segunda-feira, janeiro 30, 2017

Ansonic: Consulta com especialista


PM se mata ao vivo em rede social

policial militar Douglas de Jesus Vieira, 28, transmitiu a própria morte em rede social. O soldado, lotado há seis anos no 24º BPM (Queimados), no Rio de Janeiro, fez uma transmissão ao vivo na noite de sábado (28), em que tira a própria vida com um tiro de revólver na cabeça.

O vídeo, publicado inicialmente em sua página pessoal no Facebook, já foi removido, mas cópias ainda circulam em outras redes sociais. O policial deixa uma filha de um ano, segundo o jornal "Extra".

No vídeo, é possível ver que o soldado faz uma saudação aos espectadores e alerta sobre a violência que viria a seguir. "E aí, tranquilidade? Tamo junto. Quero ver quem tem disposição para ver bagulho ao vivo. Quem não tem estômago, mete o pé", disse ele.

O policial aparece deitado em uma cama. Não chega a dizer o motivo que o levou à atitude. Apenas aponta um revólver contra a própria cabeça, fecha os olhos e dispara. Nesse momento, o celular cai da mão do homem e não é possível mais ver a imagem.

São Raimundo ganha fora e São Francisco perde em casa na estreia no Parazão

No Estádio Zinho Oliveira, em Marabá (PA), Águia e São Raimundo iniciaram suas jornadas no Campeonato Paraense 2017. Em campo, porém, o Pantera levou a melhor e venceu fora de casa pelo placar mínimo.

O jogo foi equilibrado na maioria do tempo. Tanto que a bola só resolveu entrar no final da partida. Aos 44 minutos do segundo tempo, o atacante Bilau mostrou faro de gol para colocar a única bola na rede que decretou a vitória do time santareno.

Na próxima rodada, o São Raimundo vai enfrentar o Castanhal, na Cidade Modelo, na terça-feira (31). No dia 1º, em Cametá, o Águia visitará o Mapará.

Finalizando a primeira rodada do Campeonato Paraense, São Francisco e Pinheirense duelaram no Estádio Jader Barbalho, em Santarém. O Leão Mocorongo não conseguiu segurar o General da Vila e perdeu a primeira em casa.

O Pinheirense começou dominando e logo abriu o placar, aos 22 minutos do primeiro tempo, com o meia Endy. O empate do São Francisco chegou com Fábio Paulista. O time de Icoaraci sacramentou a vitória com gol de Biolay. 2 x 1.

Pela segunda rodada, o Pinheirense manda jogo contra o Clube do Remo, na quarta-feira (1), enquanto o São Francisco joga mais uma no Barbalhão, dessa vez contra o Paragominas.


DOL

MP 756 e MP 758 podem inviabilizar projeto de mais de 500 milhões de Dólares no Jamaxim

No final de dezembro de 2016 o governo federal editou duas Medidas Provisórias (MP-756/2016 e MP-758/2016) que ampliaram os limites dos Parques Nacionais do Rio Novo e Jamanxim, respectivamente, na Província Mineral do Tapajós (PA). O Parque Nacional Jamanxim (PARNA) teve sua área ampliada em 51 mil hectares, à título de compensar a perda de 862 hectares para a “eventual” construção da Ferrovia do Grão, entre Lucas do Rio Verde (MT) e Itaituba (PA).

O atual vice-presidente de Exploração da TriStar Gold (Castelo dos Sonhos), Elton Pereira, afirma que a MP 756/2016 transformou parte da FLONA Jamanxim em APA Jamanxim, para acomodar forte pressão de pecuaristas e madeireiros em relação a áreas a oeste da BR-163, já com prévia e intensa atividade antrópica.

Segundo o executivo, a compensação foi desproporcional, pois a perda de parte de uma FLONA não foi compensada com equivalente ampliação desta FLONA em outra área, mas sim com a ampliação de um parque nacional (Rio Novo), o que restringe, de forma definitiva, qualquer atividade econômica nesta nova área, a qual igualmente tem diversos prospectos potencialmente promissores. Pereira diz que foram usados, em ambos os casos, dois pesos e duas medidas.

