sexta-feira, julho 10, 2015

Antunes no O ASSUNTO É ESTE

Neste sábado, 11/07, o advogado José Antunes vai estar nos estúdios da Alternativa FM para fazer o programa junto comigo.

Antunes vai contar direitinho a história de uma reportagem famigerada, feita pelo jornalista Marcelo Rezende, que muito, mas, muito que falar, há muitos anos.

Vamos conversar sobre muitos outros assuntos, como a repressão às atividades ilegais de exploração dentro de áreas de conservação, assim como os excessos cometidos por agentes do governo federal, nesta região.

O ASSUNTO É ESTE começa às dez da manhã e se estende até meio-dia.

Jornalista Gilberto Smanioto, da Band, em Itaituba

Foto extraída da Internet
O jornalista Gilberto Smaniotto, (ex-correspondente da Rede Globo e da Globo News em Nova Iorque, ex-sbt), atualmente fazendo parte da equipe de jornalismo da Rede Bandeirantes, está de passagem por Itaituba.

Estive com ele hoje, na hora do almoço para uma conversa de alguns minutos, pois sua agenda é muito apertada.

Smaniotto pegou a estrada há algumas semanas, estando na fase final de uma viagem por toda a extensão da BR 163, com o objetivo de produzir reportagens especiais para o jornalismo da Band.

Conversamos sobre a repercussão da recente reportagem da equipe de Caco Barcelos, do Profissão Repórter (Rede Globo), que deixou muita gente insatisfeita nesta região, sobretudo em Novo Progresso e adjacências. Também falamos um pouco sobre uma famosa e famigerada reportagem de Marcelo Rezende, feita há muitos anos em Itaituba e região.

Gilberto Smaniotto disse que vai concluir a viagem em Santarém, para onde parte amanhã bem cedo.

O jornalista afirmou que tem ouvido todos os lados envolvidos nas matérias que está produzindo.

Espera-se que sim, porque o que se tem se visto são reportagens tendenciosas, do tipo encomendada, verdadeiros pacotes fechados do pessoal do sul e do sudeste, que nos tratam como cidadãos de segunda classe.

Espero que Gilberto Smaniotto continue sendo digno da minha admiração e do meu respeito por seu comportamento como profissional.

Vamos esperar as matérias serem publicadas, para darmos os parabéns, ou inclui-lo na relação dos jornalista do lado mais rico do Brasil, que costumam vir aqui apenas para nos denegrir.

MPF divulga relatório sobre remoção de ribeirinhos pela hidrelétrica de Belo Monte

Soluções para problemas apontados no documento deverão respeitar o modo de ocupação do rio Xingu, diz documento

O Ministério Público Federal (MPF) publicou nesta quinta-feira, 9 de julho, a versão integral do relatório sobre a inspeção realizada em junho por equipe interinstitucional em áreas de comunidades ribeirinhas atingidas pela remoção compulsória resultante do projeto da hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira, no Pará.

Com base em depoimentos de famílias afetadas pela remoção, o documento alerta sobre o risco de os ribeirinhos ficarem desprovidos de acesso aos seus meios de subsistência.

O relatório registra que, por ignorar completamente o modo de vida dessas famílias, o processo de remoção viola um dos princípios do Plano Básico Ambiental (o PBA, documento que detalha os programas para a minimização dos impactos negativos do projeto) de Belo Monte, que impõe a necessidade de manutenção do modo de vida das comunidades afetadas em condições no mínimo semelhantes às que detinham antes do impacto.

Entre diversas irregularidades apontadas, o relatório de inspeção destaca que, sem a opção de remoção para assentamentos em áreas próximas do rio, os ribeirinhos acabam sendo coagidos a aceitar indenizações insuficientes para a aquisição de local que permita a recomposição de suas condições de vida, rompendo com ainda um padrão cultural de ocupação do território, que tem como característica essencial a dupla moradia: uma casa nas ilhas, para a pesca e a agricultura, e outra na cidade, para a venda da produção e para acesso à saúde e à educação.

“O que revela este Relatório de Inspeção é que está em curso um processo de expropriação dos meios de produção e de reprodução da vida dos grupos ribeirinhos impactados pela UHE [Usina Hidrelétrica de] Belo Monte”, diz o documento.

