quinta-feira, novembro 12, 2015

E agora, Malafaia, o que vais dizer em casa?

Polêmico, ousado, corajoso, sem medo de dizer o que pensa, o pastor Silas Malafaias tem colecionado admiradores e adversários por causa de suas posições, sobretudo no que se refere à política, mas, também passando pela religião.

No começo do mês de outubro deste ano ele concedeu uma entrevista à famigerada revista Veja, na qual fala maravilhas do deputado federal Eduardo Cunha, evangélico como Malafaia.

Cunha atolou-se num mar de lama depois das denúncias de que o presidente da Câmara Federal tem conta secreta na Suíça, denúncias essas que já foram mais do que comprovadas. Mas ele não se rende e tenta sobreviver.

Pois é, o Malafaia encheu a bola do Eduardo Cunha, e vai ter que explicar porque saiu em defesa de seu irmão de fé, de forma tão contundente.

Eis o que ele disse à Veja que circulou no começo outubro:

inacreditavel

” Ele é um cara inteligentíssimo, ele é um gênio. Cunha está dando dignidade ao cargo que exerce e mostrando que se pode trabalhar em favor do Brasil”

Bill Clinton: "O barco do Brasil não está afundando"

José Cruz/Agência Brasil: <p>Brasília - O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton encerra o 10º Encontro Nacional da Indústria (Enai) 2015 com uma palestra magna sobre a economia global pós-crise (José Cruz/Agência Brasil)</p>247, com Agência Brasil - O ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton deu uma lição de otimismo aos empresários brasileiros em discurso nesta quinta-feira 12 em Brasília, onde participou encerramento do 10º Encontro Nacional da Indústria, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Clinton disse que os desafios econômicos que o Brasil enfrenta deveriam ser vistos com mais tranquilidade pelos empresários do país. Ele ressaltou que no Brasil não há conflitos religiosos nem guerras e lembrou os avanços que o país obteve nos últimos 25 anos.
"Eu conclamo vocês a refletir sobre as notáveis mudanças que ocorreram no país durante os últimos 20 anos", disse o democrata, citando ainda o "sucesso dramático" do Brasil em diversificar sua economia e conter a devastação das florestas tropicais.
"Não existe como passar por tudo isso [avanços] sem distorções e imperfeições. Enormes oportunidades foram criadas. Não podemos controlar tudo, mas podemos controlar como lidamos com isso", disse. "O barco do Brasil não está afundando", acrescentou.
Clinton também fez uma menção à redução da desigualdade e destacou o "nascimento do Bolsa Escola", durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que "cresceu" no governo Lula. "Há mais notas positivas do que negativas sobre o Brasil. Está perfeitamente claro que os nossos destinos [do Brasil e dos Estados Unidos] estão interligados", avaliou.
O ex-presidente norte-americano disse ainda que o Brasil é um país que tem enorme riqueza de recursos naturais e que o progresso social e as políticas inclusivas e econômicas devem encorajar os empresários brasileiros.
“É natural que eventos negativos dominem as manchetes, mas o futuro é forjado pelas perspectivas de longo prazo”, declarou. Segundo ele, há "poucos lugares no mundo" para ser tão otimista como no Brasil.
Clinton comentou que o melhor livro sobre política que leu nos últimos três anos não foi escrito nem por um político nem por um economista e sim por um microbiologista. A Conquista Social da Terra, de Edward O. Wilson, fala sobre como homens e insetos constroem uma complexa vida social e conseguem se defender de inimigos e sobreviver por meio da cooperação. "O mundo pertence aos cooperadores", concluiu.

Caramuru vai ter que fazer audiência pública

A empresa Caramuru, que tem projeto de implantar um porto a altura do km 28, sentido Itacimpasa, já foi notificada sobre a necessidade de promover uma audiência pública para discutir o empreendimento com as autoridades e com a comunidade.

O Conselho Municipal de Meio Ambiente e o secretário municipal de meio ambiente, Hilário Vasconcelos já notificaram a empresa a esse respeito.