O VP da TriStar Gold comenta ainda que a decisão pode afetar o Projeto Tocantinzinho de ouro, onde já foram investidos mais de US$ 230 milhões (exploração + aquisição) e com investimentos de CAPEX previstos de mais de US$ 500 milhões. “O projeto pode ficar inviabilizado pela MP 758/2016, que colocou novamente o PARNA Jamanxim praticamente em cima do projeto, já que todas as obras de engenharia (planta, barragem de rejeitos e depósito de estéril) caem dentro do que seria a zona de amortecimento do parque, o que é a mesma coisa que cair dentro do parque”.


“Caso as medidas provisórias 756/2016 e 758/2016 não sejam revistas pelo próprio executivo, ou que sejam referendadas pelo congresso da forma como publicadas, o Brasil dará mais uma vez, um definitivo sinal aos mercados e investidores externos, de que aqui não se respeita quem aplica seu capital, pois seus investimentos podem no futuro ser aniquilados por uma nova lei, decreto ou MP que inviabilize a concretização de seus investimentos. Vai ficar muito complicado, senão impossível, convencer os potenciais investidores a colocar seu dinheiro em empresas e projetos de exploração no Brasil”, diz Pereira.

Fonte: Brasil Mineral (Enviado pelo geólogo José Waterloo Leal)

domingo, janeiro 29, 2017

Informe JC da edição 226

Começo a mil
É normal no começo de toda nova administração, o gestor se esforçar para mostrar serviço. Nesse particular, o prefeito Valmir Climaco está cumprindo o que disse durante a campanha eleitoral e repetiu em entrevistas após sua vitória: está limpando a cidade, que estava imunda, e está tapando os buracos das vias asfaltadas.

Buracos
Na pressa para fazer o máximo no mínimo de tempo, algumas vias onde foi feito o trabalho, já estão com algumas partes esburacadas, e são os mesmos buracos. Isso ocorreu porque, provavelmente, talvez houvesse ainda alguma umidade nos locais consertados, pois choveu muito no começo do mês, quando a operação tapa-buracos foi realizada. E estando úmido o solo, o asfalto não adere ao local como deveria. De qualquer forma, é dinheiro jogado fora.

Abacaxizal
Se em Itaituba, Eliene deixou uma herança maldita para Valmir, gerada em seu governo, passando de R$ 41 milhões, entre diferença de desconto em folha e recolhimento a menor junto ao INSS e com a Celpa, em Santarém, Alexandre Von omitiu de seu sucessor Nélio Aguiar, um buraco de R$ 98 milhões que assim como ocorre aqui, lá também complica a nova administração. Como sê, muitos dos prefeitos que saíram, evitaram falar para seus sucessores sobre o abacaxizal que plantaram para os que vieram depois.

Melhor do mundo
O supercraque Falcão, recebeu um prêmio especial da Fifa pela trajetória no futsal. O jogador de 39 anos foi homenageado na noite dos melhores do mundo, no dia 9 de janeiro deste ano. Ele foi eleito pela Fifa o melhor jogador de futsal do mundo em quatro oportunidades: 2004, 2006, 2011 e 2012. Além disso, o brasileiro é o maior artilheiro da história dos Mundiais, com 48 gols. Falcão é considerado o maior jogador de futsal de todos os tempos, e Itaituba vai ter oportunidade de vê-lo no dia 15 de fevereiro.

