quinta-feira, agosto 09, 2018

Interdição da BR 230, informações via PRF

Ministério da Segurança Pública
Polícia Rodoviária Federal
Superintendência no Pará

ASSUNTO:INTERDIÇÃO DA BR-230, KM-992, EM RURÓPOLIS/ PA - ATUALIZAÇÃO

Interdição sob a coordenação do Sindicato dos Agricultores na Agricultura Familiar - SINTRAAF - iniciou-se às 18:00 h.

O bloqueio é total e não há desvios. Após a primeira negociação com a coordenação do movimento, conseguimos reduzir o intervalo de liberação para 06 (seis) horas, inicialmente previsto para cada 12 (doze) horas. Assim, a primeira liberação ocorreu à meia noite, com passagem de todos os veículos parados no bloqueio.

Antes da liberação, já eram aproximadamente 10 km de congestionamento no sentido decrescente e 6 km no sentido crescente.

Excepcionalmente, estão sendo liberados veículos de emergência e veículos particulares transportando pessoas enfermas. Além disso, ocorre a baldeação de passageiros dos ônibus intermunicipais. O local da interdição fica à cerca de 13 km do município de Rurópolis, totalmente isolado, não há estabelecimentos comerciais às proximidades, pista sem pavimentação e com muita poeira.

Devido a impossibilidade de se adquirir água e alimentos no local foi recomendado aos organizadores que reduzisse o intervalo de liberação para, pelo menos, 04 (quatro) horas, proposta a princípio não aceita.

Observa-se que no dia 08 (quarta-feira), data em que haverá uma reunião entre à coordenação do movimento e representantes do DNIT em Brasília, os manifestantes adiantaram que não pretendem liberar o fluxo durante todo o dia.

Foram identificadas as seguintes pessoas à frente da coordenação do movimento grevista: Antonio Evangelista Oliveira, Cláudio Santos Nascimento.

Há 10 anos: A Expedição, Tintim por Tintim, Parte 4

18/10/2008, comemorando 58 anos, na estrada

18 de outubro de 2008, dia em que completei 58 anos de idade, levantei às cinco horas da manhã pensando que eram seis. Desliguei o ar-condicionado do apartamento para que o Jadir acordasse. Depois que já estávamos prontos, meu amigo cumprimentou-me pela passagem do meu aniversário. Às 06:05 já tínhamos pegado a estrada.

Valeu a pena acordar cedo, pois na saída da cidade de Morón fomos presenteados com uma das imagens mais belas de toda a viagem, um nascer do Sol magnífico numa praia do mar do Caribe, entre coqueiros. Como eu gosto muito de fotografia, aquilo teve o significado de um presente de aniversário que a Natureza me concedeu.

Morón, com seus 25 mil habitantes e seu complexo urbano-industrial ficou para trás. Seguimos em frente, tendo o mar do caribe como companhia por algumas horas. Por volta de 09:00 bateu um sono pesado em mim. Tive muitas dificuldades para manter-me desperto, e houve um momento em que corri sério risco, pois cochilei em cima da moto. Foi coisa muito rápida, talvez uns dois segundos, mas o suficiente para assustar-me quando despertei com um carro atrás de mim em alta velocidade. Isso aconteceu antes e voltaria a acontecer várias outras vezes, tanto comigo, quanto com o Jadir.

Pouco depois das nove da manhã chegamos a Coro, capital do estado de Falcón, fundada em 1521, a qual é uma cidade histórica que conserva muito bem seu patrimônio arquitetônico do Século XVI, construído pelos espanhóis. Registramos nossa passagem por lá com nossas lentes, procurando não demorar, pois queríamos atravessar a fronteira com a Colômbia naquele mesmo dia.

Quase duas da tarde passamos por Maracaibo, a segunda maior cidade da Venezuela, capital do estado de Zulia, fundada pelos espanhóis em 1529. Sua população é de mais de 1 milhão e 300 mil habitantes. A gente mal vê a cidade, porque a fumaça emanada das torres de extração de petróleo do Lago Maracaibo ofusca quase tudo. Fizemos fotos da enorme ponte de 8,5 km e fomos adiante.

Quando faltavam 40 km para a fronteira com a Colômbia, os pontos de controle aumentaram muito. Era um atrás do outro. A maioria deles era da Guarda Nacional, mas, havia uns da Polícia do Estado de Zulia. Numa das últimas ALCABALAS, nome dado aos postos de controle da Guarda Nacional, eu tive problemas.

