segunda-feira, janeiro 30, 2017
PM se mata ao vivo em rede social
O
vídeo, publicado inicialmente em sua página pessoal no Facebook, já foi
removido, mas cópias ainda circulam em outras redes sociais. O policial deixa
uma filha de um ano, segundo o jornal "Extra".
No vídeo, é possível ver que o soldado faz uma
saudação aos espectadores e alerta sobre a violência que viria a seguir.
"E aí, tranquilidade? Tamo junto. Quero ver quem tem disposição para ver
bagulho ao vivo. Quem não tem estômago, mete o pé", disse ele.
O policial aparece deitado em uma cama. Não
chega a dizer o motivo que o levou à atitude. Apenas aponta um revólver contra
a própria cabeça, fecha os olhos e dispara. Nesse momento, o celular cai da mão
do homem e não é possível mais ver a imagem.
São Raimundo ganha fora e São Francisco perde em casa na estreia no Parazão
No
Estádio Zinho Oliveira, em Marabá (PA), Águia e São Raimundo iniciaram suas
jornadas no Campeonato Paraense 2017. Em campo, porém, o Pantera levou a melhor
e venceu fora de casa pelo placar mínimo.
O
jogo foi equilibrado na maioria do tempo. Tanto que a bola só resolveu entrar
no final da partida. Aos 44 minutos do segundo tempo, o atacante Bilau mostrou
faro de gol para colocar a única bola na rede que decretou a vitória do time
santareno.
Na
próxima rodada, o São Raimundo vai enfrentar o Castanhal, na Cidade Modelo, na
terça-feira (31). No dia 1º, em Cametá, o Águia visitará o Mapará.
Finalizando a primeira rodada do Campeonato Paraense, São
Francisco e Pinheirense duelaram no Estádio Jader Barbalho, em Santarém. O Leão
Mocorongo não conseguiu segurar o General da Vila e perdeu a primeira em casa.
O
Pinheirense começou dominando e logo abriu o placar, aos 22 minutos do primeiro
tempo, com o meia Endy. O empate do São Francisco chegou com Fábio Paulista. O
time de Icoaraci sacramentou a vitória com gol de Biolay. 2 x 1.
Pela
segunda rodada, o Pinheirense manda jogo contra o Clube do Remo, na
quarta-feira (1), enquanto o São Francisco joga mais uma no Barbalhão, dessa
vez contra o Paragominas.
DOL
MP 756 e MP 758 podem inviabilizar projeto de mais de 500 milhões de Dólares no Jamaxim
O atual vice-presidente de Exploração da
TriStar Gold (Castelo dos Sonhos), Elton Pereira, afirma que a MP 756/2016
transformou parte da FLONA Jamanxim em APA Jamanxim, para
acomodar forte pressão de pecuaristas e madeireiros em relação a áreas a oeste
da BR-163, já com prévia e intensa atividade antrópica.
Segundo
o executivo, a compensação foi desproporcional, pois a perda de parte de uma
FLONA não foi compensada com equivalente ampliação desta FLONA em outra área,
mas sim com a ampliação de um parque nacional (Rio Novo), o que restringe, de
forma definitiva, qualquer atividade econômica nesta nova área, a qual
igualmente tem diversos prospectos potencialmente promissores. Pereira diz que
foram usados, em ambos os casos, dois pesos e duas medidas.
O VP da TriStar Gold comenta ainda que a
decisão pode afetar o Projeto Tocantinzinho de ouro, onde já foram investidos
mais de US$ 230 milhões (exploração + aquisição) e com investimentos de CAPEX
previstos de mais de US$ 500 milhões. “O projeto pode ficar inviabilizado pela
MP 758/2016, que colocou novamente o PARNA Jamanxim praticamente em cima do
projeto, já que todas as obras de engenharia (planta, barragem de rejeitos e
depósito de estéril) caem dentro do que seria a zona de amortecimento do
parque, o que é a mesma coisa que cair dentro do parque”.
“Caso as medidas provisórias 756/2016 e
758/2016 não sejam revistas pelo próprio executivo, ou que sejam referendadas
pelo congresso da forma como publicadas, o Brasil dará mais uma vez, um
definitivo sinal aos mercados e investidores externos, de que aqui não se
respeita quem aplica seu capital, pois seus investimentos podem no futuro ser
aniquilados por uma nova lei, decreto ou MP que inviabilize a concretização de
seus investimentos. Vai ficar muito complicado, senão impossível, convencer os
potenciais investidores a colocar seu dinheiro em empresas e projetos de
exploração no Brasil”, diz Pereira.
Fonte: Brasil Mineral (Enviado pelo geólogo José Waterloo Leal)
domingo, janeiro 29, 2017
Informe JC da edição 226
Começo
a mil
É
normal no começo de toda nova administração, o gestor se esforçar para mostrar
serviço. Nesse particular, o prefeito Valmir Climaco está cumprindo o que disse
durante a campanha eleitoral e repetiu em entrevistas após sua vitória: está limpando
a cidade, que estava imunda, e está tapando os buracos das vias asfaltadas.