A Caramuru tem quinze dias para se manifestar.

Sem audiência pública, não será liberada nenhuma licença para a implantação do porto, que terá por finalidade fazer o transbordo de ração processada para peixes, que virá de Mato Grosso, produto que será exportado para a Europa, mais precisamente para a Noruega para alimentar salmões.

Liberação dos traficantes: essa é a nossa lei!

A indignação das pessoas através das redes sociais, motivada pela liberação dos traficantes presos na operação policial militar na semana passada é plenamente compreensível. Afinal, o trafico de drogas está no topo da pirâmide da criminalidade, porque é o trafico que alimenta a pratica de vários de outros delitos como os furtos, roubos e até latrocínios.
Esses crimes são praticados, na maioria das vezes, por pessoas viciadas no uso de drogas. E são esses crimes que tem tirado o sossego da grande maioria da população itaitubense.
A quantidade de furtos e roubos é tão grande que nem a polícia tem dados precisos sobre essa estatística, porque muitas vítimas preferem não registrar a ocorrência.
O vicio das drogas também provoca danos devastadores na sociedade, pois destrói famílias, acaba com a dignidade da pessoa e ainda onera o sistema público de saúde. Então, porque que o juiz liberou os traficantes presos em flagrantes? 
Ocorre que a legislação penal brasileira prevê, mesmo para o crime de tráfico, a substituição da pena de prisão, pela restrição de direitos. Essa é a nossa lei!
A questão nesse caso é saber se essas medidas realmente vão ser cumpridas, que mecanismos a justiça dispõe para fazer o acompanhamento desses apenados para evitar que eles não continuem na prática desse mesmo crime.
Essa preocupação é natural porque mesmo quando estão presos, os traficantes continuam comandando a venda de drogas de dentro da prisão. E essa constatação faz aumentar a dúvida sobre a eficácia desse tipo de medida.
Considerando o momento de completa vulnerabilidade social, econômica e política que estamos vivendo, o que a população espera do judiciário é que ele não seja apenas um mero cumpridor da lei, mas que fundamentalmente baseie suas decisões no sentido de resguardar os direitos da sociedade.
Nesse contexto, a liberação dos presos acusados de tráfico de drogas vai na direção contrária de todo o apelo feito pela população, que cada vez mais vem se sentindo refém da criminalidade.
Weliton Lima, jornalista
Comentário veiculado no Focalizando desta quinta-feira, 12/11/2015

quarta-feira, novembro 11, 2015

Com o julgamento do TSE, situação do deputado Eraldo Pimenta se complica

A notícia não é boa para a região Oeste do Pará, que poderá perder um deputado estadual, dos poucos que tem.

Após de ter suas contas rejeitadas no inicio deste ano pelo TRE, relativas à eleição de 2014, o deputado recorreu ao TSE, onde em decisão monocrática a ministra Luciana Lóssio confirmou a decisão da corte eleitoral paraense.

O advogado do deputado recorreu, então, ao pleno do Tribunal Superior Eleitoral, que ontem julgou o recurso.

Por decisão unânime os juízes confirmaram as sentenças anteriores.

O blog não conseguiu contato com o deputado Eraldo Pimenta durante o dia de hoje, mas, o jornalista Weliton Lima conversou com ele e nos disse que Eraldo falou que está tranquilo, e que não acredita que vai perder o mandato.

Nossa reportagem conversou com o advogado e ex-deputado federal Dudimar Paxiúba a respeito do assunto.

Ele disse que ainda não tinha tomado conhecimento do resultado, mas, sendo essa a decisão do TSE, a parte interessada, no caso, o primeiro suplente, que é o petista Alfredo Costa deverá provocar o TRE para herdar a cadeira de Eraldo, que está a caminho de perder seu mandato, pois não cabe mais recurso da decisão.

Trata-se de uma notícia muito ruim para esta região, que já é tão pobre de representatividade na ALEPA, pois poucos são os deputados eleitos pelos municípios desta parte do estado do Pará e deve ficar ainda mais fraca politicamente.

