Na edição do Jornal do Comércio que circulará amanhã
A V Copa Ouro de Futsal tem seu início confirmado para o dia 28 de março, sendo a primeira competição regular do novo ginásio poliesportivo de Itaituba. Na abertura do ginásio acontecerão diversos jogos, mas, serão todos amistosos.
Como nas edições anteriores, a competição contará com oito equipes, duas das quais serão estreantes, uma vez que houve desistência de duas, a Sheik Vídeo e Supermercado Alvorada. Debutam as equipes A Manauara/Associação Atlética Cearense e Itaituba/Gato Preto, essa última representando o Km 5.
Diversas mudanças foram feitas, com o objetivo de dinamizar ainda mais esse evento organizado e promovido pela TV Tapajoara. Por exemplo, não haverá mais jogos aos domingos. As rodadas serão realizadas às segundas, quartas e sextas. No que tange à questão do número de atletas amadores o regulamento mudou. Ano passado as equipes eram obrigadas a ter ao menos um jogador de Itaituba em quadra e somente um federado. Este ano, cada time terá que inscrever ao menos três atletas locais, sem a obrigação de ter um só em quadra. Os federados poderão ser dois os inscritos e os dois poderão jogar ao mesmo tempo.
As equipes terão participação na renda, este ano. Em cada rodada, as quatro agremiações que estiverem em quadra terão direito a R$ 1,00 de cada ingresso que for vendido na porta, o qual custará R$ 3,00. Do que couber aos clubes, 60% serão destinados aos vencedores e 40% aos derrotados. No caso de empate, a cota que couber aos dois que terminarem o jogo com placar igual será dividida em partes iguais, 50% para cada um.
Premiação - A premiação é sempre um atrativo para as equipes, algumas das quais investem somas altas na contratação de atletas de fora. O campeão levará R$ 5.000,00, o vice-campeão ficará com R$ 3.000,00 e o terceiro colocado com R$ 1.500,00. Haverá premiação em dinheiro, também para o artilheiro, R$ 200,00, para o melhor goleiro, R$ 200,00, o craque da competição, R$ 200,00 e o atleta revelação, R$ 200,00. O campeão e o vice receberão troféus.
Forma de disputa – A V Copa Ouro será disputada em turno único, que será classificatório para a fase decisiva da competição. Todas as equipes jogarão entre si, diferentemente do que aconteceu nas edições anteriores, quando houve turno e returno. As quatro primeiras agremiações classificadas ao final do turno de classificação passarão para a fase semifinal, jogando o primeiro contra o quarto e o segundo contra o terceiro colocado. Nessa fase, a única equipe que jogará com vantagem será a primeira colocada, que precisará apenas empatar com quem ficar em quarto lugar para passar para a finalíssima.
Na decisão do título e na disputa do terceiro lugar, nenhuma equipe entrará com vantagem sobre a outra. Os times terão que vencer seus adversários para definirem as posições de campeão e de terceiro lugar.
É obrigatória a partição de todas as equipes no torneio de abertura da V Copa Ouro. Quem faltar perderá três pontos na primeira fase, o que deixará o infrator em desvantagem em relação aos demais competidores.
A organização do evento tomou todos os cuidados na elaboração do regulamento para punir atos de indisciplina, prevendo a aplicação de penas duras para atletas e dirigentes indisciplinados. A arbitragem será local na maioria dos jogos, mas, de vez em quando virão árbitros de Santarém.
Entre as equipes participantes, somente Trovão Azul/OuroMinas e Cálculos Contábeis Posto Campo Verde podem repetir a dose. O Trovão é bicampeão e o Cálculos campeão. O atleta Edivaldo foi o único que ganhou os quatro títulos. O primeiro pela AABB, o segundo pelo Trovão Azul, o terceiro pelo Cálculos Contábeis e o quarto pelo Trovão Azul, novamente.
segunda-feira, março 15, 2010
O Tapajós e o fator Carajás
Artigo de Jota Parente, na edição do Jornal do Comércio que circulará amanhã
A entrada em cena do movimento pela criação do estado do Carajás foi um fato que não contribuiu de forma alguma para o projeto do estado do Tapajós. Sei que o objetivo não foi esse, mas, que tem atrapalhado e pelo jeito vai continuar sendo um problema, isso vai.
