domingo, junho 24, 2018

A Manauara é tricampeã da Copa Ouro de Futsal

A final da 12ª Copa Ouro de Futsal foi uma das mais eletrizantes entre todas, pois, houve emoção do primeiro ao último minuto.

Como manda o manual de uma boa decisão, cada time teve seus momentos de predomínio.

O primeiro tempo foi quase todo da A Manauara, que foi tão superior, que poderia ter decidido o título nos primeiros vinte minutos de jogo, uma vez que criou um grande número de oportunidades que foram desperdiçadas por seus atacantes, o que por pouco não lhe custou o título, pois esteve muito perto de perder a partida.

Já a segunda etapa teve o predomínio do Trovão Azul, que já estivera melhor a partir dos dezesseis minutos da fase inicial.

A equipe azulina fez um primeiro tempo muito abaixo do que havia apresentado em quase todos os jogos da fase de classificação, com falhas sucessivas na defesa porque marcava mal, proporcionando diversos contra-ataques perigosos da equipe amarela.

Aos cinco minutos de Jogo Luisão aproveitou um dos muitos contra-ataques para abrir a contagem para A Manauara, calando a ouriçada torcida do Trovão.

Miller deixou sua marca aos 15 minutos fazendo 2x0, sendo esse o placar do primeiro tempo, o que acabou sendo um prêmio para o Trovão Azul, que poderia ter saído para o intervalo com uma goleada porque, além dos dois gols marcados, A Manauara teve, pelo menos, mais quatro oportunidades claríssimas de gol.

No segundo tempo a história foi diferente, invertendo-se o domínio, mas, com uma diferença em relação ao que aconteceu no primeiro, pois embora tenha tomado conta do jogo, sendo bem superior, o Trovão Azul não teve a mesma facilidade que proporcionou para seu adversário da fase inicial. Porém, foi mais eficiente na finalização.

Biolay acertou um chute de longa distância, com grande categoria, descontando para o Trovão Azul. 

Ney, o matador, artilheiro da Copa Ouro 2018, empatou e virou o placar em favor do Trovão, fazendo 3x2. Mas, o oportunista Luisão empatou quando faltava pouco mais de um minuto para terminar o tempo regulamentar. E foi assim que ficou, o que levou a decisão para a prorrogação.

Os dois times estavam claramente extenuados, pois haviam gastado quase toda a energia nos quarenta minutos de jogo. Mesmo assim continuaram buscando o gol nos dez minutos da prorrogação, e ambos tiveram chance de mexer no placar.

A Manauara teve um direto livre a seu favor no primeiro tempo da prorrogação. Dieguinho, que mal entrara em campo, foi chamado do banco para cobrar. Mas, embora seja um ótimo finalizador, não cobrou bem, além de que o excelente goleiro Blague saiu bem, fechando o ângulo e dificultado a vida do batedor.

O Trovão Azul também teve sua oportunidade perto do final da prorrogação, desperdiçada pelo excelente chutador Biolay, mas, não por incompetência, e sim pela intervenção precisa do goleiro Beto, que foi perfeito em sua saída do gol para fechar o ângulo.

Seria o gol do título.

E ainda haveria mais emoção pela frente, porque o placar de 3x3 se manteve, e decisão foi para os pênaltis.
A primeira cobrança foi do Trovão Azul através do artilheiro da competição, Ney, que Beto defendeu.

Daí em diante todos os batedores converteram suas cobranças, até Luisão colocar a bola para dentro do gol na última cobrança da A Manauara, e correr para o abraço geral da galera amarelo e preto.

A conquista da Manauara foi justa? Foi, como seria justa se o Trovão ficasse com o título, pois ambos os times fizeram por merecer, mas, só um pode levantar a taça no final.

A Manauara conquistou o seu terceiro título, o segundo seguido, tornando-se tricampeão da Copa Ouro de Futsal.

Ainda não foi dessa vez que o Trovão Azul saiu da fila que agora vai para sete anos. Chegou muito perto do sonhado tetra.

