sexta-feira, julho 25, 2014
quinta-feira, julho 24, 2014
Envolverde - Peru reduz proteção ambiental para atrair mais investimento em mineração e combustíveis fósseis
Envolverde
Peru reduz proteção ambiental para atrair mais investimento em mineração e combustíveis fósseis
Em um esforço para alavancar os investimentos desacelerados em mineração e combustíveis fósseis, o Peru aprovou uma nova lei controversa que derruba muitas de suas proteções ambientais e enfraquece seu Ministério do Meio Ambiente.
A nova lei deixou os ambientalistas não apenas preocupados com seu impacto no país – 60% do qual fica na floresta tropical amazônica –, mas também com o fato de que as medidas prejudicarão o progresso para a próxima Conferência Climática da ONU em dezembro, que será no Peru.
A nova lei, assinada pelo presidente Ollanta Humala no início deste mês, é minuciosa. Ela reduz significativamente a maioria das multas por danos ambientais, força estudos de impacto ambiental a serem feitos em apenas 45 dias e permitirá a mineração e a exploração de combustíveis fósseis em muitas áreas protegidas recém-criadas.
“Consideramos essas medidas como um sério retrocesso para o campo ambiental no Peru. Pedimos que o governo peruano reconsidere e retire essa iniciativa”, escreveram mais de 100 grupos ambientalistas locais e internacionais em uma carta, protestando contra a nova lei.
A lei também enfraquece o Ministério do Meio Ambiente, que só foi estabelecido em 2008, não permitindo mais que o órgão estabeleça padrões para a qualidade do ar, solo e água. Não surpreendentemente, o líder do ministério, Manuel Pulgar-Vidal, votou contra o projeto.
A nova lei decreta ainda grandes incentivos fiscais para companhias mineradoras estrangeiras que operarem no país.
Contudo, o Peru continua a sofrer com conflitos entre comunidades locais e companhias de mineração e petróleo. Povos indígenas na Amazônia protestam contra a exploração de petróleo em seus territórios tradicionais há décadas, enquanto muitas comunidades andinas fazem campanha contra minas em constante expansão.
Os conflitos se tornaram inclusive violentos. Em 2009, um protesto contra uma nova lei que abriu vastas áreas da Amazônia para extração de madeira, mineração e exploração de combustíveis fósseis terminou nas mortes de 23 policiais e de pelo menos dez manifestantes indígenas.
A lei que estimulou o incidente acabou por ser anulada, e o presidente que a defendeu, Alan García, deixou o cargo. Seu substituto, Humala, foi eleito com esperanças – e promessas – de que poderia mitigar melhor o conflito entre indústrias multinacionais e comunidades locais.
Na verdade, os ambientalistas foram encorajados por alguns progressos no Peru desde a eleição de Humala. Por exemplo, no último ano, o Peru declarou estado de emergência devido a décadas de poluição de petróleo no rio Pastaza, na Amazônia. Esse estado de emergência, que obrigou a gigante petrolífera Pluspetrol a limpar a área, só foi estabelecido pelos padrões de solo e água do Ministério do Meio Ambiente, que a nova lei enfraquece.
A Associated Press reporta que o Peru promulgou a lei em resposta à desaceleração de seu crescimento econômico, que caiu de 6,3% em 2012 para 5% no último no. O país latino-americano é altamente dependente da mineração e combustíveis fósseis.
Atualmente, a mineração representa cerca 60% das exportações, com o ouro sendo responsável por aproximadamente um terço disso. Enquanto isso, cerca de 70% da Amazônia peruana foi leiloada para exploração por companhias de petróleo.
Críticos da nova lei também temem que suas ramificações possam se espalhar para além do Peru.
“No contexto da crise climática global, onde ações concretas e urgentes são necessárias, essa lei é um sinal muito ruim, que se torna ainda pior considerando o papel do Peru como presidente da COP [Conferência das Partes] 20”, escreveram grupos ambientais. “Essa lei de investimento premia as partes que não cumprem as atuais regras ambientais no Peru.”
Uma das responsabilidades de possuir a atual presidência da Conferência das Partes da Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas – que troca de país a cada ano – é realizar a reunião anual de mudanças climáticas em dezembro deste ano.
As esperanças têm aumentando para a conferência, já que ela pavimenta o caminho para um novo acordo em Paris em 2015. Mas como anfitrião, o Peru poder ter uma influência considerável sobre o resultado da reunião deste ano. Os anfitriões recentes, Polônia e Catar, foram ambos criticados por não fazerem o suficiente para aumentar a ambição nas conferências dos últimos dois anos.
“Estamos em um momento crucial em que o Peru deve reforçar e mostrar liderança consistente e coerente para desenvolver políticas ambientais face às mudanças climáticas”, escreveram os grupos ambientalistas.
Poucos dias após a nova lei ser aprovada, Pulgar-Vidal, o ministro do meio ambiente, disse que o país estava a caminho de uma conferência audaciosa.
“Recebemos bons sinais e forte apoio politico”, falou ele a delegados da conferência em Petersburgo.
“Nossa principal meta é ter um grande foco e um rascunho de acordo, é a única forma de avançarmos no sentido de uma COP forte em Paris.”
* Tradução: Jéssica Lipinski, Instituto CarbonoBrasil.
** Publicado originalmente no site Mongabay e retirado do site CarbonoBrasil.
(CarbonoBrasil) (Enviado para o blog pelo geólogo José Waterloo Leal)
A volta triunfal da máquina de escrever
Segunda-feira desta semana, a imprensa alemã anunció que o Serviço de Inteligência da Alemanha (BND) está considerando de forma séria deixar de lado parcialmente os computadores e voltar a utilizar máquinas de escrever, aquelas mesmas que todos deixaram de lado, alguns, conservando apenas por nostalgia.
