segunda-feira, março 27, 2017

Eliene Nunes para deputada? Pode ser!

Dentre os nomes que o eleitor itaitubense deverá ouvir a partir de agora como prováveis candidatos a deputado estadual, dois tem tudo para se tornar realidade.

Um deles é o da ex-prefeita Eliene Nunes, que para muita gente está morta para a política.

Não se deve esquecer, que mesmo tendo obtido ela uma votação pífia na eleição do ano passado, quando teve pouco mais de 10 mil votos, isso significa que ainda tem um bom contingente de votantes que gosta dela.

Desaparecida da cidade desde que terminou seu mandato, fala-se que ela é, atualmente, integrante da assessoria do deputado estadual Júnior Ferrari.

Fazendo um rápido parênteses, o que mais Eliene fez foi estar desaparecida nos quatro anos de seu governo.

Voltando ao tema em questão, esse deputado, que é o mandachuva do PSD no Pará, segundo dizem as boas e as más línguas da política, vai ser candidato a deputado federal, ano que vem.

Essa é a razão da possível e provável candidatura de Eliene a deputada estadual, pois o deputado oriximinaense nunca lhe faltou, sempre que foi solicitado.

Nesse caso, fica difícil para ela, dizer não. E segundo se informa, ela não vai ser candidata de faz de contas. Se entrar, será mesmo pra valer.

Atitude de Moro foi arbitrária, diz presidente da Fenaj sobre prisão de blogueiro

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Thaís Dutra, do Diário de Goiás

 “Entendemos que a decisão do juiz Sérgio Moro foi arbitrária e caracteriza um precedente gravíssimo em relação ao direito constitucional do sigilo da fonte. O juiz Sérgio Moro teve a infelicidade de justificar sua ação alegando que o blogueiro Eduardo Guimarães não era jornalista”, afirmou a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Maria José Braga.

Em entrevista ao Diário de Goiás nesta segunda-feira (27), a presidente falou sobre a manifestação da Federação e dos Sindicatos de Jornalistas em repúdio à condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, na última terça-feira (21), decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na Justiça Federal do Paraná.
Para Maria José Braga, a ação de Moro não foi motivada por princípios jurídicos. “Profissionais tiveram seus sigilos telefônicos quebrados a partir de uma suposição ideológica. ‘Eles curtem determinados blogs, têm posicionamentos de esquerda, por isso será quebrado o sigilo’. Isso realmente caracteriza uma atitude excepcional que só ocorre em Estado de exceção, quando os princípios jurídicos não estão sendo observados”, ressaltou.
Além disso, a presidente destacou que é preciso observar que apesar de Eduardo Guimarães não ser de fato jornalista, com a popularização da internet, fazer comunicação deixou de ser algo exclusivamente de jornalistas e radialistas.
“Temos uma nova realidade, instituída depois da Constituição de 1988, quando esse texto que garante o sigilo da fonte no exercício profissional foi colocado que vamos ter que avaliar. Existem profissionais da Comunicação atuando estritamente em blogs. Claro que quando é jornalista, não tem polêmica, mas quando não é jornalista, vamos ter que estabelecer essa polêmica e esse diálogo com os legisladores, com o Judiciário e a própria sociedade brasileira”, concluiu.

Sindicatos convocam greve geral para 28 de abril

 Comunicado assinado pelos presidentes da CUT, Vagner Freitas, Força Sindical, Paulinho da Força, UGT, Ricardo Patah, CTB, Adílson Araújo, entre outras centrais, convoca "os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País"; "Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT", afirmam os líderes sindicais.

Centrais sindicais que normalmente estão em lados opostos se uniram nesta segunda-feira 27 para decidir a convocação de greve geral dos trabalhadores para o dia 28 de abril contra as reformas que vêm sendo impostas pelo governo Temer.

Um comunicado assinado pelos presidentes da CUT, Vagner Freitas, Força Sindical, Paulinho da Força, UGT, Ricardo Patah, CTB, Adílson Araújo, entre outras centrais, convoca "os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País".

