domingo, julho 29, 2018

Lavar calçada pode render multa de R$ 250 em SP

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 SÃO PAULO -  Lavar calçada com água potável em São Paulo poderá render multa de R$ 250 a partir deste sábado, 29. A Prefeitura da capital publicou decreto no Diário Oficial que regulamenta uma lei aprovada em 2015, na gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).
"A limpeza de calçada deverá ser feita por varrição, aspiração ou outros recursos que prescindam de lavagem, exceto quando essa seja realizada com água de reúso, de poço ou de aproveitamento de água de chuva, desde que comprovada a origem da água utilizada", diz o texto.  A legislação abre exceções para casos de alagamento, deslizamento de terra e derramamento de líquidos gordurosos, pastosos, oleosos e semelhantes, provocados por terceiros, ou ainda se a concessionária não fizer a limpeza de calçada após a realização de feiras.
Na primeira infração, a Prefeitura aplicará apenas uma advertência e, na segunda, a multa, que pode ser dobrada em caso de reincidência. O valor da multa será atualizado anualmente de acordo com a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Estadão

Expedição América do Sul de Moto, Tintim por Tintim, Parte 2

O banho no primeiro dia na Venezuela
Ainda no nosso primeiro dia na Venezuela paramos em um lugar, na beira da estrada chamado Pedra da Virgem, ponto obrigatório de parada. Lá existe um pequeno altar protegido por uma grade de ferro, dentro do qual há uma imagem de Nossa Senhora, onde nunca faltam velas acesas. Situa-se ao lado de uma pedra enorme. Depois das fotos, caiu uma chuva torrencial, debaixo da qual seguimos viagem até San Izidro, aonde chegamos por volta de seis e meia, já escurecendo.
Com muito frio por causa da chuva, decidimos que deveríamos dormir em San Izidro, um pequeno povoado numa região garimpeira, onde há gente que já viveu nos garimpos de Itaituba. Perguntamos se podíamos encontrar um hotel e nos indicaram um com preço salgado. Fomos atrás de um mais em conta e encontramos a Tosca Rey del Oro. Na frente, além do nome da pousada, também dizia que ali funcionava uma perfumaria esotérica. Como não sabíamos o que era aquilo, ficamos curiosos. A placa era de um lado, mas a entrada situava-se na parte de trás.
D. Eugênia, a dona do lugar, atendeu-nos muito bem. Pensamos que fosse devota de São Lázaro, porque havia uns vinte cachorros de tudo quanto era tamanho. Ela disse que podíamos entrar, pois eram mansos.
Logo na entrada sentimos um cheiro diferente, algo como incenso e outras coisas queimando. E era isso mesmo. O Jadir foi logo perguntando o que era aquilo, já sabendo do que se tratava. D. Eugênia ficou um pouco embaraçada, mas explicou que ali, algum tempo atrás funcionou uma casa de macumba, mas, naquele momento só havia uma PERFUMARIA ESOTÉRICA, nada mais, nada menos que uma casa que vende artigos para despachos, banhos de descarrego e outras coisas do gênero.
Estádio em Puerto la Cruz
O quarto era mais ou menos, com duas camas que não eram nenhuma maravilha, mas que davam para a gente dormir sossegados. O banheiro é que não era lá essas coisas. Quando não encontramos o chuveiro, perguntamos para o Alberto, sobrinho da D. Eugênia, ele nos mostrou um carote desses muito conhecidos em Itaituba, usados no transporte de diesel para o garimpo, com uma água fria de doer. Foi o jeito encarar.
Depois do banho fomos atrás de um táxi para irmos até Las Claritas, um povoado bem desenvolvido que também depende do garimpo para sobreviver, bem maior que  San Izidro. Queríamos encontrar um cyber para manter contato com a família. Entramos num Dodge Dart dos anos 80, cuja lataria estava caindo aos pedaços, mas o motor estava em plena forma. Só para dar a partida deve consumir uns dois litros de gasolina. Também, combustível na Venezuela é mais barato que água mineral!
O único cyber que encontramos estava lotado e fecharia em poucos minutos. O que nos restava era encontrar um lugar decente para comer. Paramos em frente a uma lanchonete, que parecia legal. Porém, quando vimos a maneira como o funcionário preparava os alimentos, desistimos na hora. Ele estava fazendo um X qualquer coisa para um cliente. Colocou o pão na chapa para esquentar, pegou uma panela velha, parecendo que não era lavada há algum tempo e amassou o pão. Não dava para encarar. Procuramos outro lugar e encontramos, tendo lanchado e retornado logo depois para a Tasca Rey del Oro.
Chegando ao quarto eu peguei a agenda para fazer as anotações das nossas atividades daquele que era o sétimo dia de viagem. O Jadir resolveu fazer uma seleção das fotos que estavam em sua máquina. Sua intenção era apagar algumas que não fossem muito interessantes para liberar espaço na memória. Só que, num descuido, ele acionou o comando errado e terminou apagando todas as fotos que tinha feito até aquele momento. Algumas fotos só ele tinha, pois minha máquina estivera guardada dentro da mochila, com medo de chuva, pois ainda não tinha proteção. Felizmente, a partir de Boa Vista eu já estava com a poderosa em mãos, registrando tudo. Naquela noite Jadir dormiu muito chateado.
