segunda-feira, julho 25, 2016

Enquete sobre ações do Ibama contra atividade garimpeira no Tapajós mostra como os leitores encaram esse problema

Terminou hoje a enquete feita pelo blog a respeito do que os leitores pensam das ações repressivas do Ibama contra a atividade garimpeira na região do Tapajós.

A conclusão não apresentou nenhuma grande surpresa, estando dentro do que se trata no dia a dia.

Eis o resultado.

O que você acha das ações do Ibama nos Garimpos do Tapajós?

O governo deveria regularizar em vez de só reprimir: 43%

Devem continuar: 29%

São exageradas: 21%

Prejudicam a economia da região? 5%

Devem ser paralisadas: 2%

Crise força o fim do injusto ensino superior gratuito


Os alunos de renda mais alta conseguem ocupar a maior parte das vagas nos estabelecimentos públicos, enquanto aos pobres restam as faculdades pagas

Numa abordagem mais ampla dos efeitos da maior crise fiscal de que se tem notícia na história republicana do país, em qualquer discussão sobre alternativas, a lógica aconselha a que se busquem opções para financiar serviços prestados pelo Estado. Considerando-se que a principal fórmula usada desde o início da redemocratização, em 1985, para irrigar o Tesouro — a criação e aumento de impostos — é uma via esgotada.

Mesmo quando a economia vier a se recuperar, será necessário reformar o próprio Estado, diante da impossibilidade de se manter uma carga tributária nos píncaros de mais de 35% do PIB, o índice mais elevado entre economias emergentes, comparável ao de países desenvolvidos, em que os serviços públicos são de boa qualidade. Ao contrário dos do Brasil.
Para combater uma crise nunca vista, necessita-se de ideias nunca aplicadas. Neste sentido, por que não aproveitar para acabar com o ensino superior gratuito, também um mecanismo de injustiça social? Pagará quem puder, receberá bolsa quem não tiver condições para tal. Funciona assim, e bem, no ensino privado. E em países avançados, com muito mais centros de excelência universitária que o Brasil.

Tome-se a maior universidade nacional e mais bem colocada em rankings internacionais, a de São Paulo, a USP — também um monumento à incúria administrativa, nos últimos anos às voltas com crônica falta de dinheiro, mesmo recebendo cerca de 5% do ICMS paulista, a maior arrecadação estadual do país.

Ao conjunto dos estabelecimentos de ensino superior público do estado de São Paulo — além da USP, a Unicamp e a Unifesp — são destinados 9,5% do ICMS paulista. Se antes da crise econômica, a USP, por exemplo, já tinha dificuldades para pagar as contas, com a retração das receitas tributárias o quadro se degradou. A mesma dificuldade se abate sobre a Uerj, no Rio de Janeiro, com o aperto no caixa fluminense.

Circula muito dinheiro no setor. Na USP, em que a folha de salários ultrapassa todo o orçamento da universidade, há uma reserva, calculada no final do ano passado em R$ 1, 3 bilhão. Mas já foi de R$ 3,61 bilhões. Está em queda, para tapar rombos na instituição. Tende a zero.

O momento é oportuno para se debater a sério o ensino superior público pago. Até porque é entre os mecanismos do Estado concentradores de renda que está a universidade pública gratuita. Pois ela favorece apenas os ricos, de melhor formação educacional, donos das primeiras colocações nos vestibulares. Já o pobre, com formação educacional mais frágil, precisa pagar a faculdade privada, onde o ensino, salvo exceções, é de mais baixa qualidade. Assim, completa-se uma gritante injustiça social, nunca denunciada por sindicatos de servidores e centros acadêmicos.

Levantamento feito pela “Folha de S. Paulo”, há dois anos, constatou que 60% dos alunos da USP poderiam pagar mensalidades na faixa das cobradas por estabelecimentos privados. Quanto aos estudantes de famílias de renda baixa, receberiam bolsas.
Além de corrigir uma distorção social, a medida ajudaria a equilibrar os orçamentos deficitários das universidades, e contribuiria para o reequilíbrio das universidades, e contribuiria para o reequilíbrio das contas públicas.

Editorial assinado por João Roberto Marinho, publicado no jornal O Globo, ontem, domingo.

