segunda-feira, setembro 05, 2016

Federações vão se rebelar se Nunes assumir comando da CBF

Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Durante a Olimpíada cresceram os rumores de que a Fifa prepararia uma punição rigorosa ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, indiciado pela justiça norte-americana por crimes de corrupção. Dirigentes da entidade máxima do futebol que vieram ao Rio no mês passado deixaram claro que alguma medida deve ser tomada até o final do ano contra Del Nero e sua administração.
Isso repercutiu na própria CBF e principalmente entre as federações estaduais. Depois de manobra ano passado que garantiu a posse do coronel Antônio Nunes como um dos vices da entidade, Del Nero está pronto para passar o comando a seu aliado se realmente for punido pela Fifa. Mas aí começaria um novo problema para a CBF – a rejeição das federações ao nome do coronel.
As entidades estaduais estão em polvorosa diante dessa possibilidade. Por enquanto, se mantêm em silêncio público, mas trabalham nos bastidores contra a ascensão de Nunes ao cargo mais importante do futebol brasileiro. O coronel é presidente licenciado da federação do Pará e nem mesmo seus colegas do Norte do País estariam dispostos a apoiá-lo no caso do afastamento de Del Nero.
'Se acontecer o pior com o Del Nero, o coronel não fica na presidência da CBF nem uma semana. Não vamos deixar', disse ao Terra um presidente de federação que não tem nenhum representante na Série A do Brasileiro e que mantém relações estreitas com vários colegas de outros Estados.
'Por enquanto, ninguém compra briga, pois todos aqui votaram no Del Nero. Mas, ele saindo, o cenário muda radicalmente. Uma coisa é garantida – o coronel não fica', afirmou ao Terra outro presidente de federação, que também pediu anonimato.
Fonte: Portal Terra

Bando explode e leva dinheiro de empresa em Marabá

Atualizada às 09h20
Um grupo armado de cerca de 20 homens explodiu cofres e fugiu levando dinheiro de uma empresa de valores do bairro de Nova Horizonte, em Marabá, sudeste paraense, na madrugada desta segunda-feira (5). A quantia levada ainda não foi divulgada. Uma policial militar do Grupo Tático ficou ferida durante uma troca de tiros com o bando.
Foto: Breno Pompeu
Foto: Breno Pompeu

Segundo as primeiras informações, a quadrilha chegou por volta de 1h da manhã na empresa, explodiu os cofres com ajuda de dinamites, e seguiu pela rodovia Transamazônica. Um carro forte e outros veículos que estavam na frente também foram atingidos na explosão.

Houve trocas de tiros entre a polícia local e os bandidos. Uma policial militar que participou da ação ficou ferida. Na fuga, o bando também ateou fogo em caminhões na ponte sobre o rio Itacaiunas. Ainda não há informações sobre feridos. As Polícias Civil e Militar de Marabá continuam procurando o bando.

A Polícia Civil informou que uma equipe da DRCO (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado) e outra do GPE (Grupo de Pronto-Emprego) foram enviadas para Marabá nesta segunda-feira.

A empresa Prosegur disse que nenhum funcionário ficou ferido na ação e que está prestando todas as informações para as autoridades. 

Fonte: ORNews

Voto nulo e novas eleições: Verdade ou mito?

Extraído da página do Tribunal Superior Eleitoral

Polianna Pereira dos Santos1

De dois em dois anos, em eleições municipais ou regionais, sempre surge alguém para hastear a bandeira do voto nulo, declarando a finalidade de promover a anulação do pleito. Já passou da hora de superar essa ideia e entender, de fato, qual função pode ser atribuída ao voto nulo e ao voto em branco.

Para os defensores da campanha do voto nulo, o art. 224 do Código Eleitoral2 prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país. O grande equívoco dessa teoria reside no que se identifica como “nulidade”. Não se trata, por certo, do que doutrina e jurisprudência chamam de “manifestação apolítica” do eleitor, ou seja, o voto nulo que o eleitor marca na urna eletrônica ou convencional.

A nulidade a que se refere o Código Eleitoral decorre da constatação de fraude nas eleições, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos. Nesse caso, se o candidato cassado obteve mais da metade dos votos, será necessária a realização de novas eleições, denominadas suplementares. Até a marcação de novas eleições dependerá da época em que for cassado o candidato, sendo possível a realização de eleições indiretas pela Casa Legislativa. Mas isso é outro assunto.

É importante que o eleitor tenha consciência de que, votando nulo, não obterá nenhum efeito diferente da desconsideração de seu voto. Isso mesmo: os votos nulos e brancos não entram no cômputo dos votos, servindo, quando muito, para fins de estatística.

O Tribunal Superior Eleitoral, utilizando a doutrina de Said Farhat3, esclarece que “Votos nulos são como se não existissem: não são válidos para fim algum. Nem mesmo para determinar o quociente eleitoral da circunscrição ou, nas votações no Congresso, para se verificar a presença na Casa ou comissão do quorum requerido para validar as decisões4.”.

Do mesmo modo, o voto branco. Antigamente, quando o voto era marcado em cédulas e posteriormente contabilizado pela junta eleitoral, a informação sobre a possibilidade de o voto em branco ser remetido a outro candidato poderia fazer algum sentido. Isso porque, ao realizar a contabilização, eventualmente e em virtude de fraude, cédulas em branco poderiam ser preenchidas com o nome de outro candidato. Mas isso em virtude de fraude, não em decorrência do regular processo de apuração.

sábado, setembro 03, 2016

Deputado Hilton Aguiar esteve no programa O Assunto É Este

O deputado estadual Hilton Aguiar participou do programa O Assunto É Este, hoje, conversando com o jornalista Jota Parente.

O deputado deu algumas boas notícias, como a implantação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade em Itaituba.

Esse compromisso foi assumido pelo governo de Simão Jatene há mais de dois anos.

É muito importante que a SEMAS se faça presente nesta região.

Outra informação que a região espera que se concretize dia respeito ao reinício das obras do Hospital Regional do Tapajós que está sendo construído em Itaituba.

Segundo disse o deputado, o governo do Estado está reso
lvendo a questão da disponibilização de recursos para garantir a continuação da obra.

O nosso Jornal do Comércio está completando onze anos

Neste sábado, 3 de setembro, o Jornal do Comércio está completando onze anos de atividade ininterrupta no município de Itaituba.

Foi exatamente num sábado do ano de 2005 que circulou a primeira edição deste periódico quinzenal, que tem sobrevivido aos desafios que as micro e pequenas empresas enfrentam neste país, e de modo particular, nesta região.

Superamos o desafio dos primeiro ano, do segundo, do quinto e do sétimo, tempo no qual, em um país no qual cerca da metade das empresas criadas fecham as portas antes de completar quatro anos.

Quando lançamos o JC, a única certeza que tínhamos era que queríamos muito lançá-lo. O que viria acontecer no futuro, ah, isso, deixamos para pensar depois, focados unicamente na determinação de chegar e ficar.

Nesta edição 218 na página 2, uma crônica de autoria do editor chefe, que é o mesmo signatário deste blog fala um pouco da história dessa jornada do jornal e do jornalista.

Esperamos continuar por mais um longo tempo, com o apoio dos nossos anunciantes, anunciantes e apoiadores em geral.





































O nosso Jornal do Comércio chega aos onze anos

Jota Parente - Editor Responsável

            Dia 3 de setembro o Jornal do Comércio completará onze anos de circulação ininterrupta no município de Itaituba, sem badalação porque o tempo atual é de muito trabalho e pouca festa. Este periódico teima em enfrentar e sobrepujar os desafios inerentes à manutenção de uma publicação impressa nos dias de hoje, onde a concorrência com a Internet é quase desleal.
            Quando começamos com apenas doze páginas, com uma diagramação para lá de amadora, mais parecendo um impresso de fundo de quintal, excetuando algumas pessoas mais próximas, tivemos que conviver com alguns comentários nada animadores tipo: mas, o povo de Itaituba não gosta de ler! Como é que vocês vão conseguir manter um jornal, sem leitores? Como resposta, a gente dizia que alguém precisaria dar o pontapé inicial.
            Não fomos nós, do Jornal do Comércio, que começamos essa história de jornais impressos em Itaituba. Nos anos 80, portanto, muito antes de nós, o agora vereador Peninha manteve a sua polêmica Folha de Itaituba, baseado na sua experiência jornalística adquirida nos anos de Rádio Rural de Santarém. Quando começamos, já havia a Tribuna Tapajônica, do jornalista e escritor Nazareno Santos. Não sei da história antes disso.
            Pouco tempo depois que o Jornal do Comércio começou a circular, Lúcio Freire lançou sua Província do Tapajós, e algum tempo depois foi a vez de Francisco Amaral lançar a Folha do Oeste. A Província do Tapajós parou porque Lúcio foi embora para o Paraná e a Folha do Oeste deixou de circular porque o jornalista Francisco Amaral morreu em 22 de fevereiro de 2015. Assim, restaram o Jornal do Comércio e a Tribuna Tapajônica, sendo o JC o periódico que mantém regularidade na circulação. Vale lembrar, que eu tive uma breve experiência não muito bem-sucedida com o jornal Opinião, que fiz circular em 1998, aqui mesmo em Itaituba.
            Quando eu disse que alguém tinha que começar, talvez tivesse sido mais correto afirmar que alguém precisava perseverar. É isso que a gente tem feito, perseverar na publicação contínua do Jornal do Comércio, na certeza de que se a gente tivesse condições de mantê-lo em circulação, ajudaríamos nossa população a desenvolver o hábito e o amor pela leitura. E se de alguma maneira, por menor que tenha sido nossa participação, se tivermos conseguido esse objetivo, já nos sentiremos recompensados.
            Lá naquele longínquo julho de 1976, quando meu saudoso amigo Leal de Souza me convidou para dar os primeiros passos na escrita de textos esportivos para o encarte intitulado Jornal de Santarém, publicado pelo centenário jornal A Província do Pará, jamais eu poderia imaginar que passados quarenta anos eu poderia estar escrevendo esta crônica sobre o nosso próprio jornal. Seu olho clínico vislumbrou em mim algum talento para a lida jornalística, e sou grato por isso, a ele e ao Doutor Manuel Dutra, doutor mesmo, porque tem doutorado em Ciências da Comunicação.
            Recentemente comemorei quarenta e cinco anos como radialista. Nem me dei conta que, concomitantemente estava completando quarenta anos de jornalismo em jornal impresso, embora com algumas diferenças, pois minha atividade de radialista eu tenho mantido de forma ininterrupta, ao passo que o jornalismo em jornais impressos tem sido exercido de maneira intermitente.
            Manter um jornal impresso significa matar um leão por dia e deixar o outro amarrado para o dia seguinte. É uma atividade que requer muito esforço, que não tem faltado a mim e à minha esposa Marilene, mulher guerreira que mantém o JC de pé junto comigo. Já houve momentos em que cheguei a pensar em parar. Hoje, espero continuar com boa saúde para tocar nosso projeto em frente, procurando melhorar cada vez mais.

Foi isso que eu escolhi para fazer há onze anos, e é isso que quero continuar fazendo, pois me realizo profissionalmente exercendo esse metiê. Sou feliz fazendo o que gosto, e só lamento não ter tomado coragem antes para começar um pequeno empreendimento que tem nos trazido bons resultados ao longo desses onze anos. Como ninguém faz nada sozinho, tivemos ajuda de amigos e anunciantes, aos quais seremos eternamente gratos. Então, bola para a frente e nada de esmorecer. Que venham muitos e muitos outros anos com o nosso Jornal do Comércio.

sexta-feira, setembro 02, 2016

Júnior Pires, por que você quer ser vereador?

O blog do Jota Parente e o Jornal do Comércio tem dado oportunidade para que alguns candidatos digam porque querem ser vereador. Alguns, porque o número de candidatos é bastante grande, o suficiente para não haver tempo para entrevistar todos. No blog a frequência é maior, por ser um veículo que faz parte das redes sociais e em tempo real, enquanto o JC é quinzenal.


            Com o objetivo de dar voz a candidatos de coligações diferentes, que apoiam majoritários diferentes, nesta ocasião, abrimos espaço para o candidato Júnior Pires, do PSC, tido como bem cotado para lutar por uma das 15 cadeiras da Câmara Municipal de Itaituba.

Blog do Jota Parente – Por que você quer ser vereador?

Júnior Pires: O sentimento que nos move a concorrer a um mandato de vereador é por uma preocupação com as questões sociais do nosso município, procurando corresponder politicamente no exercício do mandato, se eleito for.

Blog do Jota Parente - Como surgiu a ideia de candidatar-se?

Júnior Pires - Como muitos sabem, sempre desempenhei atividades ligadas ao contato com o público, seja em empresas privadas ou entidades públicas. A partir dessa minha interação com as pessoas e das trocas de experiências, surgiu o interesse em conhecer mais as necessidades que cada um carrega e uma vontade de fazer algo que contribua para o crescimento do próximo.

Essa consciência de que todos possuímos necessidades e fraquezas, me impulsionou a buscar meios que minimizassem os problemas presentes na vida das pessoas, e que pudessem levá-las a ter a esperança de que um voto pode ser uma ferramenta que irá garantir melhorias na qualidade de vida  da população;

Blog do Jota Parente - Como está indo a campanha?

Junior Pires - A campanha em si, se tornou para mim uma experiência única na qual eu pude ter acesso ao lugar mais íntimo de uma família, que é seu lar. Tornou-se uma forma intensiva de interação com as pessoas e um aprendizado no qual a principal lição é que juntos e com consciência e sensibilidade podemos compreender as dificuldades pelas quais a população passa e tentar de alguma forma buscar meios para sanar ou minimizar essas deficiências.

Blog do Jota Parente - Quem são os seus principais apoiadores na campanha?

Júnior Pires - Deus, a família com apoio incondicional e claro meus amigos que me incentivaram a iniciar esse projeto político.

Blog do Jota Parente - Como evangélico, você acredita que está tendo muitas adesões que poderão ser transformadas em votos?

Júnior Pires - Independentemente de religião ou credo, a base da minha Campanha, acredito que está fundamentada em Deus e Sua Palavra. E todo aquele que se sentir à vontade para apoiar as minhas convicções, será bem-vindo ao grupo. As propostas que apresento não representarão apenas um grupo restrito de religiosos, mas contemplarão as necessidades da sociedade, não fazendo acepção das pessoas por princípios religiosos.

Blog do Jota Parente - Você é membro da Assembleia de Deus, uma denominação religiosa que costuma apoiar alguns de seus membros. Considera-se um candidato da igreja?

Junior Pires - Naturalmente. Além de membro, exerço a função ministerial de Diácono da igreja.

Blog do Jota Parente - Quais são as propostas que norteiam sua campanha?

Júnior Pires - Acredito que um dos maiores desafios da política pública do município consiste na elaboração de propostas que incentivem a geração de emprego para os mais jovens, a melhorias na educação, o combate ao uso de drogas e prevenção de gravidez precoce.

Além disso, o incentivo ao fortalecimento da agricultura, sobretudo a agricultura familiar no município, com fixação do homem ao campo e geração de renda, o que é uma forma de assegurar qualidade de vida à população e contribuição para a redução das desigualdades sociais existentes.

Blog do Jota Parente - Seja quem for o prefeito ou prefeita, sendo eleito, você vai desempenhar uma das missões que normalmente são esquecidas pela maioria dos vereadores, que é fiscalizar o Poder Executivo?

Júnior Pires - A valorização e fiscalização das obras já iniciadas no município é de grande relevância para garantir a integridade da democracia e respeito a população itaitubense. Por isso, devemos ser cientes do nosso papel na sociedade de forma a atender as necessidades da população e assegurar os direitos do povo por meio de um mandato participativo e comprometido.

Blog do Jota Parente - Por sua conduta ilibada, você goza de um conceito muito bom, o que confronta com a falta de credibilidade dos políticos em geral. Não teme que isso possa lhe atrapalhar um pouco, tanto na campanha, quanto no desempenho de um eventual mandato na Câmara?

Júnior Pires - De maneira alguma. Acho que o grande diferencial dessa campanha é que a população clama por mudanças efetivas na condução de um mandato legislativo. E o comprometimento em manter uma conduta integra na Câmara só corrobora com os anseios de população.

Blog do Jota Parente - De acordo com suas andanças, quais são as principais reivindicações da população de Itaituba neste momento?


Júnior Pires - Sempre encontramos muitas necessidades que demandam do povo, e poderia elencar três aqui: a primeira que concerne a desagregação familiar deixando as famílias em um estado de vulnerabilidade total; a segunda, a escassez de água potável própria para o consumo humano nas residências e por último a ausência de políticas públicas do Estado para inserir o jovem no mercado de trabalho e consequentemente, a redução da ociosidade e suscetibilidade ao uso de drogas e a prostituição. 

Lixo na praça, fruto da falta de educação de quem joga

Antes do Paço Municipal ser inaugurado, uma comissão formada por representantes da administração municipal e da sociedade civil organizada foi constituída com o objetivo de conscientizar os moradores do entorno do prédio sobre a necessidade desse espaço ser transformado num ponto de atração turística. Para tanto, uma das medidas discutidas nessas oficinas foi o compromisso dos moradores em ajudar a preservar essa área sempre limpa.
Dois meses após ser inaugurado e voltar a abrigar a sede do governo municipal, todos os dias uma grande quantidade de lixo é jogada numa das calçadas da Praça da Bandeira, que também faz parte do centro histórico da cidade. Lembrando que a praça da Bandeira é onde está situado o busto do fundador da cidade de Itaituba e vendo aquela sujeira, aquele monte de sacos com lixo, eu fico me perguntando como é possível ter alguém com tamanha falta de respeito, de consideração com esse espaço que é de convivência publica, pois ali naquela praça nos finais de tardes muitas pessoas se reúnem para praticar atividades físicas e lá está, uma montanha de lixo formando um cenário que contrasta frontalmente com a beleza do prédio do Paço Municipal.
Vendo essa situação, dá para concluir que o trabalho da comissão que se reuniu com os moradores do entorno do Paço não teve o seu objetivo alcançado e sendo assim a administração municipal precisa usar outras formas de agir para impedir que esses mal-educados continuem jogando o lixo deles nos espaços públicos.