quinta-feira, fevereiro 03, 2022

Hospital Regional do Baixo Amazonas faz alerta no Dia Mundial do Câncer

De acordo com o Inca, cerca de 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência do câncer a cada ano

Na data em que é lembrado o Dia Mundial do Câncer (04/02), o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), gerenciado pela Pró-Saúde em Santarém, faz um alerta sobre a importância da prevenção da doença que, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mata cerca de 7,6 milhões de pessoas no planeta a cada ano.

Atendendo a uma população estimada em mais de 1,3 milhão de pessoas, residentes em 30 municípios, o HRBA é um dos hospitais de referência na região Norte para o tratamento de pessoas com câncer (conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células).

A unidade, que pertence ao Governo do Pará, atende hoje 650 casos da doença, entre novos e de continuidade. Os tipos mais prevalentes em tratamento no HRBA são: mama, próstata, leucemia, colo uterino e estômago.

A paciente Maria Izaurina Belém Pereira, de 48 anos, foi diagnosticada com um câncer no útero em 2018. Ela sempre realizou exames preventivos e descobriu a doença ao perceber que a menstruação estava irregular.

“Eu sempre tive muito cuidado e isso foi importante para um diagnóstico ainda no início da doença. Procurem sempre fazer exames preventivos e percebam as alterações no seu organismo”, alerta Izaurina, que realiza tratamento no HRBA desde 2019.

O Inca estima ainda que 1,5 milhão de mortes anuais em decorrência do câncer poderiam ser evitadas com a adoção de medidas preventivas.

“A prevenção mais comum é o diagnóstico precoce, por meio de exames de imagem ou clínicos, realizados regularmente. Com isso, é possível ter o diagnóstico numa fase em que a pessoa pode ter acesso rápido ao tratamento, com alto potencial de cura e menor custo psicológico”, destaca o médico e diretor Clínico do HRBA, Marcos Fortes.

“A prevenção primária é que não haja possibilidade de o indivíduo ter câncer, por exemplo: uma pessoa que sabe que geneticamente tem probabilidade alta de ter a doença em um órgão, pode optar pela retirada desse órgão, medida que será bastante efetiva”, aponta o especialista.

O especialista, que coordena o Serviço de Oncologia do HRBA, explica que não há uma causa única para o câncer. “Para cada tipo vamos ter um fator, como alimentação inadequada, uso de substâncias tóxicas, exposição demasiada ao sol, mutação nas células causada por vírus, e, em menor quantidade, pode ser uma mutação herdada de pais para filhos”.

O profissional da Pró-Saúde dá dicas valiosas, que podem ser adotadas no dia a dia e que contribuem com a prevenção da doença:

– Adotar uma alimentação saudável, priorizando frutas e verduras, além de evitar carnes processadas;
– Praticar atividades físicas;
– Manter o peso corporal adequado;
– Não fumar (incluindo cigarros eletrônicos);
– Não ingerir bebidas alcoólicas;
– Realizar exame preventivo de câncer do colo do útero a cada três anos, para mulheres com idade entre 25 e 64 anos;
– vacinar as meninas de 9 a 14 anos, e os meninos de 11 a 14 anos, contra o HPV;
– Vacinar-se contra a hepatite B;
– Evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.

Dados HRBA
Em 2021, o Hospital Regional do Baixo Amazonas realizou cerca de 19,6 mil consultas oncológicas, 1,1 mil cirurgias oncológicas, 12,4 mil sessões de quimioterapia e mais de 38,7 mil sessões de radioterapia.

Com a certificação ONA 3 - Acreditado com Excelência, o HRBA está entre os melhores hospitais do país, reconhecidos pela qualidade assistencial e segurança destinada aos pacientes.

ANNA KARLA LIMA 

ANALISTA DE COMUNICAÇÃO 

(93) 2101-0700  (93) 98122-6465
hrba.org.br 

 

Partido da Igreja Universal afasta-se de Bolsonaro e Fica Dividido Entre Lula e Moro

Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, o Partido Republicanos já não garante apoio à campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. A cúpula da legenda atua agora para contornar um racha provocado por parlamentares que não desejam se vincular à impopularidade do chefe do Executivo. 

Uma ala quer ficar ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principalmente no Nordeste, enquanto outra se move em direção ao ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), visto como a alternativa à direita. 

Diante do impasse, ganha força a opção pela chamada “neutralidade” na disputa, ao menos no primeiro turno. 

Mais do que uma bancada de apoio ao governo no Congresso, o Republicanos faz parte do primeiro escalão bolsonarista. Além do ministro da Cidadania, João Roma, emplacou apadrinhados em outros cargos, como na presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e numa diretoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). 

Dudimar: Voltando pra casa

Após um ano me submetendo a tratamento renal no HRBA (Santarém), finalmente, hoje, me foi comunicado (oficialmente) que a partir de terça-feira (08/02) passarei a ser paciente do HRT (ITAITUBA), onde darei continuidade às sessões de hemodiálise.

Óbvio, que são inenarráveis meus sentimentos de alegria e contentamento imensuráveis. Afinal, voltar à minha querida cidade de ITAITUBA foi o que tanto roguei a Deus.