Até o momento em que o único projeto de divisão do Pará era o nosso, a situação já não era fácil, por conta das lideranças políticas e empresariais de Belém que lutam contra. Com o surgimento e o avanço muito rápido do projeto do Carajás, o grupo que trabalha para desarticular a divisão do Estado ganhou um ingrediente a mais para reforçar sua campanha de oposição à idéia.
Nenhum projeto, em tempo algum, avançou tão rapidamente quanto o do Carajás, em conseqüência da força política da região Sul do Pará. Enquanto eles têm cinco deputados federais, nós só temos Lira Maia. Contudo, o projeto chegou ao estágio que incomodou o pessoal de Belém, que tratou de agir. Hoje, em pé de igualdade com o Tapajós, o Carajás amarga a angústia de ver a autorização do plebiscito engavetada.
Se Belém nunca deu sinal verde para que fosse criado apenas um novo estado dentro do território paraense, imagine se os caciques da capital vão permitir que o Pará seja dividido em três! Enquanto o Oeste do Estado tem muitas riquezas naturais no seu subsolo, incluindo as grandes áreas de conservação, além da Mineração Rio do Norte e da Alcoa, o Sul do Pará tem a serra de Carajás com sua reserva mineral imensa, tem a Vale e tem a maior parte do grande rebanho bovino do Estado, incluindo-se aí alguns grandes frigoríficos.
Os dois projetos de autorização de plebiscito estão na mesma situação, apenas esperando que seja colocado em votação. Se não houver nenhuma grande manobra política, ambos deverão deverão ser votados simultaneamente. Mas, quem defende o Tapajós tem que ficar atento, porque manobras políticas podem acontecer a qualquer momento, e se acontecer alguma nesse sentido, não vai adiantar lamentar depois. Essa manobra seria votar o Carajás, deixando o Tapajós continuar na espera.
Durante a Constituinte de 1988 aconteceu uma manobra desse tipo. O Tapajós esteve para ser criado junto com o Tocantins. A diferença entre os dois projetos era que o Tocantins tinha Siqueira Campos, que fez até greve de fome para que seu projeto fosse votado. O Tapajós não teve força política e por isso não foi criado. Então não custa nada ficar de olhos bem abertos para ver se uma hora dessa a mesa diretoria da Câmara Federal, por alguma manobra política do pessoal do Carajás não coloca o projeto deles em votação e deixa o nosso de lado.
Por tudo isso que foi dito, foi muito importante a ida a Brasília da comitiva, no final de fevereiro, a qual contou com a participação de muitos políticos da região oeste, incluindo os vereadores Hilton Aguiar, presidente da Câmara, Luis Fernando Sadeck dos Santos, César Aguiar e Marcos Ferreira da Silva e o prefeito Roselito Soares. O fato de serem políticos com mandato faz com que tenham prestígio com o pessoal do Congresso. Deputados federais, de modo especial em ano de eleição, olham prefeitos e vereadores como prováveis cabos eleitorais.
Entre os deputados federais do Pará, há os que são claramente a favor da criação dos dois pretensos estados. São apenas os que estão diretamente envolvidos na luta. Os outros, ou são claramente contra, ou são dissimulados. Zenaldo Coutinho, do PSDB, nunca escondeu de ninguém, que não quer ver o Pará dividido. Esse, pelo menos é coerente, pois sempre defendeu essa idéia. Mas, tem gente que se diz em tom de brincadeira, não é contra, nem é a favor; muito pelo contrário. Alguém sabe qual é a posição do deputado federal Zé Geraldo (PT)? Ele só diz que é preciso pensar melhor, estudar melhor o projeto. Seu comportamento não é de quem simpatiza com o projeto. E ele é um deputado federal desta região Oeste, com bastante prestígio em Brasília. Já do lado de Carajás não tem disso. Todos os deputados de lá lutam a favor.