Presídios são um barril de pólvora

            A esculhambação geral que assola o País chegou aos presídios brasileiros em forma de massacres. Não que o sistema prisional esteja passando por uma crise recente, porque as denúncias dando conta de sua falência são antigas, mas, nunca foram ouvidas pelas autoridades responsáveis pela segurança pública. Pelo contrário! São bem antigas.
            Os presídios brasileiros, com raras exceções, são verdadeiros depósitos de presos transformados por criminosos contumazes, em fábricas de novos bandidos. Quem entra lá por ter praticado crimes de menor gravidade, tem tudo para sair como um perigoso bandido.
            Desde a passagem de ano, quando aconteceu em Manaus, o maior massacre depois de Carandiru, mais dois aconteceram, em Roraima e no Rio Grande do Norte. E as ameaças de novas chacinas permanecem no ar, sendo praticamente impossível prever onde e quando será a próxima, pois o barril de pólvora está pronto para explodir em qualquer lugar.
            Por causa das condições sub-humanas dos seus presídios, no Brasil, que tem a quarta maior população carcerária do mundo, a reincidência no crime, dos presos que são liberados chega a 70%. Isso é o que constatou o IPEA, em levantamento feito a pedido do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Nos Estados Unidos, o país que tem mais encarcerados no mundo, ela fica em torno de 60%. Já na Noruega é de apenas 20%.
            A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.
                 Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.
A diferença entre o sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança. O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto a sociedade.
A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
Enquanto isso, o Estado brasileiro enxerga uma única saída paliativa: construir mais presídios para formar novos depósitos de presos. Não existe um projeto sério para, em médio e longo prazos mudar esse sistema que faliu faz muito tempo. Continuam sendo misturados presos comuns com estupradores, perigosos traficantes, latrocidas, e por aí vai.
Não nos esqueçamos que Itaituba também é Brasil. E embora não se tenha conhecimento de existência de facções criminosas com nível de organização dos grandes presídios nacionais, a Cadeia Pública vive, quase sempre, com quase o dobro de sua capacidade para abrigar presos. E assim, como em quase todo o País, quem menos manda é a direção, os agentes penitenciários, em pequeno número, são impotentes, e o local é mais um barril de pólvora que pode explodira qualquer momento.
Jota Parente – Editor Responsável

Artigo publicado no Jornal do Comércio, edição 226

Prefeitos de Itaituba e Santarém vão discutir questões sobre os seus hospitais municipais

