quinta-feira, novembro 03, 2016

Estudantes decidem ocupar a UFPA/Belém na próxima semana

Uma assembleia com mais de 120 estudantes do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA, realizada nesta quinta-feira, 3, discutiu a conjuntura do país e da universidade frente à Proposta de Emenda à Constituição 55 (antiga PEC 241) e os demais ataques do Governo Temer à Educação. Após discussões e contribuições, a assembleia deliberou por maioria de votos:

- Apoio à proposta de ocupação do campus de Belém da UFPA, que será decidido na próxima segunda-feira, 7, em Assembleia Geral de Estudantes da universidade;

- Todo apoio à greve das/os técnicos-administrativos da UFPA, que terá início no dia 11/11;
- Entrada imediata em estado de greve e indicativo de deflagração de greve estudantil de Letras e Comunicação para o dia 8/11/16;

- Paralisação e ocupação da Rádio Web UFPA, Academia Amazônia e Oficina de Criação (projetos de extensão da Faculdade de Comunicação) após a aprovação de ocupação na UFPA.

O Centro Acadêmico de Comunicação Social (CACO) e o Centro Acadêmico de Letras (CAL) convocam todas/os estudantes desses cursos para nova assembleia geral unificada no dia 8 de novembro de 2016, às 9h, no hall da reitoria. Convocamos também as/os estudantes a se integrarem ao calendário de mobilizações da UFPA e de Belém, detalhado na relatoria da assembleia.

Fonte: blog do Manuel Dutra

Parabéns, amigo e confrade

‘ dia de hoje, completa mais um ano de vida, um pai de família exemplar, um cidadão honrado e um profissional do mais alto nível, o jornalista Weliton Lima.

Recuperando-se ainda de um problema de saúde, Weliton recebeu muitas e justas pela passagem de seu natalício.

A foto escolhida pelo blog para homenageá-lo, certamente não é uma das caprichadas, mas, talvez, poucas representem tão bem uma das suas maiores paixões, o futebol, de cuja história faz parte em Itaituba.

Na foto, Weliton comentava uma partida de futsal, da Copa Ouro.

Parabéns, meu prezado amigo. Que em breve você esteja plenamente sua saúde para retornar às suas atividades em tempo integral.

Desordem transforma o Judiciário brasileiro numa imensa piada fiscal

29 de outubro de 2016


* Texto originalmente publicado na revista Veja, edição 2.502, com o título        

Deu Errado.

Aconteceu numa sessão qualquer de uma dessas comissões da Câmara dos Deputados em que pouca gente fala, pouca gente escuta e quase ninguém presta atenção, mas nas quais, de vez em quando, é possível ficar sabendo das coisas mais prodigiosas. No caso, o deputado Nelson Marchezan Júnior, do Rio Grande do Sul, tomou a palavra a certa altura dos procedimentos e revelou o seguinte: a Justiça do Trabalho deu aos trabalhadores brasileiros que recorreram a ela no ano passado um total de R$ 8 bilhões em benefícios; no decorrer desse mesmo ano, gastou R$ 17 bilhões com suas próprias despesas de funcionamento.

É isso mesmo que está escrito aí. A Justiça do Trabalho brasileira custa em um ano, entre salários, custeio e outros gastos, o dobro do que concede em ganhos de causa à classe trabalhadora deste país.

Pela aritmética elementar, calculou então o deputado, o melhor seria a Justiça do Trabalho não existir mais, pura e simplesmente. Se o poder público tirasse a cada ano R$ 8 bilhões do Orçamento e entregasse essa soma diretamente aos trabalhadores que apresentam queixas na Justiça trabalhista, todos eles ficariam tão satisfeitos quanto estão hoje, as empresas reduziriam a zero os seus custos nesse item e o Erário gastaria metade do que está gastando no momento. Que tal? 

Não existe nada de parecido em país algum deste mundo, ou de qualquer outro mundo. Como seria possível, numa sociedade racional, consumir duas unidades para produzir uma — e achar que está tudo bem? O sistema ao qual se dá o nome de "Justiça do Trabalho" continua sendo uma das mais espetaculares extravagâncias do Brasil — e mais uma demonstração concreta, entre talvez uma centena de outras, da facilidade extrema de conviver com o absurdo que existe na sociedade brasileira. E o que nos faz aceitar resultados exatamente opostos ao que se deseja — estamos nos tornando especialistas, ao que parece, em agir de forma a obter o contrário daquilo que pretendemos.

Todos querem, naturalmente, que a Justiça do Trabalho produza justiça para os trabalhadores. Mas fazem tudo, ou aceitam tudo, para gerar o máximo de injustiça, na vida real, para esses mesmíssimos trabalhadores.

