá natação, nem atletismo. Porém, é preciso compreensão e apoio para que esse retorno seja pra valer, pois o evento ficou tanto tempo sem ser realizado, que não cabem críticas às limitações dessa edição.

Essa é uma das poucas tradições de Itaituba, que precisa de apoio, não só do poder público, para vingar novamente.

Suspeitos vem para Itaituba

Os três homens presos ontem à noite em Jacareacanga, suspeitos de envolvimento o assalto à agência do Bradesco de Trairão, estão sendo encaminhados para Itaituba.

A chegada deles deverá ocorrer no final da tarde, ou começo da noite.

Eles foram presos pela PM enquanto abasteciam o automóvel no qual viajavam.

Índio Mundurucu encontrado morto em Jacareacanga

Um indígena da etnia Mundurucu foi encontro morto próximo ao ginásio esportivo da cidade de Jacareacanga.

Sua idade foi estimada em torno de 25 anos.

Até o momento a política não tem pistas de quem praticou o crime.

As autoridades daquele município estão preocupadas com uma possível reação dos indígenas, pois recentemente houve manifestações com violência, em virtude do assassinato de outro indígena.

Açaí: por que o setor competente não fecha quem não cumpre as exigências de saúde?

O leitor João Gaudêncio questiona o motivo o setor responsável, ligado à Secretário Municipal de Saúde, que admite que somente um dos onze locais que vendem açaí, atende às exigências de higiene.
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Caro amigo Jota Parente, isto é preocupante, pois, a TV Tapajoara fez uma reportagem e o chefe do setor competente confirmou que existe 11 batedores de açaí em Itaituba, sendo somente 1 autorizado e legalizado. 

A pergunta que não quer calar é: Porque os outros estão funcionando? já que é um caso de vida ou morte. Será que tem que morrer alguém também para agir. 

Em Belém estão sendo tomadas as providências

Um grande abraço

João Gaudêncio

Sem Márcio Itaituba, Val Barreto viajou para a Tailândia

Ontem à noite, o veterano atacante Val Barreto, ex-clube do Remo, iniciou sua viagem partindo de Belém rumo à Tailândia, onde vai jogar.

Às seis hora da manhã de hoje, em companhia de uma jogador do Atlético Sorocaba, ele seguiu de São Paulo para Bangkog, numa longa viagem.

Lá, os atletas serão recepcionados pelo treinador Moreira, que já vive há muitos anos naquele país.

O AZAR DE MÁRCIO
Márcio, meio campo itaitubense dos bons, 32 anos, que já jogou no interior de São Paulo e no Ipatinga de Minas Gerais, estava com tudo providenciado para seguir junto com Val Barreto.

Mas, ele deu muito azar, pois no final da semana passada, quando iniciava um treinamento no campo do Auto Esporte, sentiu uma fisgada na virilha.

Exames mais detalhados confirmaram que se trata mesmo de uma lesão que requer tratamento e tempo para recuperação.

Assim como Val Barreto, Márcio receberia R$ 30 mil mensais, como casa e comida pagas pelo clube.

O empresário Wilmar Freire, que é amigo pessoal do treinador Moreira, foi quem agenciou a ida desses jogadores.

Wilmar disse ao blog, que vai depender apenas de Márcio levar o tratamento a sério, e depois continuar se cuidando para manter a forma.

Quando for aberta a próxima janela para contratações no sudeste asiático, informa o empresário, Márcio poderá ter nova chance.

O jogador itaitubense chorou bastante depois de confirmada sua contusão, porque ele considera que essa foi a melhor oportunidade que lhe apareceu. Por isso, promete cuidar-se com esmero para alcançar esse objetivo na próxima janela.

