domingo, setembro 23, 2018

Eleição da mesa diretora da Câmara pode ter surpresa

 

Na surdina, alguns vereadores se movimentam para apresentar uma segunda chapa para disputar a presidência da Câmara.

Segundo levantou a reportagem deste blog, Manuel Dentista quer a presidência.
Ao seu lado os vereadores do seu partido, o PSDB, Maria Pretinha e José Belonne, e Daniel Martins, que o ajudam a articular junto a outros vereadores.

Daqui a pouco vai acontecer um almoço no Apiacás para discutir o assunto.
Um provável candidato a prefeito em 2020 estaria dando suporte.

Depois que souber dessa notícia, provavelmente o prefeito Valmir Clímaco irá se mexer, porque ele apoia a candidatura de Cebola para mais um mandato. 

Há possibilidade de pelo menos oito vereadores estarem presentes, dentre eles, Peninha, que foi convidado.

Caso vingue, os interessados tem até às 9:00 horas da manhã de segunda-feira para registrar a chapa.

Até então, o presidente João Bastos Rodrigues estava tranquilo, porque somente sua chapa deu entrada na secretaria.

sexta-feira, setembro 21, 2018

Eleição da Mesa Diretora 2019/2020 Será Quarta-feira


Está confirmada para a próxima quarta-feira, 26 de setembro, a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de Itaituba. Quem informou foi o próprio atual presidente, vereador João Bastos Rodrigues (Cebola).

Ele disse ao blog do Jota Parente, que está tudo certo, tudo amarrado para que seu nome seja confirmado para mais um mandato.

Essa será a quinta vez que Cebola presidirá a Câmara Municipal.

O blog do Jota Parente antecipou ainda no primeiro semestre, que as conversas para a eleição da próxima mesa diretora estavam adiantadas, e que Cebola tinha grande chance de continuar no cargo de presidente, com as bençãos do prefeito Valmir Clímaco. Não deu outra.

Até o momento, ninguém de manifestou para disputar a presidência com Cebola. Se alguém quiser, pode inscrever sua chapa até 48 horas antes da hora marcada para a eleição.

A composição da única chapa definida e registrada até agora ficou assim:

Presidente: Vereador João Bastos Rodrigues

Vice-presidente: Vereador Diego Mota

Primeiro secretário: Vereador Raimison Abreu

Segunda secretária: Vereadora Maria Almeida e Silva

Terceiro secretário: Vereador José Belone

Publicação de Edital


quinta-feira, setembro 20, 2018

Boato do Afastamento do Prefeito Valmir Clímaco do Cargo não tem Fundamento


Resultado de imagem para foto de fake newsNão saiu em nenhuma rede social, mas, pelo menos no centro da cidade, na zona comercial, comentou-se aos montes no dia de hoje, o possível afastamento de Valmir Climaco do cargo de prefeito de Itaituba.

As justificativas foram as mais variadas, muitas sem eira, nem beira.
O que motivou, de fato, toda a especulação foram questões relacionadas ao primeiro mandato de Valmir, no qual o médico Manoel Diniz, ex-secretário de saúde também faz parte.

Foi publicada no Diário Oficial de Justiça, dia 18 deste mês, uma intimação para o advogado Adalberto Viana, que representa Valmir e Diniz no caso do processo 00003914420118140024, de 2011.

Ontem uma decisão desfavorável ao prefeito de Itaituba, proferida pelo juiz Clemilton Salomão de Oliveira, titular da Vara Única de Óbidos, integrante do Grupo de Trabalho de Apoio às Comarcas foi protocolada na secretaria administrativa da Câmara Municipal.
Cópia do documento foi distribuída a todos os vereadores presentes à seção de ontem, e quem estava na Câmara e se interessou, leu o documento.

Ontem mesmo, durante a seção, chegou a circular um boato criado por um dos presentes, que havia recomendação para que o Poder Legislativo afastasse o prefeito Valmir Climaco por 180 dias.
Por conta do boato, algumas pessoas me procuraram para saber se era verdade.

Foi o caso de um colega da imprensa que enviou um áudio, o mesmo ocorrendo com um agente da Comtri que me abordou na rua, e um servidor da Polícia Civil, que chegou a afirmar que tinha lido no Diário Oficial a notícia de que o prefeito estaria afastado.

Em tempo de Fake News, esse boato sem pé, nem cabeça, não pode ser atribuído a nenhuma das redes sociais, sobretudo ao WhatsApp, que é a mais ágil de todas. Ele fica por conta de uma velha conhecida que andava meio fora do circuito, a Rádio Cipó. Pois não é que ela voltou contudo, nesse caso!

Conversei há pouco com o prefeito, que se mostrou surpreso com a notícia falsa.

Jota Parente

O Uso Eleitoreiro da Obra do Hospital Regional do Tapajós


Tenho acompanhado nas redes sociais e até nas rodas de conversas, os questionamentos sobre   a inauguração do Hospital Regional do Tapajós.

Nesse período de campanha eleitoral é curioso ver como os dois lados que polarizam a política no estado tentam usar essa obra para conquistar votos.