Após a realização da inspeção, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), licenciador do projeto da usina, notificou a empresa Norte Energia sobre a "suspensão de remoção compulsória e demolição das casas nas ilhas interferidas pela UHE Belo Monte" e afirmou a necessidade de que sejam revistos os tratamentos das famílias impactadas de forma a buscar a recomposição do seu modo de vida.

O MPF aguarda a resposta do governo federal quanto às alternativas que serão apresentadas para a readequação do processo de remoção desses grupos e destacou, em reunião realizada em Brasília, a importância de que sejam definidos um cronograma e parâmetros mínimos, com base no PBA de Belo Monte, para a readequação deste processo.

"É necessária a garantia da territorialidade peculiar dos ribeirinhos, incluindo a proteção de um território de mobilidade com seu ponto de pesca, a continuidade das atividades pesqueiras e um reassentamento urbano coletivo com acesso direto ao rio Xingu. Sem isso, não haverá cumprimento dessa obrigação condicionante", ressalta o MPF.

A inspeção foi realizada pelo MPF em conjunto com o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), o Ibama, a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), a Defensoria Pública da União (DPU), a Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA) e a Procuradoria Federal Especializada da Funai (AGU-Funai), com a participação dos professores Manuela Carneiro da Cunha, da Universidade de São Paulo e da Universidade de Chicago (USP/UChicago), Mauro William Barbosa de Almeida, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Sônia Magalhães, da Universidade Federal do Pará (UFPA), de pesquisadores que atuam com os grupos tradicionais da região, de entidades não-governamentais e de representantes dos atingidos.

Dilma diz à TV russa que cumprirá mandato até o fim

A presidenta Dilma Rousseff reafirmou que concluirá seu segundo mandado. Em entrevista a um canal de TV da Rússia, ela disse que a queda de popularidade decorre de uma situação econômica “bastante adversa”, mas disse ter certeza de que o cenário vai melhorar.

Sobre os índices de popularidade, que caíram de 12% para 9%, e a dificuldade que teve para vencer as eleições de 2014, Dilma respondeu que vai “acabar essa legislatura”. Ela concedeu a entrevista quinta-feira (9), durante viagem a Ufa, na Rússia, onde participou da sétima cúpula do Brics (bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“Em qualquer país do mundo, você tem quedas de popularidade. A minha decorre de uma situação econômica bastante adversa. Tenho certeza de que isso vai melhorar. O que importa é, sem sombra de dúvida, que estamos trabalhando duro para tirar o Brasil dessa situação de crise. E isso é o que nós vamos ter como nosso foco principal.” Segundo a presidenta, é preciso trabalhar “ainda mais” para que o Brasil “saia mais rápido” da crise.

Na terça-feira (7), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Dilma Rousseff afirmou que não teme possíveis pedidos de impeachment feitos por partidos de oposição e descartou qualquer possibilidade de renúncia.

Na entrevista, Dilma disse não acreditar que haja no Brasil uma ação da direita orquestrada pelos Estados Unidos para praticar “golpes brancos”. “Acho essa uma teoria conspiratória. Não é preciso nenhum país para que alguns segmentos de alguns países sejam golpistas. Eles são golpistas por si mesmos. Não tem nenhum país no mundo interferindo na situação interna do Brasil.”

Em relação à situação econômica, a presidenta explicou que não há bolha no Brasil e que o sistema bancário é “absolutamente robusto”. “Nós somos um país sólido, do ponto de vista macroeconômico. Não há razão para que o Brasil não volte a crescer”, concluiu.