Reportagem especial de Márcio Vieira - A cidade de Santarém está tomando algumas medidas para diminuir o fluxo de pacientes de outras cidades para o Hospital Municipal. O município de Itaituba por exemplo, todo mês, envia um número considerável de pacientes em casos de média e alta complexidade.
O hospital municipal de Santarém recebe, diariamente, inúmeros pacientes de cidades das regiões do Baixo Amazonas e do Tapajós. A maioria em busca de atendimentos de urgência e emergência. Pode-se dizer que o pronto socorro municipal da Perola do Tapajós é o hospital de referência quando se trata dessas duas situações.
Nos corredores do PSM é possível ver diversos pacientes à espera de uma vaga, pois a responsabilidade pela manutenção acaba sendo assumida somente pela prefeitura de Santarém.
O Prefeito Nélio Aguiar, afirma que recebeu o pronto socorro em uma situação delicada, e que algumas medidas foram tomadas afim de organizar os atendimentos e melhorias da estrutura.
“ Nós recebemos a gestão com muitos problemas, pacientes nos corredores, excessos de coordenadorias, tem muitos chefes dentro do hospital municipal, não precisamos de tantos técnicos, precisamos de gente que atenda os doentes; quando você tem um chefe, você acaba tirando um profissional da assistência e prejudicando os serviços. Mas, a situação mais grave dizia respeito ao abastecimento de medicamentos. Nós, mesmo na transição, fizemos a aquisição de medicamentos, e no dia 02 de janeiro recebemos alguns lotes, como antibióticos, analgésicos, anestésicos, para dar realmente condições de trabalho para os profissionais de saúde, e também dar uma condição digna de atendimento às pessoas que estão em busca no hospital municipal de Santarém”. Pontuou Nélio Aguiar.
O prefeito Nélio Aguiar afirma que pouco mais de 20% dos pacientes atendidos no pronto socorro municipal, são originados de outros municípios. E que uma informação inverídica circulou pelos municípios da região, que Santarém não receberia os pacientes de outras localidades. O prefeito afirma que a única exigência do poder público mocorongo junto aos órgãos competentes, tem sido cobrar que cada um assuma sua responsabilidade, pois não há necessidade de o paciente ficar internado no pronto socorro de Santarém, a espera de um leito no regional, sendo que a regulação existe para uma relação direta entre os municípios e o hospital regional através de um sistema.
“O que nós estamos regulando, é que no início da regulação foi passado que todo paciente só entra no hospital regional, se passar pelo municipal, não existe isso. Quando nós temos que encaminhar um paciente de Santarém para Belém, ele vai direto para o hospital de referência. É isso que queremos corrigir com a SESPA, com a regional de saúde e também com as prefeituras, que o paciente de Itaituba, que tem indicação de uma cirurgia no regional, que ele vá direto para o regional; não tem porque tirar esse paciente do seu convívio familiar, para deixar internado no hospital municipal, esperando 30, 45, 60 dias, aguardando abrir uma vaga de leito no hospital regional”. Esclareceu o Prefeito de Santarém.
Por enviar toda semana um número considerável de pacientes para Santarém, sobretudo pacientes vítimas de acidentes de transito, Itaituba começa a tomar as providencias, para fazer com que grande parte das cirurgias sejam realizadas no próprio município. O Prefeito Valmir Climaco, diz que a contratação de médicos especialistas e a melhoria da estrutura do hospital municipal, são pontos fundamentais, para que a cidade assuma sua independência para alguns procedimentos cirúrgicos.
“ A gente teve essa preocupação; acredito que em 15 dias de governo, reduzimos mais de 50% o número de TFD; nós já fizemos mais de 100 cirurgias eletivas e de emergência. Acredito que dentro de 90 dias vamos chegar à nossa meta de trezentas cirurgias. Hoje nós temos os médicos Edir Pires e Benigno Regis, que estão atuando bastante na realização de cirurgias, e vamos dar mais estrutura para o hospital municipal, que dentro de pouco tempo vai ser uma referência”. Explicou Valmir Climaco.
O Prefeito Valmir Climaco enfatizou ainda, que a cidade de Itaituba, assim como Santarém, também tem recebido um grande número de pessoas de outros municípios em busca de atendimento e cirurgias, e que de cem cirurgias já realizadas nas duas primeiras semanas de sua gestão, trinta foram de pacientes de outros municípios. E deixou claro que pretende reunir com esses municípios, pois Itaituba está pagando a conta.
“Acredito que de cada dez pacientes que dão entrada no hospital municipal, três são de municípios da região. Vamos fazer um levantamento dentro de 60 dias, para termos uma noção de quantos pacientes de municípios vizinhos estão sendo atendidos aqui, reunir com os prefeitos da região e dizer que nós precisamos de ajuda. Se hoje estivéssemos atendendo apenas cidadãos de Itaituba, tenho certeza que o hospital estaria mais vazio, ou seja, conseguiríamos atender melhor o povo de nossa cidade. Mas, como o hospital tem mais estrutura que os demais municípios, a gente acaba atendendo, mas vamos ter uma conversa. O que queremos desses prefeitos é que mandem o Tratamento Fora Domicilio – TFD”. Enfatiza Climaco.
Os dois prefeitos pretendem agendar uma reunião nos próximos meses, afim de tratarem dessa e de outras temáticas. Fato é, que Santarém ainda continua recebendo a demanda de toda a região do Baixo Amazonas, e também do Tapajós, até que o Hospital Regional do Tapajós seja concluído. E falando nisso, desde março do ano passado as obras estão paralisadas, o que indica que os prazos não serão cumpridos e muito menos a possibilidade de colocar essa estrutura em funcionamento em curto prazo.

Márcio Vieira é jornalista e trabalha na TV Tapajoara. esta matéria está na edição 226 do Jornal do Comércio, especialmente produzida para esta edição.