Os aliados do governo exaltam a construção do Hospital Regional como se fosse uma dádiva do governador para a população de Itaituba. Isso está longe de ser verdade. O hospital é, na verdade, um resgate tardio dos longos anos de omissão e abandono imposto pelo estado a essa região.

a oposição, por sua vez, também explora a construção afirmando que o governador blefa, mais uma vez, ao dizer que vai entregar o hospital em funcionamento antes do final do seu governo.

Toda essa polêmica serve para escancarar a forma rasteira de fazer política aqui em Itaituba; candidatos usam eleitoralmente uma obra destinada a aliviar o sofrimento das pessoas e salvar vidas, e ainda há quem exalte certos políticos como eles fossem os heróis dessa conquista, mas esquecem a quantidade de vidas que foram perdidas por causa da demora na conclusão dessa obra.

Há muito tempo a construção do Hospital Regional do Tapajós  passou a ser uma questão humanitária na área da saúde pública e usar essa obra eleitoralmente é simplesmente deplorável, e o mais patético é que essa é a segunda vez que essa obra fundamental, ainda em fase de construção, é usado com fins eleitorais.

Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, quinta-feira, 20/09/2018

FHC: Carta aos Eleitores e Eleitoras do Brasil


Resultado de imagem para fotos de fernando henriqueEm poucas semanas escolheremos os candidatos que passarão ao segundo turno. Em minha já longa vida recordo-me de poucos momentos tão decisivos para o futuro do Brasil em que as soluções dos grandes desafios dependeram do povo. Que hoje dependam, é mérito do próprio povo e de dirigentes políticos que lutaram contra o autoritarismo nas ruas e no Congresso e criaram as condições para a promulgação, há trinta anos, da Constituição que nos rege.

Em plena vigência do estado de direito nosso primeiro compromisso há de ser com a continuidade da democracia. Ganhe quem ganhar, o povo terá decidido soberanamente o vencedor e ponto final.
A democracia para mim é um valor pétreo. Mas ela não opera no vazio. Em poucas ocasiões vi condições políticas e sociais tão desafiadoras quanto as atuais. Fui ministro de um governo fruto de outro impeachment, processo sempre traumático. Na época, a inflação beirava 1000 por cento ao ano. 
O presidente Itamar Franco percebeu que a coesão política era essencial para enfrentar os problemas. Formou um ministério com políticos de vários partidos, incluída a oposição ao seu governo, tal era sua angústia com o possível despedaçamento do país. Com meu apoio e de muitas outras pessoas, lançou-se a estabilizar a economia. Criara as bases políticas para tanto.
Agora, a fragmentação social e política é maior ainda. Tanto porque as economias contemporâneas criam novas ocupações, mas destroem muitas outras, gerando angústia e medo do futuro, como porque as conexões entre as pessoas se multiplicaram. Ao lado das mídias tradicionais, as “mídias sociais” permitem a cada pessoa participar diretamente da rede de informações (verdadeiras e falsas) que formam a opinião pública. Sem mídia livre não há democracia. 
Mudanças bruscas de escolhas eleitorais são possíveis, para o bem ou para o mal, a depender da ação de cada um de nós.
Nas escolhas que faremos o pano de fundo é sombrio. Desatinos de política econômica, herdados pelo atual governo, levaram a uma situação na qual há cerca de treze milhões de desempregados e um déficit público acumulado, sem contar os juros, de quase R$ 400 bilhões só nos últimos quatro anos, aos quais se somarão mais de R$ 100 bilhões em 2018. Essa sequência de déficits primários levou a dívida pública do governo federal a quase R$ 4 trilhões e a dívida pública total a mais de R$ 5 trilhões, cerca de 80% do PIB este ano, a despeito da redução da taxa de juros básica nos últimos dois anos. A situação fiscal da União é precária e a de vários Estados, dramática. 
Como o novo governo terá gastos obrigatórios (principalmente salários do funcionalismo e benefícios da previdência) que já consomem cerca de 80% das receitas da União, além de uma conta de juros estimada em R$ 380 bilhões em 2019, o quadro fiscal da União tende a se agravar. O agravamento colocará em perigo o controle da inflação e forçará a elevação da taxa de juros. Sem a reversão desse círculo vicioso o país, mais cedo que tarde, mergulhará em uma crise econômica ainda mais profunda.
Diante de tão dramática situação, os candidatos à Presidência deveriam se recordar do que prometeu Churchill aos ingleses na guerra: sangue, suor e lágrimas. Poucos têm coragem e condição política para isso. No geral, acenam com promessas que não se realizarão com soluções simplistas, que não resolvem as questões desafiadoras. É necessária uma clara definição de rumo, a começar pelo compromisso com o ajuste inadiável das contas públicas. São medidas que exigem explicação ao povo e tempo para que seus benefícios sejam sentidos. A primeira dessas medidas é uma lei da Previdência que elimine privilégios e assegure o equilíbrio do sistema em face do envelhecimento da população brasileira. A fixação de idades mínimas para a aposentadoria é inadiável. 
Ou os homens públicos em geral e os candidatos em particular dizem a verdade e mostram a insensatez das promessas enganadoras ou, ganhe quem ganhar, o pião continuará a girar sem sair do lugar, sobre um terreno que está afundando.
Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política. 
Os partidos têm responsabilidade nessa crise. Nos últimos anos, lançaram-se com voracidade crescente ao butim do Estado, enredando-se na corrupção, não apenas individual, mas institucional: nomeando agentes políticos para, em conivência com chefes de empresas, privadas e públicas, desviarem recursos para os cofres partidários e suas campanhas. É um fato a desmoralização do sistema político inteiro, mesmo que nem todos hajam participado da sanha devastadora de recursos públicos. 
A proliferação dos partidos (mais de 20 na Câmara Federal e muitos outros na fila para serem registrados) acelerou o “dá-cá, toma-lá” e levou de roldão o sistema eleitoral-partidário que montamos na Constituição de 1988. Ou se restabelece a confiança nos partidos e na política ou nada de duradouro será feito.
É neste quadro preocupante que se vê a radicalização dos sentimentos políticos. A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos. 
Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico. É preciso revalorizar a virtude da tolerância à política, requisito para que a democracia funcione. Qualquer dos polos da radicalização atual que seja vencedor terá enormes dificuldades para obter a coesão nacional suficiente e necessária para adoção das medidas que levem à superação da crise. As promessas que têm sido feitas são irrealizáveis. As demandas do povo se transformarão em insatisfação ainda maior, num quadro de violência crescente e expansão do crime organizado. 
Sem que haja escolha de uma liderança serena que saiba ouvir, que seja honesto, que tenha experiência e capacidade política para pacificar e governar o país; sem que a sociedade civil volte a atuar como tal e não como massa de manobra de partidos; sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar. Os maiores interessados nesse encontro e nessa convergência devem ser os próprios candidatos que não se aliam às visões radicais que opõem “eles” contra ”nós”. 
Não é de estagnação econômica, regressão política e social que o Brasil precisa. Somos todos responsáveis para evitar esse descaminho. É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para uma perigosa radicalização. Pensemos no país e não apenas nos partidos, neste ou naquele candidato. Caso contrário, será impossível mudar para melhor a vida do povo. É isto o que está em jogo: o povo e o país. A Nação é o que importa neste momento decisivo.