quinta-feira, julho 09, 2015

Com essa crise, o ouro volta a ser a salvação da nossa economia

Desde 1990, quando o plano Collor confiscou as cadernetas de poupanças, a economia de Itaituba não apresentava sinais tão evidentes de estagnação e, talvez nem naquela época tenha havido tantos estabelecimentos fechados no centro comercial como se tem hoje.
E esse não é o único indicador a preocupar a classe empresarial. Nas lojas as vendas, principalmente as de bens duráveis, despencaram no último trimestre e as demissões no comércio já estão acontecendo, e esse quadro recessivo deve se agravar ainda mais porque a inadimplência anda nas alturas, pois de acordo com dados do serviço de proteção ao credito, quase 30% dos clientes do comercio estão com o nome sujo na praça. 
Na construção civil, o adiamento da data de lançamento do edital para a construção da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós fez murchar a bolha imobiliária que surgiu há uns dois anos.
Os negócios no ramo da construção civil, que é um dos segmentos da economia que mais gera empregos, estão praticamente parados e a escassez de clientes fez aumentar oferta de imóveis, tanto para venda como para aluguel, e quem pegou dinheiro emprestado para construir, está enfrentando dificuldades para pagar os bancos; e o pior é que o governo ainda aumentou os juros e reduziu o valor desse tipo de financiamento.
Além disso, os bancos estão mais seletivos na hora de fechar novos contratos e o resultado disso foi uma desaceleração completa do setor,  levando várias imobiliárias a fechar as portas.
Como os empreendimentos que já se instalaram e os que ainda estão em fase de instalação no distrito de Miritituba não geraram os postos de trabalho que muita gente imaginava que fossem criados, a economia do município, mais uma vez, está se valendo do ouro. Mesmo com todos os problemas que a mineração enfrenta, ainda assim, movimenta em Itaituba trinta milhões de reais ao mês, segundo dados da AMOT, e na batida desse ritmo o ouro é que deve continuar alimentando a economia do município pelos próximos meses ou quem sabe, até pelos próximos anos, pois é impossível nesse momento prevê até quando essa crise vai
durar...

      Weliton Lima, jornalista, comentário veiculado no telejornal Focalizando, hoje

Servidor acusado por desvio de documentos também foi processado por falsidade ideológica

Servidor do Ibama em Santarém (PA) lavrou auto de infração em nome de “laranja”, acusa MPF

Um dos cinco servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Santarém (PA) denunciados esta semana por supressão de documentos públicos é réu em processo de 2014 aberto também a partir de ação do Ministério Público Federal (MPF). Marcus Vinícius Reis Souto Bistene foi denunciado à Justiça Federal em Itaituba por falsidade ideológica e pode ser punido com até cinco anos e dez meses de prisão, mais pagamento de multa.

Bistene é acusado de em 2009 ter emitido uma infração ambiental em nome de um “laranja”, pessoa que serviu para ocultar a identidade do verdadeiro responsável pela fazenda Santa Clara, em Novo Progresso, sudoeste do Estado, onde foram desmatados ilegalmente 1,3 mil hectares.

O MPF também acusou de falsidade ideológica o dono da fazenda, Luiz José Gollo, e o advogado do fazendeiro, Leonardo Minotto Luize. O advogado é um dos acusados na denúncia do MPF referente à operação Castanheira, realizada em 2014 em Novo Progresso pela Polícia Federal, MPF, Receita Federal e Ibama para desbaratar organização especializada em grilagem de terras e crimes ambientais.

"Marcus Vinícius Reis Souto Bistene, Leonardo Minotto Luize e Luiz José Gollo praticaram, de forma livre e consciente, conduta criminosa com o especial fim de ofender a fé pública, dado a natureza de documento público do auto de infração", registra a denúncia por falsidade ideológica.

Supressão de documentos – Na denúncia por supressão de documentos públicos, Bistene foi denunciado pelo MPF à Justiça Federal em Santarém na última segunda-feira, 6 de julho, juntamente com os servidores do Ibama Elton Cândido da Silva Barros, José Nazareno da Silva, Severiano Farias Pontes Júnior e Vanderlei da Silva Santos.

Os servidores foram acusados pela eliminação, ocultação, destruição ou inutilização de documentos oficiais e pelo impedimento ou dificultação da ação fiscalizadora do poder público em questões ambientais, crimes punidos com penas que chegam a seis anos de reclusão e multa.

As penas podem ser multiplicadas pela quantidade de vezes que cada denunciado cometeu os crimes. Bistene é acusado de ter cometido os crimes por 46 vezes.

As investigações sobre irregularidades no Ibama em Santarém continuam e também analisam a ocorrência de corrupção passiva e associação criminosa, além de apurar a responsabilidade de pessoas e empresas pela corrupção ativa existente no esquema.

Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

quarta-feira, julho 08, 2015

Ensaio da fanfarra, mesmo em tempo de férias.

Para que a banda fique no ponto para a Semana da Pátria, o instrutor Márcio ensaia a garotada do Polegar até nas férias.

É uma fanfarra grande, eu precisa mesmo de tempo para ficar entrosada.


Parentinho e seu tarol não perdem um ensaio.