quinta-feira, setembro 13, 2018

Distância

O escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo Foto: Neco VarellaShakespeare descobriu um jeito de escrever sobre política sem se envolver em política. O jeito: escrever sobre política no passado, numa Inglaterra remota no tempo, ou em outras terras, algumas até inventadas por ele. Não lhe faltaria assunto se escrevesse sobre a Inglaterra do seu tempo, um século de intrigas e conspirações, com personagens suficientes para encher vários fólios. 

A começar por Elizabeth, a Rainha Virgem, que reinou sobre um império dividido e sobreviveu a críticas e atentados partindo do Vaticano e da minoria católica, do Império espanhol e de descontentes da sua própria corte — movimentos que, invariavelmente, acabavam com alguém sendo enforcado ou decapitado. Shakespeare cuidou de manter pelo menos um século de distância da sua época, na sua obra. 

Em primeiro lugar, por uma questão de sobrevivência: era proibido criticar a rainha ou outros no poder. Qualquer insinuação sobre a rainha ou sua vida particular, lá ia outra cabeça. Em segundo lugar, porque, escrevendo sobre outros séculos, Shakespeare tinha, para escolher, heróis e vilões de todos os tempos, da Roma clássica à Escocia pré-histórica, de reis loucos a rainhas assassinas. 

Quem quisesse ler entre as linhas escritas por ele alguma alusão à atualidade elizabetana que lesse. Metáforas nunca mataram ninguém.

Quem se obriga a comentar a realidade política no Brasil só pode invejar o jeito de Shakespeare desprezar a atualidade, escolher os personagens que lhe interessavam e colocá-los onde queria. 

Egito, Ilíria, Sicília, a ilha não identificada em que Próspero ensina Caliban a praguejar, a romântica Verona... Não o Brasil. Não esses personagens. Não essa realidade. O problema é que começam a rarear os lugares que se salvam da mediocridade crescente no mundo. Era costume citar os países escandinavos como exemplo de sociedades racionais. 

Nas recentes eleições na Suécia — na Suécia, que já foi chamada de superpotência moral! — a extrema direita teve quase tantos votos quanto os social-democratas, que nunca tiveram tão poucos. Wiliam, Wiliam, fugir pra onde?

Luís Fernando Veríssimo

Menina de 13 anos corta o pulso após receber ameaça da 'Momo', em Pernambuco


Reprodução da internetAmeaças enviadas por uma rede social fizeram com que uma adolescente de 13 anos cortasse o próprio pulso nesta segunda-feira (10) em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. De acordo com a Delegacia de Polícia de Crimes Contra a Criança e Adolescentes e Atos Infracionais, as mensagens diziam que, se a menina não se machucasse, sua família morreria. No momento em que a jovem se feria, sua mãe estava em casa e a impediu de continuar.

A adolescente contou à delegada Vilaneida Aguiar, responsável pelo caso, que recebeu uma solicitação de amizade no Facebook, no início do mês. Tratava-se de um perfil com a foto de uma obra de arte japonesa que ficou conhecida na internet como "Momo". A apropriação da imagem dessa escultura, uma mistura de mulher com pássaro, tem sido usada para assustar jovens nas redes sociais.


Cerca de 10 dias antes (de a adolescente cortar o pulso), esse perfil vinha amigavelmente conversando com ela. (A relação) começou normalmente, dizendo informações pessoais, e sem fazer nenhuma ameaça. Só que durante esse tempo, a mãe notou comportamentos estranhos da filha, porque ela ficava muito tempo no quarto e se cobrindo com lençol — afirmou a delegada.

Na segunda-feira, porém, a menina sentiu medo quando recebeu uma ameaça que dizia: "Se você não se cortar, vou matar toda sua família". A delegada explicou que o perfil já tinha as informações sobre onde ela morava e com quem. Por isso, a adolescente acabou obedecendo, sem ter contado a ninguém sobre o que lhe haviam enviado.

A sorte é que a mãe tem acesso ao celular da filha. Ela viu o perfil da Momo e o bloqueou imediatamente. O aparelho foi encaminhado para a perícia, que vai buscar resgatar a conversa e identificar a pessoa por trás das mensagens, mas nós vimos o perfil utilizado por este esse indivíduo, que pode ser homem ou mulher. Acreditamos que seja uma pessoa adulta que soube manipular a adolescente, pois começou de forma amigável e ganhou sua confiança. Quando já teve um certo domínio, fez a ameaça — disse Aguiar.

