quarta-feira, dezembro 02, 2015

Presidente do bairro Bela Vista pede ajuda para resolver problema da lagoa dos Patinhos

Djalma, presidente do bairro Bela Vista usou a tribuna para pedir ajuda doa vereadores para ajidar a resolver o problema do aterramento da lagoa dos Patinhos.

Estão construindo sobre o canal que serve se drenagem e na primeira chuva vai alagar tudo, diz o presidente.

Os vereadores estão discutindo uma am visita ao local na companhia do secretário de  infraestrutura e de um engenheiro da prefeitura.

terça-feira, dezembro 01, 2015

Descrente por causa de tudo de ruim que vê na política, o povo apenas ouve, sem entusiasmo, quando um político fala

Trecho do Informe JC, da edição 207 do Jornal do Comércio

O povo só ouve 1
Por ocasião da visita da comitiva do ministro Helder Barbalho a Itaituba, durante as falas dos políticos, incluindo a do próprio Helder, os observadores atentos puderam notar algo que retrata bem a realidade presente do Brasil quanto aos políticos em geral: todos ouviram atentamente o que os visitantes tinham a dizer, mas, excetuando um momento em que o deputado federal Zé Geraldo se emocionou, quando mereceu algumas palmas, nas demais falas, os que estavam lá ouviram com educação, mas, não demonstraram nenhum entusiasmo.

O povo só ouve 2

O povo cansou de ouvir discursos bonitos, e agora espera que primeiro aconteçam as coisas, obras, por exemplo, para depois aplaudir. Se continuar desse jeito, se as pessoas mantiverem esse tipo de comportamento, seja diante dos políticos daqui, com os da capital ou os de Brasília, isso significa que estamos amadurecendo. Se isso acontecer, estará perto o dia em que o cidadão terá entendido que os políticos que elegemos não são nossos patrões. Ao contrário, nós é que somos os patrões. Chega desse negócio de todo mundo puxar saco de prefeito, governador, deputado ou senador. Eles devem trabalhar em função da gente, e devem perder essa empáfia de benfeitores da nação.

Está faltando esperança

*Marilene Parente

Desde que me entendo por gente ouço: as crianças representam a esperança de um futuro melhor. Os adultos, geração após geração parece que perderam a crença em que eles próprios poderiam mudar o Brasil. Aí, transferem a responsabilidade para os filhos, como se eles fossem ungidos com a missão de consertar o que está errado há séculos.
            Abraham Lincoln, considerado o maior presidente norte-americano da história disse: pegue um homem, tire-lhes os sonhos e veja o que resta. Sábias palavras, porque a derradeira coisa que podem tirar da gente são os sonhos. Sonhar significa ter esperança. E na correnteza desse raciocínio eu me lembro da música interpretada por João Nogueira, grande sambista, a qual tem um trecho que diz: está faltando esperança (no Brasil).
            Conheço muita gente que diz que já não tem mais esperança de ver um Brasil diferente, com menos violência, com mais justiça social e com políticos íntegros. Isso parece um sonho inatingível que nossos avós, nossos pais e nós mesmos temos sonhado. Todavia, em vez de ver esse sonho realizado, o que temos é um pesadelo que parece eterno.
            Como é que podemos esperar que essas crianças que alegram os nossos lares nos dias de hoje, venham a concretizar essa esperança, se a sociedade brasileira de um modo geral não esboça nenhuma reação? De que forma esses futuros adultos poderão implementar as mudanças de rumo, se o que eles vivenciam no dia a dia é o mau exemplo do “jeitinho brasileiro”, da corrupção desenfreada, da permissividade para com o que é errado? Quem souber a resposta, por favor, me diga qual é.
            Os políticos desta geração, esses que estão aí de plantão, resolveram criar leis para ensinar os pais a educar, a criar os seus filhos, enquanto que eles é que deveriam ter uma mudança de atitude, passando a dar bons exemplos para nossas crianças e adolescentes. No dia em que o Brasil tiver governantes que não metam a mão no dinheiro público, na hora em que a gente puder olhar para quem a gente elege com a convicção de que são pessoas de bem, preocupadas com o bem comum, poderemos deixar nossas crianças assistirem aos telejornais, ouvir as notícias do rádio ou ler jornal ou qualquer outro veículo informativo da internet.
            Um dia desses, meu filho, que tem apenas sete anos de idade perguntou-me: mamãe, por que, quando a senhora ou o papai assiste aos noticiários da TV, só passa coisa violenta, ou então fala desses políticos ladrões? Confesso que fiquei um pouco engasgada com a pergunta e, antes de responder refleti: será que é esse país que eu vou deixar para o meu filho? Será que minha geração não tem competência para deixar nada melhor? E, sem alternativa, falei o que acho que tem que ser falado, a verdade, procurando as palavras certas para a ocasião, para evitar causar maiores estragos em alguém que não tem noção exata dessa podridão.
            É grande o número de crianças que crescem convivendo com pais que mandam fazer gato para pagar menos na conta de energia, pais que não hesitam em tentar subornar quando são flagrados fazendo algo ilegal. Ora, que belo exemplo esses pais dão aos filhos, que quando crescerem acharão normal fazer o mesmo. São esses adultos, os mesmos que protestam contra o governo, contra o legislativo ou o judiciário, quando algum agente público desses poderes é flagrado em atos corruptos, que ensinam os filhos a fazerem o que é errado.
            Como diz um velho ditado chinês que todos conhecem, uma imagem vale mais do que mil palavras. O que vai ficar gravado para sempre na cabeça dos nossos filhos são os nossos exemplos, as imagens do que fazemos no dia a dia, não as nossas palavras. O tal do faça o que eu digo, mas, não faça o que eu faço, talvez tenha alguma utilidade na relação hierárquica na caserna ou no trabalho, nunca na relação familiar. Por isso, não permitamos que morra, nem nos nossos corações, muito menos nos corações das nossas crianças, a esperança de um mundo melhor, que é um artigo que vai aos poucos desaparecendo no Brasil.

