domingo, novembro 13, 2016

Milhares de pessoas voltam a protestar contra Donald Trump

Foto: DivulgaçãoAgência Brasil

Medo do cavaleiro do Apocalipse 


 Milhares de manifestantes ocuparam ontem (12) à noite praças públicas, parques e ruas de Nova York, Chicago, Los Angeles e Portland, a maior cidade do estado de Oregon. Os protestos ocorreram pela quarta noite seguida. Os manifestantes gritavam palavras de ordem contra as políticas anunciadas pelo empresário do ramo imobiliário Donald Trump, do Partido Republicano, eleito terça-feira, 8 de novembro, para a Presidência dos Estados Unidos, em um surpreendente pleito. Um dia antes da eleição, as pesquisas davam como vitoriosa a candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton.

Erguendo cartazes como "Trump não é nosso presidente", "Putin ganhou", pessoas de todas as idades marcharam em direção aos centros das cidades. Em Nova York, os manifestantes caminharam da Union Square até o Trump Tower, o quartel-general dos negócios de Donald Trump. No local, filhos de imigrantes, pais com bebês nas costas, pessoas que se identificavam como transgêneros e estudantes entoavam - de maneira pacífica - hinos de repúdio às políticas de Trump. A maioria das pessoas diz, em entrevistas, que os protestos não vão mudar o resultado das eleições. Elas afirmam, porém, que querem passar uma mensagem que estão em desacordo com as propostas do novo presidente. 

Cerca de 8 mil pessoas marcharam pelas ruas do centro de Los Angeles, na noite desse sábado (12), contra as políticas anunciadas pelo presidente eleito sobre imigração, meio ambiente,  e direitos LGBT. A caminhada foi pacífica, ao contrário da noite de sexta-feira (11) quando, em protesto semelhante, quase 200 manifestantes foram temporariamente detidos.

Em Chicago, os protestos ocorreram na região central da cidade, mas os manifestantes não conseguiram chegar próximo à Torre de Trump, prédio de propriedade do presidente eleito. A polícia ergueu barreiras para impedir que os manifestantes chegassem ao local. 

Violência
Em Portland, porém, atos de violência voltaram a ocorrer obrigando a polícia a dar repetidos avisos - sem êxito -  para que os manifestantes voltassem para casa. Os protestos na cidade - que estão se repetindo todas as noites - foram classificados de motim, pela polícia, depois que parte dos participantes dos protestos depredou lojas comerciais e prédios públicos. Dois jovens foram presos. Uma pessoa está hospitalizada após ser atingida por um tiro em um protesto na noite anterior (sexta-feira).

O prefeito de Portland, Charlie Hales, disse que a cidade está passando por uma "grande agitação" desde terça-feira (8) à noite, quando saíram os primeiros resultados das eleições presidenciais. Hales sugeriu aos manifestantes que, em vez de saírem às ruas, participem de encontros de organizações independentes visando a planejar políticas e propostas para as próximas eleições.

Cientista da Religião fala sobre intolerância

Cientista da Religião fala sobre intolerância  (Foto: Octávio Cardoso)
professor José Antônio Mangoni
Em tempos tão conturbados como os que vivemos atualmente, o blog sugere aos seus leitores, que leiam essa entrevista

Tema no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a intolerância religiosa se tornou assunto recorrente nos debates dentro e fora das redes sociais. Problema que pareceria perder força no século 20, o preconceito em razão do credo tem se revelado bem enraizado em boa parte do mundo. No Brasil e no Pará, não é diferente. São cada vez mais comuns os registros de violência contra seguidores de religiões de raiz africana, quebra de imagens consideradas sacras e outras agressões. Nesta entrevista ao DIÁRIO, o professor José Antônio Mangoni, de Ciências da Religião, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), analisa esse cenário, defende o diálogo e faz um alerta: a intolerância e o fundamentalismo são uma bomba que precisa ser desarmada. 

P: O senhor percebe um aumento da intolerância religiosa ou isso está ficando apenas mais visível?

R: A intolerância religiosa tem aumentando consideravelmente em nosso País. Ela se manifesta na quebra de imagens sacras, na expulsão de adeptos das religiões afro de suas casas, nas ofensas estampadas nas redes sociais, nas declarações de líderes religiosos e de líderes políticos oriundos de denominações fundamentalistas.

O que tem provocado esse aumento?

R: A intolerância é sempre fruto de uma crise social e do medo do diferente. Hoje, o planeta vive essa crise instalada em várias áreas: religião, política, cultura, sexualidade, família... Diante da crise, há um grupo que se apega ao passado e demoniza os que os desafiam a sair das relações que não mais existem. Volta à ditadura, escola sem partido, demonização dos professores, moralismo, racismo, xenofobia, intolerância religiosa, vingança, violência como solução, são alguns exemplos. Como dizia o pensador Gramsci: “O Velho Mundo morreu. O Novo Mundo tarda a aparecer. E neste claro-obscuro, surgem os monstros”.

