sexta-feira, outubro 21, 2016

Jornalismo Apócrifo

Livrar-se do jornalixo e restaurar o culto à verdade dos fatos, por incômodos que eles sejam, é uma providência mínima de quem ainda acredita em convivência democrática.

Gabriel Priolli - (Nocaute) - Receber informação, atualmente, é a coisa mais fácil do mundo. Difícil é saber o que está acontecendo e, principalmente, quem informa.

O jornalismo jorra de todas as partes, de todas as mídias. E nunca tantas pessoas foram tão ignorantes do que se passa, e tão perdidas nos caos informativo, como agora.

A velha mídia, ou grande imprensa, tem culpa nisso, porque perdeu em substância o que ganhou em sectarismo, em obsessão pelo pensamento único.

A nova mídia, ou blogosfera, também tem responsabilidade, porque é boa em dar opinião, mas ainda é ruim em produzir notícia e reportagem.

Mas a velha e a nova mídia são dois campos da produção jornalística muito bem definidos, com marcas e personagens bem conhecidos. O público sabe perfeitamente quem são e de que lado estão.

O maior problema é o jornalismo subterrâneo, apócrifo. Esse que exibe uma profusão de marcas, mas não diz o nome de quem o oferece ao distinto leitor.

Tente encontrar nomes, nesses sites que infestam as suas redes sociais. Não importa a coloração política, tente saber quem responde por eles.

Click Política, Diário do Brasil, Folha Política, O Brasil Online, Brasil Verde e Amarelo, Pensa Brasil, Folha Digital, Blasting News, Jornal do País, Falando Verdades, Gazeta do Internauta, Verdades Ocultas – a lista é interminável e estes são apenas alguns exemplos.

Quem edita essas páginas? Que apito ele toca? O que come, como vive, o que faz?

Você não verá no Globo Repórter. Para encontrar indícios, tem de pesquisar muito na internet.

Nomes mesmo é quase impossível encontrar, mas você vai descobrir que um dos sites é editado no Arizona, outro pertence a um grupo italiano e outro é hobby de um advogado especializado em direito previdenciário.

De direita, de esquerda, do alto ou de baixo, todos esses sites têm algo em comum, além do anonimato: a desatenção aos fundamentos do jornalismo.

Quase sempre deixam de responder alguma das perguntas básicas do texto informativo – o que aconteceu, onde, quando, com quem, como e por que.

Quando reproduzem informações de terceiros, seja da grande imprensa ou da blogosfera, alteram manchetes, para apimentá-las. Interpretam o conteúdo de forma distorcida. Fazem simplificações grosseiras.

Não têm a mais remota preocupação em checar nada, antes de mandar a informação adiante como verdade comprovada.

Mas também podem narrar fatos reais, e produzir análises relevantes – sem que o leitor possa distinguir o que é trigo e o que é joio.

E segue em frente esse angu desinformativo, internet adentro, diretamente para o papo de incontáveis patos amarelos ou vermelhos, que engolem qualquer coisa e compartilham sofregamente, nas redes sociais.

Isso não é bom para ninguém. Não pode ser bom.

O Brasil não sairá da crise profunda em que atolou sem debate político sério, que exige informação de qualidade, para opiniões bem fundamentadas.

Livrar-se do jornalixo e restaurar o culto à verdade dos fatos, por incômodos que eles sejam, é uma providência mínima de quem ainda acredita em convivência democrática.

Extraído do blog do jornalista Manuel Dutra

Valmir foi a Brasília para manter contatos

Foto: blog do Júnior Ribeiro
O prefeito eleito de Itaituba, Valmir Climaco (PMDB), viajou para Brasília em companhia do deputado estadual Hilton Aguiar.

Na capital federal Valmir mantém contatos com deputados federais em busca de apoio para conseguir recursos para sua gestão que começará dia 1º de janeiro de 2017.

Ele se faz acompanhar do deputado federal Chapadinha (PTN), tendo estado com o deputado José Priante (PMDB), além de outros.

O vereador Dirceu Biochi (PMDB), que foi reeleito no dia 2 de outubro passado, também está acompanhando Valmir, em busca de soluções para alguns problemas do distrito de Moraes Almeida, o qual representa.

Um desse problemas mais urgentes diz respeito ao fechamento da agência dos Correios naquele distrito.

Indicação de Chapadinha, novo superintendente da Funasa no Pará toma posse

Indicação de Chapadinha, novo superintendente da Funasa no Pará toma posse, funasa
 Blog do Jeso - Empossado hoje, 21, em Belém, o novo superintendente da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) no Pará, Jardel Silva [de paletó com gravata]

O novo ocupante do cargo é indicação do deputado federal Chapadinha (PTN) junto ao governo Michel Temer.
Nota do blog do JP: Jardel tem raízes em Itaituba, onde viveu por muitos anos. 

Avião com integrantes de reality show cai na Costa Rica

Reality show 'Made in Chelsea'
  The Sun - A equipe de produção do reality show britânico Made In Chelsea sofreu um acidente de avião em Puntarenas, Costa Rica, na quarta-feira. Segundo o jornalThe Sun, a nave caiu por causa do mau tempo. Dois produtores, dois diretores técnicos e o piloto do avião foram resgatados e passam bem. 

O programa acompanha a vida de jovens britânicos ricos, que vivem no bairro Chelsea, em Londres.

O restante do elenco voava em outra aeronave. Eles seguiam para um resort de luxo para gravar um especial no país latino. Porém, o grupo recebeu a ordem de voltar o quanto antes para o Reino Unido. As filmagens foram canceladas.

