domingo, janeiro 30, 2022

Preço da energia elétrica no Pará aumentou 101% na última década

Valor é 40,8% acima da inflação brasileira registrada no mesmo período

Ao longo dos últimos dez anos, a inflação do preço da energia elétrica no Pará foi de 101,23%. O valor é 40,8% acima da inflação geral brasileira calculada no período pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que foi de 60,43% entre os anos de 2012 e 2021.

O número, portanto, está acima da média de aumento nacional, que foi de 82% segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica com o custo do megawatt-hora passando de R$ 340,90 em 2011 para R$ 622,20 em 2021.

Os números, porém, estão abaixo dos reajustes administrados pelo grupo Rede, que foi responsável pela concessão de distribuição de energia no Pará sob o nome de Rede Celpa entre 1999 e 2012.

Ao longo de 13 anos, os reajustes somaram 160,90%, uma média de 12,38% ao ano, enquanto entre 2013 e 2021, o grupo Equatorial fez reajustes que totalizam 93,74%, uma média de 9,37% ao ano. Isso significa que os aumentos de tarifa na administração anterior eram 32% maiores. A Equatorial é a concessionária de energia em todo o território paraense desde novembro de 2012.
Equatorial

Carlindo Lins é presidente do Conselho de Consumidores da Equatorial e afirma que o fato da energia no Pará custar mais do que no resto do Brasil é um problema antigo e que deve persistir enquanto o modelo atual for mantido.

Segundo ele, o Pará acumula condições socioeconômicas desfavoráveis aos investidores do setor, que tornam a concessão mais custosa. Ele elege a demografia do território paraense como o principal peso no bolso dos consumidores, pois como o Estado é muito grande, os custos operacionais são mais caros por conta das distâncias a serem percorridas para garantir a implantação e funcionamento dos serviços.

O que o Estado tem em quilômetros, porém, carece de habitantes, o que torna o rateio do volume de megawatts mais custoso. Na teoria, quanto mais habitantes um local possui, por mais pessoas os custos da concessionária são divididos.

"Custa mais caro para a empresa trabalhar no Pará, o que inclui deslocamentos de avião, barcos, carros por estradas com condições sofríveis. Isso vai para a tarifa. A nossa densidade demográfica é desfavorável. Existem redes nossas em alguns municípios, principalmente nas áreas rurais, com média de um consumidor por um quilômetro", afirma ele sobre as complexidades que encarecem a conta.

Segundo Lins, solucionar esse problema exigiria uma nova forma de calcular o preço das tarifas considerando o quanto cada Estado produz de energia para o resto do Brasil. Ele lamenta o fato de o Pará pagar uma energia tão cara, sendo o principal gerador de energia elétrica no Brasil, fornecendo o insumo para 17 Estados.

"Isso não entra na conta. Recebemos royalties, mas não é o suficiente. Precisa ser revisto", diz ele, ao lembrar que a alta carga tributária no Pará e a prática do roubo de energia, conhecido como gato, também pesam nos cálculos.
Dieese

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) acompanha os aumentos no preço da energia elétrica desde que as Centrais Elétricas do Pará (Celpa) foram privatizadas, em julho de 1998.

Fonte: O Liberal

Homem captura cobra mais venenosa do mundo com as mãos

Um vídeo de arrepiar viralizou nas mídias sociais.Um homem pode ser visto pegando uma cobra enorme com as próprias mãos. As imagens mostram um voluntário na província de Krabi, na Tailândia, resgatando uma cobra-real gigante. É simplesmente a maior cobra venenosa que existe no mundo.

De acordo autoridades locais, moradores informaram que a cobra deslizou para uma plantação de palmeiras e tentou se esconder em uma fossa séptica. A cobra real media mais de cinco metros e pesava cerca de 12 kg.

O homem de 40 anos, Sutee Naewhaad, da Organização Administrativa do Subdistrito de Ao Nang, levou cerca de 20 minutos para capturar a cobra-real. Ele primeiro atraiu a cobra para uma estrada aberta e então começou sua tentativa de pegá-la. Assista:No vídeo compartilhado no Facebook, a cobra pôde ser vista resistindo a todas as tentativas de ser capturada e até tentou atacar o voluntário. Ela pulou em direção ao homem com a mandíbula aberta para atacá-lo, mas ele se esquivou na hora certa. Num só lance ele conseguiu sair do caminho da cobra e agarrou sua cabeça com as mãos.

