domingo, julho 26, 2015

FHC retoma tom de golpe e diz que Dilma não deve ser salva

: 247 - Depois de usar a Folha para propor diálogo com o ex-presidente Lula e se mostrar disposto a debater temas como a reforma política, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso volta para o seu pedestal; em sua página no Facebook, na manhã deste sábado, ele publicou: "O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo"; ele também usou a coluna do jornalista Jorge Bastos Moreno e pediu para não interromperem suas férias (não se sabe de quê, como lembrou o articulista) com propostas de diálogo; tucanos responsáveis, como os governadores Geraldo Alckmin, Marconi Perillo e Simão Jatene, têm se mostrado abertos a uma conversa com o governo

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou para seu pedestal neste fim de semana, depois de ter se colocado à disposição para um diálogo com o ex-presidente Lula e se mostrado disposto a debater temas como a reforma política, segundo reportagem publicada pela Folha de S. Paulo nesta semana.
Na manhã deste sábado 25, em suapágina no Facebook, FHC publicou: "O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo".
O tucano também usou a coluna do jornalista Jorge Bastos Moreno, no Globo, e pediu para não interromperem suas férias (não se sabe de quê, como lembrou o articulista) com propostas de diálogo. Segundo a coluna, ele diz não acreditar que tanto Lula como a presidente Dilma estejam interessados em conversar sobre crise política com a oposição.
Isso porque, em sua avaliação, se o governo chamar um ex-presidente de partido adversário para dialogar sobre o tema estará jogando a toalha. Diferentemente em caso de crise institucional, quando forças adversas poderiam, sim, dialogar, de preferência no parlamento, com pautas.
"Por isso, FH, em conversas, descarta qualquer possibilidade de interromper suas merecidas férias para voltar ao sofrido batente, por uma questão bíblica: 'Quem pariu Matheus que o embale'", finaliza Moreno, com ironias.
Dentro do PSDB, porém, tucanos responsáveis como os governadores Geraldo Alckmin (São Paulo), Marconi Perillo (Goiás) e Simão Jatene (Pará), têm se mostrado abertos a uma conversa com o governo.
Nesta sexta-feira, Alckmin disse que aceitaria conversar com a presidente Dilma no Planalto caso fosse convidado. "Diálogo é sempre importante, aliás é nosso dever dialogar, buscar soluções", disse.

A Veja mentiu, de novo. Executivo da OAS desmente reportagem sobre Lula

Tenho pena de quem lê a revista Veja, considerando  suas matérias, mesmo as mais tendenciosas, como verdades absolutas. Essa revista tem sido desmascarada seguidamente, por suas publicações que afrontam a prática do bom jornalismo. Eis que agora uma nova publicação da Abril volta a ser alvo de desmentido, como consta na matéria do JB.
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O executivo da OAS, José Adelmário Pinheiro, desmentiu a reportagem da revista  Veja  desta semana, que traz na capa o ex-presidente Lula e a manchete "A vez dele".
Segundo a reportagem, o empresário, conhecido como Léo Pinheiro, teria decidido contar ao Ministério Público  "tudo o que sabe sobre a participação do ex-presidente no petrolão e como o filho Lulinha ficou milionário".
Em nota, a OAS negou qualquer conversa de Pinheiro com o Ministério Público:
“Sobre a reportagem da Veja deste final de semana, José Adelmário Pinheiro e seus defensores têm a dizer, respeitosamente, que ela não corresponde à verdade. Não há nenhuma conversa com o MPF sobre delação premiada, tampouco intenção nesse sentido.”, diz a nota.
Léo Pinheiro é réu na Lava Jato, acusado de atuar no núcleo empresarial do esquema que cartelizava licitações de obras da estatal. 
(Com informações do Jornal do Brasil)

Comunidades poderão ter energia hidrocinética

Comunidades poderão ter energia hidrocinética (Foto: Divulgação)

