sexta-feira, maio 26, 2017

O desgaste do prefeito por causa dos apadrinhados no governo

Passado o período da euforia natural de todo começo de governo, o prefeito Valmir Climaco vê surgir as primeiras críticas à sua administração, e elas não são por falta de trabalho, pois o prefeito dentro das limitações financeiras do município, vem fazendo o que a população mais desejava, que é a recuperação e pavimentação das ruas.
Além da urbanização das vias públicas e de outras ações do governo, a população também está de olho na moralização e na transparência do serviço público, e o prefeito corre o risco de ter sua gestão marcada por fazer vista grossa aos casos de nepotismo dentro de sua administração.
A sociedade também está cada vez menos tolerante com irregularidades no uso dos recursos públicos, e é exatamente isso que acontece quando o prefeito permite que parentes de secretários e até de vereadores permaneçam pendurados na folha de pagamento do município.
A relutância do gestor municipal em baixar um decreto demitindo essas pessoas, está incomodando até alguns aliados bem próximos do prefeito. E o sentimento predominante é que esses funcionários nada acrescentam para o serviço público, pois se fossem competentes eles teriam conquistados esses postos de trabalho pela via legal que é a do concurso público.
O prefeito, que chegou a dar declarações afirmando que ia mandar demitir todos os funcionários apadrinhados, parece que mudou de ideia, e ao meu ver, está aguardando uma manifestação do Ministério Público para não se indispor com seus aliados políticos.
Quanto mais essa decisão for adiada, a boa imagem que o prefeito ainda tem junto à opinião pública vai começando a se desgastar, e o perfil do administrador austero e preocupado com desperdício do dinheiro público demonstrado pelo prefeito no início sua gestão aos poucos vai ficando para trás.
Jornalista Weliton Lima.

Comentário do Focalizando, quinta (25/05)

quarta-feira, maio 24, 2017

Peninha falou sobre aprovação de MPs pelo Congresso

O vereador Peninha falou, na sessão de hoje, a respeito da aprovação das medidas provisórias 756 e 758. No caso de Itaituba, a que mais repercuti é a 758/16, por tudo que já foi debatido. Foi o vereador Peninha quem provocou uma audiência pública que discutiu essas MPs agora aprovadas no Congresso. Inclusive, ele foi citado na sessão de hoje, e ele sente-se recompensado pelo esforço, junto com toda a Câmara e a comunidade em geral.
“Ao tomar conhecimento dessas duas medidas provisórias, nós procuramos o Consórcio Tapajós, na pessoa do seu presidente, o prefeito de Aveiro, Vilson Gonçalves; também, do secretário geral do Consórcio, Nery Prazeres. Saímos em busca de apoio e Nery consegue mobilizar o pessoal de Novo Progresso através do prefeito, vice-prefeito e do empresariado local”.
Nos mobilizamos em Itaituba e fizemos as nossas propostas, junto com o pessoal do município Novo Progresso, que teve mais sorte em termos do relator da medida provisória que foi o deputado federal José Priante, e assim conseguiram fazer com que 100% daquilo que havia sido proposto fosse aprovado.
Já nós tivemos como relator o deputado José Reinaldo, do Maranhão, que também acatou bastante as nossas propostas, que foram aprovadas, primeiramente, na Câmara Federal e ontem no Senado, o que representa uma grande vitória, porque exatamente a nossa medida 758 ampliava o Parque Nacional do Jamanxim, e essa ampliação pegava mais de 51.000 km, pegando a reserva garimpeiro onde tem garimpeiros trabalhando a mais de 30, outros mais de 40 anos.
Também pegava área na qual estava contida atividade agropecuária. E para piorar o estrago, essa ampliação do Parque Nacional do Jamanxim atingiu toda a área aonde está localizado um dos maiores projetos minerais talvez do Brasil do mundo, da Brasauro, que está se propondo a investir nesse primeiro momento, mais 500 milhões de dólares naquela região.
            Então, nessa briga nós conseguimos fazer o governo recuar nessa medida provisória, cujo objetivo era tirar a área do Parque Nacional do Rio Novo e Parque do Jamanxim para ser compensar o que vai ser usado na construção da ferrovia Ferrogrão, para a qual eu sempre me manifestei contra, porque essa ferrovia não vai trazer benefícios.
Para nossa felicidade, essa luta foi concretizada, faltando agora somente o presidente sancionar essas duas medidas que foram aprovadas, que do jeito que estavam trariam grandes prejuízos para os municípios de Itaituba, Trairão, Jacareacanga e novo Progresso”, disse Peninha
Ele e outros vereadores destacaram a força e a importância que teve o Consórcio Tapajós. Eles afirmaram, e todo mundo viu que foi assim, que nessa luta, a união e a mobilização de Novo Progresso foi muito maior do que de Itaituba, e este município tem sido muito prejudicado nos últimos anos com uma série de medidas do governo federal.
Peninha também abordou novamente o problema do calote das terceirizada. Ele disse que desde o momento que denunciou o calote dado por essas empresas contratadas pelas donas dos portos de Miritituba, mais e mais débitos tem aparecido, e que tem avançado muito devagar. Isso já se arrasta não avançou tanto quanto gostaria. Já está indo para meses sem que tenha sido apresentada uma solução, desejo de todos que tem contas a receber.
“O que nós queremos é que essas empresas portuárias como a Cargill, a Bunge e a Hidrovias resolvam toda essa situação criada por essas empresas terceirizadas, pois, na realidade, elas são responsáveis, pois foram elas que foram elas que trouxeram essas terceirizada, que deram o calote no comércio local.

