sexta-feira, novembro 06, 2015

Requião diz que imprensa ética não deve temer direito de resposta

247 – Responsável pelo projeto de lei que institui o direito de resposta na imprensa, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) ironiza a reação dos barões da mídia, que têm falado em censura e restrições à liberdade.

"É desespero, o esperneio. Querem consagrar o direito em chantagear todo mundo. Quem proceder com ética não será atingido pela lei. Os tempos de ferir a honra e dignidade acabaram", disse ele, em entrevista a Henrique Beirangê, da revista Carta Capital.

Requião nega qualquer risco de censura. "O meio de comunicação que publicar uma matéria - que não pode ser censurada de jeito nenhum, pois a censura é uma estupidez - e der igual espaço para o acusado se defender, nunca será atingido. Mas hoje a imprensa acusa, julga, condena e não deixa a parte falar. Não se trata de ser verdade ou não ser verdade, o que é acusação tem que ter contraditório", afirma. "Na verdade estou garantido o direito ao contraditório, essência da democracia."

Ele espera que a imprensa, a partir de agora, adote condutas mais responsáveis e lembra um caso que marcou época, envolvendo a Globo e Leonel Brizola, ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. "As empresas vão pensar muito no que estão fazendo. Já pensou o Jornal Nacional ser desmentido ao vivo? Lembra do Brizola? Precisou de 5 anos para ter aquele direito de resposta."
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Comentário do blog: O choro é livre, mas a vociferação dos barões da mídia brasileira não encontra respaldo em quem defende a verdadeira liberdade de expressão, aquela na qual você pode dizer tudo que quiser, desde que permite que quem é atingido por suas palavras, ou pelas notícias que veicula tenha o direito de dar suar versão.

O editorial das Organizações Globo, da Veja, da Folha e do Estadão tem por objetivo tentar convencer o cidadão brasileiro de que estão tentando implantar novamente a censura. 

Isso não tem fundamento, não em sentido. Eles enxovalham a honra de quem contraria os seus interesses econômicos e polítocos, sem dó, nem piedade. Fazem de uma concessão pública, uma arma para alcançar os seus fins. 

Não é censura coisa nenhuma. É um freio na irresponsabilidade de quem se acha o quarto poder, que não é.

Jota Parente
Jornalista desde 1971, tendo vivido e trabalhado em jornalismo nos duros tempos da ditadura militar, que muitos irresponsáveis vivem rogando que volte.

Mosquito da dengue está resistente a temperatura amena, mostra pesquisa

G1 - Os cientistas do Instituto Butantan descobriram que o Aedes Aegipt evoluiu geneticamente para sobreviver a temperaturas mais baixas.  Ele agora se adapta a temperaturas mais amenas, mostrou o SPTV.

Os pesquisadores encontraram mosquitos com tamanho e formato de asas diferentes. São mudanças muito maiores que as esperadas para essa espécie. O estudo começou em 2011 com 150 fêmeas do mosquito e durou mais de um ano.
O coordenador da pesquisa, Lincoln Suedesk, disse que essa mudança surpreendeu os pesquisadores. "Era presumida que a evolução era rápida, mas a gente não imaginou que era tão rápida".
A Secretaria Estadual de Saúde informou que até setembro, mais de 600 mil pessoas contraíram a doença no estado.
O gerente comercial Vanderlei de Arruda
está com a  doença. "Algumas pessoas me ligaram para saber como eu estava, algumas
delas perguntaram 'poxa, mas isso só dá no versão, porque issso... você tem certeza que é dengue mesmo, que agora não é época disso'".
Na capital, 99 mil pessoas pegaram dengue e 22 morreram. Quase metade dos casos foi na Zona Norte.
Vacina
O governo de São Paulo e o governo federal querem acelerar os testes da vacina contra a dengue estudada pelo Instituto Butantan em 13 mil pessoas. Ainda estão sendo feito testes, mas a vacia pode sair só em 2018.
A vacina, que começou a ser elaborada há dois anos, deu bons resultados em fases anteriores. Os pesquisadores do instituto e da Faculdade de Medicina da USP fizeram a vacina com o vírus da dengue enfraquecido. Ela foi fabricada para combater os quatro tipos de vírus que existem no país em uma única dose.
Na primeira fase, 50 voluntários foram vacinados e, na segunda fase, 130 pessoas. Os cientistas dizem que os resultados são promissores.
Para ser um voluntário na fase 2 dos testes da vacina, é necessário já ter contraído dengue e ter entre 18 e 60 anos. Preenchendo esses requisitos, basta ligar para a Faculdade de Medicina da USP no telefone: 2661.3344.

