quinta-feira, junho 15, 2017

Prefeitura perde recurso de emenda para feira da 16ª rua

A profunda crise financeira em que o país está enfiado, deixou a prefeitura de Itaituba numa pindaíba danada, situação agravada ainda mais pelo endividamento e a obrigatoriedade do município de garantir as contrapartidas aos programas do governo federal. Por isso, qualquer recurso que entra nos cofres da prefeitura, por menor que seja, deveria ser motivo de comemoração, mas não é isso que acontece.
O município vem perdendo recursos para a realização de obras importantíssimas para a população. Ano passado, os técnicos da prefeitura perderam o prazo para prorrogar alguns convênios com o governo federal e as obras que dependiam desses recursos estão paradas e sem previsão para serem concluídas.
Agora, atual gestão acaba de perder quase meio milhão de reais de uma emenda parlamentar de autoria do ex-deputado Dudimar Paxiúba. Esse recurso tinha a destinação de revitalizar a feira da 16ª rua da Cidade Alta. E da mesma forma que a administração anterior foi cobrada por perder o prazo para solicitar a prorrogação dos convênios com o FNDE para a construção de centros de ensino infantil, o prefeito Valmir Climaco também precisa explicar, porque que um recurso que já estava empenhado para pagamento foi cancelado.
Mesmo que essa situação venha ser revertida, o prefeito deve dar um puxão de orelhas no responsável por fazer acompanhamento dos projetos técnicos da prefeitura, pois como falei, a situação de penúria financeira não permite ao município perder um centavo sequer.
Para se ter uma noção da importância do investimento que seria feito com o dinheiro dessa emenda, é só dar uma passada no domingo pela manhã na 16ª rua e ver as condições em que feirantes trabalham. Aliás essa mesma sugestão vale também para os técnicos da Vigilância Sanitária.            

Jornalista Weliton Lima, comentário do Focalizando, hoje, 15/06/17

Chacina de Pau D'Arco: Ao menos uma das vítimas foi morta com tiro na nuca, de curta distância

 Nove das dez vítimas fatais da ação policial na fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’Arco, sudeste do Pará, no último dia 24 de maio, foram atingidas frontalmente em média por dois disparos de arma de fogo.

Uma das vítimas foi atingida lateralmente, como se estivesse em movimento, e uma outra foi morta com um tiro na cabeça, de curta distância.

Nenhum dos coletes à prova de balas dos policiais envolvidos na operação apresentou vestígios de impacto, uma evidência de que os policiais não foram atingidos por tiros disparados pelas vítimas.

Os resultados dos laudos do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves no local do crime, nos corpos das vítimas e nos coletes balísticos dos policiais envolvidos na ação foram apresentados, ontem à tarde, pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), que convocou uma coletiva de imprensa.

O próximo passo é a reprodução simulada feita pela Polícia Civil para compreender o que ocorreu no dia da ação policial de cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão, que terminou com dez mortos. 

Fonte: ORMNews

quarta-feira, junho 14, 2017

Mototaxistas legalizados cobram fiscalização dura contra clandestinos

A Câmara de Itaituba ficou lotada de mototaxistas legalizados, que foram cobrar dos vereadores, apoio para sua luta contra os clandestinos.

Um representante da classe fez uso da tribuna, quando fez colocações contundentes.

Numa delas, ele disse que o coordenador da Comtri, Aguiarzimho, disse que recebe muita pressão quando manda apertar a fiscalização.

Mas, a declaração que mais incomodou foi quando o mototaxista afirmou com todas as letras, que na Câmara há vereador, ou vereadores, que pressionam agentes de trânsito do município, quando eles fazem seu trabalho de fiscalizar irregularidades praticadas por condutores.

Houve um incômodo visível na Casa de leis diante dessa afirmação.

O vereador Davi Salomão havia se pronunciado antes, reafirmando sua condição de representante desses profissionais. Disse ele, que tem um lado e esse lado é o dos motoristas legalizados.

Lembrou o edil, que.também é advogado, que a justiça já deu ganho de causa, e que só cabe ao município cumprir, mandando fazer a fiscalização, sob pena de pagar multa diária de dois mil reais.

