sexta-feira, abril 22, 2016

Posse da diretoria da API, agora

Está acontecendo neste momento, a solenidade de posse da nov diretoria da Associação dos Profissionais de Imprensa de Itaituba.

O evento acontece no Terminal Hidroviário, onde a diretoria presidida por Orlando Pierre está sendo empossada.

Foto: Jr. Ribeiro

Ibama suspende licenciamento de usina no Tapajós por impacto em índios

O Globo - BRASÍLIA - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) suspendeu na terça-feira o processo de licenciamento para construção da usina hidrelétrica São Luiz do Tapajós. O rio Tapajós, no Pará, é o principal aproveitamento hidrelétrico para geração de energia no horizonte do governo federal neste momento, com mais de 10 mil Megawatts (MW) – Belo Monte, para efeito de comparação, tem 11.233 MW.

Segundo ofício enviado ontem pela presidente do Ibama, Marilene Ramos, ao diretor da Eletrobras, Valter Luiz Cardeal de Souza, ao qual o GLOBO teve acesso, as informações enviadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) “apontam a inviabilidade do projeto sob a ótica do componente indígena e recomendam a suspensão do processo de licenciamento ambiental enquanto não adotadas providências que vão além das atribuições do Ibama, da Funai e da Eletrobras”.

Também na terça-feira Marilene enviou outro ofício a João Pedro Gonçalves da Costa, presidente da Funai, comunicando a suspensão do licenciamento. Em novembro de 2014, após a entrega dos estudos pelo grupo coordenado pela Eletrobras, a Funai solicitou ao Ibama a interrupção da análise em razão de erros no componente indígena do estudo – os aspectos que afetam diretamente as comunidades indígenas.


Na terça-feira, Dia do Índio, a Funai também deu um passo fundamental para homologar a terra indígena Sawré Muybu, onde vivem os mundurucus e que seria afetada pela construção da hidrelétrica do Tapajós. Assim como ocorre com Belo Monte, a usina de São Luiz do Tapajós, com orçamento inicial de R$ 26 bilhões, vinha suscitando diversos questionamentos de órgãos ambientais e grupos indígenas.

Gustavo Nery foi contratado como treinador do Hay Fay

O lateral esquerdo Gustavo Nery, que jogou por muitos clubes do futebol brasileiro, como Santos, Corinthians e São Paulo, onde viveu a melhor fase de sua carreira, além da seleção brasileira, pela qual conquistou a Copa América de 2004, realizada no Peru, foi contratado para ser o treinador do Hay Fay na Copa Ouro 2016.

Depois de deixar os gramados, Gustavo Nery passou a se dedicar ao futsal, primeiramente como atleta e depois como treinador.

            Durante três anos ele esteve presente no salonismo italiano, onde se aprimorou como treinador, e seu histórico como atleta se resume em inúmeras conquistas.

Foi vice-artilheiro do campeonato catarinense, ABBB/Florianópolis (SC),
Campeão Regional, Canova Futsal (SP),

Seleção Brasileira:
Terceiro lugar no Mundial do México FIFUSA (97),
Terceiro lugar no Sul-Americano do Equador FIFUSA (98),
Campeão mexicano – Chivas
Terceiro lugar no Campeonato Venezuelano – Dragones Futsala
Campeão Regional e terceiro lugar no Estadual (99) – Santos FC
Vice-Campeão Copa São Paulo (00) – Unimonte.
Além disso, Gustavo Nery passou ainda pelo Deportivo La Coruña (ESP), World United (EUA), ASD Augusta (ITA),

Com treinador – Futsal:
Scicli calcio a 5, ASD Augusta , Pesaro Five, Modugno Calcio A5 (todas equipes da Itália).

Pois é esse o cara que o Hay contratou como treinador, como confirmou hoje ao blog, o professor Paulinho Alves, prócer do clube laranja.

Como pode se observar, o Hay Fay não está economizando para tentar chegar ao seu tão sonhado primeiro título.


