quinta-feira, novembro 05, 2015

OLHAR DE UM CIDADÃO AMAZÔNICO EM RELAÇÃO ÀS POLITICAS AMBIENTAIS DA REGIÃO OESTE DO PARÁ

Exibindo foto davi.jpg
Davi Menezes , Presidente da CDL - Na região Amazônica, especificamente no alto Tapajós, Oeste do Pará, o extrativismo está vivendo no total colapso; uma situação de terror por onde se passa:
Em Trairão, Caracol, Jamaxinzinho, Vila Planalto, Santa Luzia, Aruri, Jamanxim, Moraes Almeida, Novo Progresso, Km 1000, Castelo de Sonho, Cachoeira da Serra, Jardim do Ouro, Crepurizinho, Crepurizão e Jacareacanga não se fala em outra coisa a não ser dos problemas acerca da fiscalização desordenada que atormenta a população que gera a economia desta região.
Vejam só, eles dizem que a ordem vem do Governo Federal, que vem de Brasília, mas qual seria o Ministério? Quem seria o ministro que está agindo como em uma ditadura? Embasado em que? Com qual objetivo? A quem eles querem mostrar isso? Nem na faixa de Gaza se vive nesse terror.
Até o ano de 1989, as atividades referentes à produção do ouro eram licenciadas por uma carteira da Receita Federal, ou seja, o garimpo no Brasil até 1989 era legal, com uma simples carteira de garimpeiro registrada na coletoria de uma Receita da Secretaria da Fazenda local.
            O ente Estado (União), deixa de promover a legalização devida para que o garimpeiro, o madeireiro, o pecuarista e o Agricultor possam trabalhar em terras legais. Em vez disso, só tem se preocupado em criar reservas, parques e flonas para dar satisfações ao resto do mundo.
A Reforma Agrária, tão esperada desde ano 1970, nunca foi feita nas BRs 163 e 230, e o que sobra para o trabalhador é ser chamado e reconhecido como bandido, que esta fazendo praticando danos ambientais.
Antes de 1988 tinha-se orgulho de estar sendo desenvolvida a Amazônia, gerando renda para o Brasil e melhorando o PIB da Nação, hoje, trabalha-se de forma irregular.
A Resolução CONAMA nº 237 diz que a atividade mineraria está sujeita ao licenciamento ambiental. A Lei Complementar nº 140 diz que é competência da União promover o licenciamento das atividades localizadas em terras indígenas e em Unidades de Conservação federais, excluídas as APAs.
Com a promulgação da Constituição de 1988, depois de um ano, em 1989, foi criada o a Lei nº 7.805, que estabeleceu que todo garimpeiro tem que  cadastrar no DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral a área para ser explorada. Em todo este período o garimpeiro foi criminalizado.
Na própria Lei nº 7.805, de 1989, foi colocada no art. 21: lavrar sem autorização é crime. Depois, tivemos a Lei nº 8.176, de 1991, de crimes contra a ordem econômica. Art. 82.  Para efeitos do inciso I do art. 47 da Lei nº 12.305, de 2010, o deslocamento de material do leito de corpos d’água por meio de dragagem não se considera lançamento, devendo ser objeto de licenciamento ou autorização do órgão ambiental competente.
O Governo baixou o decreto 6.514, em 22 de julho de 2008, que no Art. 101, do parágrafo “V - destruição ou inutilização  dos produtos, subprodutos e instrumentos da infração; e”. Mais logo em seguida se baixou outro decreto nº 6.686, de 10 de Dezembro 2008, porque o decreto nº 6.514, não atendia todas as demandas que viabiliza a melhor forma de fiscalizar, que assim fica:
Parágrafo único.  Os veículos de qualquer natureza que forem apreendidos poderão ser utilizados pela administração ambiental para fazer o deslocamento do material apreendido até local adequado ou para promover a recomposição do dano ambiental.
Art. 105.  Os bens apreendidos deverão ficar sob a guarda do órgão ou entidade responsável pela fiscalização, podendo, excepcionalmente, ser confiados á fiel depositário, até o julgamento do processo administrativo.
§ 2o  Os bens confiados em depósito não poderão ser utilizados pelos depositários, salvo o uso lícito de veículos e embarcações pelo próprio autuado. 
Art. 135.  Os bens apreendidos poderão ser doados pela autoridade competente para órgãos e entidades públicas de caráter científico, cultural, educacional, hospitalar, penal, militar e social, bem como para outras entidades sem fins lucrativos de caráter beneficente.
Se todas estas atividades estão prevista em Lei, porque o Governo não procura fazer a legalização, tornando assim a vida do trabalhador amazônico paraense, em fonte de fomento para esta região do Tapajós, e como fomentador do seu próprio equilíbrio econômico e social. Sabemos que somos a maior parte do Território Nacional, rico em minérios e vegetais e que poderia dar condição, e ser auto-sustentável.
Nunca fomos a favor do trabalho ilegal, e destruição do eco sistema Amazônico, mais o Estado tem sido ausente na regularização, e assim os homens embrenhado na selva, por sempre ter trabalhado desta forma e nunca recebeu capacitação e orientação técnica de como extrair os bens naturais, acabam fazendo de forma errada, mas não por sua vontade e sim pela ausência das ferramentas públicas que nunca chegaram para esta região, por ser esquecida de quem as executa. Que somente chega duas ou três vezes por ano para fiscalizar e coibir os trabalhadores.