Há 40 anos, começava a ser construída a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no leito do Rio Tocantins, no Sudeste do Pará. A obra é fruto do chamado “milagre brasileiro”, propagado pela Ditadura Militar nos anos 1970 e 1980. Desde então, o leito do Tocantins, abaixo do barramento, nunca mais foi o mesmo. O represamento da água para fazer movimentar as gigantescas turbinas mudou drasticamente o ambiente chamado de jusante - o trecho ao longo do rio, depois da barragem. Um dos impactos comprovados é a redução da quantidade de peixes. É inegável que, tanto do ponto de vista ecológico como do socioeconômico, o Baixo Tocantins vem vivenciando, há décadas, uma profunda transformação.
HERANÇAS
Os anos se passaram e as compensações pelo barramento de Tucuruí ainda fazem parte de discursos das comunidades que vivem no entorno da usina e de ambientalistas, que não se cansam de retratar as mazelas causadas pela megaconstrução. A pior crítica é o fato de muitas comunidades ribeirinhas ainda sofrerem com a falta de energia elétrica, apesar de conviverem com as linhas de transmissão, que carregam energia para abastecer outras regiões do país.Em matéria recente, o DIÁRIO mostrou que o Ministério de Minas e Energia lançou um edital para projeto de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (P&D), com o objetivo de captar energia solar dos grandes reservatórios de usinas hidrelétricas do país.
O projeto poderia ser a solução para abastecer as comunidades ribeirinhas, que continuam isoladas, como mais uma forma de compensação. 
No entanto, conforme denunciou o senador paraense Jader Barbalho (PMDB), Tucuruí ficou de fora da proposta: não contará com a instalação, no leito do reservatório, dos painéis para captação de energia fotovoltaica. Em documento protocolado junto ao Ministério das Minas e Energia e também copiado à Eletrobras, o senador reclamou dessa lacuna no Pará. 
FORÇA DAS ÁGUAS
No entanto, a Eletronorte, empresa da holding Eletrobras, busca uma alternativa inédita no país: a instalação de um parque hidrelétrico hidrocinético fluvial, no turbilhão que resulta da passagem da água que move as turbinas da usina hidrelétrica de Tucuruí. 
Para quem já visitou a região, é fácil imaginar as ondas que movimentam todo o leito do rio Tocantins logo abaixo da caixa de máquinas. É dessas ondas que a Eletronorte pretende gerar energia. O parque hidrocinético será instalado no canal de fuga da hidrelétrica, a jusante da usina, e vai aproveitar a água turbinada para gerar mais energia. A energia hidrocinética é gerada por pequenas turbinas, movidas por pás que se assemelham as das turbinas eólicas, usadas para gerar energia a partir do vento.
 As turbinas serão mergulhadas no canal de fuga e vão gerar energia a partir da corrente de água. Em um primeiro momento, serão instaladas turbinas capazes de gerar 500 quilowatts (kW), entre a margem direita do Rio Tocantins e uma pequena ilha no meio do rio. As águas vertidas ou turbinadas, que correm pelo canal de fuga, por um longo trecho do rio, têm velocidades de 1 a 2,5 metros por segundo e configuram uma área propícia para o aproveitamento hidrocinético. Essas turbinas, que não necessitam do barramento dos rios, podem inclusive operar flutuando.
COMUNIDADES
Será a primeira vez no mundo que a tecnologia de geração de energia hidrocinética será usada em águas fluviais e a intenção é abastecer parte das comunidades ribeirinhas do Pará. A experiência inédita é parte de um acordo de cooperação técnica, assinado entre a Eletronorte e Itaipu, que também integra o sistema Eletrobras.
 O projeto leva o nome de um dos peixes mais famosos da região: Tucunaré. O acordo também inclui o mapeamento do potencial hidrocinético dos rios brasileiros. “Enquanto uma usina eólica gera energia, em média, de 30% a 40% do tempo, as hidrocinéticas geram durante 70%, parando apenas quando há queda acentuada na velocidade do rio”, explica Carmo Gonçalves, gerente de projeto eletromecânico de hidrelétricas da Eletronorte.
(Diário do Pará)

Arraial de Sant'Ana sente os efeitos da crise

A crise tem mostrado sua cara de forma muita clara no arraial das festividades de Sant’Ana.

É comum haver uma participação mais modesta do público, de segunda a quinta-feira, melhorando consideravelmente na sexta. Entretanto, o que se tem visto este ano é algo bem diferente, pois no antepenúltimo dia da festa o número de pessoas no arraial foi muito menor do que o de costume, comparando-se com anos anteriores.