Joaquim Barbosa condena o Impeachment e pede novas eleições

Em palestra nesta nesta (22), em Florianópolis, o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse que falta fundamentação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff; "Descumprimento de regra orçamentária é regra de todos os governos da Nação. Não é por outro motivo que os Estados estão quebrados. Há um problema sério de proporcionalidade. Não estou dizendo que ela não descumpriu as regras orçamentárias. O que estou querendo dizer é que é desproporcional tirar uma presidente sobre esse fundamento num país como o nosso. Vão aparecer dúvidas sobre a justeza dessa discussão. Mais do que isso, essa dúvida se transformará em ódio entre parcelas da população. Quanto à justeza e ao acerto político dessa medida tenho dúvidas muito sinceras", afirmou; ele defendeu a realização de novas eleições: "Organizem eleições, deixem que o povo resolva. Deem ao povo a oportunidade de encontrar a solução"

247 - Em palestra nesta nesta-feira (22), o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse, em Florianópolis, durante a abertura do Simpósio das Unimeds, que falta fundamentação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 
"Sinto um mal estar com esse fundamento. A alegação é fraca e causa desconforto. Descumprimento de regra orçamentária é regra de todos os governos da Nação. Não é por outro motivo que os Estados estão quebrados. Há um problema sério de proporcionalidade. Não estou dizendo que ela não descumpriu as regras orçamentárias. O que estou querendo dizer é que é desproporcional tirar uma presidente sobre esse fundamento num país como o nosso. Vão aparecer dúvidas sobre a justeza dessa discussão. Mais do que isso, essa dúvida se transformará em ódio entre parcelas da população. Quanto à justeza e ao acerto político dessa medida tenho dúvidas muito sinceras", afirmou.
Barbosa defendeu a realização de novas eleições.
"Organizem eleições, deixem que o povo resolva. Deem ao povo a oportunidade de encontrar a solução. A solução que propus é uma transição conduzida pela própria presidente. Mas ela já perdeu o timing", frisou.
Ao falar da votação do impeachment no último domingo, ele definiu como um "espetáculo, no mínimo, bizarro".
Veja abaixo trechos da fala de Barbosa no evento desta sexta-feira:
"Há um problema sério com a fundamentação. Tenho uma certa dificuldade, uma mal estar como ex-magistrado, com esse fundamento. E vou explicar porquê. A Constituição e a lei brasileiras estabelecem várias possibilidades de atos de acusação a um presidente da República que podem levar a um impeachment. 
Vou mencionar algumas delas. uma coisa é o presidente promover pessoalmente e permitir que a corrupção campeie livremente no seio da sua administração. Uma outra coisa é o presidente usar o poder extraordinário do seu cargo para impedir que um outro poder da República funcione. Por exemplo, atacar abertamente o Poder Judiciário, fazer uso de todo o arsenal político que está a sua disposição para constranger outro poder. Outra coisa é um presidente da República por em risco a segurança do país. Com atitudes insensatas que levem, por exemplo, à guerra".
"Outra coisa muito diferente é a alegação de que o Presidente da República descumpriu regras orçamentárias. Essa alegação, ao meu ver, é fraca. E ela que promove esse desconforto. Porque descumprimento de regra orçamentária é regra em todos os governos do Brasil. Não é por outra razão que todos os Estados brasileiros estão virtualmente quebrados. Vocês perceberam a dificuldade? Não estou dizendo que a presidente não descumpriu essas regras da lei orçamentária e da lei de responsabilidade fiscal. O que estou querendo dizer é que é desproporcional, é brutal. É uma anormalidade você tirar uma presidente da República sobre esses fundamentos num país como o nosso".
"Acredito que, à medida que o tempo for passando, vão crescendo as dúvidas e os pensamentos de boa parte dos brasileiros quanto à justeza dessa destituição, que sem dúvida alguma vai acontecer dentro de duas ou três semanas. Mais do que isso, acho que essa dúvida paulatinamente se transformará em um racha profunda, uma rivalidade, um ódio entre parcela da população. A história mostra, o impeachment provoca esse tipo de paixões. Se ele não é fundamentado de maneira indiscutível, incontroversa, vai provocar esse tipo de discussão. E isso já estamos vendo no cotidiano do Brasil".
"Quanto à justeza e ao acerto político dessa medida tenho dúvidas muito sinceras. E essa a interpretação que estou dando em primeira mão para vocês. Por outro lado, tem que se levar em conta, impeachment não é só uma questão legal, do domínio dos profissionais dos direitos. É muito mais político do que jurídico. E é isso que a maior parte dos autores desse processo em curso não conseguem perceber. Estamos lidando com algo que mexe com a relação delicada que cada um e nós mantém com o Estado que governo as nossas vidas".