P: Quais os grupos mais vulneráveis à intolerância?

R: São grupos que apresentam propostas diferentes das tradicionais, o que gera insegurança por parte dos que acreditam que possuem a única verdade possível. Podemos citar estudantes que desafiam a autoridade dos adultos, grupos que apresentam formas plurais de vivência familiar e sexual, raças que carregam historicamente a exclusão, mulheres que, por sua atitude, colocam em xeque o patriarcado, fiéis que questionam tradições e doutrinas religiosas, entre outros. Sempre fico com um pé atrás diante dos que têm muitas certezas, sejam religiosas ou políticas, pois esse é o ambiente propício para o preconceito e para a demonização. 

Pará tem 88 municípios sem defensores públicos - Itaituba é um deles

Quem mora na maioria dos municípios do Pará e precisa de acompanhamento jurídico em algum processo não terá. É que das 144 cidades do Estado, 88 não contam com defensor público. Ou seja, em 61% do território paraense, o povo não tem a quem recorrer. O defensor público é responsável pela defesa em processos na Justiça de pessoas sem recursos para pagar um advogado. Esse tipo de assistência é tão importante, que está até prevista na Constituição. E a situação pode ser ainda pior. 

De acordo com a Comissão dos Aprovados no IV Concurso da Defensoria Pública, o número de municípios sem defensor pode ser bem maior, já que, muitas vezes, um mesmo defensor acumula a função em mais de uma comarca quando. “Esse defensor passa 2 ou 3 dias da semana em cada cidade. Ele acumula serviço e não atende bem em nenhum lugar”, afirma Bruno Farias, membro da comissão. A quantidade de municípios sem defensores pode chegar a 100”.

No início deste ano, o número de defensores no Pará estacionou em 248. Por outro lado, o Tribunal de Justiça do Estado (TJE) contém, em seus quadros, 319 juízes e o Ministério Público do Estado (MPE), 335 promotores de Justiça. Atualmente, essa disparidade no Sistema de Justiça paraense é ainda maior. Dados da comissão apontam que, até agosto deste ano, dos seus concursos realizados em 2014, o TJE já havia convocado 61 aprovados e o MPE convocou 65. Enquanto isso, a Defensoria Pública não convocou nenhum dos 54 aprovados no concurso realizado em 2015, cujo prazo de validade expira no dia 17 do próximo mês. 


Casos
Em virtude da falta de defensores nas comarcas, diversas ações civis públicas são ajuizadas. “A cada semana, a Defensoria Pública recebe ofícios de magistrados requerendo defensor em suas comarcas, pois os processos de assistência judiciária gratuita ficam paralisados, em decorrência da necessidade de intervenção da parte”, explica Farias. Alguns desses casos são de ações de alimentos, guarda de filhos, divórcio, pedidos de liberação de leito, solicitação de cirurgias emergenciais e internação hospitalar. Casos que poderiam ser resolvidos com a ação de um defensor público. 

Outro lado
O Diário encaminhou vários questionamentos para a Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública do Estado, envolvendo a questão, mas até o fechamento desta edição nenhum posicionamento havia sido encaminhado ao jornal.

Processos se acumulam nas comarcas
Hoje, os defensores estão sobrecarregados, já que muitos acumulam mais de uma comarca. Isso gera prejuízos não apenas para o servidor, que fica responsável por uma quantidade enorme de processos, mas principalmente para a população que deixa de resolver seus problemas junto ao Poder Judiciário. “Não é todos os dias que o defensor poderá atender uma cidade”, lembra Bruno Farias.

O reduzido orçamento da Defensoria Pública do Estado tem se revelado o principal obstáculo à nomeação dos concursados, sobretudo porque um aumento do orçamento destinado à instituição não foi aprovado pela Assembleia Legislativa, em dezembro de 2015. A falta de defensores é suprida com a nomeação de advogados particulares, os chamados “dativos”, que são custeados com dinheiro público e representam gastos superiores aos que o Estado teria se os 54 defensores fossem nomeados. No relatório dos 100 dias de gestão que consta do site da Defensoria Pública do Estado, a defensora pública-geral, Jeniffer Rodrigues, garante que, em dezembro, nomeará 9 dos aprovados no concurso de 2015.

