quarta-feira, agosto 01, 2018

Valmir fala ao blog sobre construção do novo estádio, orla de Barreiras, Centro Administrativo e outros assuntos


Foto: JParente
Finanças da prefeitura, construção do centro administrativo e do estádio de futebol, caso da divisão com Rurópolis e eleições 2018 foram temas da conversa que a reportagem do blog teve com o prefeito Valmir Clímaco de Aguiar na manhã desta segunda (30/07) em seu gabinete, no Paço Municipal. Um dos pontos que o gestor destacou foi que, embora seja chamado o Prefeito do Asfalto, bem que poderia ser chamado de Prefeito da Saúde. Ele justifica porque, na entrevista a seguir.


Blog do JP – O senhor tem trabalhado muito. Isso é inegável. Agora há pouco recebeu muitas máquinas, uma coisa boa, mas, que aumentam bastante o custo operacional da Secretaria de Obras. Como vão as finanças da prefeitura para manter toda essa grande estrutura?


Prefeito Valmir Clímaco – A gente aumentou bastante o consumo de combustível, mas, por outro lado, diminuímos despesas com a devolução de equipamentos alugados, e uma coisa compensa a outra. Está sempre faltando recurso porque a gente quer fazer mais coisas, mas, estamos com as finanças equilibradas. Pagamos nossa folha de pagamento no dia 23 de julho por causa da festa de Santana.

Blog do JP – Com o objetivo de cortar despesas a Secretaria de Educação vai se mudar para o prédio da antiga prefeitura na travessa 15 de Agosto. Como anda a obra?


Prefeito Valmir Clímaco – Está bem adiantada. A obra está quase terminando. Já foi contratado um profissional para fabricar os móveis. Vamos diminuir mais esse aluguel (R$ 24 mil por mês). Nós já cortamos mais de 70% dos alugueis que a prefeitura pagava quando assumimos, e o nosso objetivo é zerar até o final do nosso mandato.

Blog do JP – A intenção é mudar ainda este ano?


Prefeito Valmir Clímaco – Sim, a gente quer mudar a Secretaria de Educação ainda este ano e, além disso, o abrigo das crianças, que está sendo feito com verba de uma emenda do deputado Hilton Aguiar, também queremos que mude ainda em 2018.

Blog do JP – Como está o projeto de construir o estádio no campo da 10ª Rua, compromisso seu com os desportistas?


Prefeito Valmir Clímaco – Olha, nós conseguimos uma verba de uma emenda do deputado federal José Priante, de R$ 1,2 milhão; vamos gastar mais de R$ 2 milhões, mas, a prefeitura vai entrar com uma contrapartida; esse recurso vem via Caixa Econômica; nós apresentamos o projeto conforme exigência, e estamos aguardando para fazer a licitação. É uma obra que a gente prometeu desde o primeiro governo. Acredito dentro de noventa dias daremos início na obra do estádio.

Blog do JP – O Centro Administrativo é outro projeto ousado que faz parte do seu plano de governo. Inicialmente, o senhor almejava fazer no prédio da antiga Capri Veículos, mas, vai ser noutro lugar. Onde e quando?


Prefeito Valmir Clímaco – Realmente, era nosso plano fazer onde você disse, mas, será no terreno onde fica a garagem da prefeitura, que será transferida para o terreno da usina de asfalto, para onde irão todos os equipamentos. A primeira etapa que vamos fazer será a cobertura, que junto com a alvenaria faremos com recurso próprio. Depois, iremos atrás de mais recursos, porque essa é uma obra que não dá para a gente marcar a data de entrega, pois, terá mais de oito mil metros quadrados construídos, talvez, a maior obra do gênero em Itaituba, com dois andares, a qual vai precisar de muito recurso.

O Centro Administrativo é um sonho meu. Quando estiver pronto, vamos ter todos os setores da prefeitura trabalhando em um mesmo local. Todos os secretários darão expediente em um mesmo prédio. Haverá gabinete do prefeito, com vice-prefeito trabalhando junto; economizaremos em energia, imaginando eu que vamos economizar, pelo menos 50%. A segurança precisará de menos pessoas, pois, haverá um moderno sistema de câmeras. Não sei nem se vai dar para concluir até 2020.

Outra obra que tem que ser feita é a nossa rodoviária. Não pode, uma cidade com mais de 100 habitantes que não tem um lugar certo para as pessoas embarcarem em ônibus intermunicipais. Vai ser no galpão da 12ª Rua, que só serve para usuários de droga e outras coisas erradas. Onde era a antiga delegacia, vamos derrubar para ficar tudo área da rodoviária.