Ameaças podem ter sido feitas por um conhecido
Os investigadores não descartaram a hipótese de que o responsável pelas ameaças seja um conhecido da adolescente. A localidade indicada nesse perfil da Momo é do mesmo estado, onde já foi registrado outro caso semelhante. A mãe de um menino de 9 anos disse à polícia que seu filho se enforcou no dia 15 de agosto, em Recife, após ser influenciado por desafios na internet. Segundo a mulher, ele já havia lhe mostrado uma foto da mesma personagem. A criança chegou a ser socorrida, mas morreu no dia seguinte. Seu celular também foi enviado à perícia.

No caso da adolescente de Jaboatão dos Guararapes, a 21 quilômetros da capital pernambucana, o perfil com quem ela conversava tem na lista de amigos várias pessoas com idades próximas à dela que parecem morar em outras partes do Brasil. De acordo com Aguiar, não houve outros casos como esse na cidade, mas ela enfatizou a importância de os pais estarem cientes do conteúdo que seus filhos adolescentes acessam na web.

Os pais têm que ter muito cuidado. Fizemos uma palestra sobre bullying e abuso sexual em uma escola municipal nesta quarta-feira e, numa turma com alunos de 12 anos, e 80% deles levantaram a mão quando perguntamos se tinham redes sociais. Então é necessário que os pais tenham acesso ao celular dos adolescentes para monitorar. Eles não têm a maturidade ainda de se defenderem. Ao menor sinal de uma diferença no comportamento, é importante que os pais conversem com seus filhos. Muitas vezes, eles não querem dizer o que está acontecendo. A recomendação é levar a um psicólogo e, se não houver condições, procurar o conselho tutelar. Mas é necessário que tomem alguma atitude — aconselhou a delegada. (O Globo)

Autora de 'Como Matar seu Marido' é presa por matar o próprio marido

Autora de 'Como Matar seu Marido' é presa por matar o próprio marido (Foto: Reprodução) A ficção que se transformou na realidade. Assim está vivendo a escritora norte-americana Nancy Crampton-Brophy, presa por matar o próprio marido. Por acaso ou não, sete anos antes Nancy fazia sucesso escrevendo um conto justamente sobre morte no matrimônio, intitulado Como Matar o Seu Marido, em 2011.
No conto a escritora dava detalhes da melhor maneira de matar o cônjuge. “Uma pistola é ruidosa, suja e requer certa habilidade. Uma faca exige contato; é algo muito pessoal e enche você de sangue. 
Contratando um pistoleiro, você corre o risco de ser delatada ou chantageada. E quem conhece algum? Recorrer a um amante é uma ideia pior ainda. Quanto ao veneno, leva um ou dois meses para matar alguém, e a vítima passará todo esse tempo doente. Quem deseja estar com um marido doente?”, escrevia.
Em 2 de junho deste ano, no começo da manhã, os alunos do Instituto Culinário do Oregon encontraram o cozinheiro Daniel Brophy, de 63 anos, estendido sobre uma poça de sangue no chão de uma cozinha, com ferimentos de bala. A polícia e uma equipe médica tentaram em vão salvar a vida do chef, muito querido na instituição, a julgar pelas mensagens in memoriam de seus colegas, que destacavam seu conhecimento enciclopédico e seu enfoque criativo no ensino.
No dia seguinte, Nancy Crampton-Brophy comunicava o triste fato a suas 1.491 amizades digitais. “Aos meus amigos do Facebook e família, tenho uma notícia triste para contar”, escreveu. “Meu marido e melhor amigo, o chef Dan Brophy, foi assassinado ontem pela manhã. Para aqueles de vocês que estão mais perto de mim e que sentem que isto merecia um telefonema, têm razão, mas neste momento estou me esforçando para encontrar um sentido em tudo. Haverá uma vigília com velas no Instituto Culinário do Oregon, amanhã, segunda-feira, às 19h. Embora agradeça por todas as suas carinhosas respostas, estou destroçada. Por favor, poupem os telefonemas durante alguns dias, até que eu comece a funcionar.”
Naquela noite de segunda-feira, Nancy Brophy foi à vigília em memória de seu marido, onde foi acolhida por centenas de pessoas às portas da escola de gastronomia onde o finado lecionava desde sua inauguração, em 2006.
O assassinato do chef era tão inexplicável para a polícia como para as pessoas que o rodeavam. Tratava-se um homem adorável, conforme recordaram seus colegas na imprensa local.
Finalmente, baseando-se na investigação dos últimos três meses, a polícia chegou à conclusão de que a escritora é a suspeita pela morte de seu marido. Na quinta-feira passada, foi presa sem direito a fiança. A polícia se limitou a dizer, em um comunicado, que “os detetives acreditam que Nancy L. Crampton-Brophy é a suspeita pelo assassinato de Daniel C. Brophy”. Nada revelaram sobre a possível causa do crime. O fato é que a própria autora ofereceu cinco possíveis motivos em seu texto Como Assassinar o Seu Marido: 1) O financeiro; 2) É um “fdp mentiroso e trapaceiro”; 3) Você se apaixonou por outra pessoa; 4) Ele é um abusador; e 5) Matar é a sua profissão.
“Acho mais fácil desejar a morte das pessoas do que matá-las realmente”, advertia Crampton-Brophy no mesmo texto. “Mas o que sei sobre o assassinato é que cada um de nós o tem dentro de si, quando somos levados longe demais.”
(Fonte: El País)

Quem será Haddad?

