terça-feira, janeiro 17, 2017

Repórter da GloboNews é agredida ao vivo

Por volta de 23h10 (horário de Belém) da última segunda-feira (16), a repórter Larissa Carvalho, da Globo News, foi agredida ao vivo quando falava da rebelião em um presídio em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). Larissa comentava o caso o "Jornal GloboNews – Edição da Meia-noite".
A suspeita é que a companheira de um detento tenha avançado contra a jornalista. A reportagem foi interrompida e a imagem voltou para o estúdio.
Alguns minutos depois Larissa retornou, protegida por policiais, para informar que estava bem. "Está tudo bem. Foi um susto, mas tá tudo bem, sim". A agressão, segundo o seu relato, ocorreu depois que alguns parentes de presos não concordaram com uma informação que ela havia dado — de que, conforme a PM, não há feridos dentro do presídio.
Ainda segundo Larissa, a presença de uma ambulância se explicaria pelo excesso de fumaça dentro do local, o que pode ter causado intoxicação em algum preso. A jornalista informou também que o número de presos em Ribeirão das Neves é o dobro da capacidade da prisão.

segunda-feira, janeiro 16, 2017

Ganhadores da 7ª Edição da Bolada Show de Prêmios

A Bolada Show de Prêmios de sábado passado, 14 de janeiro, teve um total de 492 ganhadores, no sorteio transmitido ao vivo pela Rádio e TV Tapajoara, às 11:15.

Vanessa Oliveira da Silva, que reside em Miritituba, à rua União, número 152, no distrito de Miritituba, ganhou o prêmio de R$ 20.000,00. Ela comprou a cartela de número 048.993.

Manuel Raimundo da Conceição, que mora no Vale do Tapajós, na 36ª Rua, número 30, levou para casa R$ 2.000,00 com a cartela número 111.427.

Também ganhou R$ 2.000,00, Francisco Pereira da Cunha, da 5ª Rua, número 39, do bairro da Paz. Sua cartela tinha o número 053.288.

Houve, ainda, 33 ganhadores com 16 pontos e 6 ganhadores com 17 pontos.

Além desses três prêmios maiores, a 7ª Bolada Show de Prêmios, Especial APAE contemplou, também, os ganhadores da Raspadinha, que totalizaram 450.

O endereço da Bolada Show de Prêmios é na 5ª Rua da Cidade Baixa, em frente ao Carrossel do Manelão.


 
Vanessa Oliveira da Silva
Ganhadora do prêmio de R$ 20 mil

Manuel Raimundo da Conceição
Ganhou R$ 2 mil

Francisco Pereira da Cunha
Ganhou R$ 2 mil

Por que a China está investindo bilhões para se tornar uma potência global do futebol?

Meninos treinam em aula de futebol em Guangzhou  Reconhecida por seus feitos na tecnologia e na indústria, a China prepara-se para um salto que está sendo tratado por especialistas como uma nova revolução: investimentos de bilhões de dólares devem colocar o gigante asiático em definitivo no mapa do futebol internacional, mesmo que ainda esteja longe de ser o país da bola.

BBC Brasil - A segunda maior economia do mundo não tem medido esforços para abrir as portas de um mercado que, até pouco tempo atrás, a tinha como carta fora do baralho. Mas o jogou mudou.
Desde o início de 2015, a China investiu US$ 2 bilhões (R$ 6,44 bilhões) no gigantesco mercado de futebol europeu para comprar fatias ou a totalidade de clubes como o AC de Milão (Itália), o Inter de Milão (Itália) e o Manchester City (Inglaterra).
Também há quem diga que o Liverpool e o Hull City, ambos da Inglaterra, estão na mira dos fundos de investimentos chineses.
E, nos últimos meses, a jovem Superliga da China desembolsou algumas centenas de milhões de dólares para comprar o passe de grandes estrelas do futebol internacional, como o brasileiro Oscar, que deixou o Chelsea (Inglaterra) para jogar pelo Shanghai SIPG.
A operação foi estimada em US$ 73 milhões (R$ 235 milhões), valor que, se confirmado, supera o antigo recorde da contratação do compatriota Hulk para o mesmo time.

Prioridade

O futebol na China virou uma prioridade do governo do presidente Xi Jinping, ele próprio um fã do esporte.
Por trás dessa espécie de força-tarefa coletiva, que dominou o país nos últimos dois anos e envolve governo e empresas (estatais, ou não), há uma série de motivos.
O primeiro deles está no fato de a economia chinesa vir reduzindo o ritmo de expansão, depois de décadas de crescimento de dois dígitos.
Os chineses estão obcecados com a ideia de buscar novas fontes de renda para o país, sobretudo no setor de serviços, tecnologia e inovação ─ a bilionária indústria do esporte tem no futebol seu mercado mais bem-sucedido e um pouco de cada um desses elementos.

Presos seguem as próprias regras, dizem agentes penitenciários de 6 Estados

UOL - Os recentes massacres de presos no Norte do país jogaram luz sobre a rotina de um grupo que sofre com as condições precárias do sistema carcerário brasileiro: os agentes penitenciários. Ao UOL, oito profissionais de seis Estados relataram uma rotina de medo, insegurança e falta de estrutura para trabalhar. Por temor de represálias, sete deles só aceitaram dar entrevista sob condição de não ter o nome revelado.