Depois de ser capturada, a cobra-real foi solta com segurança em seu habitat natural. O especialista em cobras disse que o réptil provavelmente estava procurando por seu companheiro, já que outra cobra foi morta recentemente por moradores locais.

Fonte: Portal ND Mais

 https://youtu.be/vaXM7L0eRk0

Covid: ocupação de leitos clínicos em Belém chega a 100%

Quanto aos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a atual taxa de ocupação é de 80% para casos graves da doença.

Com grande aumento do número de casos da Covid-19 na capital paraense, o boletim informado pela Prefeitura de Belém aponta para um possível colapso na rede municipal de saúde.

Na manhã deste domingo (30), a Prefeitura de Belém informou que registrou 100% de ocupação de leitos clínicos para pessoas contaminadas com o novo coronavírus.

Quanto aos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a atual taxa de ocupação é de 80% para casos graves da doença. Resta apenas uma vaga.

Os dados fazem parte do Sistema de Registro da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), do Painel Monitoramento Pará e do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM).

Neste momento, a cidade contabiliza 5.427 casos na última semana. Nos últimos 7 duas, foram registrados 28 óbitos causados e um total de 5.108 casos acumulados.

Fonte:DOL

Segup reafirma políticas públicas para mulheres vítimas de violência através de parceria com Ideso

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Social (Ideso) iniciaram as tratativas para a formação e implementação de cursos de capacitação voltados aos agentes das Polícias Civil e Militar. 

O objetivo é de qualificar os servidores para que eles possam prestar atendimento especializado às mulheres vítimas de violência. A parceria está sendo realizada por meio de um termo de cooperação técnica que visa, sobretudo, atender as demandas sociais de mulheres vítimas de violência doméstica em todo o Estado.

Entre os cursos que serão ofertados estão o de "Abordagem policial para atender às mulheres vítimas de violência doméstica", que será destinado especialmente aos servidores da Polícia Militar. Já para os agentes da Polícia Civil será ofertada "Capacitação para o Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica". Os cursos contribuem para a formação e preparo psicológico dos agentes que estiveram à frente do amparo às vítimas, com o intuito de, oferecer um atendimento mais qualificado no combate à violência contra a mulher.

Tratativas - Outra novidade é a ampliação das leis de proteção à mulher, visto que a parceria da Segup com o Ideso busca garantir preparo na aplicabilidade dos direitos das vítimas. "No primeiro momento, esse acordo foi pensado para melhorar a abordagem policial, o tipo de abordagem que é feito com a vítima. 

Agora estamos buscando ampliar esse atendimento e capacitação para que eles possam ter maior conhecimento das leis de amparo e assim prestar um auxilio mais humanizado às Vitimas. Vamos incrementar o alcance do curso para que possamos capacitar o maior número de agentes possíveis, pois quanto maior o número de policiais capacitados, melhor", informou Márcio Emídio, coordenador jurídico da Segup.

A formação veio somar com outras ações que a segurança pública já desenvolve a exemplo da operação "Maria da Penha", aplicativo SOS Maria da Penha, Patrulha Maria da Penha e canais de denúncia, via Disque denúncia por maio do atendimento convencional pelo número, 181 ou ainda via whatsapp por meio do canal da IARA (Inteligência Artificial Rápida e Anônima). O Estado conta ainda com as Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam) da Polícia Civil.

Fotne: Agência Pará

sexta-feira, janeiro 28, 2022

Prós e contras da entrada do Brasil na OCDE

O Brasil recebeu, no dia do aniversário da cidade de São Paulo, a aprovação do seu pedido de ingresso na OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, grupo de cooperação entre seus países membros que promove diálogo constante com governos, parlamentos, academia e associações civis em todos os lugares do mundo por meio de pesquisas, congressos, projetos, parcerias e consultorias.

É a OCDE, por exemplo, que está coordenando as discussões abertas no ano passado para a criação de um imposto global mínimo para as grandes corporações, numa ofensiva conjunta contra os paraísos fiscais.

Entretanto, na visão do advogado especialista em Direito Internacional Daniel Toledo, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, embora seja vantajoso para o País sob o ponto de vista das relações políticas e diplomáticas, economicamente talvez não seja oportuno.

Justamente por uma das discussões atuais na OCDE ser pela redução tributária das grandes empresas, a ausência de uma reforma tributária efetiva no Brasil pode representar um entrave nas suas pretensões de aderir à entidade. “O Brasil tem gastos públicos muito grandes, que envolvem uma estrutura estatal imensa com farta distribuição de cargos que são concedidos em troca de favores políticos, e para fazer uma reforma tributária necessária e justa seria necessário fazer cortes substanciais. Eu particularmente acredito que nós não vamos conseguir atingir o que seria necessário para uma reforma tributária séria para sermos efetivamente aceitos na OCDE”, prevê.