A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up e atividades ao ar livreEditorial - Folha de SP

A oficialização de Fernando Haddad como candidato a presidente da República pelo PT no lugar de Luiz Inácio Lula da Silva desfaz um segredo de polichinelo.
Pelo menos desde janeiro, quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou a condenação de Lula pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, sabia-se que, salvo algum casuísmo jurídico inimaginável, o líder máximo do partido não poderia concorrer.
A decisão em segunda instância o tornou inelegível nos termos da Lei da Ficha Limpa, que foi aprovada com amplo apoio da bancada petista e sancionada em 2010 pelo então presidente Lula.
Ainda assim, o ex-mandatário passou os meses seguintes a afirmar, por meio de seus correligionários, que seria candidato. Ele tem, claro, o direito de interpor todos os recursos que entender cabíveis, e é fato que a estratégia de se apresentar como uma vítima do sistema político e judicial encontrou acolhida entre seguidores.
É inegável, porém, que insistir numa ficção significa ludibriar o eleitorado. Agora, a realidade se impôs.
O concorrente oficial, Haddad, dispõe de credenciais administrativas e políticas consideráveis —foi ministro da Educação e prefeito de São Paulo. Nada disso, porém, tem maior relevância na campanha.
Seu ponto forte é Lula ou, mais precisamente, a extraordinária popularidade do líder petista, em especial entre os eleitores mais pobres e menos instruídos. No Datafolha, 33% dizem que votariam com certeza em um postulante apoiado pelo ex-presidente.
Deve-se relativizar a cifra, contudo. A materialização da transferência de votos, ainda mais em situação tão insólita, é fenômeno difícil de prever. No campo da esquerda, ademais, Ciro Gomes (PDT) disputa as preferências com bom desempenho no Nordeste (14%).
Paradoxalmente, Lula também torna Haddad vulnerável. O ex-prefeito de São Paulo surge no pleito na condição de preposto, estafeta —um poste, como se diz no jargão eleitoral— de seu padrinho.
Se tal imagem já não convém a um presidenciável, há o agravante da experiência vivida com o desfecho desastroso do governo de Dilma Rousseff, outra criação lulista.
Outro complicador é que a insistência do partido em carregar a candidatura fictícia de seu cacique até o último instante possível encurtou o espaço de Haddad na propaganda de rádio e TV.
Ele precisará agora dedicar a maior parte do tempo a vincular seu nome ao do ex-presidente. Isso significa que a campanha não terá como foco a exposição de propostas para tirar o país da crise em que a administração petista o lançou.
Dado que o candidato tem chances reais de vitória, a tentativa de associá-lo à memória dos anos Lula, somada a uma discussão programática rasa, eleva os riscos de novo estelionato eleitoral.

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quarta-feira, setembro 12, 2018

76 municípios do Pará não atingiram meta de vacinação contra pólio e sarampo

A três dias do término da Campanha Nacional de Vacinação, mais de 76 municípios do Pará não atingiram a meta de vacinar, pelo menos, 95% das crianças de um e menores de cinco anos contra o sarampo e a poliomielite. Dados preliminares do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), alimentado pelos estados, apontam que o estado de Pará vacinou 89,16% do público-alvo contra a pólio e 89,38% contra o sarampo. A capital Belém também registra cobertura abaixo de 90% das crianças vacinadas. Em todo o estado, foram aplicadas mais de 1 milhão de doses das duas vacinas.
Todas as crianças de um a menores de cinco anos devem se vacinar independente da situação vacinal. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destaca a importância da mobilização de toda a sociedade para atingir a meta de vacinação. “A Campanha termina na próxima sexta-feira (14). Pais e responsáveis devem buscar os postos de vacinação. A vacina é a forma mais eficaz de proteger nossas crianças contra doenças já eliminadas no país”, enfatizou o ministro.
Campanha
A média nacional de vacinação está em 94%. Foram aplicadas em todo país cerca de 20,8 milhões de doses das vacinas (10,4 milhões de cada vacina). Onze estados e mais de 4 mil (72%) municípios atingiram a meta. Mas cerca de 1.500 cidades ainda devem buscar alternativas para vacinar 95% do público-alvo até a sexta-feira (14), quando se encerra a Campanha Nacional de Vacinação.
Na faixa etária de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respectivamente. A maior preocupação é com faixa de um ano de idade, cuja cobertura ainda está em 85,45%. 
O sarampo e a poliomielite são doenças infectocontagiosas que podem resultar em complicações graves para as crianças, além de levar até a casos de morte.