Com população bem maior do que diz o IBGE, Itaituba perde dinheiro

O esforço do governo municipal em convencer o IBGE a fazer a revisão do censo populacional de Itaituba, até o momento não surtiu resultado, e como o critério de repasses das transferências constitucionais para os municípios é populacional, mês após mês Itaituba vem deixando de receber um percentual maior de recursos como, por exemplo, do FPM - Fundo de Participação dos Municípios.
Nesse momento de crise, um dinheirinho a mais nos cofres da prefeitura seria como um bálsamo para aliviar o sufoco da administração municipal em saldar alguns de seus compromissos pendentes, e até quem sabe comprar mais asfalto que é o que toda a população deseja nesse momento.
Oficialmente, o município de Itaituba possui noventa e oito mil quatrocentos e quarenta e seis habitantes; essa é a população estimada pelo IBGE; e nessa peleja para que esse número seja revisto, o governo municipal poderá se utilizar a seu favor de um argumento muito forte que é o número de eleitores do município.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, Itaituba possui atualmente setenta e um mil e quinhentos e noventa e oito eleitores, ou seja, a diferença entre o numero de habitantes e de eleitores está ficando cada dia menor e baseado nesses dados pode-se inferir que há algo errado, ou com o número de eleitores, ou então com número de habitantes, o que é o mais provável.
Em Santarém, por exemplo, a população é de duzentos e noventa e dois  mil e quinhentos e vinte habitantes e o número de eleitores é de duzentos e quatro mil novecentos e oitenta e três.
Em Altamira, que é um município com muitas similaridades com Itaituba, a população estimada pelo IBGE é de cento e oito mil e trezentos e oitenta e dois habitantes, e os eleitores cadastrados pela justiça eleitoral são sessenta e oito mil setecentos e quarenta e quatro.
Por esses dois exemplos, dá para ver que a margem entre o número de habitantes e o de eleitores é bem maior que a de Itaituba e com base nessas informações a administração municipal pode fortalecer os seus argumentos e voltar a questionar junto ao IBGE uma nova revisão do censo, pois com essa defasagem no número de seus habitantes, o município deixar de receber entre quinhentos e seiscentos mil reais por mês, segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios.
Por outro lado, esse prejuízo que o município está tendo agora deve servir de lição para os próximos gestores que costumam dar de ombros, quando os agentes do IBGE batem na porta da prefeitura em busca de apoio para realizar o censo decenal.

Jornalista Weliton Lima, comentário do telejornal Focalizando, quinta-feira, 05/11/2015

Navio de bandeira de país europeu encalha em ilha perto de Óbidos no PA

Embarcação de carga está há 9 dias encalhada no rio Amazonas. Seca do rio pode ter contribuído para o incidente, diz Capitania.