Wescley x Iamax: o clima esquentou na Câmara

O líder de governo Wescley Tomaz (PSC) resolveu mostrar serviço esta semana, fazendo críticas duras contra a gestão do ex-prefeito Valmir Climaco, que teria deixado de realizar várias obras para as quais teria vindo a verba.
O vereador Iamax Prado (PMN), aliado de Valmir, não gostou, e a resposta foi dura.
O objetivo do vereador do PSC era responder ao vereador Dirceu Biolchi, que um dia antes havia feito duras críticas contra a prefeita Eliene Nunes. Mas, quem comprou a briga foi Iamax.
Wescley citou o caso do Centro César Almeida I, em Moraes Almeida, que segundo afirmou, teve um desembolsado pelo município no valor superior a R$ 700 mil, sem que nada tenha sido feito. Portanto, conforme suas palavras, trata-se de uma obra fantasma.
“Se você for lá em Moraes, senhor presidente, vai ver que a creche está caindo aos pedaços”, afirmou ele.
Quando chegou sua vez de falar, o vereador Iamax Prado, municiado de vários documentos, sem se preocupar em responder às acusações de Wescley, citou que quando terminou seu governo, Valmir deixou a Seminfra com muitas máquinas novas e funcionando.
Também enalteceu os investimentos feitos na saúde e sobre a recuperação de mais de três mil quilômetros de estradas recuperadas.
A reforma do HMI, a não entrada em funcionamento da UPA, que foi deixada quase pronta também foram citados.
Por fim, Iamax cobrou pelo fato de Wescley ter feito parte da CPI que apurou denúncias de irregularidades no governo municipal, retornando depois para o grupo de Eiene.
Isso é só o começo, pois ainda vai esquentar muito mais, uma vez que cada vereador vai querer mostrar para o eleitor que merece voltar para a Câmara em 1º de janeiro de 2017.


8º BEC responde que não pode retornar para recuperar Transamazônica

Foto: Site da PMI
No mês março o vereador Iamax Prado (PMN), teve requerimento aprovado, no qual solicitou que o 8º BEC retornasse a Itaituba para recuperar alguns trechos do perímetro urbano da BR 163 que apresentam muitos buracos. Sobretudo, depois do km 03 em diante.

Ofício da Câmara com cópia do referido requerimento foi enviado para o 8º BEC, em Santarém.

Esta semana chegou a resposta, que não agradou.

Conforme cópia do documento, não existe possibilidade do pedido ser atendido, a menos que seja que seja providenciado um novo plano de trabalho.

Enquanto isso, os buracos só aumentam em número e tamanho, colocando em risco, principalmente motociclistas.


SEFA desabilita 647 empresas em Itaituba

            A Secretaria de Estado de Fazenda está apertando as empresas da região Oeste do Pará, causando muito incômodo no meio empresarial, com muitos empresários reclamando que está havendo punição para quem está rigorosamente em dia com suas obrigações.
            O motivo do cerco, segundo o blog apurou, está ligado à emissão do Cupom Fiscal, cujo prazo para adoção expirou faz alguns anos, sem que uma parte das empresas tenha adotado sua prática regular.
            O aperto está acontecendo em Santarém, onde alguns estabelecimentos comerciais baixaram as portas por não conseguirem justificar os motivos de não terem tomado as providências cabíveis, apesar do largo espaço de tempo.
            No caso de Itaituba, segundo uma liderança da classe empresarial que pediu que seu nome não fosse citado, por enquanto, já foram desabilitadas 647 empresas.
            O que causa indignação é que algumas dessas empresas, segundo seus proprietários, estão com tudo em ordem, e a desculpa para terem sido desabilitadas é de que o endereço não foi encontrado, o que sendo verdade, é um absurdo inominável.
            Uma nova impressora de cupom fiscal precisa ser adquirida pelas empresas, que ainda tem que pagar para desabilitar a que ainda está em uso.

            Os deputados Hilton Aguiar e Francisco Chapadinha serão procurados para que seja tentado um acordo com a SEFA para que a economia da região, que já está em frangalhos, não seja ainda mais afetada pelo que grande parte desses empresários classifica como falta de diálogo.