Davi afirmou ainda, que já conversou com o prefeito sobre essa questão, e que Valmir lhe pediu para passar na Comtri. Caso o órgão não fiscalizadas, que o vereador procurasse o Ministério Público.

Aliás, antes se dirigem para a Câmara, os mototaxistas estiveram no MP pedindo providências do mesmo.

O vereador Wesley Tomaz, que tem uma relação muito boa com a classe, também falou manifestando seu apoio à luta.

Pelo jeito, dias difíceis aguardam os mototacistas clandestinos.

Valter da Fripeixe trabalha candidatura a deputado

Candidato a vereador bem votado na última eleição, tendo ficado de fora por poucos votos, o empresário conhecido como Valter da Fripeixe está trabalhando agora uma provável candidatura a deputado estadual.

Filiado ao Democratas, ele está conversando com presidentes de partidos para trocar de ninho.

Um dos possíveis destinos poderá ser o PDT, com cuja direção já esteve conversando.

Em se confirmando, será mais um nome para dividir o bolo dos votos.

terça-feira, junho 13, 2017

Auditores da CGU estão em Itaituba

Uma equipe de oito auditores da Controladoria Geral da União está em Itaituba, fazendo uma fiscalização em convênios do governo federal com o município nos anos de 2016 e 2017.

O trabalho dos auditores aqui em Itaituba terá a duração de duas semanas e o alvos dessa fiscalização são: Os recursos do FUNDEB e do Programa Saúde da Família.

Jorge Roberto Negrão conversou com a nossa reportagem, mas não quis gravar entrevista. Disse apenas que esse é um trabalho de rotina, uma vez que a CGU tem o papel constitucional de acompanhar a aplicação dos recursos públicos.

Além de analisar os documentos, os auditores irão fiscalizar algumas obras que são objetos desses convênios.    

Com informações do jornalista Weliton Lima

Prefeitura aperta o cerco para que donos de LAVA a JATO se regularizem, mas, taxa de até R$ 3.000,00 assusta

Na beira do rio Tapajós o serviço vai ser proibido

Resultado de imagem para fotos de lava a jato            Ainda no governo da ex-prefeita Eliene Nunes, o Ministério Público Estadual cobrou da prefeitura a regularização dos serviços de Lava a Jato em Itaituba, incluindo uma cobrança mais incisiva sobre os que atuam na área conhecida como beira rio, na margem do Tapajós. O presidente da Associação dos Lava a Jato conversou com a reportagem do blog sobre esse assunto.

Blog do JP - Gléuson Apinagés, a SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, tem apertado para que os Lava a Jato se regularizem. Como é que está esse processo, que começou no governo passado, mas, deu uma parada?

Gléuson - No governo passado fomos cobrados para fazermos uma regularização, uma adequação; só que houve uma pausa na ação da fiscalização, e também houve a paralisação da parte dos donos de Lava a Jato. Quando foi agora, fomos chamados, fomos convocados, o vice-presidente Bolão e nós fomos comunicados que iria haver uma reunião com o secretário de Meio Ambiente para que haja uma adequação e uma regularização dos Lava a Jato.

Hoje está todo mundo se precavendo, todo mundo correndo atrás para que se regularize. Há uma conscientização de todos ou da maioria de que não dá mais para adiar. Já uma consciência de todos, porque são muitos, mas quase todos já estão cientes que tem se regularizar, pois quem não fizer sua regularização e uma adequação vai ser fechado, vai ter seu Lava a Jato fechado. São palavra do secretário de Meio Ambiente.

Blog do JP - Quantos Lava a Jato existem na cidade atualmente?

Gléuson - Eu acredito que existem mais de 100 Lava a Jato, porque eu já fiz um levantamento, um cadastramento, e consegui só em um determinado bairro, 25 Lava- Jato.

Blog do JP - Todos os Lava a Jato da cidade já estão associados?

Gléuson - Ainda falta um bocado. Houve essa paralisação do trabalho de fiscalização do governo passado; então, houve uma acomodação de muitos, por esses fatores, mas, muitos estão querendo se regularizar.

Blog do JP - Você acha que a maioria já está filiada à associação?