Blog do JP – Uma obra grande que passa pelo seu governo é a orla de Barreiras, com recursos do Ministério da Integração, carreados pelo ex-ministro Helder Barbalho. Em que estágio se encontra?


Prefeito Valmir Clímaco – Foi dado um prazo, dia 16, para começar a obra. A empresa que ganhou a obra foi a mesma que fez o projeto no valor de R$ 180 mil. É uma empresa séria, conforme as informações que nós levantamos. Já alugou casa, já cadastrou o pessoal que vai trabalhar e está fazendo a sondagem do terreno.

Blog do JP – A prefeitura tem trabalhado, ultimamente, no bairro da Liberdade, que foi esquecido por muitas administrações. Inclusive, a Transgalego, uma importante via que começa no bairro Boa Esperança e corta Liberdade, Floresta e São Francisco, ligando à Transamazônica, só tem recebido remendos. Dessa vez ela vai ser recuperada?


Prefeito Valmir Clímaco – O então ministro Helder Barbalho liberou R$ 3 milhões, que serão utilizados no asfaltamento da Vila Caçula e Vila Nova, Rua Hugo de Mendonça e a Transgalego, de ponta a ponta, além de outras ruas. A Via Oeste é a empresa que ganhou a licitação para fazer o trabalho, a qual já montou uma usina de asfalto grande.

Nós temos R$ 5,4 milhões, de parceria com o governo do Estado, sendo 85% do governo do Estado e 15% da Prefeitura para fazer dez quilômetros de asfalto, o que estamos fazendo.

A Liberdade sofreu com o abandono de muitos governos. Até o final do meu governo eu não quero ver uma rua da Liberdade que não esteja asfaltada. E a Transgalego está nesse pacote.

Blog do JP – Tem uma rua pela qual o senhor é muito cobrado, e certamente, deve lhe incomodar bastante. É a 34ª. Qual é o projeto para ela?

Prefeito Valmir Clímaco – Não é só a 34ª Rua, não. Tem a Raimundo Preto, que precisa ser feita. Eu era marinheiro de primeira viagem, no meu primeiro governo, e bateram bastante em mim por causa dessas duas ruas. Na 34ª nós já gastamos mais de 20 mil sacos de cimento nos canteiros, vamos arborizar toda ela com mudas de Ipê, vamos mudar o nome dela para Avenida do Ouro. Os donos das casas estão animados, arrumando suas calçadas, e eu espero em breve inaugurá-la como uma das mais bonitas ruas da cidade de Itaituba.

Blog do JP – Como anda o trabalho de saneamento da lagoa do Jacarezinho?


Prefeito Valmir Clímaco – A gestão passada fez um projeto que determina por onde deve passar toda a rede de esgotos de Itaituba. Lá a gente descobriu que aquela água que alaga a 26ª, a 27ª, a 28ª, Jacarezinho e Santo Antônio, precisava que fosse feita uma drenagem a partir da lagoa do Jacarezinho, como foi feito.

Uma PC trabalhou nela fazendo um canal, quase o verão passado todo, e a gente tem que fazer um esgoto com vazão mínima de três metros cúbicos de vazão. Nós estamos fazendo. Da 37ª até a 30ª, a obra vem com três metros cúbicos de vazão, e da 30ª até a lagoa da 26ª com dois metros cúbicos de vazão. É uma obra caríssima. A gente chega lá depois de mais de um mês de trabalho, tem sido feito cem metros. Mas, temos que fazer. Por onde já passou a drenagem, não existe mais alagamento. O custo vai ser o triplo da obra de drenagem da área da lagoa dos Patinhos. A gente sabe quando começou, mas, não faz ideia quando vai terminar. Espero inaugurar até o final do meu governo.

Blog do JP – Fora essas obras, que outros projetos o governo tem?


Prefeito Valmir Clímaco Estou esperando que o DNIT libere a área urbana da Transamazônica para fazer a duplicação dela até a antiga Carne de Sol do Netinho, ou até na 13ª Rua, com canteiro de concreto no meio, no qual serão plantadas palmeiras imperiais e com boa iluminação. Isso vai fazer com que se evitem acidentes, porque com canteiro de concreto no meio, não haverá como os veículos atravessarem para o outro lado.

Blog do JP – Dizem que o senhor é o prefeito do asfalto. Isso lhe incomoda?


Prefeito Valmir Clímaco Não me incomoda, porém, não acho justo. Por que, não o prefeito da saúde? Fizeram 1.400 cirurgias em 2016, em 2017 fizemos 2.600 e em 2018 deve passar de 3.000. Nós temos tratado mais e melhor das pessoas.