A notícia é quase idêntica a outra que saiu ano passado, quando o Serviço de Proteção da Federação Russa anunciou que também parcialmente deixava de lado os computadores, destinando 10.400 euros para comprar vinte máquinas de escrever elétricas, dos modelos Triumph Adler Twen e Olympia Confort, fabricados na Alemanha.
O motivo dessa surpreendente decisão é dificultar a espionagem digital, pois voltando aos velhos tampos da máquina de escrever, os espiões digitais perderão muitos postos de trabalho. A possibilidade de outros países adotarem a mesma medida é muito grande.
El Clarin - Argentina
Testemunhas de triplo homicídio no PA estão sendo ouvidas nesta quinta-feira
Vinte e três testemunhas de acusação de um triplo homicídio ocorrido em fevereiro deste ano, no município de Itaituba, no sudoeste do Pará, começaram a ser ouvidas a partir de hoje (24). A procuradora Ieda Marta Lucick dos Santos e sua filha de 10 anos, além de uma funcionária da loja de que Ieda era proprietária, foram assassinadas a facadas.
Essa é a primeira audiência do caso realizada pela Justiça. O crime aconteceu dentro da loja que pertencia à advogada. Segundo a polícia, o principal suspeito de mandar matar a procuradora é o ex-marido dela, o advogado Altair dos Santos, que está preso. O executor do crime até o momento não teria sido encontrado pela polícia.
Para garantir a realização da audiência, o diretor do Fórum de Itaituba solicitou apoio dos órgãos de trânsito e policiamento. As ruas próximas ao orgão público devem ser interditadas.
O julgamento do caso ainda não tem data prevista.
Com informações do G1 Pará
Homem que trocou tiro com a PM de Itaituba é preso em Ji-Parana (Rondônia)
Adenilson é suspeito de fazer
parte de um bando que tentou assaltar o banco do município de (Labrea) e de um
carro forte do município de (Humaitá). Parte do bando veio para o município de
Itaituba no oeste do estado com a finalidade realizar um grande assalto na
cidade.
A quadrilha estava fortemente
armada, mas o assalto só não foi possível porque os mesmo foram abordados por
policiais militares do município na Vila Caçula.
Segundo relatos da PM, foi
Adenilson quem agrediu um dos Policiais Militares com uma coronhada na cabeça,
em seguida o bando trocou tiro com os policiais militares, um deles chegou a
ser atingido no braço, mas nada de grave, militares também teriam atingidos um
dos bandidos.
Eles em fuga tomaram uma camionete
na Trav. Lauro e fugiram sentido estrada de Barreiras. Policiais militares
ainda foram atrás do bando, porem não conseguiram prender a quadrilha, que
escapou voltando para a base.
A quadrilha seria comandada por um
assaltante identificado por José Hamilton, vulgo "Cearazinho".
Fonte: blog do Júnior Ribeiro
Pibinho: FMI corta pela quinta vez previsão para crescimento do PIB brasileiro
G1 - Fundo projeta crescimento de 1,3% para economia brasileira em 2014. Previsão para economia mundial também foi reduzida, de 3,7% para 3,4%.
PREVISÕES DO FMI PARA A ECONOMIA BRASILEIRA
Estimativas de alta do PIB em 2014 (em %)
Estimativas de alta do PIB em 2014 (em %)
em %: 3,2
A economia brasileira deve mesmo crescer pouco neste ano. Depois que o governo admitiu que o Produto Interno Bruto (PIB) deve ter alta menor que a vista em 2013, nesta quinta-feira (24) foi a vez do Fundo Monetário Internacional (FMI) reduzir – pela quinta vez seguida – a estimativa de expansão da economia em 2014.
Segundo relatório divulgado pelo Fundo, a estimativa é que o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas no país) cresça 1,3% neste ano. Em abril, a entidade previa uma alta de 1,9%. Quando divulgou suas primeiras previsões para o crescimento de 2014, em abril do ano passado, o FMI esperava uma expansão de 4%.
“No Brasil, as condições financeiras mais restritas e a contínua fraqueza na confiança dos negócios e dos consumidores estão retendo os investimentos e amortecendo o crescimento do consumo”, diz o FMI no relatório.
Para o governo brasileiro, o PIB deverá crescer 1,8% neste ano, taxa acima da prevista pelos economistas do mercado financeiro do país, de0,97%.
O Fundo mostrou menos otimismo também para 2015: a previsão para o crescimento brasileiro no próximo ano recuou de 2,6% para 2%.
Mundo
Mas o Brasil não está sozinho na piora das perspectivas. De todos os países que estão no relatório, apenas Japão, Espanha, Alemanha e Reino Unido tiveram suas perspectivas revistas para cima em relação às estimativas feitas em abril. A previsão para o crescimento da economia mundial em 2014 também caiu, de 3,7% para 3,4%.
Mas o Brasil não está sozinho na piora das perspectivas. De todos os países que estão no relatório, apenas Japão, Espanha, Alemanha e Reino Unido tiveram suas perspectivas revistas para cima em relação às estimativas feitas em abril. A previsão para o crescimento da economia mundial em 2014 também caiu, de 3,7% para 3,4%.
A redução na projeção para 2014 reflete a “herança” do mau desempenho no primeiro trimestre, particularmente nos Estados Unidos, que enfrentou um inverno muito duro, além de uma perspectiva menos otimista para vários mercados emergentes.
"O número principal, a revisão da previsão do crescimento mundial em 2014 de 3,7% em abril para 3,4% hoje, faz as coisas parecerem piores do que realmente estão", afirmou Olivier Blanchard, economista chefe do FMI. "Na maior parte, reflete algo que já aconteceu, especificamente o grande crescimento negativo nos Estados Unidos no primeiro trimestre".
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