sexta-feira, maio 22, 2015

Imagens do jogo Climafrio 6x2 Trovão Azul nas lentes de Marilene Parente

















Climafrio surpreende Trovão Azul e vai à final com o Hayfay

A torcida do Trovão Azul parecia não acreditar no que estava vendo na noite de ontem no ginásio poliesportivo. Seu time, que jogava pelo empate, caindo diante do Climafrio e por um placar dilatado.

O Urso Branco passou para a final ao golear o Trovão Azul por 6x2, placar surpreendente, que foi construído com competência, mas, a vantagem numérica no marcador foi maior do que o potencial das duas equipes, pois o mais normal seria uma vitória apertada de qualquer um dos dois.

O jogo começou com o Trovão tomando a iniciativa e o Climafrio recuado, exercendo uma forte marcação, que foi sendo aprimorada na medida em que o tempo passava.

Dominava mas não conseguia abrir a defesa adversária. Assim foi até os quatro minutos do primeiro tempo, pois a partir daí o Climafrio começou a atacar e o jogo foi se complicando para o Trovão Azul, até que Miller achou o caminho das redes do time azulino em boa jogada, sem chance para o ótimo goleiro Beto.

Antes de terminar a primeira fase, novamente Miller, que esteve em uma noite em que, mesmo quando errava, dava certo, chutou a bola, que bateu no goleiro Beto, bateu novamente no atacante e entrou, fazendo 2x0, placar do primeiro tempo.

Mal começou a etapa final, novamente Miller, o dono da noite, ampliou para 3x0 a vantagem do Urso Branco.

Sem coisa melhor para fazer, o Trovão partiu para cima, com gol linha, o próprio goleiro Beto. E embora o Climafrio continuasse muito seguro na defesa, Nino descontou, e o goleiro Beto fez mais um.

Com apenas um gol de diferença e precisando apenas do empate, o Trovão continuou atacando, expondo-se cada vez mais.

Em um contra ataque rápido Guel chegou à linha de fundo. Miller acompanhou a jogada e recebeu um passe com a bola quase na linha do gol e, sem goleiro só teve o trabalho de tocar para dentro.

O quinto gol foi do goleiro Rafael, que se aproveitou da ausência do goleiro Beto, que jogava de gol linha, chutando por cima, dentro da meta.

Ainda sairia mais um, novamente de Miller, que terminou a noite como grande nome da partida, marcando cinco dos seis gols do Climafrio.

Vale ressaltar, que os dois goleiros também tiveram uma grande atuação. Beto pelo Trovão e Rafael pelo Climafrio fizeram muitas defesas difíceis. Mas, no final quem comemorou foi o Climafrio, com uma goleada de 6x2 diante do time que era apontado como favorito para vencer a partida e a Copa Ouro.

A marcação do Climafrio foi implacável e muito eficiente.

Já o Trovão Azul, durante a maior parte do jogo não conseguiu encaixar seu jogo, parecendo um time lento e sem inspiração. Seu goleiro Beto foi o melhor homem em quadra pela parte do time azulino, o que comprova que os demais jogadores ficaram devendo uma melhor atuação.

Rafael, Miller e Kiko foram destaques no time do Climafrio.

O goleiro Rafael sentiu uma fisgada na coxa direita no final do jogo, tendo saído carregado, transformando-se na grande preocupação do Climafrio para a decisão. Dedé, o craque do time, fraturou um dedo do pé em um treino e ontem estava de muletas no ginásio, não tendo como participar da finalíssima.

A arbitragem foi de Jailson Jr. e Laurimar, de Santarém.

Um público superior a 2.000 pessoas se fez presente no ginásio.


Amanha acontecerá a grande decisão entre Hayfay e Climafrio, sendo que o Urso luta pelo bicampeonato, enquanto o time laranja tenta chegar ao seu tão sonhado primeiro título. 

quinta-feira, maio 21, 2015

Hoje sai mais um finalista

Faltam aproximadamente duas hora e meia para a bola rolar no ginásio poliesportivo de Itaituba na segunda partida semifinal da Copa Ouro 2015.

O Trovão Azul, único invicto da competição, vai tentar chegar a mais uma final diante da equipe da Climafrio, que por seu lado, tenta chegar ao bicampeonato, pois foi a última campeão.

Pelo retrospecto das duas campanhas, há um pouco de favoritismo do Trovão, que somou 17 pontos na fase de classificação, contra 14 pontos do Climafrio. Porém depois que a bola rola tudo pode acontecer, e além do mais, o urso branco tem um time de respeito e um artilheiro que é um terror para as defesas, que é o jogador Guel.

Por ter sido o primeiro colocado do primeiro turno, o Trovão azul joga com a vantagem do empate.

Quem se classificar vai pegar o Hayfay no sábado.

Jailson Jr. e Laurimar Baía serão os árbitros responsáveis pela segurança do espetáculo.

Cruzamento de Transamazônica do 13ª vai ganhar semáforo

Foto ilustrativa
O DNIT respondeu positivamente à COMTRI sobre a solicitação da implantação de um sinal semafórico no mais crítico de todos os pontos do tráfego em Itaituba, no cruzamento da Rodovia Transamazônica com a 13ª Rua da Bela Vista.