Ao amanhecer do dia 15 de outubro, quarta-feira, já estávamos preparados para ganhar a estrada. Mas, o Alberto fez questão de preparar um café simples para a gente tomar. Só comeríamos nosso desjejum em Tumeremo às 9h30. De lá só paramos num posto de gasolina para abastecer, passando direto a hora do almoço, para ganharmos terreno. Passamos por Guasipati e Upata sem parar. Nosso objetivo era chegar à Ciudad Guayana, composta por San Felix de um lado do Rio Caroni, e por Puerto Ordaz do outro lado. O Rio Caroni é um importante afluente do Rio Orinoco.
Passava de meio dia em San Felix. Procuramos saber quais eram os lugares mais interessantes para se visitar, dois no máximo por causa do tempo. Fomos informados que eram Macagua, uma represa e Lloviza, um parque muito visitado. Lá fomos nós, primeiro na direção de Macagua, cuja entrada situa-se a poucos metros de uma rodovia de grande movimento. Chegando lá nos deparamos com uma guarita muito bem guarnecida, com militares armados por todos os lados.
Os soldados perguntaram o que queríamos. Respondemos que gostaríamos de conhecer a barragem. O funcionário informou que a entrada de pessoas estranhas era proibida,  jogando uma ducha fria em nossa curiosidade. Nisso aproximou-se um militar de fuzil na mão, cara de poucos amigos, querendo saber o que estava acontecendo, ao que o senhor que estava nos atendendo explicou o que desejávamos. Ele nos disse que havia o Parque Lloviza, o qual poderíamos visitar, sem contudo poder tirar fotos.
Não tinha graça. Sem fotos, nem pensar! Depois dessa, resolvemos que o melhor a fazer seria pegar a estrada e atravessar a ponte sobre o Rio Caroni para chegar a Puerto Ordaz, uma cidade maior e bem mais desenvolvida. Lá fizemos belas fotos na Plaza Bolivar e perto do Rio Caroni, sem perder muito tempo, pois Ciudad Bolivar nos aguardava.
Com uma estrada maravilhosa à nossa disposição, às 14h45 entramos na cidade histórica, primeira capital da Venezuela, onde o libertador Simon Bolivar viveu por algum tempo. Saímos perguntando onde se localizava a casa onde ele tinha morado e escrito seu famoso discurso, no qual renunciou a todos os poderes ilimitados que lhes tinham sido concedidos pela Assembleia Nacional, dando provas de seu ideal de liberdade.
Encontramos a casa, um local muito bem cuidado. Equivale mais ou menos ao tamanho de um quarteirão de Itaituba, totalmente arborizado, com recepcionista que funciona como guia, que nos mostrou  cada compartimento, cada detalhe. Fomos autorizados a fazer fotos da cama onde Simon Bolivar dormiu, da mesa na qual escreveu seu mais conhecido discurso e outras coisas, sem usar flash. Confesso que foi muito emocionante aquele momento pelo qual esperei muito, pois trata-se de uma das mais importantes figuras históricas da América do Sul.
Era só o que tínhamos para fazer em Ciudad Bolivar. A ordem era avançar o mais que pudéssemos com destino a El Tigre, distante 124 quilômetros. Mas, não havia como não parar na ponte metálica Angostura, uma belíssima obra de engenharia com a marca da qualidade brasileira, pois foi projetada e construída por empresa do Brasil. É realmente muito bonita. Não resistimos à tentação e paramos na lateral, no meio da ponte, com indicação de que ali era proibido estacionar. Fizemos algumas fotos, até que um militar passou e esbravejou de seu carro, fazendo gestos para que saíssemos, o que fizemos de pronto.
Já era noite, 18h40, quando finalmente chegamos a El Tigre, que não era uma pequena cidade, como nos disse a guia da Casa Simon Bolivar. O que encontramos foi uma cidade com um trânsito louco, o pior de todos até aquele momento. Pior até do que cidades bem maiores, como Puerto Ordaz e San Felix.
O Zé Maria, nosso anfitrião em Boa Vista, e sua esposa Nazaré nos recomendaram, expressamente, que evitássemos viajar de noite, pois encontraríamos grandes trechos de estradas sinuosas, com tráfego pesado, principalmente por causa do grande número de latas velhas compradas dos Estados Unidos, fabricadas nos anos 70 e 80, as quais entopem as estradas. Na medida do possível estamos seguindo o conselho, só entrando pela noite quando estamos para chegar a algum lugar para dormir.
Em El Tigre também não conseguimos um cyber para mandar notícias para casa, pois estavam todos fechados. O jeito foi voltar para o hotel, depois do jantar para tentar encontrar um canal na TV a cabo que qualquer hotel disponibiliza para seus hóspedes, por mais simples que seja, não só na Venezuela. Havia um jogo da Seleção Brasileira e a gente queria ver. Não havia nenhum transmitindo. Sem alternativa o jeito foi ver a Venezuela derrotar o Equador, para delírio de sua torcida, que começa a ficar mais ligada no futebol.  O Brasil perdeu para a Colômbia no Maracanã. Nesse caso não perdemos nada em não assistir ao jogo.
Depois de uma boa noite de sono amanhecemos dispostos, levantando bem cedo, loucos para chegar a Puerto la Cruz, cidade onde  a seleção venezuelana tinha jogado no dia anterior. Nosso destino era o estádio José Antônio Anzoategui, local onde o Brasil jogou a primeira fase da Copa América de 2007.
Preparamo-nos para sair de El Tigre, colocando capa de chuva, pois o tempo estava carrancudo. Acertamos em cheio na providência da capa, pois mal deu tempo de sair do hotel para que a chuva nos pegasse. E como choveu naquele começo de dia, até mais tarde, o que complicou um pouco nossa vida.***