Rebelião no Complexo do Curado, em Recife, em janeiro de 2015
O Conselho Nacional de Política Criminal, do Ministério da Justiça, recomenda a média de cinco presos por agente. No entanto, os depoimentos ouvidos pela reportagem mostram que há escassez de carcereiros e superlotação de criminosos, combinação que faz com que os presos não se sujeitem às regras das unidades e a sensação de segurança seja nula.

Segundo dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e de governos estaduais, todas as unidades prisionais citadas neste texto estão superlotadas. Também por essa razão, em vez de servirem para punição e ressocialização de infratores, as unidades prisionais viram locais onde bandidos cometem novos delitos e recrutam mais integrantes para facções criminosas.
Eles fazem o que eles quiserem, quando eles quiserem e na hora em que eles quiserem. Você fica preso sem estar preso."

Agente do Rio de Janeiro
"Nossa segurança é Deus"

No cotidiano descrito pelos agentes, a insegurança é total em lugares onde, em teoria, os criminosos estariam neutralizados. Dois agentes do Rio de Janeiro contaram que já viram colegas serem agredidos por detentos. No Complexo do Curado, no Recife, presos ficam com as chaves das celas e teriam mais armas que os agentes de plantão. 

até as algemas necessárias para o transporte de presos estariam em falta.
"A nossa segurança é puramente Deus", diz um agente do Rio.
As condições físicas de algumas unidades também são um risco para os agentes. Um agente da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, diz que o isolamento tem um jeito fácil de ser burlado: com água. No dia 6, 33 presos foram mortos por outros detentos dentro da unidade prisional.
"Por ser uma construção antiga, os detentos conseguem facilmente derrubar uma parede. Eles sabem que é só molhar a estrutura para conseguir abrir buracos entre as alas. É um tijolo feito de barro", disse.

Os agentes também são alvos frequentes de intimidação. Ao longo do tempo, presos passam a dizer que sabem detalhes de suas vidas pessoais.
"Às vezes você mora numa região em que você encontra parentes de presos, até presos que você viu criança. Eles passam informações. A gente vive sob pressão. Somos uma presa muito fácil", conta um agente do Rio.
"Me sinto zero seguro, principalmente com a superlotação", afirma um agente de São Paulo. "A gente fica receoso de qualquer hora acontecer alguma coisa, porque é a gente que vai ficar com a faca no pescoço."

O vice-presidente do Sinspeam (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Amazonas), Antônio Jorge Santiago, há mais de 30 anos na profissão, diz que seu cargo é o de "refém pago pelo Estado".

Nós não somos heróis. Todo mundo sente medo, principalmente. O medo impera."

Antônio Jorge Santiago, vice-presidente do Sinspeam 
Sem mão de obra para fiscalizar
  
Segundo os relatos, é comum que algumas dezenas de agentes desarmados vigiem centenas de detentos, além do entra e sai de visitantes, materiais e alimentos. Isso abre espaço para que os presos determinem regras próprias para o que pode ou não ser feito dentro de uma unidade prisional.

"Tem presídios com 3.000 pessoas e um efetivo de oito, nove, dez pessoas trabalhando em um dia bom", diz um agente do Rio de Janeiro.

Segundo o Sindasp-PE (Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário de Pernambuco), há em média 12 agentes por plantão para quase 7.000 detentos no Complexo do Curado, no Recife.

POPULAÇÃO CARCERÁRIA NO BRASIL AUMENTOU 85% EM 10 ANOS
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Tite elogia Jair e diz que convocará jogadores do Botafogo para amistoso no Niltão

Há quase sete meses no comando da seleção, Tite colhe o sucesso em forma de números: com ele, a seleção venceu os seis jogos que disputou, sofreu apenas um gol e pulou da sexta colocação para a liderança das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa da Rússia. O sonho de levar o Brasil ao topo no Mundial do ano que vem está tão vivo quanto o constrangedor afastamento dos antecessores Felipão e Dunga.
– Temos uma base para 2018 e para outra Copa do Mundo. Isso faz o olho brilhar – diz o treinador, em entrevista exclusiva para o Jornal Extra.
Você é adepto da linha dura?
Às vezes, demais. Mais com minha família do que com o atleta. Aconteceu no fim do ano. Estava pilhado, mas feliz. E sensibilizado com o acidente com a Chapecoense. Tive um atrito com minha filha (Gabriele, de 20 anos). Eu estava errado e me desculpei no dia seguinte.
A família se envolve com sua profissão?
Minha mulher (Rosmari) fica preocupada com os atletas que se machucam. Deve ser porque eu me machucava muito. Ela não entende muito, mas busca informação. E me dá uns toques. Às vezes, sou exigente demais com um atleta. Ela me pergunta: “Quantos anos ele tem? Lembra quando você tinha essa idade?”
Você usa dois crucifixos no cordão. E marcou essa entrevista para uma sexta-feira 13. É supersticioso?
Não tenho superstição. Quando vejo uma escada, faço questão de passar embaixo, mas dou uma olhadinha pra cima antes (risos). Gosto do 13 e fui visitar o Zagallo três vezes. Ele é um símbolo. Sobre religião, tenho uma ideia muito clara: a maior religião é fazer o bem. Respeito qualquer crença.
Como será a convocação da seleção, na próxima quinta-feira, para o amistoso com a Colômbia, no dia 25, no Nílton Santos, quando somente jogadores que atuam no Brasil serão chamados? Os clubes estão ainda em início de preparação…
Eles vão se apresentar apenas um dia antes. Provavelmente, usarei duas equipes, cada uma jogando 45 minutos, para não haver risco de estourar algum jogador. Vamos precisar do aval médico e físico. Os escolhidos serão representantes dos dez ou 12 primeiros colocados do Brasileiro. E quem for chamado terá possibilidade real de nova convocação no futuro.