O coordenador do órgão, João Paxiúba, disse ao telejornal Focalizando, que as providências já estão sendo tomadas para a colocação do semáforo, que já está à disposição.

A demora se dá em razão da estrutura metálica, pois a empresa contratada só deverá entregá-la dentro de 20 ou 30 dias.

A responsabilidade pela implantação é da prefeitura, via COMTRI, obedecendo à orientação do DNIT.

Essa é uma providência que vai resolver o maior gargalo do trânsito de Itaituba no momento.

Trabalhador da Celpa faz paralisação nesta quinta

Foto: Neldson Neves
Os trabalhadores da Celpa Equatorial farão paralisação de 24 horas hoje (21) pela manhã, e se concentrarão em frente à sede da concessionária de energia, na rodovia Augusto Montenegro, em Belém. O objetivo da mobilização é exigir da empresa explicações acerca de demissões que ocorrem desde o mês passado.  Os trabalhadores farão assembleia geral.
Segundo o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Ronaldo Romeiro, se a Celpa não abrir um canal de negociação, a paralisação poderá ser transformada em greve por tempo indeterminado. “Todos os funcionários estão trabalhando sob regime de pressão e tensão, com medo de demissão”, afirma. Ele disse que em abril foram demitidos dez funcionários. Este mês já foram oito.
Desde que as demissões começaram, o Sindicato dos Urbanitários encaminhou dois ofícios para a Celpa pedindo explicações, além da manutenção dos postos de trabalho. O primeiro documento foi enviado no dia 29 de abril e o segundo, no dia 15 de maio. A Celpa respondeu ao sindicato, no último dia 18, que “não está praticando demissão coletiva”.
A Celpa afirma que desde que teve sua gestão assumida pela Equatorial Energia tem adotado posturas, regras e procedimentos em consonância absoluta com as melhores práticas trabalhistas deste país.
Sobre as demissões, a Celpa informa que promoveu Programas de Demissão Voluntárias (PDVs) em duas oportunidades, em uma delas com participação e expressa anuência dos Sindicatos dos Urbanitários e dos Engenheiros do Pará.

“Importante salientar que todas as movimentações de pessoal na concessionária, hoje, se baseiam exclusivamente em análise de desempenho técnico e comportamental, situando-se dentro das margens natural de rotatividade (turn over) para uma empresa do porte da Celpa”, afirmou em nota. (ORMNews)

Se correr o bicho pega...

Folha de S. Paulo  - Coluna Valdo Cruz

A vida não está nada fácil para Dilma Rousseff. Em vários flancos, ela vive aquela situação de se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Vamos por partes.

A petista levou um século para indicar Luiz Fachin ministro do STF. Quando o fez, só gerou confusão. Se antes já teve indicado ao Supremo chegando a Brasília no dia da sabatina no Senado, Fachin chegou bem antes e não consegue sair daqui.

Resultado do enrosco, Dilma conseguiu a proeza de chegar às véspera da votação de seu indicado sem ter a certeza de que ele será aprovado nesta terça (19) pelo Senado.

Se ganhar, ela também perde um pouco. Renan Calheiros, presidente da Casa, não quer Fachin. Promete infernizar ainda mais os dias da petista se ele virar ministro. Só que Dilma não tem mais para onde correr.

Neste domingo (17), a presidente reuniu sua equipe econômica para discutir e definir algo que sempre odiou. Cortar gastos, inclusive de investimentos e programas sociais.

Se dependesse apenas de sua vontade, a presidente cortaria o mínimo possível, quase nada, para tocar seus projetos e programas. Mas, se tomar esse caminho, a inflação volta a subir, o dólar dispara e os juros terão de ir para a estratosfera. Um autêntico beco sem saída.

Em setembro, Dilma terá outro abacaxi nas mãos. Vence o mandato do atual procurador-geral, Rodrigo Janot. Renan e Eduardo Cunha, presidente da Câmara, investigados na Operação Lava Jato, fazem de tudo para mandar Janot para casa.

Se ceder às pressões dos dois peemedebistas, será um vexame. Se fizer o mais recomendável e reconduzir Janot, indicará que não quer interferir nas investigações, mas sua vida pode virar um inferno como andam ameaçando por aí.

Enfim, Dilma está enrolada em encrencas criadas por ela própria. Não estivesse numa fase de fragilidade política, tiraria tudo de letra. Agora, não lhe resta outra saída a não ser enfrentar os bichos. 

Tribunal atende MPF e processo contra Romulo Maiorana Jr por sonegação vai prosseguir

Denúncia criminal não tinha sido recebida pela Justiça Federal em Belém. Em julgamento ontem, por unanimidade, a 3a turma do TRF1, em Brasília, ordenou que processo continue

Em decisão unânime, a 3a Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília atendeu recurso do Ministério Público Federal e determinou o prosseguimento do processo criminal contra o empresário Rômulo Maiorana Jr e a consultora Margareth Mônica Muller, acusados de crimes contra o sistema financeiro nacional e pela sonegação de pelo menos R$ 683 mil em impostos. A denúncia foi feita em Belém em 2013 mas foi rejeitada pelo juiz Antônio Carlos de Almeida Campelo. Agora, com a decisão do TRF1, o caso deve prosseguir.