Jota Parente

Sindicato dos Professores é atacado a tiros durante a madrugada


Sindicato dos Professores é atacado a tiros durante a madrugada (Foto: Reprodução/Facebook)
A sede do Sindicato dos Professores de Paragominas (SINPEMP), no sudeste paraense, foi atacada a tiros na madrugada do último sábado (28) (DOL)
Na parte externa do sindicato haviam marcas dos tiros na porta do prédio e foi encontrado um bilhete que dizia: “A guerra começou”.
A Polícia Civil informou que ainda não há informações sobre suspeitos, nem motivação definidos.


sábado, julho 28, 2018

Deputado Eraldo Pimenta Lança Pré-candidatura à Reeleição em Santarém

Aproveitando o ensejo do lançamento da pré-candidatura de Helder Barbalho ao governo do Estado, o deputado estadual Eraldo Pimenta também lançou sua pré-candidatura à reeleição a uma cadeira na ALEPA.

Eraldo vai tentar o segundo mandato consecutivo como representante da região da Transamazônica.

Em conversa recente com a reportagem do blog, o deputado nesses três anos e meio de mandato teve oportunidade de manter as bases que o elegeram em 2018 e ampliar para novos municípios.

Disse ele que, ao fixar residência em Itaituba, onde tem uma das suas bases mais fortes depois de Uruará, seu município de origem, acredita que terá boa resposta nas urnas, aumentando sua votação no município.

Para Eraldo, é importante que os eleitores do Oeste do Pará concentrem seus votos em candidatos da região para que sejam eleitos mais deputados para fortalecer a bancada que atualmente conta com poucos representantes.