Operação prende vereador e policiais em garimpo ilegal de Mato Grosso

PF deflagrou a operação 'Corrida do Ouro' em Pontes e Lacerda.
Alvo é quadrilha que explora garimpo ilegal na Serra da Borda.


Garimpeiros exploraram partes superior e inferior da serra (Foto: Reprodução / TVCA)G1 - Um vereador e cinco policiais civis e militares foram presos pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (6) durante a operação "Corrida do Ouro". A operação tem como alvo uma quadrilha responsável por explorar um garimpo ilegal situado na Serra da Borda, região de Pontes e Lacerda (a 483 km de Cuiabá).
Nos últimos dois meses o local atraiu um contingente de garimpeiros profissionais e ocasionais que chegou a atingir sete mil pessoas, mas a Justiça Federal determinou a desocupação da área por não existir autorização para atividade mineradora.
Um vereador e cinco policiais civis e militares foram presos pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (6) durante a operação "Corrida do Ouro". A operação tem como alvo uma quadrilha responsável por explorar um garimpo ilegal situado na Serra da Borda, região de Pontes e Lacerda (a 483 km de Cuiabá).
Nos últimos dois meses o local atraiu um contingente de garimpeiros profissionais e ocasionais que chegou a atingir sete mil pessoas, mas a Justiça Federal determinou a desocupação da área por não existir autorização para atividade mineradora.
Controle do garimpo
“Identificamos núcleos de atuação, sendo policiais e não policiais que andavam armados pelo local, extorquindo garimpeiros e tomando conta do comércio no garimpo. Ou seja, eles desenvolviam diversas atividades no garimpo quando na verdade deveriam cumprir o seu papel como policiais e não como gerentes daquele local, tendo em vista que são pessoas que tem conhecimento da lei”, criticou o delegado.
Os policiais envolvidos, segundo as investigações da PF, conseguiam obter diversas vantagens financeiras se aproveitando da atividade garimpeira. Até mesmo cobrando quantias de mulheres que se prostituíram na região. Não existe uma ideia concreta do quanto era cobrado, mas os policiais acreditam que os valores variam por tipo de serviço, entre 20% a 25%.
Devido às prisões durante a operação nesta sexta-feira, a Polícia Civil informou que vai apurar o envolvimento de policiais em um inquérito. A Polícia Militar informou que o militar da reserva deverá responder, provavelmente, a uma ação penal na Justiça comum. Por sua vez, a Secretaria estadual de Segurança Pública (Sesp) de Mato Grosso informou que integra as investigações sobre a quadrilha presente no garimpo e que lamenta o envolvimento de policiais, os quais deverão ser punidos por desvio de conduta.

quinta-feira, novembro 05, 2015

Nélio pede exoneração da Secretaria de Planejamento, em Santarém

Blog do Jeso | Nélio Aguiar, PlanejamentoO ex-deputado estadual e médico Nélio Aguiar (DEM foto) entregou hoje (4) ao prefeito de Santarém, Alexandre Von (PSDB), o seu pedido de exoneração do cargo de titular da pasta municipal de Planejamento (Seplan).
Ele dirige a secretaria há apenas 8 meses.

É a segunda passagem relâmpago de Nélio como secretário. Na gestão da ex-prefeita Maria do Carmo (2005-2012), o otorrino comandou a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) por apenas 9 meses.

“É uma decisão pessoal”, disse há pouco ao blog.

“Preciso estar mais presente na minha família e dar mais atenção aos meus pacientes nesse momento”.

Nélio Aguiar, por solicitação do prefeito, deve ficar no cargo até o próximo dia 15 de novembro, “até a aprovação do Orçamento de Santarém de 2016 na Câmara de Vereadores”.

No vídeo abaixo, assista à entrevista de Nélio ao TV Blog do Jeso assim que assumiu a Seplan, em março deste ano.