Como fiz dezenas de vezes, passei devagar, olhando para o lado, para ver se algum militar fazia sinal para que eu parasse. Naquela, passei um pouquinho mais ligeiro do que deveria. Quando eu já ia a uns 300 metros, observei que mandaram o Jadir parar. Incontinenti senti que o problema não era com ele, mas comigo. Por isso, fiz a curva e voltei imediatamente, para não piorar as coisas.

Em Coro, cidade histórica da Venezuela
“O senhor pensa que está na sua casa? Quem o senhor pensa que é, para passar assim como fez? O senhor não viu o aviso de parar? Por causa disso está multado em 600 bolívares fortes (equivalentes a quase R$ 300,00). O senhor tem que pagar em moeda nacional, pois não são aceitos dólares ou qualquer outra moeda estrangeira. Se não tiver o dinheiro, a moto vai ficar retida até que a multa seja paga”, disse o tenente Jorge Maldonado, muito ríspido.

Eu tive que me humilhar bastante para tentar sair daquela situação muito embaraçosa. Disse ao militar da toda poderosa Guarda Nacional venezuelana, que humildemente, pedia mil perdões por feito aquilo. Falei que era um cidadão cumpridor das leis no meu país e que não seria no país deles, onde a gente estava sendo muito bem tratado, que iria começar a desrespeitar as leis. Isso já era perto de três da tarde, com um Sol de rachar. Então, ele nos convidou a irmos para a sombra para continuar a dura conversa.

Depois de mais de vinte minutos, eu e o Jadir argumentando, nada do homem ceder. Então eu disse que éramos aventureiros, que estávamos conhecendo a América do Sul, sendo meu amigo um professor de nível superior e eu jornalista. Quando falei qual era minha profissão ele mudou bruscamente de atitude. Não sei até hoje se ele simpatizava com a atividade do jornalismo, ou se temia por alguma coisa. A verdade é que ele demonstrou um certo ar de preocupação.

“Olha, vou deixar você ir e não vou lhe multar. Mas, tome cuidado daqui para frente, pois você pode encontrar pessoas que não sejam tão compreensivas quanto eu”, disse ele. Nem precisava recomendar. Após aquele incidente eu passei sempre muito mais devagar pelos postos de controle, ainda mais atento do que antes.

Daquela alcabala para frente enfrentamos o pior trecho de estradas em toda a Venezuela. Não sei porque, perto da fronteira com a Colômbia não havia serviço de conservação da rodovia, a qual tinha muitos buracos de tudo quanto era tamanho, alguns bem perigosos para condutores desatentos.

O relógio marcava 16h30 quando chegamos à fronteira da Venezuela com a Colômbia. Nos contatos que eu e o Jadir tivemos com o povo venezuelano de perto da região fronteiriça, observamos que esse, na maioria, não manifestava nenhum entusiasmo com os rompantes de super-herói do presidente Hugo Chaves, no que tange ao episódio da movimentação de tropas na fronteira com o país vizinho. Não se observou sentimento de hostilidade para com “los hermanos” vizinhos.

Na alfândega venezuelana fomos liberados bem rápido. Entramos na Colômbia, no povoado de Paraguachon, onde também as autoridades aduaneiras nos despacharam sem perda de tempo. Aliás, no que diz respeito a essa questão burocrática, a Colômbia é um dos países da América do Sul onde o viajante menos perde tempo, se estiver com a documentação em dia.

Deixamos para trás a Venezuela, país no qual, tirando o incidente do posto de controle, fomos sempre muito bem tratados por todos aqueles com os quais tivemos contato. Quando pedíamos informações, tanto para pessoas comuns, quanto para policiais, fomos sempre bem atendidos.

Passamos pelos estados de Bolívar, Anzoategui, Miranda, Carabobo, Falcón e Zulia, percorrendo quase três mil quilômetros, gastando muito pouco, pois a gasolina por lá é quase de graça. Com noventa centavos de Real enchia o tanque da minha XTZ 125. O Jadir gastava um pouquinho mais porque sua moto era uma BROS 150, que tem um tanque maior. Fiz todo o percurso no país de Hugo Chaves gastando menos de dez reais. Parece brincadeira, mas é verdade. O preço da gasolina na Venezuela é quase totalmente subsidiado pelo governo, que resista às pressões internacionais para que sejam aumentados.