O Chile é o Brasil que eu quero

helvécio-santos2Casagrande, ex-jogador e hoje comentarista, analisando o desempenho da Seleção na última Copa América, disse que o Brasil perdeu o protagonismo mundial e atualmente é a quarta ou quinta força do futebol sul americano, no que concordo plenamente.
No meu entendimento, duas coisas contribuem para tal estado, principalmente.
Primeiro, a especulação imobiliária e a visão oportunista e caótica de nossos mandatários que acabaram com os campinhos de futebol que antes eram formadores de grandes jogadores.
Seleção do Chilte
Hoje os jovens e adolescentes frequentam escolhinhas de futebol que só servem para os donos ganharem dinheiro e para os pais, temporariamente, tirarem os filhos da frente da televisão.
Futebol, o verdadeiro futebol, não se aprende em escolhinhas!
Em nível nacional, o melhor exemplo é o nosso imortal Garrincha que cresceu jogando pelada nos campos de terra em Pau Grande no Rio de Janeiro.
Em Santarém, dispenso-me de citar, pois os exemplos também são fartos e muitas laudas seriam preenchidas com o desfile de nossos craques de um passado não muito distante.
Houve um tempo em que, nas praias em frente à cidade, bastavam quatro pedaços de pau para as traves e uma bola para um bom “racha”acontecer. Do Laguinho à Vila Arigó jogava-se futebol nos finais de tarde e domingos pela manhã.
Afora as praias que eram mais concorridas, tínhamos também inúmeros campos. Como exemplo, cito: ao lado do Barão do Tapajós, ali na 2 de Junho com Benjamim Constant, atual Silvério Sirotheau Corrêa; o Campo do Veterano, onde hoje é o Mercadão 2000; o Campo do Morango, onde hoje é a Escola Pedro Álvares Cabral. Na Vera Paz, onde hoje tem um bosque (?), era reinado do Encontro das Águas, time do meu compadre Luis Gonçalves; o Campo da Sudam, lá pras bandas do Mapiri, isso só para citar alguns.
Nos colégios, tínhamos campo no Dom Amando, um oficial e um menor; no Batista, hoje reduzido a um acanhado seis contra seis e no Frei Ambrósio, todos abertos a quem quisesse bater uma bolinha.
Para minha tristeza, quase todos acabaram, o que acontece também por este imenso Brasil.
A segunda razão é a praga do empresário. Interessante é que o futebol tem empresário mas os clubes não viraram empresas, e aí está o erro.
Hoje, nem bem o moleque começa a dar os primeiros chutes, já aparece um empresário. Para jogar em um clube, grande ou pequeno, não é preciso praticar um bom futebol. Basta, sim, ter um bom empresário e essa é a razão de tantos “cabeças de bagre” e “butinudos” desfilarem ares de craque. Têm um bom empresário!
Aí em Santarém, e cito Santarém pois amo esse chão e também o meu LEÃO (Ih! Rimou. Aliás, o LEÃO sempre rima e rima bem com Santarém), nem bem o BARÇAZUL do Tapajós anuncia que vai participar do Campeonato do Parazinho e já aparece um empresário com uma “penca” de jogadores, na maioria, jogadores que sequer seriam escolhidos numa primeira rodada nas peladas do Coroas de Ouro, do Clube dos Trinta ou do Campo do Papai Agostinho. Ficariam bem melhor no Stopim do professor Afonso Cupu.
É claro, outras razões existem e a prisão na Suíça do ex-presidente da CBF deve ser suficiente para explicar a extensão do caos, razão de nossos pífios resultados nos últimos torneios, o que vem aumentando a cada nova rodada.
Na Copa do Mundo foi um vergonhoso 7 x 1 frente à Alemanha e na Copa América, nem é bom falar.
Deveríamos nos mirar no Chile!
