terça-feira, junho 24, 2014

Deputado Dudimar Paxiúba fez pronunciamento a respeito da importância do Pará para o desenvolvimento do País

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, é por todos conhecido o descompasso que existe hoje no País entre o extraordinário potencial que temos de crescimento econômico e os investimentos que estão sendo realizados em infraestrutura.

Se quisermos ser competitivos no mercado externo precisamos, com urgência, investir fortemente nos meios de transportes de cargas e em geração de energia, de modo que seja possível produzir e escoar nossa riqueza com eficiência, segurança e custos reduzidos.  Nesse sentido, o meu Estado do Pará, tem valiosíssima contribuição a dar ao Brasil.

As três maiores bacias hidrográficas paraenses – Tocantins, Xingu e Tapajós – têm um potencial de geração hídrica estimado, em cálculos conservadores, em mais de 60 mil megawatts. Só com a hidrelétrica de Tucuruí, a maior hidrelétrica brasileira totalmente nacional em potência instalada, o Estado já é hoje um dos maiores produtores de energia do País e será, em futuro muito breve, o líder do setor no ranking nacional.

Isso acontecerá logo que ficarem prontas a usina de Belo Monte – obra que, quando concluída, será ainda maior que Tucuruí – e o Complexo do Tapajós, composto por cinco usinas a serem construídas no Rio Tapajós e Rio Jamanxim: as usinas de São Luiz do Tapajós, de Jatobá, de Jamanxim, de Cachoeira do Caí e de Cachoeira dos Patos.

As obras do Complexo do Tapajós estão previstas durar cerca de cinco anos e, após sua conclusão, as cinco usinas terão potência instalada de mais de 11 mil megawatts. A conclusão dos estudos de impacto ambiental das duas primeiras era esperada para dezembro de 2013, mas o prazo não foi cumprido e aguarda-se para breve a entrega desses relatórios.

Ao contrário do que acontecia nas décadas de 70 e 80, quando Tucuruí foi construída, hoje as questões ambientais e de direitos civis têm, felizmente, enorme relevância; e a elas se devem os atrasos nos cronogramas das obras do Complexo Tapajós, tal como aconteceu com Belo Monte.

Os levantamentos realizados para os estudos de impacto ambiental das usinas de São Luiz do Tapajós e do Jatobá foram suspensos em junho do ano passado, quando indígenas mundurucus fizeram reféns três biólogos que trabalhavam na área; e os estudos só puderam ser retomados dois meses depois, após negociações do Governo brasileiro com as lideranças indígenas da região do tapajós.

Com uma barragem de 3.483 metros de comprimento, projetada para cruzar o Tapajós de uma margem a outra, a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós só ficará atrás de Itaipu, Belo Monte e Tucuruí. Com as duas usinas do Tapajós, o Governo pretende acrescentar 10.218 megawatts à matriz energética nacional, capacidade que quase alcança os 11.233 megawatts da polêmica Belo Monte.

Não vamos negar, aqui, Senhor Presidente, os custos ambiental e social representados pela construção de uma hidrelétrica. É certo, no entanto, que o País precisa crescer; e que o consumo de energia sobe junto com o crescimento do PIB. Em 2010, o PIB cresceu 7,5%; e o consumo de eletricidade, 7,8%. Se quisermos continuar crescendo nesse ritmo nas próximas décadas, Caros Colegas, é urgente, é necessário, é imprescindível dotar o País de energia barata e confiável, como a gerada por meio de hidrelétricas.

Os que condenam essa forma de geração energética muitas vezes defendem sua substituição por fontes de energia solar e eólica. Isso, no entanto, nobres Deputados e Deputadas, sairia muitíssimo mais caro, onerando os consumidores, encarecendo a produção industrial e diminuindo a competitividade dos nossos produtos no exterior. Para se ter uma ideia da dimensão desse custo, basta dizer que 1 megawatt/hora de energia hidrelétrica custa 22 reais, enquanto o mesmo montante produzido por uma usina eólica custa 99 reais; e, por uma solar, quase 200 reais.

Estava parado, no meio da rua

O leitor Raimundo Monteiro quer saber:

Amigo, diga-me antes uma coisa: o Caminhão estava parado ou andando?
Pois: 

1º se o caminhão esta parado, realmente vale o questionamento, mas se está de passagem, não vejo nada demais, pois o carro da polícia está em um local estratégico e em minha opinião bem localizado.

2º se referiu-se a árvore, ela está em ótima localização.
Aguardo a resposta.
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Resposta do blog: O caminhão estava parado, bloqueando esse lado da via, enquanto seu condutor almoçava sossegadamente a poucos metros dali.

Festa Junina da APAE vai acontecer daqui a pouco, na sede da entidade, a partir de 5 da tarde. Fica no bairro Piracaná 2. Vamos lar colaborar com a entidade

Sessão Solene para homenagear a Assembleia de Deus

Por iniciativa do vereador Nicodemos Aguiar, após o encerramento da sessão ordinária, a Câmara Municipal realiza sessão solene de homenagem à Assembleia de Deus pela passagem do aniversário de 103 anos da igreja, ocorrido dia 18 passado.

Alguns pastores e diversos fiéis vieram até a Câmara para participar da sessão solene.

OAB: Emanuel diz que vai renunciar

O advogado Emanuel Bentes informou que iria entregar ofício à subsecção da OAB Itaituba renunciando à presidência da Comissão de Direitos Humanos.  O motivo:

Falta de apoio da ordem no caso em que ele foi agredido pelo fazendeiro Zé do Boi, no pleno exercício da profissão. O agressor é cliente da presidente local da ordem, Cristina Bueno.

DEMOROU
A subsecção da OAB em Itaituba manifestou apoio ao advogado Emanuel Bentes. Porém, a providência só foi tomada vários dias depois do ocorrido, o que revoltou o advogado.

Com a palavra a subsecção da ordem no município

Caso Emanuel

O vereador Isaac Dias abordou o caso da agressão sofrida pelo advogado Emanuel Bentes em pleno exercício de sua atividade profissional. Ele disse que Itaituba não pode permitir que aconteça como em outros municípios como Ananindeua, Parauapebas e Marabá onde até assassinato de advogados já aconteceu.

Nélio consegue micro sistemas

O deputado Nélio Aguiar conseguiu aprovar duas emendas para micro sistemas de água para o bairro do Piracanã e para a comunidade de Paraná miri. O vereador Iamax Prado registrou o fato na tribuna  da Câmara, hoje.