Minha filha Glenda, que esteve na Venezuela há alguns anos, tinha me avisado que eu deveria me preparar para enfrentar a comida ruim daquele país. Claro que em ambientes sofisticados come-se melhor. Mas, esse não era o nosso caso; tínhamos que economizar. Assim sendo, tivemos que enfrentar cada gororoba que só vendo para crer. Houve momentos em que a gente só experimentou a comida, pois não tinha gosto de nada. Dizem que quando eles querem comer melhor, mandam buscar cozinheiros ou cozinheiras na Colômbia.

Naquele dia 18 de outubro, especial para mim, nós desejávamos dormir em Maicao, a primeira cidade colombiana pela frente, logo na entrada do país, mas demos o azar do departamento que cuida da liberação de veículos que entram pela fronteira já estar fechado, com a possibilidade de reabrir domingo de manhã, mas, com o risco de só voltar a funcionar segunda-feira.

Sem alternativa, fomos procurar hotel para ficar, o que não foi difícil, porque Paraguachon é um vilarejo muito pequeno, que vive em função da fronteira. Fomos para a Hospedage Frontera, cuja aparência da frente engana, pois funciona como uma casa de família com muitos quartos e um serviço de boa qualidade, incluindo a alimentação. E aí sentimos de cara a diferença entre a cozinha venezuelana e a colombiana, que é incomparavelmente muito melhor. 

Água em Paraguachon é um problema, pois não há água encanada, nem poço. Tudo que é consumido do precioso líquido vem de Maicao. Por isso, água vale ouro lá. Mas, estavam construindo um grande reservatório e em breve haverá água nas casas.

Na medida do possível mandamos preparar um jantar especial, sem luxo, mas caprichado. Afinal de contas, aquele era o dia do meu aniversário. Juntamos a Maria, que cozinhou para nós e mais o Erick Gonzalez, que trabalhava no local para cantar o parabéns e para fazer as fotos. Naquele dia a conta foi pagar só por mim, com muito prazer. 

Depois fomos tentar manter contato com o Brasil. No meu caso, era o aniversariante do dia ligando para os seus, para receber os parabéns. Consegui conversar com a Marilene, com o Ingo, com a Glenda e o Raoni. Bem mais tarde formos dormir na expectativa de que o funcionário do governo que liberava as motos para circular no país resolvesse dar uma volta no escritório na manhã de domingo.


Jota Parente

O comércio imobiliário escancarado dos residenciais do Minha Casa Minha Vida


O  anúncio nas redes sociais da venda dessa casa no residencial no residencial Wirland Freire é a mais explicita demonstração de que o programa Minha Casa Minha Vida aqui em Itaituba foi completamente desvirtuado.

Esse não é um caso isolado. No residencial Viva Itaituba já aconteceram casos semelhantes; a diferença é que agora a coisa está sendo feita de forma escancarada.

Isso é achincalhe ao governo e um tapa na cara do contribuinte que bancou a construção dessas casas. Ao contrário do que prevê o programa, esses residenciais se transformaram num grande comércio imobiliário, pois em todos eles há casas ocupadas por terceiros que pagam aluguel, enquanto outras estão fechadas porque foram parar nas mãos de quem não precisa desse tipo de moradia, o que reforça a tese da falta de critério do serviço social da prefeitura ao fazer a seleção das pessoas contempladas pelo programa.

É por isso que mais de noventa por cento das casas desses residenciais já foram modificadas, saindo completamente do padrão de renda das famílias beneficiadas. E o comércio imobiliário dentro desses residenciais é o último ato dessa farra com  o dinheiro publico, pois a festa começou lá no início com a compra dos terrenos, passando pelas obras malfeitas, pela precária infraestrutura das ruas e a ausência dos programas sociais que deveriam ter sido implantados. Tudo isso culminou com essa bagunça que estamos vendo, e o pior é que ninguém é chamado a responder por essas irregularidades. 

Jornalista Weliton Lima
Comentário do Focalizando, de hoje, quinta-feira, 09 de agosto de 2018

quarta-feira, agosto 08, 2018

Publicação de Edital


Curso Zadoque


Após 'maior vergonha da carreira', Guilherme promete 'mudar pra valer' no Papão

 'Eu falei para os atletas ainda agora no vestiário: Esta foi a maior vergonha da minha carreira, tanto como atleta, quanto como auxiliar e como técnico. Isso não vai ficar por isso mesmo!'. As palavras contundentes do técnico Guilherme Alves após a goleada por 4 a 0 sofrida para a Ponte Preta, em plena Curuzu, em Belém, serviram para representar o clima da noite desta terça-feira (7) no Paysandu.