Wilson Lima, apresentador de TV itaitubense que faz sucesso em Manaus é candidato a vice

Marcelo Ramos é oficializado candidato à Prefeitura de ManausWilson Lima disse que a convenção deste sábado (23) iria marcar o início de um novo momento da política amazonense. "Uma história de progresso, de comprometimento com as pessoas, com o social, com tudo que realmente muda para melhor a vida das pessoas.

Wilson Lima
Foto: Jota Parente
Manaus/AM - Uma grande festa, reunindo mais de 7 mil pessoas, oficializou as candidaturas de Marcelo Ramos para prefeito e de Wilson Lima para vice, além de 310 nomes para vereador do PR/PPS/PTdoB/PEN/PTC, partidos que formam a coligação "Mudança Para Transformar". Em discurso, Marcelo Ramos deu o tom da sua campanha.

"Vamos vencer porque o povo quer mudar. E nós somos a mudança segura, que vai transformar para melhor a vida das pessoas. Não quero derrotar ninguém, não vou atropelar ninguém. Quero unir as pessoas, todos os que amam Manaus e querem construir a cidade dos nossos sonhos", disse o candidato.

Ramos destacou que o momento é de pensar em renovar a esperança da população que já está desacreditada nos políticos. Em tom sereno, adiantou que não vai bater boca com nenhum dos candidatos. Quem quiser bater boca, vai perder tempo. Toda minha energia está voltada para mostrar a população que podemos fazer uma Manaus melhor", reforçou.  

Wilson Lima disse que a convenção deste sábado (23) iria marcar o início de um novo momento da política amazonense. "Uma história de progresso, de comprometimento com as pessoas, com o social, com tudo que realmente muda para melhor a vida das pessoas. Afirmo para todos que 2016 será o ano marcado por uma nova geração na política".

O deputado Alfredo Nascimento, presidente estadual do PR, disse que escolheu Marcelo Ramos e Wilson Lima para compor a chapa de seu partido. "Fui três vezes prefeito de Manaus e por três vezes fui eleito o melhor prefeito do País. Hoje tenho absoluta certeza que Marcelo Ramos está preparado e, com a ajuda do Wilson Lima e de pessoas experientes do nosso grupo, será um grande prefeito, um Prefeito melhor do que eu fui", afirmou Alfredo, ressaltando que a convenção é a prova que "já começamos uma campanha vitoriosa".


Fonte: Portal do Holanda

terça-feira, julho 19, 2016

Obrigado, tio

Júnior agradece, mas, tudo que escrevi no Facebook, como chamada para a notícia do G1 Santarém, que eu coloquei no blog, nada mais é a verdade.

Eis a nota do Face
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É sempre muito agradável ver alguém da família da gente progredindo.

Hoje tive o prazer de colocar no meu blog uma notícia que diz respeito a mais uma conquista do meu sobrinho Júnior, grande saxofonista, filho de minha Irmã Ana Selva, em memória.

A matéria produzida e publicada pelo G1 Santarém e região, fala de sua carreira e de sua participação como único representante do Pará, em um evento que reunirá os maiores saxofonistas.

Com um talento extraordinário, Júnior conquistou esse lugar na música com uma determinação de quem sabe aonde quer chegar, sem se importar com as pedras no caminho.

Parabéns, meu sobrinho. Sua jornada vitoriosa na música ainda lhe reserva uma longa e vitoriosa caminhada.

Os leitores do blog do Jota Parente podem ler a matéria completa. www.jotaparente.blogspot.com

Jota Parente

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Tio Zeca, lhe agradeço imensamente por cada palavra e por todo o apoio à minha carreira musical.

Forte abraço.

Júnior Castro

Saxofonista santareno vai representar o Pará em simpósio internacional

A paixão pelo saxofone fez Junior Castro se especializar em instrumentos de sopro (Foto: Vanessa Barros/Divulgação)
Júnior Castro é sobrinho do signatário deste blog,
Jota Parente
A paixão pela música e a dedicação ao aprendizado do saxofone permitiram que o saxofonista santareno Júnior Castro fosse selecionado para representar o Pará e a região norte no II Simpósio Internacional de Saxofone Online (Simsax) queo corre de 1 a 7 de agosto e reúne os maiores saxofonistas do país.

O Simsax é uma organização de músicos que tem como missão transmitir conhecimentos relevantes e transformadores por meio de palestras na internet. A programação inclui vinte e oito palestras com tempo médio de 30 a 45 minutos. O simpósio é voltado para estudantes de música, professores, orquestras, universidades, conservatórios, universidades e demais interessados que apreciam a boa música.