Fonte: blog do Jeso

OLHAR DE UM CIDADÃO AMAZÔNICO EM RELAÇÃO ÀS POLITICAS AMBIENTAIS DA REGIÃO OESTE DO PARÁ

Exibindo foto davi.jpg
Davi Menezes , Presidente da CDL - Na região Amazônica, especificamente no alto Tapajós, Oeste do Pará, o extrativismo está vivendo no total colapso; uma situação de terror por onde se passa:
Em Trairão, Caracol, Jamaxinzinho, Vila Planalto, Santa Luzia, Aruri, Jamanxim, Moraes Almeida, Novo Progresso, Km 1000, Castelo de Sonho, Cachoeira da Serra, Jardim do Ouro, Crepurizinho, Crepurizão e Jacareacanga não se fala em outra coisa a não ser dos problemas acerca da fiscalização desordenada que atormenta a população que gera a economia desta região.
Vejam só, eles dizem que a ordem vem do Governo Federal, que vem de Brasília, mas qual seria o Ministério? Quem seria o ministro que está agindo como em uma ditadura? Embasado em que? Com qual objetivo? A quem eles querem mostrar isso? Nem na faixa de Gaza se vive nesse terror.
Até o ano de 1989, as atividades referentes à produção do ouro eram licenciadas por uma carteira da Receita Federal, ou seja, o garimpo no Brasil até 1989 era legal, com uma simples carteira de garimpeiro registrada na coletoria de uma Receita da Secretaria da Fazenda local.
            O ente Estado (União), deixa de promover a legalização devida para que o garimpeiro, o madeireiro, o pecuarista e o Agricultor possam trabalhar em terras legais. Em vez disso, só tem se preocupado em criar reservas, parques e flonas para dar satisfações ao resto do mundo.
A Reforma Agrária, tão esperada desde ano 1970, nunca foi feita nas BRs 163 e 230, e o que sobra para o trabalhador é ser chamado e reconhecido como bandido, que esta fazendo praticando danos ambientais.
Antes de 1988 tinha-se orgulho de estar sendo desenvolvida a Amazônia, gerando renda para o Brasil e melhorando o PIB da Nação, hoje, trabalha-se de forma irregular.
A Resolução CONAMA nº 237 diz que a atividade mineraria está sujeita ao licenciamento ambiental. A Lei Complementar nº 140 diz que é competência da União promover o licenciamento das atividades localizadas em terras indígenas e em Unidades de Conservação federais, excluídas as APAs.
Com a promulgação da Constituição de 1988, depois de um ano, em 1989, foi criada o a Lei nº 7.805, que estabeleceu que todo garimpeiro tem que  cadastrar no DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral a área para ser explorada. Em todo este período o garimpeiro foi criminalizado.
Na própria Lei nº 7.805, de 1989, foi colocada no art. 21: lavrar sem autorização é crime. Depois, tivemos a Lei nº 8.176, de 1991, de crimes contra a ordem econômica. Art. 82.  Para efeitos do inciso I do art. 47 da Lei nº 12.305, de 2010, o deslocamento de material do leito de corpos d’água por meio de dragagem não se considera lançamento, devendo ser objeto de licenciamento ou autorização do órgão ambiental competente.
O Governo baixou o decreto 6.514, em 22 de julho de 2008, que no Art. 101, do parágrafo “V - destruição ou inutilização  dos produtos, subprodutos e instrumentos da infração; e”. Mais logo em seguida se baixou outro decreto nº 6.686, de 10 de Dezembro 2008, porque o decreto nº 6.514, não atendia todas as demandas que viabiliza a melhor forma de fiscalizar, que assim fica:
Parágrafo único.  Os veículos de qualquer natureza que forem apreendidos poderão ser utilizados pela administração ambiental para fazer o deslocamento do material apreendido até local adequado ou para promover a recomposição do dano ambiental.
Art. 105.  Os bens apreendidos deverão ficar sob a guarda do órgão ou entidade responsável pela fiscalização, podendo, excepcionalmente, ser confiados á fiel depositário, até o julgamento do processo administrativo.
§ 2o  Os bens confiados em depósito não poderão ser utilizados pelos depositários, salvo o uso lícito de veículos e embarcações pelo próprio autuado. 
Art. 135.  Os bens apreendidos poderão ser doados pela autoridade competente para órgãos e entidades públicas de caráter científico, cultural, educacional, hospitalar, penal, militar e social, bem como para outras entidades sem fins lucrativos de caráter beneficente.
Se todas estas atividades estão prevista em Lei, porque o Governo não procura fazer a legalização, tornando assim a vida do trabalhador amazônico paraense, em fonte de fomento para esta região do Tapajós, e como fomentador do seu próprio equilíbrio econômico e social. Sabemos que somos a maior parte do Território Nacional, rico em minérios e vegetais e que poderia dar condição, e ser auto-sustentável.
Nunca fomos a favor do trabalho ilegal, e destruição do eco sistema Amazônico, mais o Estado tem sido ausente na regularização, e assim os homens embrenhado na selva, por sempre ter trabalhado desta forma e nunca recebeu capacitação e orientação técnica de como extrair os bens naturais, acabam fazendo de forma errada, mas não por sua vontade e sim pela ausência das ferramentas públicas que nunca chegaram para esta região, por ser esquecida de quem as executa. Que somente chega duas ou três vezes por ano para fiscalizar e coibir os trabalhadores.