Oito homens têm a mesma riqueza que os 3,6 bilhões mais pobres do mundo



247 - Um novo relatório da organização não governamental Oxfam, divulgado nesta segunda (16), revela que o fosso material entre o 1% e os 99% da humanidade, respectivamente, o topo e a base da pirâmide da riqueza mundial, torna-se cada vez maior, com consequências nefastas para a sociedade. O documento também capta uma tendência preocupante: o abismo entre ricos e pobres está aumentando em uma velocidade muito maior do que a prevista. Baseado no Credit Suisse Wealth Report 2016 e na lista de milionários da Forbes, o relatório alerta que apenas oito homens concentram a mesma riqueza do que as 3,6 bilhões de pessoas que fazem parte da metade mais pobre da humanidade.

"Os oito primeiros colocados na lista da Forbes são o criador da Microsoft, Bill Gates (75 bilhões de dólares), Amancio Ortega (67 bilhões), da grife espanhola Zara; Warren Buffet (60,8 bilhões), da Berkshire Hathaway, Carlos Slim (50 bilhões), das telecomunicações e Jeff Bezos (45,2 bilhões), da Amazon. Figuram ainda o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg (44, 6 bilhões), Larry Ellison (43,6 bilhões), da Oracle, e, por fim, Michael Bloomberg (Bloomberg LP), com 40 bilhões.

Tal riqueza é, na maioria dos casos, hereditária. Nas próximas duas décadas, 500 indivíduos passarão mais de 2,1 trilhões de dólares para seus herdeiros, uma soma maior do que o PIB de um país como a Índia, que tem 1,2 bilhão de habitantes.

Intitulado Uma economia humana para os 99%, o relatório analisa de que maneira grandes empresas e os "super-ricos" trabalham para acirrar o fosso da desigualdade.

A renda de altos executivos, frequentemente engordada pelas ações de suas empresas, tem aumentado vertiginosamente, ao passo que os salários de trabalhadores comuns e a receita de fornecedores têm, na melhor das hipóteses, mantido-se inalterado e, na pior, diminuído.

O estudo aponta que, atualmente, o diretor executivo da maior empresa de informática da Índia ganha 416 vezes mais que um funcionário médio da mesma empresa.


Além disso, os altos lucros das empresas são maximizados pela estratégia de pagar o mínimo possível em impostos, utilizando para este fim paraísos fiscais ou promovendo a concorrência entre países na oferta de incentivos e tributos mais baixos."

Kakay: no Brasil de hoje, só a acusação tem voz

Advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, voltou a apontar os excessos da Operação Lava Jato; para Kakay, o Brasil vive um momento em que "só a acusação tem voz e vez"; "Houve uma perda dos limites de controle por parte do Ministério Público Federal, que gostou da posição de herói, que acreditou ser herói", diz; "O autoritarismo, a espetacularização do processo criminal chegou a um ponto no qual a defesa só é ouvida para cumprir um rito"


Carta Capital - Em entrevista à revista Carta Capital, o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, voltou a apontar os excessos da Operação Lava Jato.
Segundo ele, a Justiça ocupou um espaço de poder deixado por um presidente da República sem legitimidade e um Legislativo acuado pelas inúmeras denúncias de corrupção. "Não existe vácuo de poder. A partir do momento que você tem um Executivo sem credibilidade, um Legislativo acuado, viceja um super-Judiciário, que, como um todo, tem ocupado um espaço que sinceramente não é dele", afirma. 
Para Kakay, o Brasil vive um momento em que "só a acusação tem voz e vez". "Houve uma perda dos limites de controle por parte do Ministério Público Federal, que gostou da posição de herói, que acreditou ser herói", diz.
"O autoritarismo, a espetacularização do processo criminal chegou a um ponto no qual a defesa só é ouvida para cumprir um rito. Se não fosse ouvida, seria um escândalo internacional. A defesa não tem espaço, a paridade de armas foi absolutamente jogada em décimo plano. 
Para apresentar uma denúncia, esses procuradores e delegados, e até a Receita Federal, convocam a mídia e ficam duas horas a esmiuçar a vida do alvo. É claramente ilegal, inconstitucional. Quero saber se a mídia dará depois duas horas para a defesa rebater ponto a ponto. É prejulgamento", acrescenta Kakay.