Texto: Jota Parente
Fotos: Jota Parente e Parentinho

sexta-feira, junho 22, 2018

O retrocesso do fechamento da Receita Federal

O plano de reestruturação da Receita Federal que prevê o fechamento de agências em todo o país começou em 2016, por isso chama atenção o fato de um senador da Republica dizer que foi surpreendido com a notícia do fechamento de agências do órgão aqui na região Oeste do Pará.
Mesmo alegando desconhecimento e sem a eloquência necessária que o caso exige, no seu discurso o senador demonstrou preocupação com esse problema e garantiu que vai trabalhar para evitar que isso aconteça. E os outros senadores? E a bancada de deputados federais do Pará, será que eles também desconhecem o assunto?  
Será que os senadores e os deputados, principalmente os que se elegeram com os votos dos eleitores dessa região vão deixar acontecer com a Receita Federal o mesmo que aconteceu com o INCRA, que fechou o escritório em Itaituba, provocando um atraso de quase duas décadas na regularização fundiária da região...
Por via das dúvidas, os políticos locais e os seguimentos organizados da sociedade precisam acordar e levantar a bandeira em defesa dessa causa, se necessário, indo a Brasília, bater na porta do gabinete do ministro da Fazenda para impedir que esse retrocesso seja perpetrado contra a região.
Para quem não sabe, a Receita Federal atende uma demanda enorme de serviços, atingindo  todas as camadas da sociedade, com a regularização de CPF, informações sobre o Imposto Territorial Rural, pessoa física e jurídica, informações sobre Imposto de Renda, regularização de obras da construção civil, regularização de questões previdenciárias, mapeamento e acompanhamento de empresas optantes do simples nacional, parcelamento de tributos,  pessoas físicas e jurídicas, além de  muitos outros serviços.
Se a agência da receita for fechada, muita gente vai ficar desassistida nesses serviços, porque todos os atendimentos serão deslocados para Santarém, e isso aumenta o custo e o tempo para se conseguir qualquer um desses serviços. Além disso a ausência da Receita Federal vai aumentar a sonegação fiscal, o que implica na diminuição de repasses de recursos federais para o município.
Não dá para aceitar que o Ministério da Fazenda, com a desculpa de reduzir gastos, decrete o fechamento de um órgão que é estratégico para o desenvolvimento dessa região.
É importante ressaltar, que a agencia da Recita Federal em Itaituba é superavitária; no ano passado teve uma arrecadação superior a cento e cinquenta e oito milhões de reais e o custo para o erário foi de apenas quatrocentos e cinquenta mil. A razão para o fechamento da agencia portanto não é redução de despesas. 
Jornalista Weliton Lima

Comentário do Focalizando, quinta, 21/06/2018

quinta-feira, junho 21, 2018

Grande Final da Copa Ouro, Neste Sábado


Publicação de Edital


23 dias sem morte no trânsito

Resultado de imagem para fotos de campanhas de prevenção de trânsitoÉ bom dar isso tipo de informação. Melhor ainda seria se não tivesse que continuar noticiando que os acidentes ainda ocorrem em número elevado.

Há 23 dias não morre nenhuma pessoa vitimada pelo trânsito na cidade de Itaituba.

Se não houve um recrudescimento daqui em diante, até o final do ano será alcançado um bom avanço no número de vidas poupadas. Depende de cada um, pois o trânsito é a gente que faz.

PNE e os riscos da contramão do retrocesso

 Até 2024, o Brasil precisa ver seus índices educacionais saltarem em proporções desafiadoras se quiser atingir as metas por ele mesmo estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). Quando, lá em 2014, o governo se propôs a elevar a taxa bruta de matrículas na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% já sabíamos que não seria uma missão simples. No entanto, naquele momento, motivados pelo incremento recente nas políticas públicas do setor educacional, vislumbrávamos um horizonte promissor.

A expectativa era de que, finalmente, a educação ganhasse status prioritário na agenda e no orçamento governamentais. Antes, o já velho discurso de que sem educação não há desenvolvimento não havia sido capaz de garantir, efetivamente, a atenção necessária à pauta. Agora, acreditava-se, as coisas seriam diferentes.

No entanto, o que se viu nos anos imediatamente seguintes foi um verdadeiro balde de água fria. Medidas como a interrupção drástica da expansão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), política pública estratégica de acesso à educação superior, em nada contribuem para o crescimento dos índices de escolaridade da população brasileira. Pelo contrário, podem comprometer a manutenção de indicadores duramente conquistados nas últimas décadas.

Para se ter ideia do quanto estamos distantes de um contexto favorável ao alcance das metas do PNE, análise da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Educa Insights, constatou que entre 2014 e 2016 a taxa bruta de matrículas na educação superior cresceu apenas 1% (de 33% para 34%) e a líquida 2% (de 16% para 18%). Por conta desse desempenho inicial, a projeção feita pelo estudo é de que, para atingir as metas do PNE relacionadas à educação superior, o país precisa apresentar crescimentos anuais de 4,8% nas matrículas totais para alcançar a taxa bruta e de 8,1% nas matrículas de pessoas com idades entre 18 e 24 anos para atingir o alvo estabelecido para a taxa líquida.

Acontece que, em geral, atingir metas demanda mais do que boa vontade, demanda investimento. Nesse sentido, medidas duras como o congelamento de gastos públicos por vinte anos, como ocorreu no final de 2016, representam um contrassenso às demandas e necessidades brasileiras, especialmente quando repercutem em políticas sociais. Hoje, o que o país precisa é colocar mais de 3,6 milhões de novos estudantes em instituições de educação superior (conquista que ainda nos deixaria muito distantes de um cenário de escolarização ideal).