O MPF argumentou que a rejeição da denúncia foi incorreta porque não levou em consideração os nove volumes de provas produzidos pela Receita Federal que demonstram o crime de sonegação tributária. “Chega a preocupar o argumento trazido pela decisão recorrida, já que a sua leitura transmite a clara noção de que não foram manuseados, lidos ou considerados quer os termos da denúncia, quer, especialmente, os 9 volumes e suas 1621 páginas que acompanharam o inquérito policial”, dissee o recurso do MPF.

Maiorana Jr e Margareth Muller foram investigados pela Receita Federal e denunciados pelo MPF porque registraram a compra de um avião como sendo apenas um arrendamento da aeronave. Para esse tipo de transação comercial, o arrendamento operacional sem opção de compra, os impostos são reduzidos. O avião foi vendido pela International Jet Traders Inc à ORM Air por 16,4 milhões de dólares. Para fazer a importação, a ORM contratou a consultoria Birdy Aviation & Consulting, dirigida por Margareth Mônica Muller.

A Receita apurou que os acusados não informaram sobre remessas de dinheiro ao exterior para pagar parcelas do avião. E também não declararam depósito bancário de 1 milhão de dólares que mantiveram em conta no exterior, desde novembro de 2011 até os primeiros meses de 2012, como fiança do contrato de compra e venda.

Em junho de 2013, a aeronave foi apresentada à Receita Federal em Belém como importação decorrente do arrendamento. A Receita, no entanto, detectou que as informações apresentadas eram falsas e serviam apenas para mascarar um contrato de compra e venda.

Caso condenados, os acusados podem ter que cumprir penas que chegam a seis anos de reclusão.

Caso condenados, os acusados podem ter que cumprir penas que chegam a seis anos de reclusão.

Processo nº 6351-07.2013.4.01.3900

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177

quarta-feira, maio 20, 2015

MPF procura imóvel para locação em Itaituba

Propostas devem ser apresentadas até o próximo dia 29

O Ministério Público Federal (MPF) publicou nesta quarta-feira, 20 de maio, edital para comunicar que a instituição está em busca de imóvel para locação no município de Itaituba, sudoeste do Pará. A locação é necessária porque não há disponibilidade de imóveis no âmbito da administração pública federal, estadual ou municipal que possam servir de sede para a Procuradoria da República no município.

O imóvel deve ter área total construída de aproximadamente 800 metros quadrados e deve estar localizado, preferencialmente, a até dois quilômetros da sede da Justiça Federal em Itaituba. O proprietário deve atender as exigências de adequações solicitadas pelo MPF, como instalação de redes elétrica e telefônica e de divisórias, por exemplo.

As propostas devem ser enviadas ao MPF em arquivos tipo Portable Document Format (PDF) para o e-mail PRPA-se@mpf.mp.br até 29 de maio. A proposta deverá ser apresentada de acordo com modelo publicado no edital e precisa informar o valor mensal do aluguel e o valor total para locação por período de cinco anos, incluídos todos os custos necessários para a realização do contrato. O prazo limite para entrega das chaves é 30 de setembro deste ano. 


Íntegra do edital:
http://www.prpa.mpf.mp.br/news/2015/arquivos/Edital_locacao_imovel_MPF_Itaituba.pdf/


Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 98403-9943 / 98402-2708

imagens da 1ª semifinal da Copa Ouro












Mª do Socorro Jacob derrota EETEPA e fica com o título

Abrindo a noite de decisões no ginásio municipal de esportes, a Escola Mª do Socorro Jacob enfrentou a EETEPA, valendo o título da Copinha, Ensino Médio.

Houve muito equilíbrio, e a vitória do Jacob vencia por 2x1, sagrando-se campeão.

Se fosse no Brasil...---

Domingo passado, duas gangues de motoqueiros do Texas, nos Estados Unidos, The Bandidos e The Kossaks se enfrentaram na cidade de Waco.

Houve um tiroteio que resultou em nove mortes e na prisão de 170 motoqueiros das duas gangues.

A notícia foi primeira página do The New York Times, mas não mereceu uma só linha da grande imprensa brasileira. As TVs nada deram.

Se fosse ao contrário, se o caso tivesse ocorrido no Brasil, a notícia estaria circulando mundo afora.

Hay Fay é o primeiro finalista

O jogo foi eletrizante, no qual qualquer im dos dois poderia ter vencido.
No final deu Hay Fay 4 a Manauara 3.

O Hay Fay foi mais competente nas finalizações e errou menos na defesa.
A Manauara teve maior volume dw jogo no segundo tempo, criou mais chances de gol, mas, parou no excelente goleiro Marcelo ou chutou pra fora.

Ainda no primeiro tempo, Pita do Hay Fay marcou o mais bonito gol da Copa Ouro.
O veterano craque aplicou um lençol no goleiro Ranilson e de pucheta colocou a bola pra dentro do gol da Manauara,  levantando o ginásio.

Não houve quem ficasse indiferente àquela verdadeira obra de arte do craque.

No final o HayFay assegurou a primeira vaga para a grande final vencendo por 4x3.

O jogo foi limpo, sem nenhum incidente dentro ou fora da quadra. As duas torcidas encheram as arquibancadas.  Foram mais de 2.000 torcedores presentes à primeira semifinal da Copa Ouro 2015.

Agora o time laranja aguarda o vencedor de Trovão Azul e Climafrio que se enfrentarão amanhã.