Que justiça existe em gastar R$ 17 bilhões de dinheiro público — que não é "do governo", mas de todos os brasileiros que pagam imposto — para gerar R$ 8 bilhões? É obvio que alguma coisa deu monstruosamente errado aí. A intenção era fazer o bem; está sendo feito o mal em estado puro. 
A Justiça trabalhista é acessível a apenas 40% da população; os outros 60% não têm contrato de trabalho. Ela não cria um único emprego — ao contrário, encarece de tal forma o emprego que se tornou hoje a principal causa de desestímulo para contratar alguém. Não cria salários, nem aumentos, nem promoções. Apenas tira do público o dobro do que dá. Mas vá alguém querer mexer nisso, ou propor que se pense em alguma reforma modestíssima — será imediatamente acusado de querer suprimir "direitos dos trabalhadores".

Hoje a Justiça trabalhista gasta 90% do orçamento com os salários de seus 3,5 mil juízes, mais os desembargadores de suas 24 regiões, mais os ministros do seu "Tribunal Superior do Trabalho", mais os carros com chofer. Em nome do progresso social, porém, fica tudo como está. Tudo isso, claro, é apenas uma parte da desordem que transforma a Justiça brasileira numa imensa piada fiscal.

Com a mesma indiferença, aceita-se que o Supremo Tribunal Federal, com 11 ministros, tenha 3 mil funcionários cerca de 300, isso mesmo, para cada ministro. Mas não é suficiente: o brasileiro tem de pagar também R$ 1 bilhão por ano para ser assistido por um "Tribunal da Cidadania", de utilidade desconhecida — o Superior Tribunal de Justiça, esse já com 33 ministros, quase 5 mil funcionários, incluindo os terceirizados e estagiários, e capaz de consumir dois terços inteiros do seu orçamento com a folha de pessoal.

Tempos atrás, o historiador Marco Antonio Villa trouxe a público o deslize para a demência de um órgão público que foi capaz de consumir R$ 25 milhões, num ano, em alimentação para funcionários, pagar de R$ 400 mil a R$ 600 mil reais de remuneração mensal a seus ministros aposentados e ter na folha de pagamento repórteres fotográficos, auxiliares de educação infantil e até "jauzeiros". O que seria um "jauzeiro"? Vale realmente tudo, nesse STJ.

Você pode querer que nenhuma mudança seja feita nisso aí. Também pode achar que esse sistema, tal como está, é uma conquista social. Só não pode querer que um negócio desses funcione.

José Roberto Guzzo é jornalista e membro do Conselho Editorial do Grupo Abril.

Enviado para o blog pelo leitor e amigo, o geólogo José Waterloo Leal

Preso o chefe de gabinete do prefeito de Tucuruí (PA), acusado de fraudar a previdência dos servidores municipais

Preso o chefe de gabinete do prefeito de Tucuruí (PA), acusado de fraudar a previdência dos servidores municipais
 Nesta quinta-feira, 3 de novembro, após investigação do Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal prendeu três acusados que desviaram recursos do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Tucuruí (Ipaset), no Pará. O desvio pode chegar a mais de R$ 4 milhões.

Em Tucuruí, foram presos Ronaldo Lessa Voloski e Ademildo Alves de Medeiros, superintendente e diretor financeiro do Ipaset, respectivamente. Em Blumenau (SC), foi preso o advogado Elsimar Roberto Packer.

Os crimes vinham ocorrendo desde abril de 2015. De forma ilegal e criminosa, os dois integrantes do Ipaset autorizavam transações bancárias, bem como transferências eletrônicas de recursos ou emissões e saques de cheques fraudulentos.

De acordo com as investigações, não há nenhum contrato entre o Ipaset e as empresas beneficiárias do esquema. Os recursos deveriam ter sido investidos em aplicações financeiras com o objetivo de gerar renda para os servidores do município.

As prisões desta quinta-feira foram prisões preventivas em cumprimento a mandados da 4ª Vara da Justiça Federal em Belém, especializada em crimes de lavagem de dinheiro e contra o sistema financeiro nacional.

Os acusados já foram denunciados à Justiça pelo MPF. As penas para os crimes, somadas, podem chegar a 21 anos de reclusão, além de multa.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

quarta-feira, novembro 02, 2016

Trairão é mais um dos municípios da região onde os salários dos servidores estão atrasados. Os dos vereadores e do prefeito estão em dia

Sessão da Câmara, 14/10/16
Muitos prefeitos que tentaram a reeleição na última campanha, cantaram em prosa e verso seu amor, carinho, respeito, compromisso e dedicação para com sua cidade....

Pois bem, passada a campanha e a derrota confirmada, muitos futuros ex-prefeitos largaram de mão suas administrações e o resultado é o desespero de pais e mães de famílias que estão há vários meses sem receber seus salários. E, depois de Aveiro, agora é o município de trairão que sofre por causa do divórcio entre a promessa de amor eterno à população e a realidade. 

No trairão, várias secretarias estão há três meses com os salários atrasados, como da administração, do setor de tributos (responsável pela arrecadação municipal), CRAS e Secretaria de Meio Ambiente. É de conhecimento de vários servidores que todo mês cai um repasse do programa Municípios Verdes, ICMS Verde, valor este que varia de R$50 a R$70 mil. 

O que se estranha é que esses atrasos estão acontecendo com os servidores efetivos. Uma comissão de servidores já fez denúncia ao Ministério Público Estadual em Itaituba/PA e aguardam resposta do órgão para que se solucione o mais rápido possível esse problema, que afeta também o comércio da cidade, pois se sabe que os servidores públicos municipais são grandes responsáveis por uma grande parte da movimentação financeira na cidade.
Até o fechamento desta postagem, o MPE nada fez!

O que os funcionários conseguiram apurar até o momento é que os repasses estão chegando e não estão sendo usados para pagar os salários dos funcionários.

Para piorar a situação no município, os vereadores que deveriam defender o direito dos servidores públicos do município, estão de braços cruzados, pois seus salários estão religiosamente em dias.

Dinheiro há, pois o repasse do ICMS VERDE não está sendo usado para o fortalecimento da gestão ambiental do município, e nesse mês esse recurso foi utilizado para pagar os Vereadores, mas os servidores da Secretaria de Meio Ambiente estão há 3 meses sem receber seus salários.

Na sessão da Câmara, imagem no início da postagem, ficou acordado com os servidores que o salário de agosto seria pago no dia 31 de outubro e o de setembro somente em 15 de setembro. Não sendo definido uma data para o pagamento de outubro. Até a data de hoje, 01/11, não saiu o salário de agosto, conforme combinado. E, diante disso, os servidores poderão gravar.

Nota do blog do JP: Embora o amigo Norton não tenha falado sobre isso, imagino que o salário do prefeito deve estar em dia.

Fonte: blog do Norton Sussuarana


Pará violento: 56 assassinatos em 4 dias

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Assassinatos vitimaram crianças, jovens, adultos e idosos

Entre sexta-feira, 28 e segunda-feira 31 de outubro, 56 pessoas morrera no Pará, todas vítimas de assassinato.

Os últimos dias do mês de outubro foram dos mais sangrentos no Estado. O Pará viveu mais uma escalada de violência entre a madrugada de sexta-feira passada e a noite de segunda.

Em sua quase totalidade, os assassinatos ficaram marcados por sua impunidade. 

Alan Pimentel Cruz, de 14 anos e um idoso de 82 anos, vítima de latrocínio foram apenas duas dos 56 assassinatos.

A violência esteve por todos os cantos do Estado.

Belém, Ananindeua, Santarém, Itaituba, Xinguara, Vila dos Cabos, São Domingos do Araguaia, São Félix do Xingu, Acará, Oriximiná, Moju, Altamira, Baião, Castanhal, Marabá, Santa Izabel, Jacundá, Almerim, Benevides, Curionópolis e Breu Branco foram municípios que conviveram com essa onda de violência sem fim, que coloca o Pará como um estado bastante violento.

Acusado de participar do assassinato de pais e irmão, em Altamira, vai continuar preso

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  Henrique Buchinger Alves, denunciado pelo Ministério Público por causa do assassinato de seus pais e irmão, Luiz Alves Pereira, Irma Buchinger Alves e Ambrósio Buchinger Neto, no dia 7 de janeiro deste ano, em Altamira,continuará aguardando julgamento preso.

A decisão é das Câmaras Criminais Reunidas, do Tribunal de Justiça do Pará, que negaram, por unanimidade de votos, pedido de liberdade provisória requerido pela defesa do acusado.

Conforme o pedido de Habeas Corpos Liberatório, a defesa de Henrique alegou a existência de constrangimento ilegal por ausência de fundamentação para a decretação da prisão preventiva  baseada na suposta existência de indícios de autoria do crime, sem que fossem indicados fatos concretos que sustentassem a determinação da prisão.

As informações são da assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado Pará.

A notícia foi veiculada no jornal Diário do Pará.