Então, por causa da nossa minguada força política, nossas dificuldades são muito grandes. Quiçá o presidente da Câmara, Michel Temer, consiga colocar os dois projetos em votação. Mas, é preciso ficar muito atento para que o Tapajós não seja deixado para trás. A criação de qualquer um dois estados, no meu ponto de vista, ficou mais distante com a entrada em cena do projeto do Carajás. Se um dos dois for criado em separado, o outro morrerá inapelavelmente. Os dois nunca serão criados ao mesmo tempo, pelo menos, durante muito tempo.
A entrada em cena do movimento pela criação do estado do Carajás foi um fato que não contribuiu de forma alguma para o projeto do estado do Tapajós. Sei que o objetivo não foi esse, mas, que tem atrapalhado e pelo jeito vai continuar sendo um problema, isso vai.
Até o momento em que o único projeto de divisão do Pará era o nosso, a situação já não era fácil, por conta das lideranças políticas e empresariais de Belém que lutam contra. Com o surgimento e o avanço muito rápido do projeto do Carajás, o grupo que trabalha para desarticular a divisão do Estado ganhou um ingrediente a mais para reforçar sua campanha de oposição à idéia.
Nenhum projeto, em tempo algum, avançou tão rapidamente quanto o do Carajás, em conseqüência da força política da região Sul do Pará. Enquanto eles têm cinco deputados federais, nós só temos Lira Maia. Contudo, o projeto chegou ao estágio que incomodou o pessoal de Belém, que tratou de agir. Hoje, em pé de igualdade com o Tapajós, o Carajás amarga a angústia de ver a autorização do plebiscito engavetada.
Se Belém nunca deu sinal verde para que fosse criado apenas um novo estado dentro do território paraense, imagine se os caciques da capital vão permitir que o Pará seja dividido em três! Enquanto o Oeste do Estado tem muitas riquezas naturais no seu subsolo, incluindo as grandes áreas de conservação, além da Mineração Rio do Norte e da Alcoa, o Sul do Pará tem a serra de Carajás com sua reserva mineral imensa, tem a Vale e tem a maior parte do grande rebanho bovino do Estado, incluindo-se aí alguns grandes frigoríficos.
Os dois projetos de autorização de plebiscito estão na mesma situação, apenas esperando que seja colocado em votação. Se não houver nenhuma grande manobra política, ambos deverão deverão ser votados simultaneamente. Mas, quem defende o Tapajós tem que ficar atento, porque manobras políticas podem acontecer a qualquer momento, e se acontecer alguma nesse sentido, não vai adiantar lamentar depois. Essa manobra seria votar o Carajás, deixando o Tapajós continuar na espera.
Durante a Constituinte de 1988 aconteceu uma manobra desse tipo. O Tapajós esteve para ser criado junto com o Tocantins. A diferença entre os dois projetos era que o Tocantins tinha Siqueira Campos, que fez até greve de fome para que seu projeto fosse votado. O Tapajós não teve força política e por isso não foi criado. Então não custa nada ficar de olhos bem abertos para ver se uma hora dessa a mesa diretoria da Câmara Federal, por alguma manobra política do pessoal do Carajás não coloca o projeto deles em votação e deixa o nosso de lado.
Por tudo isso que foi dito, foi muito importante a ida a Brasília da comitiva, no final de fevereiro, a qual contou com a participação de muitos políticos da região oeste, incluindo os vereadores Hilton Aguiar, presidente da Câmara, Luis Fernando Sadeck dos Santos, César Aguiar e Marcos Ferreira da Silva e o prefeito Roselito Soares. O fato de serem políticos com mandato faz com que tenham prestígio com o pessoal do Congresso. Deputados federais, de modo especial em ano de eleição, olham prefeitos e vereadores como prováveis cabos eleitorais.