Com população bem maior do que diz o IBGE, Itaituba perde dinheiro

O esforço do governo municipal em convencer o IBGE a fazer a revisão do censo populacional de Itaituba, até o momento não surtiu resultado, e como o critério de repasses das transferências constitucionais para os municípios é populacional, mês após mês Itaituba vem deixando de receber um percentual maior de recursos como, por exemplo, do FPM - Fundo de Participação dos Municípios.
Nesse momento de crise, um dinheirinho a mais nos cofres da prefeitura seria como um bálsamo para aliviar o sufoco da administração municipal em saldar alguns de seus compromissos pendentes, e até quem sabe comprar mais asfalto que é o que toda a população deseja nesse momento.
Oficialmente, o município de Itaituba possui noventa e oito mil quatrocentos e quarenta e seis habitantes; essa é a população estimada pelo IBGE; e nessa peleja para que esse número seja revisto, o governo municipal poderá se utilizar a seu favor de um argumento muito forte que é o número de eleitores do município.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, Itaituba possui atualmente setenta e um mil e quinhentos e noventa e oito eleitores, ou seja, a diferença entre o numero de habitantes e de eleitores está ficando cada dia menor e baseado nesses dados pode-se inferir que há algo errado, ou com o número de eleitores, ou então com número de habitantes, o que é o mais provável.
Em Santarém, por exemplo, a população é de duzentos e noventa e dois  mil e quinhentos e vinte habitantes e o número de eleitores é de duzentos e quatro mil novecentos e oitenta e três.
Em Altamira, que é um município com muitas similaridades com Itaituba, a população estimada pelo IBGE é de cento e oito mil e trezentos e oitenta e dois habitantes, e os eleitores cadastrados pela justiça eleitoral são sessenta e oito mil setecentos e quarenta e quatro.
Por esses dois exemplos, dá para ver que a margem entre o número de habitantes e o de eleitores é bem maior que a de Itaituba e com base nessas informações a administração municipal pode fortalecer os seus argumentos e voltar a questionar junto ao IBGE uma nova revisão do censo, pois com essa defasagem no número de seus habitantes, o município deixar de receber entre quinhentos e seiscentos mil reais por mês, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios.
Por outro lado, esse prejuízo que o município está tendo agora deve servir de lição para os próximos gestores que costumam dar de ombros, quando os agentes do IBGE batem na porta da prefeitura em busca de apoio para realizar o censo decenal.

Jornalista Weliton Lima, comentário do telejornal Focalizando, quinta-feira, 05/11/2015

Navio de bandeira de país europeu encalha em ilha perto de Óbidos no PA

Embarcação de carga está há 9 dias encalhada no rio Amazonas. Seca do rio pode ter contribuído para o incidente, diz Capitania.


Navio Mercante Nilos está encalhado desde o dia 27 de Outubro (Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)
Navio Mercante Nilos está encalhado desde o dia 27 de Outubro (Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)

G1 Santarém - Um navio com bandeira de Malta, país da Europa, está encalhado em Patacho, uma ilha perto da cidade de Óbidos, que fica distante 55 quilômetros de Santarém, oeste do Pará, desde o dia 27 de outubro. O Navio Mercante Nilos encalhou em um dos canais do rio Amazonas e a Capitania Fluvial de Santarém acredita que a seca dos rios pode ter ocasionado o incidente.
Navio está abastecido com carga de grãos (Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)Navio está abastecido com carga de grãos
(Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)
A Capitania foi acionada logo após o encalhe e uma empresa Holandesa especializada no processo de salvatagem foi chamada para fazer o procedimento de resgate. Segundo o capitão Robson Oberdan, não houve prejuízo na embarcação e nenhum tipo de poluição foi constatado.
Um inquérito administrativo será instaurado para investigar as causas do encalhe e a perícia responderá se, além da seca, houve algum tipo de erro de manobra ou falha nos instrumentos da embarcação. O órgão tem 90 dias para concluir o inquérito.
O navio está carregado com uma carga de milho produzida no Mato Grosso, e foi abastecido no Porto de Itacoatiara (AM). A carga seria exportada, saindo do Brasil pelo porto de Fazendinha, no Amapá, e provavelmente teria como destino a Índia. Ainda segundo a capitania, não houve nenhum tipo de prejuízo financeiro para os municípios.