NOTA OFICIAL
São Paulo, 27 de março de 2017
Reunidos na tarde desta segunda-feira (27), na sede nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo, os presidentes das centrais sindicais, dirigentes sindicais analisaram a grave situação política, social e econômica que o país atravessa e decidiram que:
Dia 28 de abril: Vamos parar o Brasil
As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão as propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirização aprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.
Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.
Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.
São Paulo, 27 de março de 2017
Adilson Araújo
Presidente da CTB
Antonio Neto
Presidente da CSB
José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central
Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah
Presidente da UGT
Vagner Freitas
Presidente da CUT
Edson Carneiro (Índio)
Secretário Geral Intersindical
Luiz Carlos Prates (Mancha)
Secretaria Nacional da CSP-Conlutas
Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira)
Presidente da CGTB

Separação litigiosa e explosiva: Tremonte e Paulo Leandro rompem sociedade

Separação litigiosa e explosiva: Tremonte e Paulo Leandro rompem sociedade, Paulo Leandro Leal e Luiz Tremonte

Os empresários tocavam juntos o empreendimento Residencial Jardim Tapajós, em Miritituba


Chegou ao fim a sociedade entre os empresários Paulo Leandro Leal e Luiz Carlos Tremonte.

Os dois tocavam o empreendimento Residencial Jardim Tapajós, em Miritituba, e eram considerados unha e carne há uma década.

A separação, segundo fontes do blog, tem tudo para ser litigiosa e explosiva. Paulo Leal era uma espécie de porta voz informal de Tremonte na imprensa.

Em 2010, por exemplo, quando Tremonte ensaiou uma candidatura a governador pelo PSL, o jornalista foi seu principal articulador.

Fonte: blog do Jeso

Até cheiro-verde está vindo de fora

Resultado de imagem para fotos de hortaliçasA culpa é atribuída ao inverno pesado que tem castigado a região Norte, e no caso presente, o município de Itaituba.

Será, mesmo, culpa de inverno, ou porque os produtores locais não tem condições de produzir as hortaliças da produção do município que abastece os supermercados?

Hoje, por exemplo no começo da noite, a reportagem do blog visitou um dos supermercados da cidade, quando verificou que não havia o conhecido cheiro-verde.

Um dos donos do estabelecimento, Joelson Castro dos Santos (Itafrigo) passou a informação acima mencionada do efeito do inverno forte.

Todavia, amanhã de manhã vai chegar um carregamento de cheiro-verde, procedente de Santarém, para sanar o problema da falta.

E aí, vem a pergunta: se em Santarém, que é tão perto de Itaituba, onde deve estar chovendo tanto quanto aqui, dá para produzir com muita chuva, porque para estes lados não dá?

É porque lá tem a infraestrutura necessária.

Repolho: Falta know how 


Resultado de imagem para fotos de repolho
O mesmo dono de supermercado com o qual a reportagem conversou, disse que recentemente pensou em produzir repolho, que é uma hortaliça muito consumida em Itaituba.

Para fazer tudo como manda o figurino, procurou a Emater, que informou não ter como ajudar, por falta de algum técnico com conhecimento desse tipo de cultivo. Continuou sua busca por outros órgãos, mas, não teve êxito.

Por enquanto a ideia está hibernando, à espera que uma hora dessas apareça alguém que possa ajudar no apoio técnico.

Uma caixa de repolho custa para quem compra o produto em Curitiba, R$ 7,00.

Chega a Itaituba a R$ 27,00, porque as transportadoras cobram por volume, uma vez que o repolho é leve, e ocupa bastante espaço.

Enquanto isso, o dinheiro de cinco carretas de hortaliças continua saindo mensalmente de Itaituba, sem que um só centavo volte para o município.

Que tal a secretaria municipal de Agricultura começar a estudar essa questão? 

Que tal o prefeito Valmir Climaco incluir entre as prioridades de seu governo a produção de hortaliças, o que gerará ocupação e renda?

Para que isso aconteça, é preciso planejamento. Planejamento e autonomia para que a SEMAGRA toque um projeto exequível. 

Não basta falar: vamos fazer! 