Independente da qualidade técnica, dá gosto ver a dedicação e entrega dos jogadores do time andino. Do goleiro Bravo, vibrando como adolescente a cada defesa praticada, passando pelo zagueiro Medel, de 1,72m de altura, que no confronto final com a Argentina não perdeu uma bola sequer pelo alto.
Os zagueiros Thiago Silva e David Luis têm muito a aprender com o “baixinho”. O primeiro, como cabecear sem meter a mão na bola e o segundo, que o combate ao adversário é mais importante que ajeitar a cabeleira.
A despeito de todo o time merecer elogios pela técnica, pela garra e pelo espírito de equipe, meu herói é o Alexis Sánchez. Jogador que já jogou e ainda joga em grandes clubes da Europa, na Seleção Chilena ele se doa como se fosse marinheiro de primeira viagem querendo garantir uma vaga. Corre, leva pancada, cai, levanta e continua, seja dando combate, seja deslocando-se para dar opção a seus companheiros.
O “diferenciado” deveria aprender com o Sánchez que ele não é um “pop star”, mas somente um entre os onze. Talvez o “garoto” ainda esteja empolgado por jogar no Barcelona, o que para o chileno é coisa do passado.
Dá desgosto ver alguns dos jogadores brasileiros convocados chegarem com cara de enfado e ares de que estão fazendo um favor. Melhor fariam se ficassem na Europa e, para o bem do nosso futebol, se também ficasse longe da Seleção o atual técnico, arrogante e irônico, sempre procurando algo ou alguém para justificar os fracassos à frente do Selecionado.
Saudade dos tempos em que o jogador se sentia honrado em vestir a amarelinha, razão de eu afirmar que o Chile é o Brasil que eu quero, incluindo o técnico Jorge Sampaoli.
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Helvécio Santos, santareno, é advogado e economista. Reside no Rio de Janeiro. Escreve regularmente neste blog.
Publicado no blog do Jeso
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Meu comentário: Grande Helvécio, irmão de meu saudoso amigo e colega de trabalho por tantos anos da Rádio Rural, Eriberto Santos, penso exatamente igual a você a respeito da realidade do nosso futebol. 
Ontem eu conversei sobre esse assunto com os amigos Marlúcio Couto e Ivan Araújo. Na ocasião, disse a eles, que o futebol brasileiro, por tudo que o Helvécio disse em seu artigo e por mais algumas outras coisas, transformou-se em um produto híbrido. 
Os jogadores são muito parecidos no desempenho do seu futebol, e se fossem parecidos para o bem do futebol, se fossem craques, tudo bem. Mas, infelizmente, são parecidos na falta de criatividade. Viramos imitadores baratos do futebol europeu, tentando jogar como eles, mas, sem termos os mesmos craques de todas as partes do mundo. 
Há mais de um ano o narrador Galvão Bueno perguntou ao ex-jogador Vampeto, atualmente dirigente do Osasco, o que era preciso para um garoto ter uma oportunidade no time dele. Tem que saber jogar, respondeu Vampeta. Mas, isso não é o óbvio, Vampeta, perguntou Galvão.
Deveria ser, disse o ex-craque, mas, faz tempo que não é, pois hoje em dia o treinador das categorias de base olha primeiro para o tamanho do menino. Se ele é meio esmirrado, não serve. Fosse por isso, Romário, Bebeto, Zico, Messi, Maradona, e mais uma relação enorme de grandes craques não poderiam ter jogado futebol, porque eram pequenos.
Por causa de uma perna torta, um certo treinador do Fluminense do Rio, nos anos 50, mandou Garrincha embora, sem dar a ele uma oportunidade para sequer pegar na bola. O Botafogo e o mundo agradeceram, porque estava ali um dos maiores gênios do futebol mundial de todos os tempos.