Buracos
Na
pressa para fazer o máximo no mínimo de tempo, algumas vias onde foi feito o
trabalho, já estão com algumas partes esburacadas, e são os mesmos buracos.
Isso ocorreu porque, provavelmente, talvez houvesse ainda alguma umidade nos
locais consertados, pois choveu muito no começo do mês, quando a operação
tapa-buracos foi realizada. E estando úmido o solo, o asfalto não adere ao
local como deveria. De qualquer forma, é dinheiro jogado fora.
Abacaxizal
Se
em Itaituba, Eliene deixou uma herança maldita para Valmir, gerada em seu
governo, passando de R$ 41 milhões, entre diferença de desconto em folha e
recolhimento a menor junto ao INSS e com a Celpa, em Santarém, Alexandre Von
omitiu de seu sucessor Nélio Aguiar, um buraco de R$ 98 milhões que assim como
ocorre aqui, lá também complica a nova administração. Como sê, muitos dos
prefeitos que saíram, evitaram falar para seus sucessores sobre o abacaxizal
que plantaram para os que vieram depois.
Melhor do mundo
O supercraque Falcão, recebeu um prêmio especial da Fifa pela trajetória
no futsal. O jogador de 39 anos foi homenageado na noite dos melhores do mundo,
no dia 9 de janeiro deste ano. Ele foi eleito pela Fifa o melhor jogador de
futsal do mundo em quatro oportunidades: 2004, 2006, 2011 e 2012. Além disso, o
brasileiro é o maior artilheiro da história dos Mundiais, com 48 gols. Falcão é
considerado o maior jogador de futsal de todos os tempos, e Itaituba vai ter oportunidade
de vê-lo no dia 15 de fevereiro.
Presídios são um barril de pólvora
Os presídios brasileiros, com raras
exceções, são verdadeiros depósitos de presos transformados por criminosos
contumazes, em fábricas de novos bandidos. Quem entra lá por ter praticado
crimes de menor gravidade, tem tudo para sair como um perigoso bandido.
Desde a passagem de ano, quando
aconteceu em Manaus, o maior massacre depois de Carandiru, mais dois
aconteceram, em Roraima e no Rio Grande do Norte. E as ameaças de novas
chacinas permanecem no ar, sendo praticamente impossível prever onde e quando
será a próxima, pois o barril de pólvora está pronto para explodir em qualquer
lugar.
Por causa das condições sub-humanas
dos seus presídios, no Brasil, que tem a quarta maior população carcerária do
mundo, a reincidência no crime, dos presos que são liberados chega a 70%. Isso
é o que constatou o IPEA, em levantamento feito a pedido do Conselho Nacional
de Justiça (CNJ). Nos Estados Unidos, o país que tem mais encarcerados no
mundo, ela fica em torno de 60%. Já na Noruega é de apenas 20%.
A
Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema
penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do
criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória.
Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista
pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar
totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais
5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.
Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem
passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso
superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali
estão. Partem do pressuposto que ao mostrarem respeito, os outros também
aprenderão a respeitar.
A diferença entre o sistema de execução penal
norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro,
americano, inglês é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a
privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na
vingança. O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos
educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o
direito de exercer sua liberdade novamente junto a sociedade.
A diferença entre os dois países (Noruega e
Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem
crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando
pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a
população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido
dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
Enquanto isso, o Estado brasileiro enxerga uma
única saída paliativa: construir mais presídios para formar novos depósitos de
presos. Não existe um projeto sério para, em médio e longo prazos mudar esse
sistema que faliu faz muito tempo. Continuam sendo misturados presos comuns com
estupradores, perigosos traficantes, latrocidas, e por aí vai.
Não nos esqueçamos que Itaituba também é
Brasil. E embora não se tenha conhecimento de existência de facções criminosas
com nível de organização dos grandes presídios nacionais, a Cadeia Pública vive,
quase sempre, com quase o dobro de sua capacidade para abrigar presos. E assim,
como em quase todo o País, quem menos manda é a direção, os agentes
penitenciários, em pequeno número, são impotentes, e o local é mais um barril
de pólvora que pode explodira qualquer momento.
Jota Parente – Editor
ResponsávelArtigo publicado no Jornal do Comércio, edição 226
Prefeitos de Itaituba e Santarém vão discutir questões sobre os seus hospitais municipais
O hospital municipal de Santarém recebe,
diariamente, inúmeros pacientes de cidades das regiões do Baixo Amazonas e do Tapajós.
A maioria em busca de atendimentos de urgência e emergência. Pode-se dizer que o
pronto socorro municipal da Perola do Tapajós é o hospital de referência quando
se trata dessas duas situações.
Nos corredores do PSM é possível ver diversos
pacientes à espera de uma vaga, pois a responsabilidade pela manutenção acaba
sendo assumida somente pela prefeitura de Santarém.
O Prefeito Nélio Aguiar, afirma que recebeu o
pronto socorro em uma situação delicada, e que algumas medidas foram tomadas
afim de organizar os atendimentos e melhorias da estrutura.