*Bacharel em Direito pela Universidade do Grande ABC, Santo André, SP

Artigo publicado na edição 207 do Jornal do Comércio

Chega de notícias ruins

*Sidney Rezende - Em todos os lugares que compareço para realizar minhas palestras, eu sou questionado: “Por que vocês da imprensa só dão ‘notícia ruim’?”
O questionamento por si só, tantas vezes repetido, e em lugares tão diferentes no território nacional, já deveria ser motivo de profunda reflexão por nossa categoria. Não serve a resposta padrão de que “é o que temos para hoje”. Não é verdade. Há cinismo no jornalismo, também. Embora achemos que isto só exista na profissão dos outros.
Os médicos se acham deuses. Nós temos certeza!
Há uma má vontade dos colegas que se especializaram em política e economia. A obsessão em ver no Governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência, está sufocando a sociedade e engessando o setor produtivo.
O “ministro” Delfim Netto, um dos mais bem humorados frasistas do Brasil, disse há poucas semanas que todos estamos tão focados em sermos “líquidos” que acabaremos “morrendo afogados”. Ele está certo.
Outro dia, Delfim estava com o braço na tipoia e eu perguntei: “o que houve?”. Ele respondeu: “está cada vez mais difícil defender o governo”.
Uma trupe de jornalistas parece tão certa de que o impedimento da presidente
            Dilma Rousseff é o único caminho possível para a redenção nacional que se esquece do nosso dever principal, que é noticiar o fato, perseguir a verdade, ser fiel ao ocorrido e refletir sobre o real e não sobre o que pode vir a ser o nosso desejo interior. Essa turma tem suas neuroses loucas e querem nos enlouquecer também.
O Governo acumula trapalhadas e elas precisam ser noticiadas na dimensão precisa. Da mesma forma que os acertos também devem ser publicados. E não são. Eles são escondidos. Para nós, jornalistas, não nos cabe juízo de valor do que seria o certo no cumprimento do dever.
Se pesquisarmos a quantidade de boçalidades escritas por jornalistas e “soluções” que quando adotadas deram errado daria para construir um monumento maior do que as pirâmides do Egito. Nós erramos. E não é pouco. Erramos muito.
Reconheço a importância dos comentaristas. Tudo bem que escrevam e digam o que pensam. Mas nem por isso devem cultivar a “má vontade” e o “ódio” como princípio do seu trabalho. Tem um grupo grande que, para ser aceito, simplesmente se inscreve na “igrejinha”, ganha carteirinha da banda de música e passa a rezar na mesma cartilha. Todos iguaizinhos.
Certa vez, um homem público disse sobre a imprensa: “será que não tem uma noticiazinha de nada que seja boa? Será que ninguém neste país fez nada de bom hoje?”. Se depender da imprensa brasileira, está muito difícil achar algo positivo. A má vontade reina na pátria.
É hora de mudar. O povo já percebeu que esta “nossa vibe” é só nossa e das forças que ganham dinheiro e querem mais poder no Brasil. Não temos compromisso com o governo anterior, com este e nem com o próximo. Temos responsabilidade diante da nação.
Nós devemos defender princípios permanentes e não transitórios.
Para não perder viagem: por que a gente não dá também notícias boas?