Por que está indo muita gente para Santarém? É porque antes havia uma política de o médico evitar custos, deixando de pedir exames, evitava-se mandar pacientes para Santarém, porque as despesas eram muito altas, pagava-se R$ 180 mil só de passagens. Hoje estamos levando o dobro de pessoas, temos um avião abastecido 24 horas à disposição para transportar pacientes. Por que eu não sou o prefeito da saúde? Nosso governo não deixa faltar remédios. É uma determinação minha não deixar falta medicamentos.

Blog do JP – Prefeito, e quanto a UPA?


Prefeito Valmir Clímaco Quem está travando a UPA é a falta de licitação por parte do governo do Estado, da verba da emenda do deputado Francisco Chapadinha (de 2016), para compra de equipamentos, verba que veio para a conta do governo do Estado, tendo caído no dia 21 de fevereiro de 2017. Eu não posso inaugurar a UPA, porque quando a gente entra no sistema aparece a emenda do deputado Chapadinha e diz que o Estado não fez a licitação dos equipamentos. O meu sonho é tirar a emergência do Hospital Municipal e lavar para a UPA, utilizando a estrutura do HMI. Não vai ser contratado ninguém a mais.

Blog do JP – E quanto ao centro cirúrgico da ortopedia?


Prefeito Valmir Clímaco Existe um equipamento chamado Arco Cirúrgico, que custa meio milhão de reais. O governo do Estado doou um para a prefeitura de Itaituba. Como a doação não podia ser feita direto, foi feito um convênio com a ProSaude, empresa que cuida do Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém, que vai comprar e mandar para Itaituba. Estamos esperando esse equipamento chegar, para começarmos a fazer cirurgias ortopédicas, para diminuir o número de pacientes encaminhados para Santarém. A maioria dos voos é de pessoas que precisam desse tipo de atendimento.

Blog do JP – Um assunto que está meio esquecido é a demanda contra Rurópolis por causa de Santarenzinho. Em que pé está?


Prefeito Valmir Clímaco Pelo pouco que eu entendo da parte técnica, é um absurdo o que o município de Rurópolis está fazendo. Todo mundo sabe onde é a divisa daquele município com Itaituba. Nós estamos cuidando desse assunto com atenção, e eu não posso acreditar que a Justiça, ou o Iterpa, que é quem cuida da questão de divisas, possa dar ganho de causa a Rurópolis. Eu quero dizer para todo mundo que mora nessa região, que em curto prazo a gente acredita que vai voltar para Itaituba. E outra coisa que eu quero dizer, é que a divisa dos municípios de Itaituba e Rurópolis não é na ponte do igarapé do km 33, não, é na ponte do Rio Cupari. Estão querendo pegar o pedaço de Itaituba, mas, pode ser que percam um pedaço de sua área. Dia 3 de agosto eu tenho uma reunião com o Iterpa, em Belém, para tratar desse assunto.

Blog do JP – O trabalho não para, mas, o senhor é um político. Como vai se virar nessa campanha?


Prefeito Valmir Clímaco Os políticos que deram ajuda para Itaituba sabem que eu nunca neguei quais são os meus candidatos. Eu nunca conversei com o governador (Simão Jatene) a respeito de política. Eu tinha um compromisso, que era apoiá-lo, caso ele fosse candidato a senador. 

Meu candidato a governador do Estado, todo mundo que é o Helder Barbalho, do MDB, partido ao qual sou filiado desde 2003, e não vai ser agora que vou mudar. Vou pedir votos para o deputado Hilton Aguiar, para o deputado Chapadinha, para o deputado José Priante, para o Senador Jader Barbalho e para Zequinha Marinho como segundo voto. Para presidente da República é que ainda vou esperar um pouco para ver em quem vou votar. 

Mais claro do que isso, impossível.

Jota Parente

segunda-feira, julho 30, 2018

Atingidos por Belo Monte bloqueiam BR-320 que dá acesso à hidrelétrica

Portal ORMUm grupo de pessoas atingidas pelas obras da usina de Belo Monte bloqueiam totalmente o quilômetro 27 da BR 230, na Transamazônica, em Altamira, no sudeste paraense. 

O local dá acesso à hidrelétrica. Os protestantes, organizados pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), são moradores da área alagadiça do bairro Independente 1 e exigem que a Norte Energia faça o remanejamento das famílias.  O protesto teve início por volta das 3h desta segunda-feira (30)

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 100 pessoas participam do ato. Já o MAB afirma que ao menos 250 participam do bloqueio. O grupo chegou a liberar a passagem de veículos domésticos apenas de 30 em 30 minutos. 
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) cadastrou 968 famílias que foram impactadas no bairro pela obra de Belo Monte, segundo o movimento. “As famílias foram reconhecidas como atingidas em março deste ano pelo IBAMA, só que o processo de remanejamento ainda não começou. A Norte Energia não tem um cronograma para retirar estas famílias”, falou Jakcson Dias, coordenador do MAB em Altamira.
Desde o dia 9 de julho, um total de 50 pessoas decidiram ocupar a área externa do escritório do Ibama em Altamira. O movimento aguarda posicionamento da Norte Energia e do governo federal.

Processo
Durante a noite, o MAB divulgou uma nota em que dizia que a Norte Energia resolveu entrar com um processo judicial contra o Movimento dos Atingidos por Barragens, devido ao protesto feito pelas famílias. Segundo o Movimento, com a ação, o objetivo da empresa "é criminalizar os atingidos, ameaçando com multa e prisão de militantes". 
Portal ORM entrou em contato com a Norte Energia e aguarda posicionamento.
Advogado pede prisão de cantor que chamou Jesus Cristo de 'bicha, viado e travesti' (Foto: Divulgação)O advogado criminalista Jetthro Silva Júnior, ingressou uma denúncia na Polícia Civil de Pernambuco, contra o cantor Johnny Hoocker, que chamou  Jesus Cristo de "bicha, viado e transexual". 

Na ação, com base em dados do IBGE, o advogado afirmou que 86% da população brasileira se declara cristã. Ou seja, mesmo que seja um pais constiucionamente laico, mais de 178 milhões de brasileiros possuem ou professam a fé cristã e tem na pessoa de Jesus Cristo o centro e a razão de sua crença. 
O advogado lembra que Jesus Cristo é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus. Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de evangelho ("boas novas"), e por isso referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos. 
Ele também argumenta que as pessoas que professam a fé cristã têm a pessoa de Jesus Cristo, como uma pessoa do sexo masculino, heterossexual, segundo a bíblia. “Qualquer afirmativa diferente desses dogmas é considerada uma ofensa a fé cristã, disse o advogado.
Na noite do dia 28 de julho, no Festival de Inverno de Garanhuns, em Pernambuco, o cantor Johnny Hoocker durante seu show afirmou que "Jesus é transexual sim, Jesus é bicha sim, porra!”, além de ter puxado o coro “ih, ih, ih, Jesus é travesti“.
A circunstância de Johnny Hooker ter-se expressado por ocasião de uma manifestação artística de duvidosíssima qualidade, e que, portanto, nessa circunstância, in thesi, estaria albergada pela liberdade estabelecida no inciso IX do art. 5º da constituição federal, não é menos certo que essa mesma liberdade deve amoldar-se à lei. Assim, ainda que arte seja, substancialmente, liberdade, o direito à liberdade artística não pode ser ilimitado e encontra balizas em outros valores constitucionalmente assegurados.”
O advogado lembrou que o art. 20, §2°, da lei federal n° 7.716, de 05 de janeiro de 1989, dispõe, que “praticar ou incitar a discriminação de religião” é crime com pena de até 5 anos de reclusão.
O advogado vai usar como testemunhas, o prefeito de Garanhuns, o arcebispo de Olinda e Recife, o bispo diocesano de Garanhuns, o presidente da ordem dos pastores evangélicos de Garanhuns e região e a cantora Daniela Mercury. 
(Com informações do site ricardoantunes.com.br)

TCU Divulga Lista de Ex-prefeitos Inelegíveis

Fonte: OESTADONET

O Tribunal de Contas da União divulgou a relação de gestores públicos que tiveram seus nomes considerados inelegíveis após trânsito em julgado de processos de prestação de contas de aplicação de recursos federais.

Da lista pesquisada pela redação do Portal OESTADONET constam nomes de prefeito, ex-prefeitos, secretários municipais, servidores federais, dirigentes de associação indígena e administradores de entidades filantrópicas na região Oeste do Pará.

Dos atuais prefeitos, o Tribunal de Contas da União considera inelegível Jardel Vasconcelos ( Monte Alegre).

A ex-superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Graça Malheiros, que também ocupou o mesmo cargo em Santarém, e o servidor do Tribunal Regional Eleitoral, lotado em Jacareacanga, Carlos Semblano, tiveram seus processos de prestação de contas rejeitados pelo TCU.

A lista do TCU apresenta, também, com contas julgadas irregulares, sem possibilidade de recursos de revisão, três ex-prefeitos já falecidos. José Mário de Souza (Óbidos), Francisco Aguiar Silveira( Medicilândia) e Joaquim Nunes (Prainha).

Entre os ex-prefeitos considerados  inelegíveis estão Adalberto Viana da  Silva, de Aveiro, Ademar Baú, de Trairão, Aracy Bentes, de Almeirim, Benigno Regis e Edilson Botelho, de Itaituba, Edilson Cardoso e Gerson Campos, de Porto de Moz, Eduardo Azevedo, de Jacareacanga, Ivan Muller e Nilson Samuelson, de Medicilândia, Denilson Guimarães, de Faro, José Paulo Jesuíno, de Rurópolis, Mário Lobo, de Uruará, Maxwell Brandão, de Placas, Raimundo Reis Ribeiro, de Curuá, Oti Santos, de Belterra, Waldeci Matos de Trairão e Tony Fábio Rodrigues, de Novo Progresso, e Luiz Gonzaga Viana, de Oriximiná, e Jorge Braga, de Monte Alegre.

Jardel Vasconcelos Carmo, ex-prefeito do Município de Monte Alegre/PA (gestões 1997-2000 e 2001-2004), atualmente ocupando o cargo, teve suas contas jukgadas irregulares e foi condenado a pagar multa e ressarcir verba do Contrato de Repasse 0080442-12/98/MA/CAIXA. A mesma decisão não TCU alcançou o ex-prefeito Jorge Braga, acerca do convênio celebrado entre a Caixa Econômica Federal  e a Prefeitura Municipal de Monte Alegre - PA, que teve por objeto a transferência de recursos financeiros para a execução, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, de ações objetivando a implantação de infraestrutura e serviços de apoio à agricultura familiar.

José Mário de Souza, já falecido, ex-prefeito de Óbidos, teve rejeitada prestação de contas pelo TCU referente a transferência de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, no exercício de 2000, para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.

Francisco Aguiar, de Medicilândia, também recebeu a mesma penalidade por ter tido contas rejeitadas relativas a convênios assinados com o INCRA para manutenção de estradas vicinais daquele município.

O ex-prefeito de Prainha Joaquim Vieira Nunes, também falecido, e os secretários municipais Eraldo Guilherme dos Santos Sá, Josiete Soares da Costa e Márcio de Andrade Alvarenga tiveram prestação de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União em processos referentes ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação-FNDE.

O ex-prefeito de Oriximiná,  Luiz Gonzaga Viana Filho e as empresa Martop – Construções e Terraplanagem Ltda., e a Construtora Mello de Azevedo Ltda., Regimento Interno/TCU, foram condenados pelo TCU em decorrência da não aprovação da prestação de contas dos recursos repassados ao município mediante o Convênio 44/2001 e termo aditivo 1/2002, no valor de R$ 1.000.000,00.

O objeto do convênio foi o apoio técnico e financeiro ao município na execução das obras de reforma e ampliação do cais daquela cidade.

O TCU rejeitou as contas de cinco processos de Eduardo Azevedo, ex-Prefeito Municipal de Jacareacanga  (gestão 2001/2004), em virtude da não aprovação da prestação de contas do Convênio nº 332/2002, celebrado em 5/7/2002, entre o aludido Município e aquela Fundação, consistente na implantação de 53 (cinquenta e três) módulos sanitários em áreas indígenas, construídos em 25 aldeias localizadas em Jacareacanga/PA e Itaituba/PA, conforme Plano de Trabalho integrante do respectivo Termo de Convênio.

José Paulo Genuíno, de Rurópolis, teve rejeitada pelo TCU a prestação de contas de verbas liberadas pela Fundação Nacional de Saúde - Funasa. Tomada de contas especial do TCU apontou que Ivo Valentim Muller, ex-prefeito de Medicilândia, teve processo considerado irregular referente ao Termo de Compromisso 003/2012/Incra/UA/Altamira, celebrado entre o Município de Medicilândia/PA e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para execução de obras de complementação e recuperação de 150,70 km de estradas vicinais em áreas de assentamento.

O TCU considerou irregular a prestação de contas do convênio da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - Sudam assinado com o ex-prefeito Mário Antônio Matias Lobo, de Uruará/PA, em face do não cumprimento do Termo Simplificado de Convênio 16/2000, cujo objeto era a construção de barragem para captação de água na municipalidade.

Maxwell Brandão, ex-prefeito de Placas, foi considerado inelegível pelo TCU a partir de tomada de contas instaurada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra que comprovou irregularidades na aplicação de recursos destinados às realização de obras de complementação e recuperação de estradas vicinais em projetos de assentamento.