Incra revoga ato e retoma gestão de dois assentamentos no Oeste do PA

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) retomou a gestão de dois assentamentos no Oeste do Pará: PA Ituqui, município de Santarém, e PA Areia, localizado em área que compreende dois municípios: Itaituba e Trairão. A medida é consequência da anulação da consolidação desses dois projetos, decisão tomada pelo Comitê de Decisão Regional (CDR) da Superintendência do Incra Oeste do Pará.

As resoluções contendo a revogação dos atos de consolidação foram publicadas, no dia 29 de outubro deste ano, no Diário Oficial da União (DOU).

“Este ato administrativo permite que o Incra insira as ações referentes a estes PAs – o que antes não era possível – com a finalidade de prosseguir no desenvolvimento e na melhoria da qualidade de vida dos beneficiários. Já existem ações que estamos adicionando na nossa programação, como supervisão ocupacional, aplicação de créditos e projetos de infraestrutura”, informa o superintendente do Incra Oeste do Pará, Claudinei Chalito.

A consolidação é o ato final da política de reforma agrária relacionado a um projeto de assentamento, quando “as famílias já estariam aptas a seguir sua trajetória, não sendo mais necessária a ação e o acompanhamento tutorial do Estado”, segundo relatório da Procuradoria Federal Especializada (PFE) a serviço do Incra. Na prática, cessam os investimentos da autarquia em assentamentos consolidados.

Os atos de consolidação dos PAs Ituqui e Areia foram publicados no ano de 2002, pela Superintendência do Incra em Belém (PA), até então, responsável pela gestão desses assentamentos. A partir de 2005, os processos de todos os assentamentos no Oeste do Pará foram transferidos para a Regional do Incra com sede em Santarém, criada em maio daquele ano.

Os processos de consolidação dos PAs Ituqui e Areia voltaram a ser submetidos à avaliação em razão de denúncias do Ministério Público Federal (MPF), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e de associações representativas dos assentamentos, além de relatórios de vistorias produzidos por técnicos do Incra Oeste do Pará. Com base nesses dados, para ambos os casos, a PFE Incra produziu parecer recomendando a anulação da consolidação desses assentamentos.

A conclusão dos relatórios da PFE Incra é que não foram cumpridas as condições para a consolidação dos PAs Ituqui e Areia, restando investimentos em infraestrutura, aplicação de créditos, assistência técnica e a titulação de, ao menos, 50% dos lotes. Além disso, não foram produzidos relatórios conclusivos relativos aos investimentos em bens e serviços que justificassem a consolidação desses projetos.

Em razão dos fatos, o CDR da Regional do Incra Oeste do Pará votou pela anulação da consolidação dos PAs Ituqui e Areia, ou seja, o órgão retoma a gestão dessas áreas, e as famílias tornam-se novamente aptas a serem beneficiárias das políticas públicas da reforma agrária.

O PA Ituqui possui capacidade para 283 famílias e área de 16.138 hectares, enquanto o PA Areia, capacidade para 280 famílias e área de 20 mil hectares.


Assessoria de Comunicação - Incra Oeste do Pará

Delegado Regional diz que índices de violência baixaram. Ou será que estão as pessoas estão deixando de registrar os caos?

Entrevistado, ao vivo, pelo repórter Mauro Torres, no telejornal Focalizando, ao meio-dia e meia de hoje, o delegado José Bezerra, superintendente de Polícia Civil da região do Tapajós (foto) afirmou que em relação há alguns meses passados, os números relativos a assassinatos e roubos sofreram uma redução.

Ele mostrou os números.

A pergunta que fica é: será que estão sendo cometidos menos crimes, ou as será que as pessoas estão deixando de registrar, porque é grande o número de casos que fica impune?

Essa impunidade se deve, em parte, à falta de providências da própria polícia,  e em parte ao nosso sistema jurídico, que desestimula os cidadãos a registrarem queixa, porque a polícia prende e a Justiça solta.