Será que é desta vez que sai o tão sonhado primeiro título do HayFay?
É o que a nação laranja espera.

terça-feira, maio 19, 2015

Torcedor que pôs gás de pimenta na Bombonera esteve em Belém

Foto: DivulgaçãoIntegrante da torcida uniformizada do Boca Juniors, Barra-brava, registrou a própria presença no Mangueirão, em jogo contra o Paysandu, em 2003.

O tumulto que terminou com a eliminação do Boca Juniors da Copa Libertadores da América após a implantação de um artefato químico contendo gás de pimenta no vestiário utilizado pelo River Plate, na La Bombonera, ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (19): a identificação do torcedor que cometeu tal ato. O detalhe é que a foto utilizada para identificar o infrator é um registro de quando o mesmo esteve em Belém para torcer pelo Boca contra o Paysandu, em 2003.

Adrián Napolitano, conhecido na La Bombonera como 'El Panedero' - 'O Padeiro em espanhol' - faz parte da torcida uniformizada do Boca intitulada 'Barra-brava' e foi flagrado em imagens do circuito interno de segurança do estádio colocando o artefato, que acabou afetando quatro jogadores do River Plate, no vestiário. A Justiça argentina também identificou outras dez pessoas que participaram da ação.

Quando esteve em Belém, 'El Panedero' presenciou a vitória do seu time sobre o Paysandu por 4 a 2, um resultado que derrubou a vitória histórica do Papão por 1 a 0 dentro da La Bombonera e sacramentou a classificação argentina às quartas de final daquela Libertadores, em que o próprio Boca seria campeão sobre o Santos (SP).


O clássico entre Boca Juniors e River Plate, disputado na última quinta-feira, na La Bombonera, foi suspenso devido ao ataque contra os jogadores do time visitante, na volta do intervalo. O Millonario foi declarado vencedor e avançou às quartas de final para encarar o Cruzeiro. Já o Xeneize foi desqualificado pela Conmebol.

Avião apreendido no interior do Ceará carregava 361,7 kg de cocaína, diz PF

Operação foi realizada pela PF em parceria com a Polícia Militar. Cessna foi interceptado por um 'caça' da FAB e obrigado a pousar, diz PM.


Agente da Polícia Federal participa de perícioa na aeronave (Foto: PF/Divulgação)
Papiloscopista da Polícia Federal participa de perícia na aeronave (Foto: PF/Divulgação)
A Polícia Federal concluiu, neste domingo (17), a pesagem da droga que estava em uma aeronave modelo Cessna apreendida na tarde deste sábado (16), na zona rural do município de Pedra Branca, no Centro Sul do Ceará. A pesagem foi feita na sede da PF, em Fortaleza. A aeronave transportava 361,7 kg de cocaína.

Pesagem de droga foi concluída na sede da Polícia Federal (Foto: PF/Divulgação)
Pesagem de droga foi concluída na sede da
Polícia Federal (Foto: PF/Divulgação)
De acordo com a Polícia Militar, a aeronave já estava sendo monitorada pelo Serviço de Inteligência da Polícia Federal, foi interceptada por um 'caça' da Força Aérea Brasileira (FAB) e obrigada a pousar. Segundo a Polícia Federal, os suspeitos de tráfico fugiram quando perceberam a operação e estão sendo procurados.

Segundo caso no ano
Este foi o segundo caso de avião carregado de drogas apreendido no Ceará em 2015. Em abril deste ano, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas que recebiam drogas de um avião carregado nas cidades de Canindé e em Boa Viagemx. Além de a droga e do GPS, foram encontradas uma pistola, celulares, um mapa de navegação da Bolívia e do Paraguai e um plano de voo. Os entorpecentes estavam divididos em sete malas.

Antes de pousar em Canindé, o avião parou em outra cidade cearense, Boa Viagem, onde fez uma entrega de parte da droga a uma pessoa, que foi presa com uma mala de 30 kg de entorpecente. A partir dessa prisão, o avião e os possíveis locais de pouso foram monitorados. Uma hora e meia depois que aeronave pousou em Canindé para abastecer, o piloto foi preso por meio de denúncias de moradores de que havia uma pessoa à procura de combustível nos postos da cidade com roupa de piloto. O piloto da aeronave caminhava com uma mochila com  R$ 6.300.


Polícia Federal estima que o avião continha cerca de 300 quilos de droga (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
Avião foi apreendido pela Polícia Federal na zona rural do município  de Pedra Branca (Foto: Polícia Federal/Divulgação)
Rota internacional do tráfico
O avião apreendido com 350 quilos de drogas na zona rural de Canindé, a 120 km de Fortaleza, fazia parte de uma rota internacional de tráfico de entorpecentes, de acordo com as investigações da polícia. Segundo o tenente-coronel Assis Azevedo, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar, o aparelho GPS encontrado na aeronave rastreou localizações entre outros países, como Bolívia, Argentina e Colômbia. “Pelos voos, tipo e quantidade de droga apreendida deve se tratar de uma rota internacional”, afirmou. 