Não é assim que funciona.

Hilton não deverá ter vida mansa na disputa dos votos de Itaituba, ano que vem. Mas, ele saber se virar atrás de votos

O deputado Hilton Aguiar teve uma votação estupenda em 2014, quando disputou e conquistou a reeleição.

Passou de 18 mil votos somente em Itaituba.

Naquela eleição, ele vivia uma fase de grande aceitação, e ainda contava com o vento favorável que vinha das bandas do então pré-candidato Valmir Climaco, que surfava em enormes ondas de popularidade.

Eliene Nunes, na época, prefeita de Itaituba, era quem mais contribuía para que as velas de Valmir tivessem cada vez mais força para impulsionar a nau de sua pré-candidatura. Mas, em quatro anos muita coisa pode mudar e, certamente, algumas estarão bem diferentes.

A lua de mel do prefeito Valmir Climaco com a população tem prazo de validade, e é bom que tanto ele, como Hilton não se esqueçam disso.

Então, a saúde política do deputado Hilton Aguiar na eleição de 2018 vai estar diretamente relacionada com a situação do prefeito, no período eleitoral.

Se Valmir estiver com a aprovação de seu governo, nas alturas, Hilton poderá ser beneficiado por isso. Entretanto, caso esteja o prefeito com um desgaste de imagem acentuado, o deputado terá que se virar nos 30 para melhorar o quadro.

Embora se diga que o eleitor tem memória curta, é pouco provável que o itaitubense esqueça tão rapidamente o que o governador Simão Jatene prometeu a respeito do Hospital Regional do Tapajós: que a obra seria entregue no prazo 510 dias, mas, caminhando para quatro anos de iniciada, está paralisada.

Logo, vai ser difícil, tanto para Jatene, que deverá ser candidato ao Senado, quando para Hilton Aguiar, que vai tentar mais uma reeleição, usar essa obra para carrear votos, como foi feito na eleição passada. Se o fizerem, será muita cara de pau.

Some-se a isso as outras candidaturas que estão sendo gestadas.

Mas, Hilton aprendeu como poucos políticos da região a gerenciar sua carreira política, trabalhando para ter votos em muitos municípios, pois o pinga-pinga é fundamental para na eleição proporcional.

Isso ficou provado com os 40.435 votos obtidos na eleição de 2014.

Moradores do Xingu mais impactados por Belo Monte vivem na incerteza e na pobreza

Moradores do Xingu mais impactados por Belo Monte vivem na incerteza e na pobreza
A hidrelétrica de Belo Monte só poderá mover suas turbinas e gerar energia quando estiver completamente pronta, em 2019, por causa do sacrifício da Volta Grande do Xingu, uma região antes conhecida pela imensa riqueza que continha em sociobiodiversidade, tanta que foi selecionada pelo Ministério do Meio Ambiente como área de alto interesse para conservação. 

A importância do local não impediu a obra e a situação ficou ainda mais tensa quando a empresa canadense Belo Sun, do banco Forbes&Manhattan, iniciou junto ao governo do Pará, em 2009, um processo de licenciamento para instalar a maior mina de ouro do Brasil no mesmo local. Hoje, depois do fechamento da barragem no rio e com a empresa canadense comprando terras irregularmente e fechando pequenos garimpos, os 100 quilômetros da Volta Grande são habitat para a incerteza, o medo e a pobreza que mantém em suspenso a vida de dezenas de comunidades indígenas, ribeirinhas e garimpeiras.

Os moradores da Volta Grande se reuniram no último dia 21 de março com autoridades envolvidas nos dois empreendimentos, em audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal com a participação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, que licencia Belo Monte), Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas, que licencia Belo Sun), Fundação Nacional do Índio (Funai), Defensoria Pública da União (DPU), Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE), Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e pesquisadores da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Isa (Instituto Socioambiental) e UFPA (Universidade Federal do Pará) que monitoram a situação da Volta Grande do Xingu. Representantes da empresa Belo Sun também compareceram, mas a Norte Energia, que é responsável direta pela maioria dos impactos, se recusou a participar da audiência pública.