Hoje, essas dívidas no comércio de Itaituba chegam a quase R$ 800 mil, segundo levantamento feito pela Associação Comercial e pela CDL. Tivemos uma reunião com o Patrick Souza e com Fabrício Schuber e a sugestão é ser bem radical caso não haja os pagamentos num prazo que vai ser dado pelas duas entidades. Se não houver manifestação, haveria protestos, tantos quantos forem necessários para que as contas sejam pagas”, afirmou Peninha

Vereador Nem diz que espera que AMPORT participe da audiência pública em Miritituba

O vereador Nem pediu e teve aprovada uma audiência pública para Miritituba no dia 3 de junho. Em conversa com a reportagem do blog do Jota Parente e do Jornal do comércio, ele disse quais foram as razões do pedido.
“A pauta principal dessa audiência pública é fazer com que as firmas cumpram com agenda mínima, porque nós já estamos cansados; esperamos bastante, e venceram todos os prazos e até agora não foi resolvido, então, nessa audiência, vamos discutir sobre agenda mínima, sobre segurança dentro do distrito, porque ultimamente dentro do distrito vocês tem acompanhado nas redes sociais, notícias sobre arrombamento de residências, assaltos à mão armada.
Os bandidos estão tão audaciosos, que tocaram até fogo numa residência, há poucos dias, de um dos integrantes do grupo GSET; então, isso é grave e nós temos que tomar providências, e o momento é agora nessa audiência pública. Que a população venha toda, que a população não fique em casa, não se acomode e participe, porque é agora ou nunca”, afirmou Nem.
Nessa audiência, a principal preocupação neste momento, é a violência, e além disso, o cumprimento da agenda mínima?
Com certeza essa questão da falta de segurança nesse último nesse mês de maio bateu o recorde de assalto dentro do distrito assalto, roubo de motos, arrombamentos, assaltos à mão armada; a população não aguenta mais; é roubo de moto e tantas outras coisas.
Nessa audiência, certamente, vamos ter a presença do Ministério Público, do comandante da Polícia Militar, do delegado regional, então vamos esperar que a comunidade participe e vamos cobrar o que nós temos de direito”, disse o edil.
O blog quis saber se é verdade que o menor que ateou fogo na casa de um segurança disse, que quando sair da FUNCAP, em Santarém, quando voltar, a primeira coisa que ele vai fazer será matar a pessoa que o denunciou.
“Para você ver o tamanho da coragem que esses menores tem, com a proteção que eles recebem; ele já tem ameaçado desde até na delegacia de Miritituba. Foi tão audacioso, que até perante o delegado, ele afirmou que quando sair, a primeira coisa que ele vai fazer é se vingar da pessoa que está colocando ele na cadeia” falou Nem.
Questionado sobre se as empresas mandarão representantes para essa audiência pública, Nem disse que a população espera que elas compareçam, pois é muito grande a expectativa nesse sentido. Disse que a comunidade tem que estar atenta para cobrar. Já ouviu informações de que não vão participar, mas, espera que reflitam e que elas compareçam.
O vereador adiantou, que foram mantidos contatos com a AMPORT, e se as empresas ficarem de fora dessa audiência, a população está disposta, se não forem atendidas as reivindicações, vão ser tomadas outras medidas, e as medida que a população está querendo tomar não são boas, nem pra Miritituba, nem para os portos, então, espera que nessa audiência se resolva o que tem que se resolver para que fique bom para todos, e com certeza, vai ser uma audiência que vai ter bastante gente e vai ter sucesso.

Nem acredita, que segundo seus cálculos, até agora, devem ter sido cumpridos em torno de 50% dos compromissos da agenda mínima.

Nota da PFDC acerca da chacina ocorrida na região de Pau d'Arco, município de Redenção (PA)

 A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal, informa que, assim que tomou conhecimento da chacina ocorrida na região de Pau d'Arco, no município de Redenção, no Pará, entrou em contato com o procurador da República na localidade, Igor Miranda, e com a promotora agrária do estado, Eliane Moreira, no sentido de auxiliar a articulação de ações.

A procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat, irá se deslocar até a área em aeronave oficial. A missão também conta com a participação do presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Darci Frigo, do presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado Paulão, e do procurador-geral de Justiça do Estado do Pará, Gilberto Martins – que se encontra em Brasília.


Assessoria de Comunicação
Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF)

O Brasil está em guerra consigo mesmo: 10 sem-terra são mortos em confronto com a PM

Um confronto entre supostos invasores de terra e policiais militares e civis terminou em tragédia, com 10 mortos, na fazenda chamada Santa Lúcia, localizada no município de Pau D'Arco, distante cerca de 50 km de Redenção, no sudeste paraense, na manhã desta quarta-feira (24).

Agentes da Polícia Militar e Polícia Civil foram até a fazenda para cumprir 14 mandados de prisão, busca e apreensão, mas foram recebidos a tiros e revidaram. Durante o confronto, ao menos 10 pessoas foram mortas, sendo 9 homens e 1 mulher.

Também foram encontradas e apreendidas 11 armas de fogo, entre rifles, espingarda e pistola, além de munição e colete à prova de balas.

Os corpos foram recolhidos e transferidos para o necrotério do Hospital Iraci Machado de Araújo, em Redenção, por volta das 13h, e devem seguir para o Instituo Médico Legal (IML) em Marabá.

Por volta das 17h30, algumas vítimas fatais foram identificadas como sendo Jane Julia de Oliveira, Oséias Rodrigues Silva, Ronaldo Pereira de Sousa, Hércules Santos de Oliveira, Regivaldo Pereira da Silva e Wclebson Pereira Milhomen.

A fazenda Santa Lúcia é a mesma onde um segurança foi morto em uma emboscada, no início deste mês.

Após a repercussão do caso, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (Fetraf) se manifestou, em nota, e também pretende elaborar nota de repúdio ao governador Simão Jatene.

Em nota, a federação lembrou que os conflitos agrários na região norte do País já causaram muito derramamento de sangue, em alusão ao episódio que ficou marcado na história do Pará como Massacre de Eldorado dos Carajás, em 17 de abril de 1996, onde 19 trabalhadores sem-terra foram mortos em confronto com a polícia.


(DOL com informações da Gilson Campos/RBATV)

Segurança em Brasília terá 1.500 militares do Exército e da Marinha

RIO (O Globo) - O patrulhamento da Esplanada dos Ministérios contará com 1.500 militares - sendo 1.300 do Exército e 200 da Marinha - e deverá começar ainda na noite desta quarta-feira. Numa primeira etapa da operação, receberão reforço no policiamento os prédios do Palácio do Planalto, do Itamaraty, do Ministério da Defesa e das três forças, Exército, Marinha e Aeronáutica. Prédios que foram atacados também receberão reforço de tropas, assim com nos Palácios da Alvorada e do Jaburu.

O Ministério da Defesa informou também que não vai atuar nos gramados e nas vias, cujo policiamento ficará a cargo da Polícia Militar e, eventualmente, da Força Nacional de Segurança. A ideia é garantir o direito de ir e vir dos funcionários.

Nesta quarta-feira, o Procurador-geral de Justiça Militar, Jaime de Cassio Miranda, entrou em contato por telefone com o comando das Forças Armadas para informar que o Ministério Público Militar irá fiscalizar a ação do Exército na Esplanada dos Ministérios.

O presidente Michel Temer acionou nesta quarta-feira a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para que as Forças Armadas façam a segurança da Esplanada dos Ministérios, após protesto que deixou prédios de várias pastas depredados.

O decreto de Temer foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União e estabelece que as tropas federais atuarão na capital por uma semana, até o dia 31. A área específica de atuação, no Distrito Federal, será delimitada pela Defesa.

A GLO é invocada, segundo a Defesa, quando há "esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem". O dispositivo constitucional, que é de atribuição exclusiva do presidente da República, prevê que os militares podem, provisoriamente, atuar com poder de polícia.

O governo explica que emprego da GLO é diferente de autorizar a intervenção militar, o que acontecia na ditadura. Ele foi utilizado durante as Olimpíadas e a Copa do Mundo para garantir a segurança das pessoas no Distrito Federal.

Os manifestantes quebraram vidros, picharam e invadiram os prédios na Esplanada. Segundo funcionários do Ministério da Agricultura, os manifestantes invadiram o prédio e atearam fogo no auditório, no térreo. Além disso, quebraram os porta-retratos na galeria dos ex-ministros. A tropa de choque entrou e ajudou os servidores a deixarem o local.

Próximo ao ministério da Saúde e do Planejamento, também havia outros focos de incêndio. No Ministério do Planejamento, os manifestantes pegaram os sofás da portaria, os colocaram do lado de fora do prédio e atearam fogo. No ministério da Cultura, documentos e computadores foram jogados para fora do prédio.


Também houve registro de depredação nos ministérios da Fazenda, Turismo e Minas e Energia.