Fonte:Diário do Pará

Hospital Regional de Santarém encerra 'Outubro Rosa e Novembro Azul' com grande ação na comunidade Cipoal

Joab Ferreira (Ascom HRBA) - O posto de saúde da comunidade Cipoal amanheceu lotado na sexta-feira, 11/11. Dezenas de pessoas foram em busca de consultas, exames e encaminhamentos para os problemas de saúde que enfrentam. A ação extramuros faz parte da cultura do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), localizado em Santarém (PA). A unidade ofereceu cerca de 200 vagas, entre atendimento médico, nutricional, fonoaudiológico e de terapia ocupacional. A equipe da Organização de Procura de Órgãos realizou palestra e distribuiu panfletos como forma de conscientizar a população sobre a importância da doação. Cipoal fica a 15 km do centro de Santarém.

O autônomo Raimundo Maia, de 44 anos, ficou feliz em conseguir ser atendido por um oncologista. “Eu tenho um problema no rosto, quero ver se me encaminham para um especialista no hospital. Aqui foi o jeito mais fácil de arrumar um consulta. É muito importante esse tipo de ação.” A dona de casa Kátia Silva, de 36 anos, levou o filho de três meses para fazer os testes da orelhinha e linguinha. “Eu achei muito bom ter esta ação aqui na comunidade. Assim, eu já pude descobrir que meu filho tem um problema na língua e dá tempo de tratá-lo”.

O estudante Diego Maia, de 14 anos, há quatro meses passou por um procedimento cirúrgico. “Eu passei por uma cirurgia para retirada de um sinal e eu vim aqui saber melhor o porquê de ter aparecido novamente. É muito bom quando tem essas ação, porque facilita para a gente que precisa”, diz.

Foram realizados atendimentos médicos, incluindo consultas com mastologista e urologista, exames de ultrassonografia em mulheres com mais de 40 anos, massagem e auriculocultura, testes de orelhinha e linguinha, atendimentos de nutricionistas e palestras sobre doação de órgãos e sangue.

Com essa grande ação, o HRBA encerrou a campanha “Outubro Rosa e Novembro Azul: homens e mulheres, juntos, no combate ao câncer”. Este ano, a unidade trabalhou as duas campanhas juntas, com objetivo de conscientizar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce dos cânceres de mama e próstata. 'O hospital realizou uma grande campanha com objetivo de levar informação em saúde para a população na nossa região. Com esta ação, fechamos um ciclo em que proporcionamos o acesso a serviços que esta comunidade tinha dificuldade em conseguir. Toda a demanda atendida aqui terá seu tratamento continuado, como forma de oferecer um atendimento humanizado e resolutivo', explica uma das coordenadoras do evento, Deusilene Mendes.

Dados
Atualmente, o HRBA possui 1.340 pacientes em tratamento de câncer, sendo que 185 mulheres e um homem lutam contra o câncer de mama e 176 homens enfrentam câncer de próstata.

Nota do blogueiro: Cipoal é a comunidade onde tenho minhas raízes fincadas, comunidade onde continuando vivendo irmãos e sobrinhos meus.

Das 100 piores cidades, 41 estão no Pará

Das 100 piores cidades, 41 estão no Pará (Foto: Reprodução)
De todo Brasil, o município paraense de Vitória do Xingu é
o segundo pior para se viver (Foto: Reprodução)
O Pará, que há tantos anos é governador pelo PSDB, com intervalo de apenas quatro anos em que Ana Júlia do PT foi governadora, muito ruim, por sinal, ostenta números nada lisonjeiros no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Verdade é que o saudoso Almir Gabriel foi um bom governador. Zeloso no trato da coisa pública, reconhecidamente um bom gestor, ele fez bastante em oito anos de governo.

Já quanto a Simão Jatene não se pode dizer a mesma coisa. Ele se vangloria de ser bom administrador por conseguir manter as finanças do Estado em boa situação, o que é uma obrigação de qualquer governante. 

Uma das condições inquestionáveis para que se tenha uma boa qualidade de vida é manter os índices de violência em patamares civilizados. Isso Jatene não tem conseguido. Também não tem levado desenvolvimento por meio de investimentos em saneamento e educação, itens no qual nosso estado tem números horrorosos.

Por essa e por muitas outras é que o o Pará 41 cidades entre as piores do Brasil em IDH, conforme matéria a seguir publicada no Diário Online, que não deixa dúvida.

Ironicamente, encabeça a lista das piores, a cidade de Presidente Sarney, no Maranhão, em homenagem a um político que atravessou gerações como um dos mais poderosos da República nas quatro últimas décadas. Será que não deu para ele dar uma mãozinha? 

Jota Parente
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Acaba de ser publicado mais um estudo que atesta algo lamentável, mas que todo paraense sente na própria pele, dia após dia: o Estado oferece péssima qualidade de vida aos seus habitantes. Pesquisa do Observatório das Metrópoles, coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), relacionou as 100 melhores e as 100 piores cidades brasileiras para se viver. O resultado é triste para o Pará. Dos 5 piores municípios do Brasil, 3 estão no Estado: Vitória do Xingu, Pacajá e Marituba.