(Fonte: G1 Ceará)

Vereador Nicodemos discursa em apoio ao empresário Armando Miqueiro

O vereador Nicodemos Aguiar, usando a tribuna da Câmara Municipal na sessão de hoje, manifestou apoio irrestrito ao empresário Armando Miqueiro, proprietário do laticínio Danadinho, que teve o SIM negado pela Secretaria Municipal de Agricultura.

O edil do Solidariedade conclamou seus colegas de Câmara a terem o mesmo empenho que tiveram quando contribuíram de forma decisiva para que o frigorífico Friara, do empresário João Altevi do Prado, fosse reaberto pela prefeitura.

Ele ressaltou que Armando mantém seu negócio há quase dezoito anos, gerando emprego e renda no município, e que por isso merece ser tratado com respeito, em vez de ser preterido como está sendo neste momento.

Para Nicodemos, trata-se de mais um grave erro da atual administração municipal de Itaituba, o que tem sido recorrente.

segunda-feira, maio 18, 2015

Jornal do Comércio, edição 185, está circulando. Abaixo, a primeira páginas e artigos, editorial e matérias


CPI x Eliene: nessa guerra não vai haver empate

           Jota Parente - A incapacidade demonstrada pelo governo da prefeita Eliene Nunes para administrar o lado político que é fundamental para uma vida saudável, ou muitas vezes, para um político ou um grupo conseguir sobreviver às intempéries da política é impressionante. Sem um articulador de respeito capaz de transitar com desenvoltura em todas as correntes partidárias, quanto mais o governo se mexe, mais se atola. Isso, atendo-me apenas às questões políticas, deixando para outra ocasião tratar dos problemas administrativos, que são muitos.
            Nenhum chefe de Poder Executivo consegue atender a tudo que os eleitos para o legislativo querem. Atender sua base política é um constante exercício de equilíbrio que requer paciência e capacidade de liderança, aliado a uma grande dose de bom senso para evitar fazer coisas que não deve, pelas quais responderá mais tarde diante dos tribunais.
            Quando Wirland Freire foi prefeito de Itaituba pela primeira vez, gravei na minha mente uma conversa que ele teve dentro do seu gabinete, com um dos seus secretários, o ex-prefeito Tibiriçá Santa Brígida Cunha, conversa essa presenciada por mim e pelo então vice-prefeito Djalma Freire. Colega, disse Tibiriçá, nessa cadeira na qual você está sentado, eu já estive. Quando termina o mandato, a gente fica sozinho. Só aparecem aqueles amigos que nos visitavam antes da gente chegar ao poder.
            Dois longos anos se passaram depois de 31 de dezembro de 1996, quando terminou o mandato de Wirland. Um dia, estando apenas ele e eu conversando em seu quarto, onde ele gostava de receber as pessoas, ele se lembrou daquela conversa. “Parente, tu te lembras do que o Tibiriçá me falou naquele dia no gabinete”, perguntou ele. Eu respondi que me lembrava perfeitamente do diálogo. “Pois é, ele estava certo”, disse WF.
            Não custa lembrar que o Wirland foi uma grande liderança, tanto empresarial, como política, coisa que a prefeita Eliene Nunes não é. Ao contrário, pois em vez de construir um forte grupo político, ela trabalhou na desconstrução do grupo que a elegeu, virando as costas para quase todos que gastaram sola de sapato porque acreditavam no seu projeto.
            A ausência de uma coordenação política ficou ainda mais patente quando se falou na possibilidade de ser criada uma CPI para apurar denúncias de irregularidades no uso da verba do Fundeb. Existia uma grande insatisfação entre alguns vereadores que embora se sentindo preteridos pela gestora, ainda continuavam se considerando de sua base de apoio. Três deles tentaram conversar com ela sobre a exclusão unilateral do vereador Orismar Gomes (PPS), e ela respondeu que não conversaria com grupo; só atenderia individualmente. Foi a gota d’água. Daí para se chegar aos oito que assinaram o requerimento da CPI foi um pulo.
            Eliene apostou no confronto com a Câmara, e de novo apostou errado, porque somente ela tem a perder, nesse caso, pois os indícios de problemas nas questões que estão sendo levantados pela CPI são muito fortes. Sem um articulador capaz de tentar apagar o fogo que já estava em labaredas altas, ela piorou as coisas jogando gasolina em vez de água, não autorizando a ida de assessores convocados.
            A única pessoa que no começo do governo poderia cuidar da articulação política com maestria, por ser um politico experiente e respeitado por todos, aliados ou adversários, foi o ex-vereador César Aguiar, que abdicou de uma candidatura a prefeito, convencido pelo ex-prefeito Roselito Soares. Ele assumiu a chefia de gabinete, onde não chegou a completar nem cinco meses. Desiludido, depois de sentir que nada poderia fazer, e de concluir que tinha dado um tiro no pé ao decidir não ser candidato, César, que é advogado, cuidou de inventar um curso de atualização em Santarém para sair de fininho. Hoje, ele descarta sair candidato a qualquer cargo político, tal foi sua decepção.
            Sem um norte político porque sua bússola quebrou, não dá para imaginar onde a prefeita Eliene Nunes deseja chegar com esse comportamento. E nesse cabo de guerra com a CPI, alguém vai sair muito machucado, pois já se chegou a um ponto em que nenhum dos dois lados parece querer ceder um milímetro. Se os vereadores da oposição, que hoje são maioria fraquejarem, eles sairão muito mal, com conceito ainda mais baixo do que já tem junto aos olhos da população. Caso seja a administração que se arrebente, Eliene terá pouco tempo para tentar reverter o quadro político diante de uma popularidade que só faz despencar. E nesse jogo não haverá empate.

            

A nossa eterna dependência do ouro

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            O município de Itaituba tem sido surrupiado há décadas, por meio da exploração de suas riquezas naturais, tanto por milhares de pessoas que tiveram ou tem como único interesse, construir ou aumentar seu patrimônio, ou pela União, que tem se beneficiado dessa exploração, sobretudo do ouro, em detrimento da população itaitubense.
          No começo da década de 1980, foi dos garimpos do Tapajós que saíram toneladas de ouro para aumentar o lastro do Banco Central do Brasil, no auge de uma grande crise da economia brasileira. Naquele tempo e por mais alguns anos, o ouro foi a reserva monetária mais utilizada para esse fim, tendo sido fundamental a produção aurífera desta região.
            As reservas conhecidas do Brasil (medidas + indicadas) de ouro em subsolo, segundo dados preliminares do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), atingiram 1.900 toneladas em 1997, o que torna o país o sexto maior em reservas de ouro em nível global, participando com o equivalente a 4,15% das reservas mundiais do metal.
A produção primária brasileira de ouro vem declinando continuamente nos últimos anos. O total produzido, que em 1994 atingia cerca de 78 t, decresceu em média 6,7% a.a., chegando em 1998 a apenas 55 t, segundo números mais otimistas divulgados pela Associação Nacional do Ouro e Câmbio (Anoro). O DNPM estimou a produção nacional de ouro em 49 toneladas para 1998. No mesmo período de 1994/98, a produção das minas em nível mundial cresceu 2,9% a.a. Com isso, a produção do país caiu para a 12ª posição no ranking mundial apresentado pelo GFMS para 1998, representando apenas 2% da produção internacional.
O auge do ouro no Brasil, diferentemente de outros países, baseou-se nos garimpos, que responderam por até 90% da produção na década de 80. Em 1988, o país produziu o máximo de 113 t, colocando-se como o quinto produtor mundial. Desde então, sua produção vem caindo seguidamente, em virtude da retração natural da produção garimpeira e da incapacidade das empresas em substituir o market share abandonado pela informalidade. O desenvolvimento da produção industrial brasileira de ouro se efetivou de forma lenta a partir do fim dos anos 80 e, nos anos seguintes, pouco contou com investimentos privados externos, baseando-se quase que exclusivamente no esforço do setor público.
Foi exatamente nesse período que se verificou uma brusca queda na produção de ouro nesta região, com  consequências terríveis na economia de Itaituba e demais municípios da região sudoeste do Estado e mesmo em Santarém, que embora nunca tenha tido uma só mina de ouro, beneficiou-se grandemente do ciclo do metal precioso, talvez mais do que Itaituba, porque na Pérola do Tapajós, muitos garimpeiros, ou empresários de setores ligados à sua produção investiram bastante na área da construção civil, mandando construir, ou comprando imóveis prontos, assim como em fazendas, além dos benefícios causados ao comércio daquele município.
Tem gente que vira o beiço quando alguém afirma que ficou muito pouco do grande ciclo do ouro para Itaituba. É claro que ficou alguma coisa, por que houve quem fizesse alguns investimentos em fazendas, por exemplo, que mais tarde viriam a transformar este município em um exponencial da produção de gado de grande qualidade, granjeando o respeito tanto em todo o Pará, quanto muito além das nossas divisas. Excetuando isso, o que mais pode ser atribuído à montanha de dinheiro movimentada pelo ouro que saiu das minhas do Tapajós? O crescimento desordenado da cidade, que se espraiou da margem do rio Tapajós para a periferia? As elevadas taxas de desemprego, engrossadas pelos milhares de garimpeiros que perderam seu trabalho quando o ouro de aluvião começou a ficar cada vez mais escasso a partir do final da década de 1980?
De acordo com o geólogo Sérgio Aquino, em entrevista concedida ao Jornal do Comércio, ano passado, a produção de ouro tem tempo previsto para acabar. Pelo menos da forma produtiva como ainda acontece hoje, apesar dos custos da produção terem crescido muito. Conforme Sérgio, que é uma autoridade reconhecida e respeitada no assunto, dentro de dez ou quinze anos, dependendo da intensidade com que se processe a exploração, as nossas reservas de ouro do Tapajós estarão exauridas.

Itaituba continua muito dependente da produção de ouro. Passa-se o período chuvoso do inverno amazônico esperando que a chuva cesse para que o ouro volte a circular no comércio local para melhorar o humor da economia. Ninguém se dá ao trabalho de discutir a geração de outras matrizes econômicas que possam dar sustentação à nossa economia. E enquanto isso não acontecesse, estamos caminhando para ser os futuros órfãos do ouro, porque nos seguramos nele como nossa única opção econômica, como sele ele nunca fosse acabar. Isso poderá nos custar muito caro.