Um porta-voz do programa confirmou as informações ao jornal inglês e divulgou um comunicado oficial. “Estamos gratos pela equipe de emergência da Costa Rica pela assistência neste sério acidente. Tomamos atitudes rápidas para garantir que todos os envolvidos sejam devidamente bem tratados. Nossa prioridade é trazer de volta todo o elenco e produção de volta para casa”.
 

Servidor delatou uso ilegal da Polícia do Senado contra Lava Jato

paulo-igor
Policial Paulo Igor denunciou embaraço às
diligências da Polícia Federal
 Veja - A operação da Polícia Federal que prendeu o diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Ricardo de Carvalho, apaniguado do presidente do Congresso, Renan Calheiros, foi possível graças a uma denúncia do policial Paulo Igor Bosco Silva. Em uma notícia-crime enviada à Corregedoria da Polícia Federal, Paulo Igor denunciou que a Polícia Legislativa do Senado utilizou seu pessoal para “embaraçar diligências investigativas” da PF e do Ministério Público Federal em relação a senadores e um ex-parlamentar graúdo envolvidos com o esquema criminoso da Operação Lava Jato. VEJA teve acesso à íntegra do inquérito da Operação Métis.

Paulo Igor denunciou que o diretor da Polícia do Senado enviou equipes em julho de 2014 para encontrar escutas ambientais e interceptações telefônicas nos endereços particulares do senador Edison Lobão Filho e do pai dele, Edison Lobão, então ministro de Minas e Energia, nos endereços de Brasília e de São Luís, no Maranhão. O senador Edison Lobão é investigado por receber propina de empreiteiras envolvidas com os desvios bilionários na Petrobras. Na capital maranhense, os policiais foram deslocados para os escritórios da família Lobão nos bairros Olho D’Água e Quintas do Calhau. O policial narrou a preocupação dos colegas que tinham ido a São Luís no momento em que passaram pelos detectores de metal no aeroporto, com o material de varredura do Senado.

As varreduras ilegais da Polícia do Senado, que funcionavam como contrainteligência às ações legais da PF, também foram feitas a pedido dos senadores Ciro Nogueira, Gleisi Hoffmann e Fernando Collor de Mello, todos investigados como beneficiários de recursos do esquema de corrupção descoberto pela Lava Jato. Gleisi recebeu 1 milhão de reais do esquema fraudulento administrado pelo doleiro Alberto Youssef. A varredura preventiva em favor de Collor de Mello foi feita na “Casa da Dinda”, como é chamada sua residência no Lago Norte, em Brasília. A equipe da Polícia do Senado, segundo Paulo Igor, tentou impedir o acesso de policiais federais e dos procuradores da República durante busca e apreensão determinada pelo Supremo Tribunal Federal tanto na Dinda quanto em um apartamento funcional do senador Collor.

O ex-senador José Sarney também foi beneficiado com a varredura preventiva, em julho de 2015, em seu escritório particular no Edifício Office Tower, no Setor Hoteleiro Norte de Brasília. Na época, Sarney não desempenhava nenhum cargo legislativo. O político também é acusado de embolsar dinheiro do esquema de corrupção descoberto pela Lava Jato. Para o Ministério Público Federal, trata-se de uso ilegal da estrutura do Senado para realizar medidas de contrainteligência.

quarta-feira, outubro 19, 2016

Funcionários de construtora são impedidos de deixar aldeia de Teles Pires

Grupo é feito refém por índios na aldeia de Teles Pires desde segunda-feira (17)

Cinco funcionários de uma empresa responsável pela construção de um posto de saúde em uma aldeia indígena na divisa do Pará com o Mato Grosso estão impedidos de deixar o local desde a última segunda-feira (17). 
Os indígenas reclamam do atraso na entrega da obra no posto e querem o cumprimento de leis trabalhistas na contratação de mão de obra indígena.
A liderança dos índios pediu a presença de um representante da empresa para negociar a liberação do grupo de funcionários. A empresa não se manifestou oficialmente sobre as reivindicações.
Por: Redação ORM News

Zenaldo vai concorrer, mesmo tendo candidatura cassada

Advogado esclarece dúvidas sobre cassação


Mesmo tendo o registro de candidatura cassado nesta quarta-feira (19), depois que recorrerem da decisão, o candidato à reeleição para a Prefeitura de Belém, Zenaldo Coutinho, e seu vice, Orlando Reis, poderão realizar campanha eleitoral e participar do segundo turno das eleições no próximo dia 30 de outubro, pela Lei Eleitoral Brasileira.
DOL conversou com o advogado Lucas Sales, da coligação "Juntos pela Mudança", que explicou os trâmites judiciais a partir da decisão de hoje.

PARTICIPAÇÃO NAS ELEIÇÕES
Diferente do que tem sido cogitado, a cassação de Zenaldo não coloca automaticamente outro candidato no pleito do 2º turno das eleições de Belém. Mesmo tendo o registro cassado, assim que impetrar recurso da decisão, o político poderá concorrer e ser votado no próximo dia 30 de outubro.
Isso ocorre por uma mudança na Justiça Eleitoral: antes, os recursos não possuíam efeito suspensivo, ou seja, se um candidato fosse cassado, ele não poderia mais concorrer ao pleito, mesmo impetrando um recurso judicial.
Atualmente, com o efeito suspensivo dos recursos, Zenaldo poderá concorrer às eleições assim que recorrer da decisão do Juiz da 97ª Zona Eleitoral Antônio Cláudio Cruz. Depois, o processo tramitará normalmente na Justiça Eleitoral até ser julgado definitivamente pela cassação ou absolvição de Zenaldo.
DOL