Lógico, que também rogo ao Pai Celestial, que nesse retorno, encontre o Centro de Hemodiálise do HRT funcionando a contento. Já tendo superados e resolvidos os problemas que são inerentes a uma atividade médica um tanto quanto complexa.

No entanto, pelo razoável decurso de tempo desde o início da oferta desse específico tratamento aos pacientes renais crônicos residentes e domiciliados na região sudoeste do Estado do Pará, creio que já foram equacionadas todas as pendências e que tudo esteja dentro de nossas expectativas.

Quero externar meu agradecimento à Santarém. Por tudo e a todos. 

Porém, estou voltando pra Casa. Lembrando da parábola: "O BOM FILHO À CASA TORNA".

Obrigado meu Deus!

terça-feira, fevereiro 01, 2022

Câmara de Itaituba voltou barulhyenta: vereadora Odineia Peres x Zeca Tatu, em quatro rounds

A primeira seção da Câmara Municipal de Itaituba esteve bem movimentada na manhã de hoje, 1o de fevereiro, no início dos trabalhos relativos ao ano de 2022. Porém, não foi por causa de nenhum discurso de vereador no uso da tribuna, mas, de um atrito particular envolvendo a vereadora Odineia Peres e o conhecido Zeca Tatu, que teve quatro rounds.

O primeiro foi quando ela, que estava tão irritada com a situação, mas tão irritada, que preferiu falar de sua própria mesa. Em seu discurso, dirigiu-se diretamente ao seu alvo com muita raiva, afirmando ter sido vítima de informações infundadas e caluniosas nas redes sociais de Hernande, o Zeca Tatu.

Odineia convidou diversos familiares para a seção, além de outros apoiadores, que inflamados por seu discurso reagiram, juntando-se a ela. Eles se viraram todos para trás, pois ele estava sentado na última fileira de cadeiras.

O segundo round deu-se após o presidente Dirceu Biolchi pedir calma, e quando parecia que o pior já tinha passado, um apoiador da vereadora entrou na Câmara com um extintor de incêndio nas mãos, que foi arremessado contra Zeca Tatu, que se livrou por muito pouco, poucos centímetros mesmo. Se pegasse, certamente machucaria muito.

Terceiro round: A seção prosseguiu sem alterações. A maioria da claque de Odineia já tinha indo embora. Quando a seção terminou, um homem que não tinha participado da primeira parte da confusão, adentrou ao recinto da Casa de Leis disposto a dar um corretivo em Zeca Tatu, mas, a turma do “deixa disso”, da própria vereadora e mais a segurança da Câmara conteve os ânimos.

Quarto round: No momento em que todos iam saindo, depois que Zeca Tatu tinha concedido entrevistas para alguns canais, foi possível ouvir a vereadora dizer algumas vezes, alto e bom som, dirigindo-se ao seu alvo: “tu vais morrer, tu vais morrer”. E nesse momento encerrou-se esse episódio, que pelo jeito, poderá ter outros capítulos, ou rounds.

Zeca Tatu é conhecido na cidade e até fora de Itaituba, por postar qualquer coisa, contra quem quer que seja. Muitas vezes mexe com peixes graúdos, o que já lhe valeu uma advertência por meio de alguns tiros dados que o deixaram fora do ar por um bom tempo. Comentou-se na ocasião, que quem mandou não desejava sua morte, apenas adverti-lo.

Jota Parente

segunda-feira, janeiro 31, 2022

A quem interessa a liberdade de expressão irrestrita?

Quando uma opinião coloca em risco outros direitos, é evidente que ela deve ser tolhida

É uma visão ingênua —embora nada inocente— acreditar num debate público idealizado, em que o que importa são argumentos. Na realidade, opiniões refletem os conflitos de poder da sociedade, mal disfarçados por construtos teóricos.

Alguns buscam a igualdade e o bem comum; outros, manter seus interesses e privilégios. Quando um branco questiona consensos estabelecidos da pauta antirracista, isso não é liberdade de expressão, é racismo. Quando um autor (ou autora) cis questiona se mulheres trans devam ser tratadas como mulheres, isso não é liberdade de expressão, é discurso de ódio.

Esse tipo de questionamento "teórico" é uma ameaça concreta aos mais vulneráveis. Saber que ele existe no interior de algumas mentes retrógradas é odioso. Permitir que seja lido ou ouvido, criminoso. De nada adianta publicar ao lado um artiguinho contrário, que ninguém lerá, para criar um falso equilíbrio. Pessoas são mortas e violentadas nas ruas por causa desse tipo de discurso. Defender a tal liberdade irrestrita é defender que um jornal possa matar e violentar pessoas.

Os bons sentimentos dos magnatas do Vale do Silício e dos barões da velha mídia —que juram combater fake news e extremismo— só vão até a página dois. No momento em que têm que escolher entre verdade e lucro, é óbvio para que lado irão. Trump só foi banido das redes depois de perder a eleição. Joe Rogan segue veiculando seu podcast criminoso no Spotify. Da Folha, então, eu nem saberia por onde começar.