Escravos das novas tecnologias

Marilene Parente - Você usa tecnologia digital? A maioria responderá que sim, e existem boas razões para isso. Os aparelhos eletrônicos têm um papel importante e útil no trabalho, na vida social e no entretenimento. Mas, parece que muitas pessoas são apegadas demais a seus aparelhos eletrônicos. Por exemplo, Nicole, de 20 anos, diz: “Detesto admitir isso, mas eu e meu celular somos inseparáveis! Sempre me certifico de tê-lo por perto. Enlouqueço se estou numa área que não tem sinal e, depois de uma meia hora, mal posso esperar para ver se recebi alguma mensagem. É meio ridículo.”
Algumas pessoas até acordam várias vezes durante a noite para ver se receberam mensagens ou atualizações. Elas talvez apresentem sintomas de abstinência quando estão separadas de seus  “amigos” eletrônicos. Alguns pesquisadores descrevem esse tipo de comportamento como um vício — em tecnologia digital em geral, em internet ou num aparelho específico, como um smartphone. Outros hesitam em usar o termo “vício” e preferem descrever esse comportamento como problemático, compulsivo ou obsessivo.
Não importa como é chamado, o mau uso da tecnologia digital pode ser um problema. Em alguns casos, isso tem criado uma barreira entre os membros da família. Por exemplo, uma jovem de 20 anos lamenta: “Meu pai não sabe mais o que acontece na minha vida. Ele se senta na sala e fica escrevendo e-mails enquanto fala comigo. Ele não consegue largar o celular. Pode até ser que meu pai se importe comigo, mas às vezes não parece”.
Para ajudar a lidar com o mau uso da tecnologia, países como China, Coreia do Sul, Estados Unidos e Reino Unido criaram centros de “desintoxicação digital”, onde os pacientes são proibidos de acessar a internet ou aparelhos digitais por vários dias. Por exemplo, veja o caso de Brett, um jovem adulto que chegava a passar 16 horas por dia num jogo on-line. Ele diz: “Sempre que eu estava on-line, eu ficava eufórico como se tivesse usado drogas.” Quando Brett se internou num centro de desintoxicação digital, ele estava desempregado, não ligava mais para a higiene e tinha perdido seus amigos. Como você pode evitar uma situação assim?
Determine o quanto a tecnologia afeta sua vida. Pergunte-se: Fico indevidamente agitado ou até irritado se não consigo acessar a internet ou usar meu aparelho eletrônico? Continuo usando a internet ou um aparelho eletrônico bem depois do horário em que determinei parar? Estou perdendo o sono necessário porque não consigo parar de ver se chegaram novas mensagens?
Meu uso da tecnologia faz com que eu deixe minha família de lado? Será que os membros da minha família concordariam com a minha resposta? Se a forma como usa a tecnologia faz você negligenciar as “coisas mais importantes” incluindo sua família e outras responsabilidades? Então está na hora de fazer mudanças. 
            Qualquer coisa, mesmo uma coisa boa, pode ser prejudicial em excesso. Por isso, se você usa tecnologia digital para fazer negócios ou para se divertir, estabeleça por quanto tempo irá usá-la e não ultrapasse esse limite. Embora novos aparelhos tornem mais fácil e mais rápido acessar e transmitir dados, o mau uso da tecnologia sem dúvida vai aumentar. Mas não deixe que seu gosto por tecnologia se torne um vício. Se souber usar bem seu tempo, você conseguirá fazer bom uso da tecnologia digital. 
            De um modo especial, os pais devem ficar atentos, tanto em dar por exemplos aos filhos, fazendo uso razoável dessas novas tecnologias que tem o poder de viciar, quanto na observação do tempo e do que fazem crianças e adolescentes, com celulares, tabletes e computadores. Devem os responsáveis verificar se os estudos e o convívio familiar e social em geral não estão sendo prejudicados pelo mergulho exagerado nas novas tecnologias. Elas são imprescindíveis nos dias de hoje, mas, não devem tornar as pessoas escravas delas, pois a partir do momento que isso acontece, passam a ser prejudiciais, tanto para a saúde física, pois as pessoas deixam de praticar esportes, dentre outras atividades, e até para o bom desenvolvimento mental desses seres em formação. Sem esquecer, que nós adultos não estamos imunes a essa escravidão tecnológica. Precisamos nos policiar.

            