Nilson Samuelson, ex-prefeito de Medicilândia, não obteve aprovação de prestação de contas do convênio celebrado entre a Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República, por intermédio da Caixa e o Município de Medicilândia/PA, objetivando a execução de obras de urbanização de áreas ocupadas por sub-habitações no referido município. Raimundo Reis Barbosa Ribeiro, ex-prefeito de Curuá, foi penalizado por omissão na prestação de contas de José Antônio Fausto da Silva dos recursos repassados ao município de Curuá/PA para execução do Programa de Proteção Social Básica - PSB e do Programa de Proteção Social Especial - PSE no exercício de 2008.

Tony Rodrigues, ex-prefeito de Novo Progresso teve seu nome incluído na lista de inelegíveis do TCU por irregularidades na prestação de contas do convênio celebrado xom Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)na modalidade fundo a fundo, dos Programas de Proteção Social Básica e Especial (PSB/PSE) , no exercício de 2008.

Valdecy José de Matos teve rejeitada pelo TCU a prestação de contas do Convênio 030/1997, celebrado entre a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e o Município de Trairão, cujo objeto foi a instalação de sistema de energia elétrica.

Deuzivaldo Saw Munduruku, responsável pela Associação Indígena Pahyhy’p, sediada em Itaituba, teve reprovadasnas contas de aplicação de verba do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE para  'formação de professores indígenas", no valor de 52 mil reais. Cleo dos Santos Neves e Vicente Borges Cunha Filho, dirigentes da Associação de Caridade Santa Casa de Misericórdia de Óbidos também estão inelegíveis por causa de não aprovação de prestação de contas relativas a aplicação de verbas do SUS.

Maria das Graças Malheiros Monteiro, ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, foi considerada pelo TCU como responsável por irregularidades na prestação de contas de verbas do orçamento da PF para aquisição de combustível, com dispensa de licitação. Carlos Raimundo Sacramento Semblano, funcionário da Justiça Eleitoral também está inelegível.

O servidor deixou de prestar contas ao Tribunal de Contas da União dos valores históricos de R$ 70.000,00 e R$ 4.554,00, respectivamente, para o pagamento de despesas gerais, visando a realização das Eleições de 2012. Lista completa.

domingo, julho 29, 2018

Lavar calçada pode render multa de R$ 250 em SP

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 SÃO PAULO -  Lavar calçada com água potável em São Paulo poderá render multa de R$ 250 a partir deste sábado, 29. A Prefeitura da capital publicou decreto no Diário Oficial que regulamenta uma lei aprovada em 2015, na gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).
"A limpeza de calçada deverá ser feita por varrição, aspiração ou outros recursos que prescindam de lavagem, exceto quando essa seja realizada com água de reúso, de poço ou de aproveitamento de água de chuva, desde que comprovada a origem da água utilizada", diz o texto.  A legislação abre exceções para casos de alagamento, deslizamento de terra e derramamento de líquidos gordurosos, pastosos, oleosos e semelhantes, provocados por terceiros, ou ainda se a concessionária não fizer a limpeza de calçada após a realização de feiras.
Na primeira infração, a Prefeitura aplicará apenas uma advertência e, na segunda, a multa, que pode ser dobrada em caso de reincidência. O valor da multa será atualizado anualmente de acordo com a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Estadão

Expedição América do Sul de Moto, Tintim por Tintim, Parte 2

O banho no primeiro dia na Venezuela
Ainda no nosso primeiro dia na Venezuela paramos em um lugar, na beira da estrada chamado Pedra da Virgem, ponto obrigatório de parada. Lá existe um pequeno altar protegido por uma grade de ferro, dentro do qual há uma imagem de Nossa Senhora, onde nunca faltam velas acesas. Situa-se ao lado de uma pedra enorme. Depois das fotos, caiu uma chuva torrencial, debaixo da qual seguimos viagem até San Izidro, aonde chegamos por volta de seis e meia, já escurecendo.
Com muito frio por causa da chuva, decidimos que deveríamos dormir em San Izidro, um pequeno povoado numa região garimpeira, onde há gente que já viveu nos garimpos de Itaituba. Perguntamos se podíamos encontrar um hotel e nos indicaram um com preço salgado. Fomos atrás de um mais em conta e encontramos a Tosca Rey del Oro. Na frente, além do nome da pousada, também dizia que ali funcionava uma perfumaria esotérica. Como não sabíamos o que era aquilo, ficamos curiosos. A placa era de um lado, mas a entrada situava-se na parte de trás.
D. Eugênia, a dona do lugar, atendeu-nos muito bem. Pensamos que fosse devota de São Lázaro, porque havia uns vinte cachorros de tudo quanto era tamanho. Ela disse que podíamos entrar, pois eram mansos.
Logo na entrada sentimos um cheiro diferente, algo como incenso e outras coisas queimando. E era isso mesmo. O Jadir foi logo perguntando o que era aquilo, já sabendo do que se tratava. D. Eugênia ficou um pouco embaraçada, mas explicou que ali, algum tempo atrás funcionou uma casa de macumba, mas, naquele momento só havia uma PERFUMARIA ESOTÉRICA, nada mais, nada menos que uma casa que vende artigos para despachos, banhos de descarrego e outras coisas do gênero.
Estádio em Puerto la Cruz
O quarto era mais ou menos, com duas camas que não eram nenhuma maravilha, mas que davam para a gente dormir sossegados. O banheiro é que não era lá essas coisas. Quando não encontramos o chuveiro, perguntamos para o Alberto, sobrinho da D. Eugênia, ele nos mostrou um carote desses muito conhecidos em Itaituba, usados no transporte de diesel para o garimpo, com uma água fria de doer. Foi o jeito encarar.
Depois do banho fomos atrás de um táxi para irmos até Las Claritas, um povoado bem desenvolvido que também depende do garimpo para sobreviver, bem maior que  San Izidro. Queríamos encontrar um cyber para manter contato com a família. Entramos num Dodge Dart dos anos 80, cuja lataria estava caindo aos pedaços, mas o motor estava em plena forma. Só para dar a partida deve consumir uns dois litros de gasolina. Também, combustível na Venezuela é mais barato que água mineral!
O único cyber que encontramos estava lotado e fecharia em poucos minutos. O que nos restava era encontrar um lugar decente para comer. Paramos em frente a uma lanchonete, que parecia legal. Porém, quando vimos a maneira como o funcionário preparava os alimentos, desistimos na hora. Ele estava fazendo um X qualquer coisa para um cliente. Colocou o pão na chapa para esquentar, pegou uma panela velha, parecendo que não era lavada há algum tempo e amassou o pão. Não dava para encarar. Procuramos outro lugar e encontramos, tendo lanchado e retornado logo depois para a Tasca Rey del Oro.
Chegando ao quarto eu peguei a agenda para fazer as anotações das nossas atividades daquele que era o sétimo dia de viagem. O Jadir resolveu fazer uma seleção das fotos que estavam em sua máquina. Sua intenção era apagar algumas que não fossem muito interessantes para liberar espaço na memória. Só que, num descuido, ele acionou o comando errado e terminou apagando todas as fotos que tinha feito até aquele momento. Algumas fotos só ele tinha, pois minha máquina estivera guardada dentro da mochila, com medo de chuva, pois ainda não tinha proteção. Felizmente, a partir de Boa Vista eu já estava com a poderosa em mãos, registrando tudo. Naquela noite Jadir dormiu muito chateado.
Ao amanhecer do dia 15 de outubro, quarta-feira, já estávamos preparados para ganhar a estrada. Mas, o Alberto fez questão de preparar um café simples para a gente tomar. Só comeríamos nosso desjejum em Tumeremo às 9h30. De lá só paramos num posto de gasolina para abastecer, passando direto a hora do almoço, para ganharmos terreno. Passamos por Guasipati e Upata sem parar. Nosso objetivo era chegar à Ciudad Guayana, composta por San Felix de um lado do Rio Caroni, e por Puerto Ordaz do outro lado. O Rio Caroni é um importante afluente do Rio Orinoco.
Passava de meio dia em San Felix. Procuramos saber quais eram os lugares mais interessantes para se visitar, dois no máximo por causa do tempo. Fomos informados que eram Macagua, uma represa e Lloviza, um parque muito visitado. Lá fomos nós, primeiro na direção de Macagua, cuja entrada situa-se a poucos metros de uma rodovia de grande movimento. Chegando lá nos deparamos com uma guarita muito bem guarnecida, com militares armados por todos os lados.
Os soldados perguntaram o que queríamos. Respondemos que gostaríamos de conhecer a barragem. O funcionário informou que a entrada de pessoas estranhas era proibida,  jogando uma ducha fria em nossa curiosidade. Nisso aproximou-se um militar de fuzil na mão, cara de poucos amigos, querendo saber o que estava acontecendo, ao que o senhor que estava nos atendendo explicou o que desejávamos. Ele nos disse que havia o Parque Lloviza, o qual poderíamos visitar, sem contudo poder tirar fotos.
Não tinha graça. Sem fotos, nem pensar! Depois dessa, resolvemos que o melhor a fazer seria pegar a estrada e atravessar a ponte sobre o Rio Caroni para chegar a Puerto Ordaz, uma cidade maior e bem mais desenvolvida. Lá fizemos belas fotos na Plaza Bolivar e perto do Rio Caroni, sem perder muito tempo, pois Ciudad Bolivar nos aguardava.
Com uma estrada maravilhosa à nossa disposição, às 14h45 entramos na cidade histórica, primeira capital da Venezuela, onde o libertador Simon Bolivar viveu por algum tempo. Saímos perguntando onde se localizava a casa onde ele tinha morado e escrito seu famoso discurso, no qual renunciou a todos os poderes ilimitados que lhes tinham sido concedidos pela Assembleia Nacional, dando provas de seu ideal de liberdade.
Encontramos a casa, um local muito bem cuidado. Equivale mais ou menos ao tamanho de um quarteirão de Itaituba, totalmente arborizado, com recepcionista que funciona como guia, que nos mostrou  cada compartimento, cada detalhe. Fomos autorizados a fazer fotos da cama onde Simon Bolivar dormiu, da mesa na qual escreveu seu mais conhecido discurso e outras coisas, sem usar flash. Confesso que foi muito emocionante aquele momento pelo qual esperei muito, pois trata-se de uma das mais importantes figuras históricas da América do Sul.
Era só o que tínhamos para fazer em Ciudad Bolivar. A ordem era avançar o mais que pudéssemos com destino a El Tigre, distante 124 quilômetros. Mas, não havia como não parar na ponte metálica Angostura, uma belíssima obra de engenharia com a marca da qualidade brasileira, pois foi projetada e construída por empresa do Brasil. É realmente muito bonita. Não resistimos à tentação e paramos na lateral, no meio da ponte, com indicação de que ali era proibido estacionar. Fizemos algumas fotos, até que um militar passou e esbravejou de seu carro, fazendo gestos para que saíssemos, o que fizemos de pronto.
Já era noite, 18h40, quando finalmente chegamos a El Tigre, que não era uma pequena cidade, como nos disse a guia da Casa Simon Bolivar. O que encontramos foi uma cidade com um trânsito louco, o pior de todos até aquele momento. Pior até do que cidades bem maiores, como Puerto Ordaz e San Felix.
O Zé Maria, nosso anfitrião em Boa Vista, e sua esposa Nazaré nos recomendaram, expressamente, que evitássemos viajar de noite, pois encontraríamos grandes trechos de estradas sinuosas, com tráfego pesado, principalmente por causa do grande número de latas velhas compradas dos Estados Unidos, fabricadas nos anos 70 e 80, as quais entopem as estradas. Na medida do possível estamos seguindo o conselho, só entrando pela noite quando estamos para chegar a algum lugar para dormir.
Em El Tigre também não conseguimos um cyber para mandar notícias para casa, pois estavam todos fechados. O jeito foi voltar para o hotel, depois do jantar para tentar encontrar um canal na TV a cabo que qualquer hotel disponibiliza para seus hóspedes, por mais simples que seja, não só na Venezuela. Havia um jogo da Seleção Brasileira e a gente queria ver. Não havia nenhum transmitindo. Sem alternativa o jeito foi ver a Venezuela derrotar o Equador, para delírio de sua torcida, que começa a ficar mais ligada no futebol.  O Brasil perdeu para a Colômbia no Maracanã. Nesse caso não perdemos nada em não assistir ao jogo.
Depois de uma boa noite de sono amanhecemos dispostos, levantando bem cedo, loucos para chegar a Puerto la Cruz, cidade onde  a seleção venezuelana tinha jogado no dia anterior. Nosso destino era o estádio José Antônio Anzoategui, local onde o Brasil jogou a primeira fase da Copa América de 2007.
Preparamo-nos para sair de El Tigre, colocando capa de chuva, pois o tempo estava carrancudo. Acertamos em cheio na providência da capa, pois mal deu tempo de sair do hotel para que a chuva nos pegasse. E como choveu naquele começo de dia, até mais tarde, o que complicou um pouco nossa vida.***


Jota Parente

Sindicato dos Professores é atacado a tiros durante a madrugada


Sindicato dos Professores é atacado a tiros durante a madrugada (Foto: Reprodução/Facebook)
A sede do Sindicato dos Professores de Paragominas (SINPEMP), no sudeste paraense, foi atacada a tiros na madrugada do último sábado (28) (DOL)
Na parte externa do sindicato haviam marcas dos tiros na porta do prédio e foi encontrado um bilhete que dizia: “A guerra começou”.
A Polícia Civil informou que ainda não há informações sobre suspeitos, nem motivação definidos.