Câmara reinicia trabalhos no meio de semana


A Câmara Municipal está voltando às suas atividades no meio da semana que começa amanhã, com a expectativa dos que acompanham seus trabalhos sobre qual vai ser o comportamento dos vereadores no segundo semestre, agora, que recomeçará em pleno período eleitoral.
O legislativo que tem se mostrado unido e sem discordância quanto ao Executivo, posto que é unanimidade no apoio ao prefeito Valmir Climaco, vai ter que explicar para o Ministério Público Estadual, porque aprovou as contas do ex-prefeito Benigno Olasar Reges sem que elas tenham, se quer, sido encaminhadas ao TCM.
Até que a Justiça decida sobre a demanda patrocinada por CDL, ASEII e SINDILOJAS, a respeito da Taxa de Iluminação Pública considerada abusiva, os vereadores continuarão sendo cobrados pela população por terem aprovado o reajuste que causou e continua causando polêmicas.
Com todos os 15 preocupados com a eleição, é pouco provável que ande muito duas matérias muito importantes que são, a reformulação do Regimento Interno e da Lei Orgânica do Município, que são de fundamental importância para se atualize o rito de funcionamento do Poder Legislativo e para a LOM (Lei Orgânica do Município), lei que equivale à constituição do município também seja atualizada, pois isso é muito importante.
O Legislativo, tão achincalhado por diversos motivos, muitos deles justos, é importante e essencial para a democracia. Com todos os seus problemas, é ele a caixa de ressonância da sociedade, e poderia até dar mais respostas, caso fosse mais cobrado. Portanto, que venha o segundo semestre da Câmara, e que seja produtivo para a comunidade itaitubense.

O que acontece com a entrada de Wlad na disputa pelo Senado


A decisão do deputado federal Wladimir Costa, de concorrer ao Senado da República torna acirrada a disputa pelas duas cadeiras paraenses que serão renovadas na eleição de outubro deste ano.
Wlad é um nome de peso, que tem conseguido grandes votações para deputado federal, e sua entrada no jogo, vai tornar a disputa muito mais acirrada e indefinida. Deixa uma reeleição a deputado federal certa, por uma aventura na qual pode ficar sem mandato.
Uma coisa é certa: ninguém pode dizer que ele não é corajoso.
Jader Barbalho, Flexa Ribeiro, Zequinha Marinho, Mário Couto, Zé Geraldo e Wlad são os seis nomes mais fortes pela briga pelas duas vagas do Senado.
Quem pode ganhar e quem pode perder com essa mexida na política paraense?
Quem vota em Jader Barbalho não vota em Wlad, de jeito nenhum, e vice-versa.
Jader confidenciou para um político de Itaituba que comentou o assunto com o signatário do blog, que vê com preocupação essa disputa (até então, sem Wlad), porque, como o eleitor terá que votar em dois nomes, ninguém pode prever o que pode acontecer.
Há quem diga que a decisão de Wlad, de disputar uma cadeira para o Senado foi de caso pensado, no caso, dele e de seus aliados, com o objetivo principal de tirar Jader do páreo, pois, como seus eleitores não votarão em Jader, existe uma grande possibilidade de o segundo voto ir para o senador Flexa Ribeiro, que pode ser o grande beneficiado por essa decisão.
Uma coisa é certa: a eleição para o Senado, que parecia já estar com os rumos mais ou menos bem delineados, com os nomes até então postos, muda muito com a entrada de Wlad no páreo.
Jota Parente

Zoológico é acusado de pintar burro e expor animal como zebra no Egito

Mahmoud Sarhan denunciou nas redes sociais a situação das listras aparentemente borradas  Uol Notícias - Trocar gato por lebre, lobo em pele de cordeiro, qualquer um desses ditados populares parecem se encaixar na situação que viveu um estudante egípcio no último sábado (21). Em uma visita ao zoológico do parque municipal International  Garden, na cidade do Cairo, Mahmoud Sarhan notou algo de diferente quando se aproximou das zebras do local: elas estavam com as listras borradas e pareciam burros pintados.

Sarhan fez uma publicação no Facebook denunciando a situação e o depoimento, acompanhado da imagem do animal, viralizou. Ao jornal local Extranews.tv o rapaz disse que outra suposta zebra que estava no cercado tinha as mesmas características.
Mohammed Sultan, diretor do Garden Project, que administra o zoológico, afirmou ao jornal local Youm 7 que "aquela é uma zebra real e não foi pintada". Ele também declarou que os animais são bem tratados no local e que são realizadas inspeções regularmente.
Especialistas, no entanto, contestam Sultan. Em entrevista ao jornal inglês The Independent, o biólogo e pesquisador da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, Alex Adams, afirmou que "o animal era tudo, menos uma zebra". "As listras de uma zebra são sempre bem definidas, não borradas. Além disso, elas podem ser pequenas, mas nunca tão pequenas quanto essas", explicou Adams.
Adams completou que, ao contrário do animal mostrado por Mahmoud Sultan, as zebras têm pele preta, orelhas redondas, e não curtas e pontudas.
Um veterinário ouvido pelo jornal Extranews.tv também apontou que, enquanto o focinho do animal exposto é claro, o das zebras reais é escuro.