terça-feira, julho 14, 2015

Josy Amaral quer ser prefeita de Altamira

Josy amaralJosy Amaral (foto), primeira dama de Vitória do Xingu, deve trocar de partido e de domicílio eleitoral.
Objetivo: encarar a disputa eleitoral de 2016.
Trocará o PSB, pelo qual foi candidata a deputado estadual em 2014, pelo PSDB.
Tucana, deve concorrer à Prefeitura de Altamira.
Fonte: Blog do Jeso
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Nota deste blog: Josy Amaral gastou uma boa grana em Itaituba, onde teve uma votação fraca. Cada votou seu aqui saiu bastante caro. Seu nome não caiu no gosto dos eleitores itaitubenses.

Polícia Militar prendeu há pouco, suspeitos de serem os assaltantes do Bradesco de Trairão

Foto: Portal Trairense
A Polícia Militar acabou de prender três homens na faixa dos 20 anos, suspeitos de serem os autores do assalto à agência do Bradesco, de Trairão , sexta-feira passada.

A prisão aconteceu na cidade de Jacareacanga, por volta das 9 horas da noite desta terça-feira.

Os elementos estavam em um posto de gasolina, abastecendo o automóvel no qual viajavam, quando foram abordados por militares da PM.

Se forem de fato os assaltantes procurados, isso significará, que como eles estavam de carro, certamente passaram por Itaituba.

No assalto, foi baleado o gerente do Bradesco, Rodrigo Wadler Lima Coutinho, que morreu em Santarém.

As informações foram repassadas para o blog, pelo jornalista Weliton Lima, que falou há poucos minutos com o repórter Nonato Silva, de Jacareacanga.

Os 15 anos de Vitória Katrine

Hoje, está completando a bela idade de 15 anos, a bela jovem Vitória Katrine.

Filha de Rildo e Gardênia Lopes, empresários ligados à comunicação, Vitória recebe os amigos na boate PlayBoy, onde sua festa está sendo realizada.

Toda felicidade do mundo para ela.

Parabéns e que todos os seus sonhos se realizem.

segunda-feira, julho 13, 2015

Gerente do Bradesco de Trairão baleado no assalto da agência daquela cidade não resistiu aos ferimentos e morreu em Santarém

Rodrigo Coutinho , 28 anos, ferido por arma de fogo durante um assalto na Agência do Bradesco no município de Trairão, oeste do estado, infelizmente não resistiu e veio a óbito por volta das 20 horas, na UTI do Hospital Municipal de Santarém. Seu corpo está sendo encaminho para o IML para realização do exame necroscópico.

Rodrigo Coutinho, que era gerente do banco Bradesco, foi baleado no assalto que aconteceu na sexta-feira (10), no município de Trairão e , devido a seu estado de saúde gravíssimo, foi transferido para Santarém com objetivo de receber atendimentos que pudessem salvar-lhe a vida. No entanto, os familiares de Rodrigo nunca poderiam imaginar que o Hospital Regional Baixo Amazonas pudesse recusar em continuar o tratamento da vítima.

Completamente em choque, lutando pela vida, o gerente do Bradesco teve o tratamento negado. Com hemorragia intensa devido a grave lesão vascular sofrida na perna direita, Rodrigo necessitava de avaliação do cirurgião vascular e de uma arteriografia, que só é feita no Hospital Regional.

O paciente permaneceu nas dependências do Hospital por 2 horas à espera de atendimento adequado ao seu caso mas, ao invés de estabelecer a recusa com argumento de que aquele era o hospital errado para atendimento necessário ao caso de Rodrigo, o Hospital Regional de Santarém-HRS resolveu devolver o paciente para uma ambulância.

Rodrigo, então, foi levado para o Hospital Municipal de Santarém, onde duas teve paradas cardíacas, uma na sala de cirurgia e outra, na reanimação do HMS, onde passou a noite aguardando leito na UTI, fato que conseguiu na manhã deste sábado.

NÃO RESISTIU AOS FERIMENTOS

Diante de toda essa burra burocracia hospitalar, Rodrigo Coutinho infelizmente não resistiu e veio a óbito por volta das 20 horas de hoje (11), na UTI do Hospital Municipal. Seu corpo está sendo encaminho para o IML para realização do exame necroscópico. A família ainda não definiu onde será velado. A policia continua a procura dos assaltantes, mas até agora apenas um suspeito foi preso.