O convite para participar do evento  surgiu depois que um dos organizadores viu o trabalho dele divulgado em seu site pessoal (www.juniorcastrosax.com). Castro vai apresentar a palestra "Uma extensão da mente sonora" em que explica e incentiva o processo de pensar em frases musicais e passar as ideias para o instrumento. O saxofonista vai abordar ainda a importância do solfejo, um dos principais fundamentos para qualquer músico que deseja desenvolver um ouvido musical. (Veja no vídeo Junior Castro tocando).

Ao G1 o saxofonista comemorou a participação no Simsax: "sinto-me imensamente honrado por essa oportunidade em poder contribuir de alguma forma para a comunidade do saxofone por meio da palestra e isso me deixa imensamente feliz e realizado".

Sinto-me imensamente honrado por essa oportunidade em poder contribuir de alguma forma para a comunidade do saxofone por meio da palestra e isso me deixa imensamente feliz e realizado"

Músico, Junior Castro Perfil
Junior Castro nasceu em Santarém e começou os estudos musicais experimentais no teclado digital em 2004. Em Manaus, estudou teoria musical, história da música com os professores Daniel Cauper e Ednelson Barbosa, com os qualistambém estudou clarinete e saxofone alto. Após a temporada de aprendizado na capital amazonense, o saxofonista retornou a cidade natal onde teve a oportunidade de integrar dois importantes grupos orquestrais da município: Orquestra Jovem Maestro Wilson Fonseca e Filarmônica Municipal Professor José Agostinho.

"Foi amor a primeira vista a minha relação com o sax, quando morei em Manaus participei  de um evento religioso e na ocasião havia uma grande orquestra tocando, aí  sentei-me ao lado de um saxofonista, e ao ouvir o timbre daquele instrumento me comoveu bastante. Observar a estética visual do mesmo me deixou encantado", revela Junior Castro que toca saxofone, gaita cromática, flauta doce e flauta transversal.

 O convite para participar do evento  surgiu depois que um dos organizadores viu o trabalho dele divulgado em seu site pessoal (www.juniorcastrosax.com). Castro vai apresentar a palestra "Uma extensão da mente sonora" em que explica e incentiva o processo de pensar em frases musicais e passar as ideias para o instrumento. O saxofonista vai abordar ainda a importância do solfejo, um dos principais fundamentos para qualquer músico que deseja desenvolver um ouvido musical. (Veja no vídeo Junior Castro tocando).

Ao G1 o saxofonista comemorou a participação no Simsax: "sinto-me imensamente honrado por essa oportunidade em poder contribuir de alguma forma para a comunidade do saxofone por meio da palestra e isso me deixa imensamente feliz e realizado".

Sinto-me imensamente honrado por essa oportunidade em poder contribuir de alguma forma para a comunidade do saxofone por meio da palestra e isso me deixa imensamente feliz e realizado"

O músico também faz parte do projeto “Canto, Cordas e Palhetas”, em parceria com os guitarristas paraenses Júlio Tapará e Edmárcio Paixão. Esse novo disco é dedicado à cultura musical paraense e ainda não tem data para o lançamento.

Participou como músico e produtor em diversos festivais de música amazônica, dentre eles: Fecan Trombetas 2008, Fecan Santarém 2012, projeto "As Amazonas do Tapajós" (2011), Encontro das Artes de Santarém (2008 a 2012), Servifest – Santarém (2012, 2013 e 2014), Sairé (2012, 2013, 2014 e 2015), 3ª edição do Festival de Música do Tapajós (2015 e 2016), Canta Santarém (2015 e 2016), Fempo – Oriximiná (2015), Tapajazz Festival (2014 e 2015) dentre outros. No ano de 2013, seu grupo (Grupo Tapajós Instrumental) foi selecionado para o XXVI Festival Internacional de Música do Pará. Participou também do projeto "Da Lapa ao Mascote" (2013), do violonista Sebastião Tapajós (turnê Pará e Rio de Janeiro).

Banda musical do PR é detida com 1,4 tonelada de maconha, diz polícia

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu nesta terça-feira (19) cerca de 1,4 tonelada de maconha. A droga estava escondida no meio dos equipamentos da Banda Mil do Paraná, um grupo musical de Medianeira, no oeste paranaense. A apreensão aconteceu na BR-467.