A principal consequência do revés será a alteração de atletas na equipe titular, mas o comandante deixou no ar, inclusive, a possibilidade de mudanças definitivas no elenco. Em outras palavras, a dispensas de jogadores. 'Eles (atletas) sabem que eu cumpro o que eu prometo. Uma derrota como essa - e não importa o placar, mas a forma com que ela ocorreu - tem que acarretar mudanças. E mudanças pra valer! Vamos mudar bastante para o próximo jogo. Isso é fato! Se, mesmo depois disso, alguém não entender, vamos tirar. Se tivermos de priorizar força  à qualidade técnica, faremos isso!', disparou.
Sobre o jogo, o comandante foi categórico ao apontar o único bicolor que não entrou no alvo das reclamações: 'O Diego, um menino de apenas 21 anos, que joga o primeiro campeonato da vida dele e foi o único que lutou do início ao fim. Tivemos um bom início de primeiro tempo até sofrermos o gol em falha individual. Levamos o segundo também em falha individual. A autoconfiança ficou bem clara para mim em alguns jogadores. Isso não pode acontecer. O segundo tempo foi horrível terrível vergonhoso... nosso time não quis jogar. A equipe, menos o Diego, sentiu demais emocionalmente e eu não aceito isso'.
Guilherme disse que a presença de jogadores que experientes e que já atuaram em vários clubes de massa impede a aceitação da ideia de que a pressão da torcida tenha prejudicado o Papão em campo. 'Não entra na minha cabeça. São atletas profissionais em uma Série B de campeonato brasileiro', frisou.
FUTURO
O próximo jogo do Papão será às 19h15 da sexta-feira (17), contra o Londrina, em Londrina (PR), e Guilherme Alves adiantou: 'Vamos ter muitas mudanças. Um jogador que entrará, por exemplo, é o Guilherme Santos (lateral esquerdo, que retornou ao clube após boa passagem no ano passado). Ele é diferenciado. Lúcio Flávio e Hugo Almeida (ambos centroavantes) não têm condições físicas de jogar 90 minutos e isso é nítido. Temos peças para entrar e vamos usá-las'.
Perguntado se o clube continua no mercado para contratar mais algum reforço, o técnico pontuou: 'Sim! Temos uma carência e isso já está sendo trabalhado pela equipe do (André) Mazzuco (Gerente executivo de futebol). Encontramos um bom nome no mercado, mas nem time de Série A paga o que o cara pediu. Estamos atrás de outro. Não traremos qualquer um. Será um que faça a diferença!'.
Portal ORM

WhatsApp limita encaminhamento de mensagens

 O WhatsApp passou a restringir o encaminhamento de mensagens no Brasil. As versões do app para Android, web e PC (Windows) do mensageiro permitem encaminhar textos, fotos e vídeos para, no máximo, 20 pessoas simultaneamente. Antes, o limite era de mais de 200 contatos. 

Os aplicativos do para macOS e iOS ainda não trazem a novidade para brasileiros, mas a mudança já aparece para alguns usuários de iPhone no exterior. De acordo com o WhatsApp, a nova função "está sendo gradualmente liberada para todos os usuários".

A limitação para encaminhar mensagens foi anunciada pelo WhatsApp em julho deste ano como medida para combater as fake news. A restrição teve início na Índia, país que registrou mais de 20 mortes nos últimos meses ligadas a boatos que circularam no mensageiro. A restrição por lá é mais severa: quem quiser repassar conteúdo pode escolher apenas cinco contatos da agenda.
Outras mudanças anunciadas incluem a remoção do botão ao lado de mídias e links para encaminhamento rápido. O atalho, no entanto, segue disponível no aplicativo para celulares. Segundo o WhatsApp, as novas restrições visam melhorar a segurança e a privacidade dos usuários. Em nota, a empresa explicou que “as medidas poderão manter o WhatsApp do jeito que ele deve ser: um app para conversas privadas”.
Aviso de encaminhamento
No começo de julho, o WhatsApp já havia implementado a primeira mudança no encaminhamento de mensagens. Todos os conteúdos repassados passaram a ganhar um selo que avisa quando o texto, imagem, vídeo ou link são provenientes de outras conversas. Um recurso parecido já existia no rival Telegram, mas de forma mais completa: no mensageiro de código aberto, é possível saber quem divulgou a informação primeiro.
Fonte: Tech Tudo