Entre os deputados federais do Pará, há os que são claramente a favor da criação dos dois pretensos estados. São apenas os que estão diretamente envolvidos na luta. Os outros, ou são claramente contra, ou são dissimulados. Zenaldo Coutinho, do PSDB, nunca escondeu de ninguém, que não quer ver o Pará dividido. Esse, pelo menos é coerente, pois sempre defendeu essa idéia. Mas, tem gente que se diz em tom de brincadeira, não é contra, nem é a favor; muito pelo contrário. Alguém sabe qual é a posição do deputado federal Zé Geraldo (PT)? Ele só diz que é preciso pensar melhor, estudar melhor o projeto. Seu comportamento não é de quem simpatiza com o projeto. E ele é um deputado federal desta região Oeste, com bastante prestígio em Brasília. Já do lado de Carajás não tem disso. Todos os deputados de lá lutam a favor.
Então, por causa da nossa minguada força política, nossas dificuldades são muito grandes. Quiçá o presidente da Câmara, Michel Temer, consiga colocar os dois projetos em votação. Mas, é preciso ficar muito atento para que o Tapajós não seja deixado para trás. A criação de qualquer um dois estados, no meu ponto de vista, ficou mais distante com a entrada em cena do projeto do Carajás. Se um dos dois for criado em separado, o outro morrerá inapelavelmente. Os dois nunca serão criados ao mesmo tempo, pelo menos, durante muito tempo.
A mulher, cem anos depois
Artigo de Marilene Parente, na edição 99, que vai circular amanhã
Dia 8 de março foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Mais que isso: os 100 anos da instituição dessa data. No centenário do Dia Internacional da Mulher, devemos comemorar as conquistas e vitórias já alcançadas pela luta feminista. A data oferece uma oportunidade para refletirmos sobre o lugar ocupado pela mulher na sociedade ocidental, principalmente, no Brasil.
Especialmente a partir das lutas travadas na década de 70, os direitos das mulheres – de existir com dignidade, de ter uma propriedade, de ter acesso à educação e ao trabalho, de votar e ser eleita, de ser dona do seu próprio corpo, de viver livre de violência e em igualdade de condições com os homens – foram em maior ou menor medida reconhecidos.
No Brasil as mulheres já são 51,3% da população, por causa da maior mortalidade masculina adulta, sobretudo entre negros e à queda de mortalidade feminina relacionada à gravidez, parto e pós-parto. Entretanto, apesar de todos os avanços, o trabalho doméstico continua sendo a principal ocupação das mulheres brasileiras. De novo, esse dado é muito maior entre as mulheres negras, a maioria delas trabalhando na informalidade. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, nós mulheres trabalhamos cinco horas por semana a mais que os homens.
Os papéis de homens e mulheres já não se vinculam mais apenas à sexualidade e sim à condição humana e suas circunstâncias. Ser homem e ser mulher não distingue mais por si só a prontidão para papéis conjugais. Atribuir à mulher o papel de cuidar apenas do lar e ao homem o de prover o sustento da família, não é só um modelo arcaico que remonta às origens do processo civilizatório, como soa hoje em dia como algo ridículo.
Apesar dos desafios, registram-se muitos avanços. Nós mulheres conseguimos elevar nossa taxa de escolaridade, e nos últimos anos observa-se uma tendência, ainda que lenta, da diminuição da diferença entre os salários pagos a trabalhadores e trabalhadoras.
Outro aspecto que já melhorou, mas há ainda muito que avançar é quanto à violência contra a mulher. Ainda existem percentuais elevados de violência doméstica contra a mulher. Mas, verifica-se que uma importante mudança cultural vem ocorrendo desde a entrada em vigor da Lei Maria da Penha. O relatório global do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) classificou essa legislação como uma das três mais avanças para enfrentar a violência contra a mulher no mundo inteiro.