“ Nós recebemos a
gestão com muitos problemas, pacientes nos corredores, excessos de
coordenadorias, tem muitos chefes dentro do hospital municipal, não precisamos
de tantos técnicos, precisamos de gente que atenda os doentes; quando você tem
um chefe, você acaba tirando um profissional da assistência e prejudicando os
serviços. Mas, a situação mais grave dizia respeito ao abastecimento de
medicamentos. Nós, mesmo na transição, fizemos a aquisição de medicamentos, e
no dia 02 de janeiro recebemos alguns lotes, como antibióticos, analgésicos,
anestésicos, para dar realmente condições de trabalho para os profissionais de
saúde, e também dar uma condição digna de atendimento às pessoas que estão em
busca no hospital municipal de Santarém”. Pontuou Nélio Aguiar.
O prefeito Nélio Aguiar afirma que pouco mais
de 20% dos pacientes atendidos no pronto socorro municipal, são originados de
outros municípios. E que uma informação inverídica circulou pelos municípios da
região, que Santarém não receberia os pacientes de outras localidades. O
prefeito afirma que a única exigência do poder público mocorongo junto aos
órgãos competentes, tem sido cobrar que cada um assuma sua responsabilidade,
pois não há necessidade de o paciente ficar internado no pronto socorro de
Santarém, a espera de um leito no regional, sendo que a regulação existe para
uma relação direta entre os municípios e o hospital regional através de um
sistema.
“O que
nós estamos regulando, é que no início da regulação foi passado que todo
paciente só entra no hospital regional, se passar pelo municipal, não existe
isso. Quando nós temos que encaminhar um paciente de Santarém para Belém, ele
vai direto para o hospital de referência. É isso que queremos corrigir com a
SESPA, com a regional de saúde e também com as prefeituras, que o paciente de
Itaituba, que tem indicação de uma cirurgia no regional, que ele vá direto para
o regional; não tem porque tirar esse paciente do seu convívio familiar, para
deixar internado no hospital municipal, esperando 30, 45, 60 dias, aguardando abrir
uma vaga de leito no hospital regional”. Esclareceu o Prefeito de Santarém.
Por enviar toda semana um número considerável
de pacientes para Santarém, sobretudo pacientes vítimas de acidentes de
transito, Itaituba começa a tomar as providencias, para fazer com que grande
parte das cirurgias sejam realizadas no próprio município. O Prefeito Valmir
Climaco, diz que a contratação de médicos especialistas e a melhoria da
estrutura do hospital municipal, são pontos fundamentais, para que a cidade
assuma sua independência para alguns procedimentos cirúrgicos.
“ A gente teve essa
preocupação; acredito que em 15 dias de governo, reduzimos mais de 50% o número
de TFD; nós já fizemos mais de 100 cirurgias eletivas e de emergência. Acredito
que dentro de 90 dias vamos chegar à nossa meta de trezentas cirurgias. Hoje nós
temos os médicos Edir Pires e Benigno Regis, que estão atuando bastante na
realização de cirurgias, e vamos dar mais estrutura para o hospital municipal,
que dentro de pouco tempo vai ser uma referência”. Explicou Valmir
Climaco.
O Prefeito Valmir Climaco enfatizou ainda, que
a cidade de Itaituba, assim como Santarém, também tem recebido um grande número
de pessoas de outros municípios em busca de atendimento e cirurgias, e que de
cem cirurgias já realizadas nas duas primeiras semanas de sua gestão, trinta
foram de pacientes de outros municípios. E deixou claro que pretende reunir com
esses municípios, pois Itaituba está pagando a conta.
“Acredito
que de cada dez pacientes que dão entrada no hospital municipal, três são de
municípios da região. Vamos fazer um levantamento dentro de 60 dias, para
termos uma noção de quantos pacientes de municípios vizinhos estão sendo
atendidos aqui, reunir com os prefeitos da região e dizer que nós precisamos de
ajuda. Se hoje estivéssemos atendendo apenas cidadãos de Itaituba, tenho
certeza que o hospital estaria mais vazio, ou seja, conseguiríamos atender
melhor o povo de nossa cidade. Mas, como o hospital tem mais estrutura que os
demais municípios, a gente acaba atendendo, mas vamos ter uma conversa. O que
queremos desses prefeitos é que mandem o Tratamento Fora Domicilio – TFD”. Enfatiza Climaco.
Os dois prefeitos pretendem agendar uma reunião
nos próximos meses, afim de tratarem dessa e de outras temáticas. Fato é, que
Santarém ainda continua recebendo a demanda de toda a região do Baixo Amazonas,
e também do Tapajós, até que o Hospital Regional do Tapajós seja concluído. E
falando nisso, desde março do ano passado as obras estão paralisadas, o que
indica que os prazos não serão cumpridos e muito menos a possibilidade de
colocar essa estrutura em funcionamento em curto prazo.
Márcio Vieira é jornalista e trabalha na TV Tapajoara. esta matéria está na edição 226 do Jornal do Comércio, especialmente produzida para esta edição.
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