Considerando todos os municípios do País, os pesquisadores elaboraram a lista, analisando 5 fatores fundamentais para a qualidade de vida dos moradores: mobilidade urbana, serviços coletivos urbanos, infraestrutura, condições ambientais e condições habitacionais. Como o Governo do Pará sempre figura entre os que menos investem nesses itens, não é de se estranhar que o Estado seja o pior entre os piores. Dos 100 piores municípios nacionais, o Pará tem nada menos do que 41 cidades na relação. Ou seja, quase metade. 

O ranking foi montado a partir de pontuação dada pelos pesquisadores. Quando mais próximo de 1,0, melhor é a condição de bem-estar do lugar. A nível de comparação, o melhor município do Brasil é Buritizal, no norte de São Paulo, que recebeu índice de 0,951. Vitória do Xingu, o pior do Pará - e segundo pior de todo o País -, ficou com nota 0,474. Em todo o Brasil, a única cidade pior do que Vitória do Xingu é Presidente Sarney, no Maranhão, cujo índice foi de 0,444.

Pior cidade do Pará tem menos de 20 mil habitantes
Considerada a segunda pior cidade de todo o País em qualidade de vida e a pior do Pará, Vitória do Xingu tem números impressionantes. Ao mesmo tempo em que sofre com péssima distribuição de água, saneamento básico e esgoto, o município ocupa uma área de 3 mil quilômetros quadrados, o equivalente a duas vezes a cidade de São Paulo, a mais rica e populosa do Brasil, com área de 1.500 quilômetros quadrados. Além das condições de vida e desenvolvimento, há outra enorme diferença entre as duas cidades. Vitória do Xingu tem apenas 15 mil habitantes, enquanto que São Paulo possui exatamente 1 mil vezes mais habitantes: 15 milhões.

São Paulo tem 84 cidades entre as melhores
Enquanto o Pará tem o maior número de cidades entre as 100 piores, no outro lado da tabela aparece o Estado de São Paulo, com nada menos do que 84 municípios entre os 100 melhores. De acordo com a pesquisa, mais da metade dos municípios estão em condições ruins em relação a esgoto, coleta de lixo e atendimento de energia - justamente alguns dos pontos mais fracos do Pará. O pesquisador Marcelo Ribeiro, professor da UFRJ e membro do Observatório das Metrópoles, destaca que o levantamento revela uma grande desigualdade social, com as regiões Sul e Sudeste muito à frente do Norte e Nordeste. (Diário Online) 

sexta-feira, novembro 11, 2016

Itaituba ganha causa na Justiça Federal e vai receber repasse maior

Resultado de imagem para foto procuradoria geral do município
O município de Itaituba acaba de ganhar uma importante causa na Justiça Federal, que tramitava na Subseção Judiciária de Itaituba.

O recurso diz respeito à contestação do município ao número de habitantes que o IBGE insiste em afirmar que não chega a 100 mil, estimando-se que seja bem maior que isso.

No final de 2014 Itaituba havia conseguido através de medida liminar, receber um repasse maior da União, mas, a medida foi derrubada em instância superior.

A PGM reforçou os argumentos, enviando para a Justiça Federal informações referentes ao programa Bolsa Família, ao SUS, ao SUAS, número de eleitores e programa Minha Casa Minha Vida.

Desta vez não se trata de liminar, mas, de decisão proferida pelo juiz federal da Subseção Judiciária de Itaituba, Dr. Paulo César Moy Anaisse, o qual deu ganho de causa a este município.

A União terá que fazer os repasses constitucionais baseado em 127 mil habitantes.

Embora caiba recurso para instância superior, em Brasília, é bom que se diga que a decisão terá que ser integralmente cumprida até que se julgue o recurso que a União já está tomando providências para apresentar na Justiça Federal.

Essa é uma grande vitória conquistada pelo município, a qual se deve ao empenho da Procuradoria Geral do Município.

Mais 18 milhões no cofre do município

Resultado de imagem para foto dedinheiro no cofre da prefeituraE no bojo da decisão da Justiça Federal está determinado que seja o município de Itaituba ressarcido pelo não repasse de valores variados nos anos que a União só mandou o correspondente a uma população de 97 mil habitantes.

Serão 18 milhões de reais a mais que tem chance de entrar nos cofres da prefeitura, o que não vai acontecer de uma hora para outra.

Quanto ao repasse constitucional, é provável que já a partir de dezembro o município passe a receber conforme essa recente decisão, voltando ao patamar de 3.4.


Se tudo pudesse ser cumprido com maior rapidez, a prefeita Eliene Nunes agradeceria muito, pois será um recurso muito bem-vindo numa hora em que o governo se prepara para passar o bastão do poder para a próxima administração, enfrentando dificuldades de caixa para fechar as contas.