Os critérios de admissão na Organização também podem representar outro entrave para as pretensões do Brasil, já que o País tem derrapado em alguns deles nos últimos anos como, por exemplo,  “a preservação da liberdade individual, os valores da democracia, a proteção dos direitos humanos e o valor das economias de mercado abertas, comerciais, competitivas, sustentáveis e transparentes”, de acordo com o comunicado divulgado pela OCDE sobre a abertura do processo de adesão do Brasil e de outros países, como a Argentina, Bulgária, Croácia, Peru e Romênia.

Promover o crescimento econômico sustentável, o comprometimento com o combate às mudanças climáticas, ao desmatamento e à perda da biodiversidade são outros pilares importantes que os países aplicantes devem seguir. “Trata-se de um trâmite longo, sem prazo fechado, que envolve desde avaliação das condições políticas, econômicas e sociais do país até eventuais necessidades de ajustes nas leis locais. O processo até a admissão formal pode demorar de três a cinco anos”, finaliza Toledo.

*Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

Mulher mais velha do Brasil morre aos 116 anos

Antônia Santa Cruz era baiana e também foi considerada a terceira mulher mais velha do mundo

Antônia Santa Cruz, considerada a mulher mais velha do Brasil, morreu neste domingo aos 116 anos e 224 dias. Ela também era a terceira mulher mais velha do mundo, segundo o grupo de pesquisa Gerontology Research Group (GRG). De acordo com o portal Calila Notícias, a idosa faleceu em casa por causas naturais, após família relatar que ela reclamou de dores no corpo na noite de sábado.

A supercentenária estava acamada há um mês, sem nenhuma doença aparente. Ela foi velada na residência da família e o sepultada na tarde desta segunda-feira. Na família de Dona Antônia, mais centenários: uma das irmãs tem 107 anos, e o irmão caçula morreu há pouco mais de um ano, após completar 100 anos.

Antônia se tornou a mulher mais velha do Brasil e a terceira do mundo após a morte de Dona Francisca Celsa em outubro do ano passado, no Ceará. Agora, ela se torna a 15ª mulher que mais viveu no mundo e 2ª no Brasil.

- Vozinha, a senhora foi uma guerreria. Vou lembrar das suas histórias, seus conhecimentos. Lutou muito pela vida, mas quando Deus determina a hora, não podemos reclamar. Só agradece por tantos anos vividos, 116 anos. Bem vividos e bem cuidada. Descanse em paz —  publicou uma das netas de Antônia no Facebook.

A baiana viveu a pandemia da Gripe Espanhola em 1918, quando tinha 12 anos de idade, e também passou ilesa pela Covid-19, sobrevivendo para ser vacinada contra a doença. Ela tomou a primeira dose em casa, aos 115 anos, em fevereiro do ano passado.

Fonte: O Globo

Alta do petróleo deve provocar novos aumentos nós combusi no Brasil

A escalada da cotação do petróleo no mercado internacional deve pressionar a Petrobras a efetuar novos reajustes nos preços de combustíveis.

Com o barril do Brent cotado acima de US$ 88, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) avalia que a Petrobras já tem defasagem de 9% na gasolina em relação ao mercado internacional, o que significaria a necessidade de um reajuste de R$ 0,29, em média, por litro na refinaria.

Para os especialistas, nem mesmo a iniciativa dos governadores, que decidiram congelar por mais dois meses o valor de referência do ICMS, será capaz de impedir novo aumento do valor cobrado nas bombas.

Depois que a Petrobras anunciou um reajuste de preços que entrou em vigor no último dia 12, os estados haviam decidido descongelar o ICMS, o que acabaria tendo impacto no valor ao consumidor.

Pesou para a mudança de avaliação o temor de um desgaste político em ano eleitoral, motivado pela discussão de preços de gasolina e diesel.

Pesou para a mudança de avaliação o temor de um desgaste político em ano eleitoral, motivado pela discussão de preços de gasolina e diesel.


Além disso, o governo indicou planos de aprovar uma PEC dos Combustíveis que permitiria zerar em caráter temporário os impostos federais, e o presidente Jair Bolsonaro disse que os estados poderiam optar por aderir ou não a esse movimento.

Fonte: O Globo