Em carta, FH fala em cenário sombrio e faz apelo por união de candidatos de centro

Resultado de imagem para fotos de fernando henriqueO Globo - Em carta publicada nesta quinta-feira no Facebook, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso diz que o quadro eleitoral atual é sombrio e faz um apelo pela união de candidaturas de centro para eleger o que chamou de candidatos "mais capazes". "Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague".

O ex-presidente alerta que a união é importante para evitar a escolha do eleitorado por um "salvador da pátria" ou de um "demagogo, mesmo que bem intencionado", cuja eventual gestão pode levar ao aprofundamento da crise econômica, social e política.
capazes para evitar que o barco naufrague".
O ex-presidente alerta que a união é importante para evitar a escolha do eleitorado por um "salvador da pátria" ou de um "demagogo, mesmo que bem intencionado", cuja eventual gestão pode levar ao aprofundamento da crise econômica, social e política.
" É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para uma perigosa radicalização", diz o ex-presidente, que ainda acrescenta:

"Diante de tão dramática situação, os candidatos à Presidência deveriam se recordar do que prometeu Churchill aos ingleses na guerra: sangue, suor e lágrimas. Poucos têm coragem e condição política para isso. No geral, acenam com promessas que não se realizarão com soluções simplistas, que não resolvem as questões desafiadoras", afirma o ex-presidente, alegando ser necessário "deter a marcha da insensatez".

"Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico. É preciso revalorizar a virtude da tolerância à política, requisito para que a democracia funcione".

No texto, o tucano não menciona nenhum candidato, nem mesmo o seu correligionário Geraldo Alckmin, que patina nas pesquisas de intenção de voto. Logo após a repercussão da postagem em seu Facebook, o ex-presidente foi ao Twitter e explicou que sua intenção na carta é clamar por "sensatez" e aliança dos candidatos "não radicais". No Twitter, Fernando Henrique afirmou afirmou que quem veste melhor o figurino é Alckmin.

"Enviei carta aos eleitores pedindo sensatez e aliança dos candidatos não radicais. Quem veste o figurino é o Alckmin, só que não se convida para um encontro dizendo “só com este eu falo”, escreveu o ex-presidente em sua conta pessoal do Twitter. FH continua: "Os maiores interessados nesse encontro e nessa convergência devem ser os próprios candidatos que não se aliam às visões radicais que opõem 'eles' contra 'nós''".

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou a carta de Fernando Henrique e disse que Bolsonaro é cria do PSDB. "O homem das elites quer juntar os sensatos para as eleições! Aqueles que não aceitaram o resultado das urnas em 2014, deram o golpe, foram para o governo Temer e aprovaram as reformas que jogaram o país na crise. Vergonha alheia, Bolsonaro é cria tucana", escreveu Gleisi, no Twitter.