Gléuson - Eu acredito que 40% já estão na associação, e quem está fora vai procurar se regularizar, pois pela Associação fica concentrada e provavelmente fica mais cômodo resolver os problemas. Com certeza, eu posso até lhe relatar que através da Associação nós já conseguimos um valor bem mais em conta do alvará. Já conseguimos uma redução da taxa da secretaria de Meio Ambiente, que era alta. Já conseguimos alguns benefícios com o Corpo de Bombeiro. Quando a gente chega a qualquer órgão em nome da Associação dos Lava a Jato, nós conseguimos um valor bem mais em conta.

Blog do JP - Qual é a principal dificuldade que vocês estão enfrentando hoje processo de regularização?

Gléuson – A principal dificuldade, posso lhe dizer que é a questão de um documento que precisa ser tirado para legalização, que é o alvará de Tributos, porque é cobrado por metro quadrado. Então, quando se faz a metragem não sai muito barato, e não é muito viável para o bolso, sobretudo para o dono de um pequeno Lava a Jato pagar uma taxa alta que é cobrada. E nós estamos aí tentando buscar respostas junto ao prefeito Valmir Clímaco e ao secretário de Meio Ambiente para que haja uma viabilidade para que possamos pagar essa taxa de alvará de Tributos.

Taxa de até R$ 3.000,00 assusta 
Blog do JP - É verdade que tem caso em que o ambiente é maior, já que é por metro quadrado, onde chegou a passar de R$ 3.000,00 essa taxa?

Gléuson - Já teve um Lava a Jato onde foi feito o cálculo do alvará de Tributos que de acordo com a metragem do local passou de R$ 3.000,00. (Esse local foi o Lava a Jato Nogueira).

Blog do JP – E como está a discussão sobre os que trabalham na beira do rio?


Gléuson - Essa foi a primeira coisa que cobrada do secretário de Meio Ambiente, a questão dos lavadores da beira do rio, aonde isso causa uma polêmica. Os que trabalham lá cobram do secretário pelo fato de pagarem seus impostos sem ter direito a nenhum documento para sua legalização, sendo que não há nenhuma legalização ali na beira do rio. Então, essa é uma coisa que já foi relatada, sendo informado que vai haver uma ação ali e não vai poder continuar na beira do rio. Foi o que foi relatado pelo secretário de Meio Ambiente. Isso ficou claro. Ninguém vai poder continuar com Lava a Jato ali, na beira do Tapajós.

Caixa diz que vai corrigir irregularidades na ocupação de residenciais de Itaituba

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Residencial Piracanã
Desde a primeira gestão do prefeito Valmir Climaco, quando foi inaugurado o primeiro residencial do programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, existem questões nunca resolvidas no que tange a irregularidade na distribuição e ocupação dos imóveis.

Inúmeras tem sido as denúncias nesse sentido, sem que, nem o setor de habitação da primeira, tenha sido no primeiro governo de Valmir, ou no governo de Eliene Nunes, ou ainda agora, na segunda passagem do atual prefeito pelo comando do município.

Casas foram dadas para quem não precisa, para quem já tinha casa, e por aí afora.

A Câmara já fez inúmeras denúncias, mas, até hoje, os vereadores das últimas três legislaturas, incluindo a atual, não saíram do discurso para a prática, como procurar o Ministério Público, que por sinal, tem sido omisso, pois esse órgão nem precisa ser provocado para tomar as providências que cada caso exige.

Hoje, a vereadora Antônia Borroló disse na Câmara, que tem conhecimento de casos em que os donos das casas moram em outras casas, mas, quando chega o final de semana mudam-se para o residencial onde conseguiram um imóvel, usando o local para fazerem farras.

Houve um caso que foi denunciado na legislatura passada, aliás, foi o ex-vereador Toínho Piloto quem fez a denúncia, de que um homem foi entregar uma casa que estava em seu nome, porque sua mulher usava o imóvel para meter chifre nele.

O vereador Peninha afirmou hoje, que esteve na Caixa Econômica, em Santarém, no setor que trata desse assunto, tendo conversado com a responsável, que lhe informou, que o banco já está tomando providências para retomar os imóveis cujos atuais donos não atendem às exigências do programa Minha Casa, Minha Vida.

Como as denúncias abrangem os três residenciais, um número considerado de casas poderá ganhar novos donos, caso a Caixa, em conjunto com a Coordenadora de Habitação do Município, de fato faça o que tem que ser feito.