Navio Mercante Nilos está encalhado desde o dia 27 de Outubro (Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)
Navio Mercante Nilos está encalhado desde o dia 27 de Outubro (Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)

G1 Santarém - Um navio com bandeira de Malta, país da Europa, está encalhado em Patacho, uma ilha perto da cidade de Óbidos, que fica distante 55 quilômetros de Santarém, oeste do Pará, desde o dia 27 de outubro. O Navio Mercante Nilos encalhou em um dos canais do rio Amazonas e a Capitania Fluvial de Santarém acredita que a seca dos rios pode ter ocasionado o incidente.
Navio está abastecido com carga de grãos (Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)Navio está abastecido com carga de grãos
(Foto: Divulgação/Capitania Fluvial de Santarém)
A Capitania foi acionada logo após o encalhe e uma empresa Holandesa especializada no processo de salvatagem foi chamada para fazer o procedimento de resgate. Segundo o capitão Robson Oberdan, não houve prejuízo na embarcação e nenhum tipo de poluição foi constatado.
Um inquérito administrativo será instaurado para investigar as causas do encalhe e a perícia responderá se, além da seca, houve algum tipo de erro de manobra ou falha nos instrumentos da embarcação. O órgão tem 90 dias para concluir o inquérito.
O navio está carregado com uma carga de milho produzida no Mato Grosso, e foi abastecido no Porto de Itacoatiara (AM). A carga seria exportada, saindo do Brasil pelo porto de Fazendinha, no Amapá, e provavelmente teria como destino a Índia. Ainda segundo a capitania, não houve nenhum tipo de prejuízo financeiro para os municípios.

quarta-feira, novembro 04, 2015

Senado aprova lei que regulamenta direito de resposta a ofendidos pela mídia

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
O plenário do Senado aprovou hoje (4) projeto do senador Roberto Requião (PMDB-PR) regulamentando o direito de resposta nos meios de comunicação, mas exclui os comentários feitos por usuários da internet nas páginas eletrônicas dos veículos de comunicação social.

O texto determina o direito de resposta à pessoa (física ou jurídica) ofendida por qualquer reportagem, nota ou notícia “divulgada por veículo de comunicação social, independentemente do meio ou plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, intimidade, reputação, conceito, nome, marca ou imagem”.

De acordo com a proposta, a resposta poderá ser divulgada, publicada ou transmitida no mesmo espaço, dia da semana e horário em que ocorreu o agravo e deverá ser exercida no prazo de 60 dias, “contados da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva”.

Os senadores retiraram do texto uma modificação da Câmara, estabelecendo que a resposta seria divulgada por um representante do meio de comunicação e retomaram o texto original, que permite ao ofendido, no caso de veículo de mídia televisiva ou radiofônica, requerer o direito de responder ou fazer a retificação pessoalmente.

Desse modo, se ganhar na Justiça o direito de resposta, o ofendido poderá gravar vídeo, áudio ou mesmo ocupar a bancada de um telejornal para ler sua resposta.

Ao fim da votação, o senador Requião comemorou a aprovação e dedicou a nova lei ao falecido senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). “Só quero oferecer este projeto à memória do senador Luiz Henrique da Silveira, agredido, sem a menor possibilidade de resposta. Ele morreu magoado por não ter tido o direito ao contraditório e o direito de defesa”, afirmou Requião.

O texto segue para sanção presidencial e, em seguida, para publicação no Diário Oficial da 

Deputado Eraldo Pimenta visitou a Câmara

O deputado estadual Eraldo Pimenta (PMDB), esteve visitando a Câmara Municipal na manhã de hoje, durante a sessão ordinária.

Ele foi convidado para usar a tribuna por dez minutos, o que fez.

Eraldo falou a respeito do problema da escola de segundo grau, de Miritituba, assunto que dominou a sessão de hoje.

Ele disse que é preciso cobrar com veemência o governo do estado para que ele faça a obra acontecer.

Também falou a respeito da importância do papel do vereador, cargo que já ocupou em sua carreira política.