Ao que parece, caminhamos a passos largos no sentido oposto ao que deveríamos trilhar para construir o país vislumbrado no Plano Nacional de Educação. Aos defensores de que a política educacional brasileira precisa focar em outros elementos que não metas, é importante lembrar que, especialmente quando falamos em educação, metas vão muito além de números frios. Aqui, elas também significam mais conhecimento, dignidade e perspectivas de melhores condições de vida para milhões de pessoas que ainda não possuem acesso a todos os níveis educacionais no país.

E se é verdade que contra números não há argumentos, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2017, recentemente divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dá o veredito final: pessoas sem instrução possuem rendimento médio de R$ 842 ao passo em que o ensino fundamental completo eleva esse valor para R$ 1409. Já a educação superior completo triplica o rendimento médio do cidadão em relação àquele que só estudou até o ensino médio.

Por tudo isso é que ou fazemos um ajuste urgente e estratégico de rota, de modo a retornarmos ao voo originalmente planejado, ou entraremos em uma contramão perigosa que nos levará de volta a terras longínquas para as quais não gostaríamos e jamais imaginamos retornar.
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Janguiê Diniz.  Mestre e Doutor em Direito - Reitor da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau - Reitor da UNAMA - Universidade da Amazônia - Reitor da UNIVERITAS - Centro Universitário Universus Veritas - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional –janguie@sereducacional.com 

Operação da Polícia prende servidores do Detran em Santarém


Um esquema criminoso sem precedentes foi desbaratado pela Polícia Civil, no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em Santarém. Fraudes diversas, que podem ter causado prejuízos de centenas de milhares de reais, entre elas, venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Na quarta-feira (20), a Polícia Civil deflagrou a operação denominada “Bincagem Fantasma”. O nome da operação faz referência ao procedimento interno, onde o servidor do órgão confirma em sistema de informática, da emissão das CNH’s.

Até o fechamento desta edição, 11 pessoas foram presas em cumprimento de mandados de prisão decretados pela Justiça. Entre os presos de forma preventiva, estão o ex-diretor do Detran e o atual gerente da empresa VIP Leilões, responsável pelo pátio onde são recolhidos os veículos apreendidos.

A operação faz parte de investigação que objetiva apurar e combater um esquema criminoso do qual são acusados de envolvimento servidores lotados na 1ª CIRETRAN (Circunscrição Regional de Trânsito de Santarém) e pessoas ligadas a sociedades empresariais, profissionais autônomos e usuários dos serviços da repartição pública.

A denúncia sobre o esquema criminoso foi feita pelo próprio Detran (Departamento Estadual de Trânsito do Pará), no ano de 2015, quando as investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Durante o inquérito, a Polícia Civil constatou indícios de infrações penais, entre as quais, associação criminosa, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informação, concussão (extorsão cometida por servidor público), corrupção passiva e corrupção ativa, advocacia administrativa, dentre outras ilegalidades.

No total, foram expedidos pela Justiça para cumprimento pela Polícia Civil na operação, 36 mandados judiciais, dos quais 18 mandados de busca e apreensão, e 18 mandados de prisão preventiva. Dentre os presos, está um ex-diretor da Ciretran de Santarém; o atual gerente do pátio da empresa de leilões de veículos apreendidos; servidores e ex-servidores do órgão; despachantes e um dono de autoescola. São cerca de 60 policiais civis de diversas regiões do Estado mobilizados na operação. Todo trabalho contou com apoio do Poder Judiciário e do Ministério Público de Santarém e Itaituba.

A operação foi realizada por policiais civis, sob o comando do NIP (Núcleo de Inteligência Policial), sob direção do delegado Fernando Rocha, e NAI Oeste (Núcleo de Apoio à Investigação), de Santarém, com apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), tendo à frente do delegado Sílvio Maués; da Superintendência da Polícia Civil na Região do Baixo Amazonas; da Superintendência da Polícia Civil na Região do Tapajós; e das Seccionais Urbanas de Santarém e Itaituba.

OS PRESOS: Nossa reportagem apurou a identificação dos 11 presos, dentre os 18 mandados concedidos pela Justiça, a serem cumpridos no âmbito da Operação Bincagem Fantasma. São eles: O ex-diretor da Ciretran, Claudiomar de Oliveira Furtado (Mazinho); seu ex-assessor Márcio Roberto dos Santos Pimentel; o ex-servidor Ivanildo Paulo Pedroso e os atuais servidores Miguel Ângelo Pereira Costa e Rosinaldo dos Santos.

A lista prossegue com: o gerente da Vip Leilões, Benedito Silva Lima; os despachantes Rosalba Henrique Vieira, Waldeci Reis Lemos Mota e José Luiz Bentes da Costa, além dos aliciadores Jonnatha de Sá Oliveira e Fabrício Rente dos Santos.