Enquanto reformas de longo prazo da educação não levarem o povo a abandonar seus gurus e charlatães e a seguir apenas intelectuais bem embasados, é preciso que nos resguardemos contra retrocessos. Quando empresas vacilam, o Direito Penal deve ser decisivo: separar o joio do trigo, dizer quem pode e não pode ter espaço nas plataformas e tomar medidas contra as que continuam a dar palco para discursos perigosos.

Poderíamos formar algo como um comitê de notáveis, apenas com referências indiscutíveis das ciências (exatas, biológicas e humanas), com a devida representatividade de todas as minorias sociais, para julgar previamente artigos, podcasts ou vídeos que possam ter conteúdo problemático. É isso ou a barbárie. Aliás, se nada for feito, e rápido, contra aplicativos como o Telegram, Bolsonaro pode até vencer as eleições. Estão vendo aonde leva essa "liberdade"?

Apenas o que defende o bem comum, que luta contra injustiças, que se pauta pelo rigor da ciência, que acompanha a marcha da História, deve ter espaço. Mentira e injustiça não têm espaço numa sociedade democrática. Fora isso, a liberdade de expressão deve ser irrestrita.

Joel Pinheiro da Fonseca

Economista, mestre em filosofia pela USP. Folha

Mais de 650 mil crianças saíram da escola durante a pandemia

Pela primeira vez desde 2005, país registrou queda de matrículas na educação infantil

Entre 2019 e 2021, o Brasil teve queda de 7,3% nas matrículas na educação infantil, o que representa 653.499 crianças de até cinco anos que saíram da escola durante a pandemia. Até então, desde 2005, o país seguia com aumento de matrículas nessa etapa de ensino.

Os dados são do Censo Escolar 2021, feito pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), divulgado na tarde desta segunda-feira (31).

A queda de matrículas foi puxada, principalmente, pela saída de alunos das creches da rede privada. Nessa etapa, que atende crianças de zero a três anos, a matrícula é opcional às famílias.

Segundo os dados do Inep, a redução das matrículas nas creches foi de 9% de 2019 para 2021. A rede privada teve queda de 21,6% nesse período, enquanto a rede pública teve queda de 2,3%.

Na pré-escola, que atende crianças de 4 a 5 anos e já é uma etapa com matrícula obrigatória, a redução foi de 6%, com queda de 25,6% na rede privada e de 1,3% na pública.

Com a suspensão das aulas presenciais em março de 2020 e a crise financeira que acometeu o país, muitas famílias tiveram que tirar seus filhos de escolas privadas. Como o ensino a distância era mais desafiador entre crianças pequenas, a saída era mais esperada exatamente nas creches e pré-escolas.

"O preocupante é que os dados mostram que essas crianças não migraram para escolas públicas. Elas simplesmente ficaram sem escola durante um período tão importante para o desenvolvimento social, físico, emocional e cognitivo", diz Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos Pela Educação.

A queda nessa etapa deixa o país ainda mais distante de conseguir alcançar a meta, prevista em lei, do PNE (Plano Nacional de Educação), de ter 50% das crianças de zero a três anos matriculadas em creche até 2024. O último dado disponível, de 2019, indica que só 35,6% da população dessa idade tinha acesso à escola.

"Ainda assim, nos preocupa as crianças que, mesmo matriculadas em escola pública, ficaram muito tempo longe da escola, o que pode trazer impactos graves em seu desenvolvimento", diz Cruz.

O Censo também trouxe um dado inédito sobre o tempo de suspensão das aulas presenciais no país. Até maio de 2021, a média nacional foi de 279 dias com escolas fechadas.

média na rede pública é ainda maior, de 287 dias de fechamento. Já na rede privada, foi de 248 dias.

Em alta, média móvel de mortes por Covid no Brasil fica acima de 500 pelo 3º dia

País tem 627.365 óbitos e 25.454.105 casos registrados do novo coronavírus, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.

O Brasil registrou nesta segunda-feira (31) 442 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 627.365 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 565 -- a maior registrada desde 18 de setembro do ano passado (quando também foi de 565). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +205%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.

Os estados do Amapá e de Roraima não registraram mortes por Covid nas últimas 24 horas.

Brasil, 31 de janeiro


  • Total de mortes: 627.365
  • Registro de mortes em 24 horas: 442

  • Média de novas mortes nos últimos 7 dias: 565 por dia (variação em 14 dias: +205%)

  • Total de casos conhecidos confirmados: 25.454.105
  • Registro de casos conhecidos confirmados em 24 horas: 102.616

  • Média de novos casos nos últimos 7 dias: 188.451 por dia (variação em 14 dias: +125%)

O país também registrou 102.616 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 25.454.105 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 188.451 - a maior marca registrada até aqui e marcando o 14º recorde seguidoEm comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +125%, indicando tendência de alta nos casos da doença.


Dessa forma, a média móvel de vítimas da doença atinge agora um patamar já bem acima do que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro. Na época, essa média indicava 183 mortos pela doença a cada dia.


Fonte: G1