O
ex-prefeito Edilson Botelho, que foi levada de UTI aérea para Belém, na
segunda-feira, encontra-se estável.
Seu quadro ainda inspira cuidados, mas, ele não está entubado.
O
ex-prefeito Edilson Botelho, que foi levada de UTI aérea para Belém, na
segunda-feira, encontra-se estável.
Seu quadro ainda inspira cuidados, mas, ele não está entubado.
Um avião a jato, UTI aérea, pousou no
aeroporto de Itaituba pouco depois do
meio dia.
A
aeronave veio com o objetivo de transportar para Belém uma senhora que se
encontra em estado grave.
Ela é esposa de um servidor municipal concursado que trabalha na garagem há muitos anos.
Mais um óbito por coronavírus em Itaituba ocorrido na noite de ontem para hoje.
A vítima foi o indígena Acelino Dacê Munduruku,
da Aldeia da Praia do Mangue, na região do Laranjal, junto ao bairro Jardim das
Araras.
Com essa, somam-se agora 21 mortes por Covid-19 no município de Itaituba.
A FAMÍLIA ZERO
O governo Bolsonaro queria transformar o Brasil num campo de guerra, com suas milícias virtuais e presenciais insuflando a violência. Mas o caos pretendido não veio. Ao contrário, o ódio destilado do coração do governo chamou o povo de voltas às ruas, para mostrar que quer paz.
Chega da violência miliciana e das facções criminosas. A ‘família zero’ que alimentou sua ascensão política no caldo dessa poção, vai descobrir que o veneno mata o envenenador.
O povo esperou pacientemente que os poderes constituídos se alinhassem e colocassem um basta no extremismo pernicioso do governante e seus auxiliares. O vírus foi aliado do ódio.
Mas até a quarentena tem um tempo para acabar, assim como as ‘alucinações’ de um governante que pretendia esmagar a nação e suas instituições. A hora da resposta chegou.
A quarentena decretada em março por prefeitos e governadores de todas as regiões brasileiras promoveu uma queda substancial na taxa de contágio do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Mas, ao contrário do observado em países asiáticos e europeus que também adotaram medidas de isolamento social, o achatamento da curva epidemiológica no Brasil não foi suficiente para fazer o número de casos e de mortes por covid-19 parar de crescer.
Segundo estimativa feita por pesquisadores do Imperial College London (Reino Unido), no final de fevereiro, o número de reprodução (Rt) do SARS-CoV-2 em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará e Amazonas estava entre 3 e 4. Isso significa que, nesses locais, cada indivíduo infectado transmitia o vírus para mais de três pessoas em média, fazendo a epidemia avançar rapidamente. No início de maio, estima-se que o Rt havia caído para valores entre 1 e 2.
“Houve uma redução acentuada na intensidade da transmissão, o que significa que o isolamento social ajudou a salvar muitas vidas e das pessoas mais vulneráveis da sociedade. Mas em nenhum estado o Rt caiu abaixo de 1. E somente quando isso ocorrer poderemos dizer que a epidemia está sob controle. O número de infecções diárias cairá significativamente, seguido pelo número de mortes”, disse Thomas Mellan, primeiro autor de um estudo que buscou descrever a evolução da covid-19 em 16 estados brasileiros por meio de modelagem matemática. Ainda em versão preprint (sem revisão por pares), o artigo foi postado na plataforma medRxiv em 18 de maio.