Secretário Hilário Vasconcelos otimista com o projeto Selo Verde

Selo Verde nada mais é do que um projeto de incentivo e fomento do comércio local. Basicamente ele funciona buscando a legalização ambiental e o aquecimento do mercado com o selo, porque hoje em dia ele está sendo usado nacionalmente. Vamos exemplificar: um dono de supermercado tem licença ambiental e seu concorrente também tem. Porém, digamos que o empreendedor A tenha o selo. Ele vai poder usá-lo na sua publicidade de qualquer espécie. Por outro lado, o concorrente dele não tem o selo; ele deixará de ter mais um apelo comercial para a sua marca. Para obter o selo, é preciso que o empreendimento passe por uma vistoria.
O Conselho Municipal de Meio Ambiente vai analisar se o empreendedor é merecedor de ter o selo. Vão ser analisados pontos como: gestão de resíduos sólidos, programa de educação ambiental junto aos seus funcionários e coleta seletiva do lixo, itens que valerão pontos.
Dia 8 de maio nós apresentamos o projeto para alguns empresários, alguns dos quais já se inscreveram. Nós vamos dar continuidade ao projeto, que terá custo zero. Trata-se de um incentivo da administração municipal para incentivar o mercado, porque isso vai gerar uma economia verde, vai gerar, também sustentabilidade porque a gente vai conseguir que vários empreendimento se legalizem, enquanto o município vai arrecadar mais para investir em projetos como esse” afirmou Hilário.
Perguntado a respeito de que maneira a prefeitura pode melhorar sua arrecadação através desse projeto, o secretário respondeu: “A prefeitura arrecadará a partir do momento em que a gente conseguir motivar os empreendedores. Se o empresário deseja o Selo Verde, então terá que se legalizar. Para isso, terá que pagar as taxas relativas ao processo de legalização para obtenção da licença. O selo vai funcionar como um diferencial, pois a prefeitura vai estar certificando que o empreendedor é sustentável, que ele respeita o meio ambiente e que está preocupado com a questão ambiental. E o seu concorrente vai querer fazer o mesmo.
Uma coisa que deixou a gente muito animado diz respeito à receptividade do projeto que tem sido muito boa. A Associação Empresarial de Itaituba tem sido uma grande parceira nossa. Inclusive, a Associação Empresarial tem uma cadeira no Conselho Municipal de Meio Ambiente que foi reativado em janeiro. Isso é importante, porque o desenvolvimento tem que estar atrelado ao meio ambiente. Nós não precisamos ser ambientalistas; temos que ser desenvolvimentistas dentro da legalização ambiental. Eu repito que a Associação Comercial é uma grande parceira, tendo sido ela quem manteve todos os contatos. Eu e o Fabrício Schuber, presidente da entidade, estamos muito alinhados, trabalhando juntos. Ele achou a ideia maravilhosa”, afirmou Hilário.
A SEMMA está prestes a lançar um livro cujo título é; Trilhas do Rio Tapajós: perspectivas ambientais para sustentabilidade. O secretário explica de que se trata: “Infelizmente nós não dispomos de uma bibliografia. Se você for fazer um trabalho a respeito da bacia do Tapajós, vai encontrar muita dificuldade. Na nossa região nós temos muitos estudiosos que fazem isso tipo de trabalho. Temos o IFPA que tem uma gama de estudiosos, temos a FAT, a FAI; enfim, temos vários mestres e doutores que fazem esses estudos. A ideia de fazer o livro é se construir um legado da história da bacia do Rio Tapajós para vermos como éramos ontem, como somos hoje e como seremos amanhã, com todos esses investimentos e empreendimentos que estão chegando e também é uma forma de a gente fomentar a pesquisa na região. Essa foi uma ideia comprada pela professora Eliene Nunes, porque antes de ser prefeita ela já era professora. Ela nos deu todo o apoio para esse projeto. Muitos artigos, muitos trabalhos são escritos, mas, muitas vezes seus autores não tem oportunidade de publicá-los. Esse livro oferece essa oportunidade. O livro terá cinco vertentes que serão, meio ambiente, economia, saúde, cultura e sociedade”.
A SEMMA montou uma comissão editorial formada pelo secretário Hilário Vasconcelos, por um representante da ASFITA, que é a Ionely Leão, há uma representante do IFPA, a professora-doutora Liz Carmen, representa a FAT, a professora Jussara Whitaker, tem outra representante da SEMMA, Erotilde Santos, que é mestre e uma representante da FAI, a doutora Dejalmira Sá, que tem várias publicações sobre Itaituba, que não poderia ficar de fora. Vinte e três artigos foram escritos, e dezenove deles foram aceitos pela comissão para publicação. O livro encontra-se em uma gráfica em Belém para impressão. Terá mais de 300 páginas. O lançamento será no dia 23 de junho, na Semana Municipal de Meio Ambiente, no Hotel Apiacás.
SEMA - Uma boa notícia dada pelo secretário de meio ambiente Hilário Vasconcelos diz respeito à decisão do governo do Estado, que determinou a instalação de uma representação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA no município de Itaituba. Será uma regional com mais atribuições do que a que existe em Santarém. Lá, quem precisa de algum serviço, protocola e a documentação vai para Belém. Aqui haverá um corpo técnico que terá autonomia para analisar e deferir diversos serviços. Isso vai aproximar muito a secretaria municipal da secretaria estadual de meio ambiente, o que terá reflexos muito positivos, tanto Itaituba, quanto para outros municípios da região Sudoeste do Estado. A prefeitura está aguardando a sinalização do governo do Estado para doar uma área na qual a SEMA vai se instalar. Essa será a contrapartida do município. Segundo Hilário, as conversas estão bem adiantadas nesse sentido.

IBAMA – A reportagem do JC também perguntou ao secretário municipal de meio ambiente, se o IBAMA tem estado mais próximo da administração municipal e se há alguma informação a respeito do retorno do órgão para Itaituba. “O IBAMA não sinalizou, pelo menos, do meu conhecimento, se vai voltar a ter uma sede em Itaituba. Porém, nós estamos mais próximos, no sentido do trabalho que eles fazem em Itaituba e Jacareacanga. Temos cedido uma sala para o pessoal do órgão poder trabalhar. Semana passada chegou uma equipe que deverá permanecer na região até a metade do mês que vem. Estamos bem alinhados, mas, precisamos avançar para saber se vai voltar e de que forma o município pode contribuir para que isso aconteça, finalizou Hilário.