Ainda temos um longo caminho a percorrer até chegar ao sonhado dia em que nenhum homem levantará a mão para bater numa mulher. Ainda vai demorar um pouco para homens e mulheres terem salários equiparados. A gente sabe que a perfeição é um objetivo inatingível, mas, enquanto houver vida temos que tentar alcançá-la.
Ainda falta muito para que a maioria dos homens entenda quanto é importante participar da divisão das tarefas domésticas, mesmo que só seja possível nos finais de semana. Ainda vai demorar para que todos eles saibam o quanto é cansativo o dia a dia de uma dona de casa. Muitos chegam extenuados do trabalho, e acham que mulher não fez nada, que só ficou em casa, que só eles se cansam. Ajudar em casa melhorar até a relação do casal.
Termino este artigo pedindo aos homens que o lerem, que reflitam sobre a importância da mulher em sua vida, começando pela mãe e estendendo-se à sua companheira. No Dia Internacional da Mulher, no dia do aniversário da sua cara metade, faça mais que apenas dar os parabéns e um beijinho. Se você fizer um exame consciência sincero e ao final concluir que precisa melhorar o modo de tratar sua mulher, ou as mulheres em geral, não se envergonhe, mude de atitude. Você vai ver que a vida vai melhorar e você se sentirá mais leve.
Dia 8 de março foi comemorado o Dia Internacional da Mulher. Mais que isso: os 100 anos da instituição dessa data. No centenário do Dia Internacional da Mulher, devemos comemorar as conquistas e vitórias já alcançadas pela luta feminista. A data oferece uma oportunidade para refletirmos sobre o lugar ocupado pela mulher na sociedade ocidental, principalmente, no Brasil.
Especialmente a partir das lutas travadas na década de 70, os direitos das mulheres – de existir com dignidade, de ter uma propriedade, de ter acesso à educação e ao trabalho, de votar e ser eleita, de ser dona do seu próprio corpo, de viver livre de violência e em igualdade de condições com os homens – foram em maior ou menor medida reconhecidos.
No Brasil as mulheres já são 51,3% da população, por causa da maior mortalidade masculina adulta, sobretudo entre negros e à queda de mortalidade feminina relacionada à gravidez, parto e pós-parto. Entretanto, apesar de todos os avanços, o trabalho doméstico continua sendo a principal ocupação das mulheres brasileiras. De novo, esse dado é muito maior entre as mulheres negras, a maioria delas trabalhando na informalidade. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, nós mulheres trabalhamos cinco horas por semana a mais que os homens.
Os papéis de homens e mulheres já não se vinculam mais apenas à sexualidade e sim à condição humana e suas circunstâncias. Ser homem e ser mulher não distingue mais por si só a prontidão para papéis conjugais. Atribuir à mulher o papel de cuidar apenas do lar e ao homem o de prover o sustento da família, não é só um modelo arcaico que remonta às origens do processo civilizatório, como soa hoje em dia como algo ridículo.
Apesar dos desafios, registram-se muitos avanços. Nós mulheres conseguimos elevar nossa taxa de escolaridade, e nos últimos anos observa-se uma tendência, ainda que lenta, da diminuição da diferença entre os salários pagos a trabalhadores e trabalhadoras.
Outro aspecto que já melhorou, mas há ainda muito que avançar é quanto à violência contra a mulher. Ainda existem percentuais elevados de violência doméstica contra a mulher. Mas, verifica-se que uma importante mudança cultural vem ocorrendo desde a entrada em vigor da Lei Maria da Penha. O relatório global do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM) classificou essa legislação como uma das três mais avanças para enfrentar a violência contra a mulher no mundo inteiro.