Nota do Blog: O descaso com que foi tratado a necessidade de atendimento a Rodrigo Coutinho, é tema de discussões acaloradas nos grupos de WhatsApp, assim como o temo Direitos Humanos, que é somente lembrado quando a polícia mata um bandido, mas totalmente esquecido na morte de policiais, pais de famílias e jovens brutalmente/covardemente assassinados por facínoras da pior espécie, que encontram guarida para seus crimes em defensores dos direitos dos manos! Não sou a favor da pena de morte, linchamento ou qualquer outro tipo de justiça com as próprias mãos, mas bandido bom, é bandido morto e o exorbitante aumento da criminalidade deve ser creditado a certeza dos bandidos de que não serão punidos! Nossas leis são feitas para beneficiar o bandido, sendo que os policiais, advogados e juízes soltam esses vagabundos transvestidos de cidadãos porque há permissão da lei. Então, quando você, leitor e leitora, for vota para deputado federal e senador, os que fazem as leis que podem manter ou soltar um criminoso, vote sabendo que o seu futuro, ou a morte de um ente querido/amigo, está nesse voto!!

Extraído do blog do Norton Sussuarana
Adaptado de postagem do blog de Junior Ribeiro

Flexa visita Itaituba e fala da criação de novos municípios

Sexta-feira passada, o senador Flexa Ribeiro (PSDB) esteve visitando Itaituba, em companhia do chefe da Casa Civil do governo do estado, José Megale.

Eles foram recebidos pela vereadora Maria Pretinha, única edil do partido no município, além de outros correligionários.

Um dos assuntos abordados pelo senador na conversa com a imprensa local foi sobre a criação de novos municípios.

Flexa informou tramita no Senado projeto  de sua autoria visando a criação de novos municípios no Brasil.

Ano passado, todas as pessoas envolvidas nessa luta estavam convencidas de que daquela vez iria sair o tão sonhado projeto. Mas, havia Dilma no meio do caminho, e Dilma vetou integralmente a matéria para decepção geral.

No atual estágio, se o senador Flexa Ribeiro conseguir convencer seus colega do Senado, e depois, se na Câmara Federal houver o mesmo empenho, talvez, dentro de três anos haja alguma novidade.

Se houver apenas um disposição mais ou menos, não vamos ter uma lei que autorize a criação de novos municípios em menos de cinco anos.

Se o Congresso Nacional interessar-se pouco e se a luta ficar restrita aos que sonhos como a emancipação política dos distritos que pleiteiam isso, vai demorar pelo menos dez anos para se ter alguma esperança disso acontecer.

Congestionamento na Hugo com Lauro Sodré. Faltou comunicação

Durante a manhã de hoje, o trânsito na confluência da Rua Hugo de Mendonça com a Travessa Lauro Sodré virou um caos.

A fila de carros pela Lauro Sodré estendia-se da Hugo de Mendonça até a Nova de Santana.

A Comtri passou batido, pois não mandou ninguém para lá até por volta de onze horas da manhã.

Tentei ligar para o coordenador, João Paxiúba, mas, a Vivo fez o favor de não completar a ligação. Consegui entrar em contato com o agente Fausto, que disse que se comunicaria com João e antes de mais nada já estava se dirigindo para o local para ordenar o trânsito.

Tudo isso aconteceu por causa da interdição da Travessa João Pessoa, próximo da Nova de Santana, para escavações.

Era bom que a empresa responsável pela realização desses serviços comunicasse a Comtri com antecedência de alguns dias, quando for escavar em vias de grande movimentação, para evitar que haja esse tipo de caos em plena segunda-feira.

O açaí é saboroso, mas, é preciso ter cuidado

Resultado de imagem para foto de um açaizeiroDepois que um médico morreu em Belém, por causa da doença de chagas contraída após ingerir açaí, a preocupação dos paraenses voltou a crescer.

Vários casos foram registrados, principalmente na capital do estado, nos últimos anos, de doença de chagas transmitida pelo besouro conhecido como barbeiro.

Em Itaituba existem onze locais de venda de açaí cadastrados na vigilância sanitária, mas, apenas um deles atende 100% das exigências e está credenciado a vender o produto.

Antes de comprar açaí batido para seu consumo, procure se informar se o local onde você está adquirindo o produto está mesmo credenciado, para evitar que corra o risco de contrair essa doença que pode levar à morte.

Caso prefira o produto in natura para preparar em casa, tome todas as providências de higiene para retirar tudo quanto é impureza antes de bater.