Ontem, sábado, o povo desceu para a frente da cidade para participar da penúltima noite de arraial, mas, percebeu-se que sem a mesma disposição para gastar, pois está todo mundo administrando seu minguado dinheirinho.

A reportagem do blog observou que muitas barracas encerraram suas atividades pouco depois de 23h30, o que é atípico, pois quase todos os barraqueiros costumam esperar os últimos transeuntes irem embora da Getúlio Vargas para fechar.


As lentes do blog do Jota Parente de do Jornal do Comércio estiveram em ação, registrando a noitada da festa de Sant’Ana, ontem.

Flagrantes do arraial de Sant'Ana


Parentinho estreou na pista dos carrinhos bate-bate

sexta-feira, julho 24, 2015

Polícia descobre garimpo ilegal onde suspeitos teriam desviado curso de rio

Maquinário usado nas atividades foi removido pelo BA (Foto: Dicom/Batalhão Ambiental)

Uma operação do Batalhão Ambiental (BA) em parceria com o Instituto de Mapeamento e Ordenamento Territorial do Amapá (Imap) apreendeu na tarde de quinta-feira (23) armas e equipamentos mecânicos em uma área de garimpo ilegal no rio Falsino, um local de mata fechada no município de Tartarugalzinho, a 230 quilômetros de Macapá. Ao todo dez pessoas foram detidas, sendo três suspeitos e sete pessoas que estavam no local.
De acordo com a investigação, a área não tinha liberação ambiental e todos os procedimentos eram irregulares. Foram feitas escavações, abertura de valas, explosões e até o desvio do curso do rio para próximo do garimpo.
Parte do curso do rio Falsino foi desviado para atividade garimpeira (Foto: Dicom/Batalhão Ambiental)
Os três suspeitos de atuar na área, sendo uma mulher, foram encaminhados na noite de quinta-feira para a delegacia da cidade. Foram apreendidas cinco espingardas calibre 12 com munição que também foram levadas para Tartarugalzinho.
A polícia apura a extração ilegal de tantalita na região, já que uma grande quantidade do produto foi encontrado no garimpo. O minério, comum no subsolo do estado, é valorizado pelo uso na indústria metalúrgica e tecnológica, pelo alto grau de resistência ao calor.
Apreensão ocorreu em área de mata fechada em Tartarugalzinho, no AP (Foto: Dicom/Batalhão Ambiental)

Norton Sussuarana no programa O ASSUNTO É ESTE

O servidor público e blogueiro Norton Sussuarana é o convidado do programa O ASSUNTO É ESTE, de amanhã, sábado.

Vamos conversar sobre diversos assuntos, relembrando dos velhos tempos em Santarém e, naturalmente, a maior parte do tempo será dedicada aos assuntos do dia a dia do município de Itaituba.

O Assunto É Este começa às dez horas da manhã e vai até ao meio-dia.

Iluminação pública: promessa de recuperação é feita com grande alarde

Trocar as luminárias queimadas das ruas da cidade, nada mais é do que um dever elementar de qualquer administração municipal, nos municípios nos quais é recolhida para os cofres da prefeitura a taxa de iluminação que pagamos todos os meses. Entretanto, em Itaituba anunciou-se uma grande operação para começar a recuperação da iluminação das ruas da cidade, como se fosse um grande acontecimento e um enorme favor que a prefeitura estará fazendo para a população.

Os responsáveis pelo setor vão à TV e propagam alto e bom tom, que está sendo montada uma operação de guerra para que a cidade de Itaituba volte a ser iluminada, saindo da escuridão que motiva tantas reclamações de pessoas que, embora pagando a taxa de iluminação todos os meses, vivem com suas ruas no escuro.

O pior disso é que ainda há muita gente que cai nessa armadilha, achando que o setor de iluminação pública do município é muito generoso por fazer tal serviço.

A prefeitura deveria ter estoque de material em seu almoxarifado, para promover troca de luminárias queimadas das ruas da cidade, sempre que necessários, pois a taxa mensal é paga todos os meses por nós, usuários do serviço deficiente que a Celpa nos presta. E com energia boa, ou energia ruim, o pagamento da taxa de iluminação é compulsório.