Ainda temos um longo caminho a percorrer até chegar ao sonhado dia em que nenhum homem levantará a mão para bater numa mulher. Ainda vai demorar um pouco para homens e mulheres terem salários equiparados. A gente sabe que a perfeição é um objetivo inatingível, mas, enquanto houver vida temos que tentar alcançá-la.
Ainda falta muito para que a maioria dos homens entenda quanto é importante participar da divisão das tarefas domésticas, mesmo que só seja possível nos finais de semana. Ainda vai demorar para que todos eles saibam o quanto é cansativo o dia a dia de uma dona de casa. Muitos chegam extenuados do trabalho, e acham que mulher não fez nada, que só ficou em casa, que só eles se cansam. Ajudar em casa melhorar até a relação do casal.
Termino este artigo pedindo aos homens que o lerem, que reflitam sobre a importância da mulher em sua vida, começando pela mãe e estendendo-se à sua companheira. No Dia Internacional da Mulher, no dia do aniversário da sua cara metade, faça mais que apenas dar os parabéns e um beijinho. Se você fizer um exame consciência sincero e ao final concluir que precisa melhorar o modo de tratar sua mulher, ou as mulheres em geral, não se envergonhe, mude de atitude. Você vai ver que a vida vai melhorar e você se sentirá mais leve.
sexta-feira, março 12, 2010
Cuidado, buraco na pista"
Um buraco na esquina da travessa Treze de Maio com a 7ª Rua coloca em risco que passa por ali, de bicieta, moto ou carro.
Se algum motorista desavisado ou desatento deixar uma roda cair no mesmo, certamente vai ter sérios prejuízos no carro, além de correr o risco de também sair machucado.
Se for bicicleta ou motocicleta, então, nem se fala. É que na certa, com consequências imprevisíveis.
E
quinta-feira, março 11, 2010
Prefeito com dengue
O prefeito Raulien Queiroz já está há alguns dias em Itaituba, acamado. Ele está com dengue e hoje teve que tomar soro.
Não foi Cripurizão
Recebi um comentário anônimo, mas desses que contribuem para corrigir informações equivocadas como que dei sobre o surto de infecção intestinal no Cripurizão. Por isso, o publico, lamentando que seu autor não tenha assinado.
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So para exclarecer o fato aconteceu no Garimpo São Raimundo, e não na sede do distrito.. e o fato se deu após consumirem alimentos em um aniversário. as causas da infecção pela bacteria ainda são desconhecidas.. o garimpo distante aproximadamente 30 min de vôo. e não pela água consumida no distrito...
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So para exclarecer o fato aconteceu no Garimpo São Raimundo, e não na sede do distrito.. e o fato se deu após consumirem alimentos em um aniversário. as causas da infecção pela bacteria ainda são desconhecidas.. o garimpo distante aproximadamente 30 min de vôo. e não pela água consumida no distrito...
CGU em Itaituba
Auditores da Controladoria Geral da União encontram-se em Itaituba desde ontem. Chegaram muito mais depressa do que se poderia imaginar.
Eles estão trabalhando na Procuradoria do Município, onde fazem levantamento detalhado das verbas federais que a Prefeitura de Itaituba recebeu nos últimos anos.
A secretária de Educação, professora Eliene Nunes, mudou-se para a Prefeitura, onde vai ficar pelas próximas duas semanas, prazo estabelecido para a realização do trabalho relativo à sua pasta.
A secretaria de Educação recebe verbas polpudas do Fundeb e a secretária é ordenadora de despesas.
Eles estão trabalhando na Procuradoria do Município, onde fazem levantamento detalhado das verbas federais que a Prefeitura de Itaituba recebeu nos últimos anos.
A secretária de Educação, professora Eliene Nunes, mudou-se para a Prefeitura, onde vai ficar pelas próximas duas semanas, prazo estabelecido para a realização do trabalho relativo à sua pasta.
A secretaria de Educação recebe verbas polpudas do Fundeb e a secretária é ordenadora de despesas.
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