Confira os municípios que estão com a cobertura vacinal  de Pólio e Sarampo abaixo de 95%.


  • Acará
  • Água Azul Do Norte
  • Alenquer
  • Almeirim
  • Aurora Do Para
  • Aveiro
  • Bagre
  • Baião
  • Barcarena
  • Belterra
  • Bom Jesus Do Tocantins
  • Bonito
  • Brejo Grande Do Araguaia
  • Breu Branco
  • Breves
  • Bujaru
  • Cachoeira Do Piriá
  • Capanema
  • Castanhal
  • Colares
  • Conceição Do Araguaia
  • Concórdia Do Para
  • Curralinho
  • Curuá
  • Dom Eliseu
  • Eldorado Dos Carajás
  • Garrafão Do Norte
  • Gurupá
  • Igarapé-Miri
  • Ipixuna Do Para
  • Irituia
  • Itaituba
  • Jacundá
  • Juruti
  • Limoeiro do Ajuru
  • Mocajuba
  • Moju
  • Monte Alegre
  • Muaná
  • Nova Ipixuna
  • Nova Timboteua
  • Óbidos
  • Oeiras do Pará
  • Oriximiná
  • Ourilândia Do Norte
  • Peixe-Boi
  • Placas
  • Portel
  • Quatipuru
  • Rio Maria
  • Rondon do Pará
  • Santa Barbara do Pará
  • Santa Isabel do Pará
  • Santa Luzia do Pará
  • Santa Maria das Barreiras
  • Santa Maria do Pará
  • Santarém Novo
  • Santo Antonio do Tauá
  • São Caetano de Odivelas
  • São Domingos do Araguaia
  • São Félix Do Xingu
  • São Geraldo Do Araguaia
  • São João de Pirabas
  • São João Do Araguaia
  • São Miguel Do Guamá
  • São Sebastião Da Boa Vista
  • Tailândia
  • Terra Alta
  • Terra Santa
  • Tome-Açú
  • Trairão
  • Tucumã
  • Tucuruí
  • Ulianópolis
  • Vigia
  • Viseu
  • Por: O Liberal

Trabalhadora falta a audiência e é condenada a pagar R$ 47,5 mil a empresa

A ausência de uma ex-funcionária em audiência custou caro para a trabalhadora. O juiz Alex Fabiano de Souza, da 3ª Vara do Trabalho de Várzea Grande (MT) determinou que ela pague à empresa R$ 47,5 mil em forma de ressarcimento para a concessionária para a qual ela trabalhou.
A trabalhadora foi contratada pela concessionária em abril de 2015 para exercer a função de assistente de departamento pessoal. Ela foi demitida por justa causa, em agosto do ano passado, após a empresa descobrir que teria creditado indevidamente quase R$ 30 mil em seu próprio cartão alimentação. O procedimento foi repetido em relação a outras duas ex-funcionárias, totalizando R$ 47,5 mil.
Ao solicitar a reversão da demissão por justa causa para demissão sem justa causa, a trabalhadora cobrava da empresa na Justiça o pagamento de verbas rescisórias no valor de R$ 97,1 mil, relativas a diferenças de verbas rescisórias, seguro-desemprego indenizado, multas previstas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), diferenças de FGTS com multa de 40% e indenização por dano moral.
Na defesa da concessionária, feita pelo advogado Reinaldo Ortigara, foram apresentados os relatórios com os valores indevidamente creditados. Ao rechaçar a versão apresentada pela ex-funcionária, o advogado destacou que se as horas-extras devidas a ela resultariam em um valor bem abaixo do alegado por ela em sua explicação.
No dia marcado para sua oitiva, a trabalhadora não compareceu e tampouco justificou sua ausência, o que motivou um pedido de Ortigara para que fosse acolhida a confissão ficta da ex-funcionária, que representa o acolhimento das informações prestadas pela empresa, além da improcedência dos pedidos feitos por ela ao ingressar com a ação.
“Desta feita, por ter a Autora se ausentado injustificadamente na audiência em que deveria depor, aplico-lhe a pena de confissão e, por consequência, reconheço como verdadeiras as afirmações da Ré, mantenho a justa causa aplicada e julgo improcedentes os pedidos de pagamento de diferenças de verbas rescisórias, multas do artigo 477 da CLT, diferenças de FGTS com multa de 40%, seguro-desemprego indenizado, indenização por dano moral, além da retificação da data da saída na CTPS”, afirmou o juiz na sentença.
Fonte: Conjur