O deputado é o convidado do programa O Assunto É Este, do próximo sábado, na Alternativa FM, quando vou tratar com ele de diversos assuntos concernentes ao desempenho do seu mandato e de interesse de Itaituba e da região.

Escola de segundo grau de Miritituba foi o assunto na Câmara, quarta

Prof. José Edinaldo
Foto: JParente
Alunos do 2º grau, de Miritituba
Foto: JParente

O assunto principal da sessão de hoje da Câmara foi o protesto pacífico dos alunos de segundo grau do distrito de Miritituba, que foram pedir apoio para ver se anda a construção da escola que o governo do estado prometeu, mas, que não saiu do papel até agora.

As cadeiras ficaram completamente tomadas pelos estudantes, que colocaram algumas faixas na entrada do Poder Legislativo e levaram cartazes para dentro do prédio, nos quais externaram sua decepção pela não construção da escola, da qual, nem mesmo o muro a primeira empresa que ganhou a licitação conseguiu terminar.

O professor José Edinaldo, representando o grupo de alunos, usou a tribuna, ocasião em que discorreu sobre o problema.

Ele disse que alunos e professores não aguentam mais ouvir promessas.

“Chega de papel, chega de ofícios, queremos ver ações concretas do governo” disse ele.

É oportuno destacar, que o governo do estado promoveu uma licitação para a contração de nova construtora para essa escola. Isso aconteceu no dia 15 de agosto. Em setembro a licitação foi sustada, sob a desculpa de que era preciso fazer algumas adequações na planilha de custos da obra.

Após sua fala, os vereadores Isaac Dias, que tem ligações com o distrito, Célia Martins, que é de Miritituba, Peninha, além de outros, falaram a respeito desse problema.

Peninha e Isaac Dias defenderam uma radicalização, caso o governo do estado não faça o que já deveria ter feito há muito tempo.

Para Peninha, não adianta só conversar porque o governo vai sempre empurrando com a barriga. Ela propôs aos estudantes, que se não tiver outro jeito, que a BR 230 seja fechada para impedir a passagem de carretas para os portos graneleiros, pois isso vai doer no bolso dos poderosos.

É só essa a linguagem que esse pessoal entende, disse o vereador, citando os casos de Campo Verde e da Estrada do BIS, locais que a população fechou para poder ser ouvida.

Já Isaac Dias disse, que na audiência pública que está marcada para o próximo dia 13 em Miritituba, para discutir a implantação de mais um porto, os alunos devem estar presente para fazer ouvir seu grito, pois haverá representantes do governo federal e do governo do estado.

Caso não sejam atendidos, aí sim, devem partir para ações mais contundentes, como a ocupação da rodovia.

Esperava-se que algum aluno se manifestasse, mas, a turma entrou muda e saiu calada da sessão.

Esses jovens devem dar força aos professores que lutam por eles, em vez de ficarem sentados, apenas aplaudindo, pois como foi dito, eles farão parte do grupo dos que comandarão o município em um futuro próximo.


Aliás, a juventude anda muito quieta. Talvez muito decepcionada com tudo que acontece envolvendo a política e os políticos de todo o país, mas, esse não parece ser o melhor caminho, pois a energia que tem os jovens, desde que canalizada de forma correta, pode mudar muita coisa, como mudaram os caras pintadas em 1992. 

Alunos do segundo grau de Miritituba lotam a Câmara

Estudantes de segundo grau de Mirititiba vieram até a Av Câmara Municipal para pedir que os vereadores ajudem a preasionar o governo do estado para construir a escola de segundo grau daquele distrito.

A obra só foi iniciada e a empresa não chegou a concluir se quer o muro.

O professor José Edinaldo usou a tribuna quando diise que não adianta mais o governo mandar papel. Chega de ofício. A comunidade quer ações concretas.

Dia 15 de agosto foi feita uma nova licitação que em setembro foi sustada para adequações na  planilha de custos.

Durma-se com esse barulho
Um mês depois da nova licitação, a mesma foi sustada. E esse governo do estado arrota seriedade.