            *Jornalista que por 18 anos fez parte do setor de jornalismo da Gloo News, da qual saiu no meio deste mês.

Coletiva de imprensa na Ufopa: Wirapur’ru – Encontro Internacional de Música na Amazônia

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) realiza nesta quinta-feira, 3, às 9h, na sala de reuniões da Reitoria, a coletiva de imprensa para apresentar a programação oficial do Wirapu’ru – Encontro Internacional de Música da Amazônia.

Na oportunidade, a reitora Raimunda Monteiro, o músico santareno Sebastião Tapajós, o pró-reitor de cultura Thiago Vieira, os músicos e servidores Celson Lima e Fábio Cavalcante estarão à disposição para esclarecer os questionamentos da imprensa.

Sobre o evento – O Wirapu’ru será nos dias 10 a 13 de dezembro de 2015 na Ufopa. Realizado pela Pró-Reitoria da Cultura, Comunidade e Extensão (Procce), partiu de uma proposta do Sebastião Tapajós para reunir artistas regionais, nacionais e internacionais em atividades de formação musical e shows para o público do Oeste do Pará.

Assessoria de Comunicação da UFOPA

Ouvidoria Agrária Nacional chega hoje an Anapu para investigar escalada de violência

Missão foi agendada a pedido do Ministério Público Federal.


A Ouvidoria Agrária Nacional chega hoje a Anapu, na região da Transamazônica, no Pará, para ouvir testemunhas e familiares das vítimas de execuções que ocorreram nos últimos meses na cidade. A missão da ouvidoria e discutir conflitos agrários, reforma agrária e violência no campo na região de Anapu, mesmo local onde foi assassinada a missionária Dorothy Stang, há dez anos.

O município vive uma escalada de violência desde julho de 2015. De lá para cá, sete pessoas foram mortas e os crimes tem características de pistolagem. O Ouvidor Agrário Nacional, desembargador Gercino da Silva Filho, vai estar acompanhado por procuradores da República de Altamira e pela Polícia Rodoviária Federal. As reuniões da ouvidoria hoje ocorrem na Câmara de Vereadores de Anapu.

A Ouvidoria Nacional Agrária permanece em Anapu até o dia 2 e nos dias 3 e 4 de dezembro terá reuniões e audiências na cidade vizinha de Altamira.
Escalada de violência em Anapu - Entre julho e outubro de 2015, sete pessoas foram executadas por assassinos com carapuças ou capacetes de viseiras escuras. Todas as mortes ocorreram na área urbana de Anapu mas, para a Comissão Pastoral da Terra, a estratégia de matar na cidade é uma tentativa de disfarçar a motivação agrária dos crimes: o lote 83, uma área de terras públicas disputada por posseiros e grileiros.

A CPT enviou carta ao Ministério Público Federal em que menciona, além dos sete posseiros já executados, a existência de uma lista com mais de 30 nomes de moradores que estariam marcados para morrer. “Inaceitável a falta de diligências, a conivência ou inação”, diz a carta da CPT, que acusa autoridades agrárias e policiais de ignorar e negligenciar a escalada de violência em Anapu.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Prefeito e vice de Oriximiná são cassados pelo TRE do Pará

Prefeito e vice de Oriximiná, eleitos em 2012, acabam de ter o cargo cassado peloTRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará, em sessão ordinária realizada hoje (1º) em Belém.
Gonzaga Viana (prefeito), 64 anos, e Antônio Silva, o Ludugero (vice), 64 anos, foram acusados de crime eleitoral no pleito realizado há 3 anos. A decisão é pelo afastamento imediato dos dois do cargo.
Eles podem recorrer da decisão.
A ação foi ajuizada por Ângelo Ferrari (PSD), 47 anos, segundo colocado na eleição de 2012.
Ele acusou o prefeito eleito de doar abadás aos eleitores, configurando crime eleitoral.
Como faz menos de 2 anos para uma nova eleição municipal, a legislação prevê a realização de eleição indireta pela Câmara dos Vereadores para apontar os novos ocupantes para os cargos de prefeito e vice.
O relator do processo no TRE foi o juiz Ademar Paes, que votou pela improcedência da denúncia. Mas a juíza Eva do Amaral Coelho, que pediu vistas do processo, abriu divergência.
Outros integrantes do TRE votaram pela cassação do mandato de Gonzaga, filiado ao PV,  e Ludegero, filiado ao PR.
Em 2012, os dois foram eleitos com 53,76% dos votos (16.174 votos).
O 2º colocado, Ângelo Ferrari, obteve 13.912 votos – 46,24% dos votos válidos.
Fonte: blog do Jeso