Droga estava escondida sob os equipamentos da banda (Foto: Divulgação/PRF)
Segundo a polícia, a droga estava escondida no meio dos equipamentos dos músicos. Dois cães farejadores encontraram os fardos de maconha no fundo do veículo.

Até a publicação desta reportagem, os músicos ainda não haviam prestado depoimento. A polícia acredita que eles tenham conseguido a droga no Mato Grosso do Sul, pois haviam realizado um show na cidade de Maracaju e estavam retornando a Medianeira.

A PRF diz que provavelmente a droga seria entregue em Santa Catarina, já que a Banda Mil do Paraná tinha shows marcados no estado vizinho.

Os seis integrantes da banda foram presos em flagrante. A droga e os detidos foram encaminhados para a Polícia Civil de Cascavel, que deverá investigar o caso.

O G1 tenta contato com os representantes da banda, mas até a última atualização desta reportagem, ninguém atendeu o telefone.

Autazes: Políticos de olho nos futuros royalties de mineração no Amazonas

Há, pelo menos, três grupos políticos organizados para conquistar o cargo de prefeito de Autazes (AM) na eleição deste ano. O município poderá arrecadar, dentro de alguns anos, 15 milhões por ano em royalties de mineração, a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), caso o projeto da Potássio do Brasil se concretize na região.

Para efeito de comparação, a cidade de Rosário do Catete (SE), onde a Vale opera uma mina de cloreto de potássio similar àquela que a Potássio do Brasil quer construir em Autazes, foram recolhidos royalties no valor de R$ 4,7 milhões em 2015. Como a produção é de 600 mil toneladas por ano e o projeto da Potássio fala de até 2 milhões de toneladas por ano, pode-se dizer que a arrecadação pode chegar a R$ 15,7 milhões por ano, dos quais 65%, ou R$ 9,4 milhões ficam com o município produtor.

A mineradora Potássio do Brasil, ligada ao grupo Forbes Manhattan, disse que os investimentos podem chegar a US$ 2,5 bilhões. Se o valor se concretizar, o recolhimento de ISS pode ultrapassar US$ 37 milhões, cerca de US$ 118 milhões durante a fase de construção.

Um dos pré-candidatos é o prefeito em exercício, José Thomé Filho (PSD). O político foi o segundo colocado nas eleições de 2012 e alcançou o posto após seu rival, Raimundo Wanderlan Sampaio (SDD), ter o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determinou o indeferimento do seu registro da sua candidatura e sua inelegibilidade por oito anos por ele ter mantido rádio clandestina, violando a legislação do setor de telecomunicações.

Thomé Filho também comandou a Prefeitura de Autazes de 2001 a 2004. No período em que governou, teve suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), julgadas em 2007. Ele recorreu e, posteriormente, o órgão aprovou as contas com ressalvas.

O prefeito cassado assume, na campanha eleitoral deste ano, um papel de coadjuvante e apoia um estreante no pleito, o deputado estadual Sabá Reis (PR). Sabá, que está em seu sexto mandato de deputado estadual, já estampa na capa de seu perfil do Facebook uma foto ao lado do escolhido para ser seu vice, o pastor Alberson Silva, com a seguinte frase: “A sabedoria da experiência e a força da juventude”.

Com o apoio do presidente estadual do Pros, governador José Melo, o terceiro pré-candidato à Prefeitura de Autazes é Andreson Cavalcante (Pros). Essa será a segunda vez que o político concorre ao cargo. Na briga pela prefeitura, Andreson já possui o apoio do PRB, do deputado federal Silas Câmara, do DEM, do também deputado federal Pauderney Avelino e o PSL, do ex-deputado estadual Tony Medeiros.

Assim como a maioria dos municípios do interior do Amazonas, Autazes depende dos repasses constitucionais do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A exceção à regra são Coari e Presidente Figueiredo que ganham royalties da exploração de petróleo e minérios, respectivamente.

O projeto da Potássio do Brasil, ainda sem data para sair do papel, visa extrair silvinita, minério que combina cloreto de sódio e cloreto de potássio, este último é uma das principais matérias-primas de fertilizantes, importado em larga escala pelo Brasil. O projeto inclui uma mina subterrânea, um porto e uma planta para separar o cloreto de potássio do cloreto de sódio. 

Com informações do jornal A Crítica.
Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal