domingo, junho 01, 2014

Notícias de Mineração Brasil - Novo Código de Mineração não tem embasamento social, diz Ibeids

Movimentos sociais, sindicatos e ambientalistas querem alertar a população sobre a falta de embasamento social do Novo Código de Mineração. Segundo Lourival Andrade, presidente do Instituto Brasileiro de Educação, Integração e Desenvolvimento Social (Ibeids), o governo acerta em propor um novo Marco Regulatório, porém erra quando constrói uma proposta sem participação dos atores sociais.

“Foi uma proposta articulada pela tecnocracia brasileira. É uma iniciativa sem capilaridade e legitimidade social”, afirmou Andrade.

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Novo Código de Mineração, nos moldes como está proposto no Congresso, atende apenas aos interesses de uma minoria em detrimento da soberania nacional e da preservação dos recursos naturais. O modelo vigente é da década de 1940 e foi reformado em 1967, período em que o Brasil vivia sob o regime de opressão e, portanto, reflete as condições político-administrativas da época.

Segundo Andrade, não existem critérios para a exploração das jazidas de minério. O sistema aplicado hoje é o de “quem chega primeiro na fila”. “É o formato utilizado em todas as capitais. Empresas que controlam as concessões possuem empregados que passam sua vida na fila e ali se aposentam. A mineradora solicita o requerimento de pesquisa e confirmada a viabilidade pede a licença para exploração da jazida”, disse.

Andrade afirmou que, nas 30 audiências públicas realizadas no período a participação da sociedade civil foi quase nula. Segundo ele, são mais de duas mil cidades com mineração formalizada e legal, mas, dessas audiências, apenas dez ocorreram fora de Brasília.

“O projeto se tornou uma colcha de retalhos moldado aos interesses mercantilistas, comerciais e eleitorais”, afirmou o presidente do IBEIDS.

“As mineradoras vão dialogar diretamente com uma autarquia e isso poderá resultar na flexibilização de direitos trabalhistas, da legislação ambiental e das formas de licença, concessão e fiscalização, precedente para um verdadeiro balcão de negócios”, disse Andrade.

Entidades da sociedade civil protocolaram, no dia 6 de maio, um requerimento contra o deputado Leonardo Quintão, por quebra de decoro parlamentar. Segundo a representação, há um conflito de interesses em relação à escolha do deputado para relatoria do Projeto. Na campanha de 2010, cerca de 20% das doações ao parlamentar vieram de empresas mineradoras.

Dispositivos do Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara proíbem os deputados de relatarem matérias de interesse específico de pessoa física ou jurídica que tenha contribuído para o financiamento de campanhas eleitorais. Mas, no último dia 14, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, arquivou o requerimento apresentado pelas entidades.

“Casos como esse mostram a importância de uma reforma política ampla e profunda, que possibilite uma mudança na atual correlação de forças nos poderes instituídos”, afirmou Andrade.

Segundo ele, a urgência na aprovação do projeto não se justifica. “É preciso muito cuidado e uma análise profunda, pois este é um setor que destina matéria-prima e garante a pujança dos principais setores econômicos brasileiros. Mas para além da questão econômica, haverá graves impactos ambientais e sociais que devem ser levados em consideração”, disse. As informações são do website da CUT e da Agência Brasil.

Enviada para o blog, pelo geólogo José Waterloo Leal

Jovem terá que pagar 500 salários por acidente

Jovem terá que pagar 500 salários por acidente (Foto: Reprodução)
A juíza Ana Priscila Cruz, da 3ª Vara Criminal de Altamira, majorou a fiança de Zbigniev Trzeciack Neto, de 20 anos, em 500 salários mínimos e suspendeu a habilitação do jovem até a decisão final do processo.

A decisão da juíza é superior ao valor arbitrado pelo delegado, de R$2.896.
Além dessas medidas, a juíza aplicou cumulativamente algumas medidas cautelares como: comparecer todas as vezes que for chamado, não andar armado não ingerir bebida alcoólica e não frequentar bares, boates e casas noturnas, nem se ausentar por mais de oito dias do município de culpa sem autorização judicial. 
(DOL com informações de J.R Avelar/Diário do Pará)

Dia da Imprensa comemorado ma Mega House

Profissionais da imprensa de Itaituba e familiares estão comemorando o Dia da Imprensa na Mega House. Estive lá há pouco com  Marilene e o Parentinho. Churrasco de primeira. Nota 10 para nossa diretore da API.

Ivan Araújo: teremos Copa Ouro

A Copa Ouro de Futsal 2014, nona edição desse que se consagrou como o maior evento do gênero disputado na Amazônia, em se tratando de equipes locais, vai ser realizada a partir do começo do mês de agosto. Por enquanto estão acontecendo reuniões com as equipes, para tratar dos detalhes da competição. A reportagem do Jornal do Comércio conversou sobre o assunto com o diretor da TV Tapajoara, Ivan Araújo.
JC – Como está o andamento dos preparativos para a próxima Copa Ouro?
Ivan – Nós deveríamos ter uma reunião na Diretoria de Desporto, semana passada, à qual compareceram as equipes da Climafrio, Manauara, Hay Fay e 53º BIS, o que representou apenas 50%, não havendo quórum para que a gente pudesse tomar decisões. Por isso a reunião não aconteceu. Outra data será marcada para que gente possa reunir, ocasião em que será decidido quem vai participar, ou não.
            A partir dessa reunião, a DCULT vai entregar para a TV Tapajoara a relação das equipes que tomarão parte na competição, para que a gente possa tomar as providências necessárias para o início da nona Copa Ouro, que está marcado para o dia 03 de agosto. A DCULT é que tomará a decisão sobre as equipes que irão participar.
JC – Houve alguma justificativa para a ausência das outras equipes? Estaria pesando o fator financeiro, já que ficou caro montar um time?
Ivan – Esse é o principal fator alegado pelas equipes. Algumas ficaram com débitos na praça e estão atribuindo esse que é um fator determinante para a decisão. As equipes estão se reunindo e conversando para saber como fazer para buscar recursos para garantir suas participações.
JC – A Copa Ouro cresceu demais. As equipes tem tido um comportamento autodestruitivo para o evento e para elas próprias, na medida em que pagam valores cada vez mais altos para os atletas. É mais ou menos isso?
Ivan – Certamente sim. A Copa Ouro precisa ser repensada. Na verdade, o projeto inicial foi quebrado, desde uma participação social maior das entidades que se beneficiariam com alguma porcentagem que seria a elas repassada, como a questão da prata de casa.
Os jogadores de Itaituba, as revelações do futebol local ficam engessadas, uma vez que a participação de atletas de fora foi ficando cada vez maior. Isso vem contribuindo para o sucesso da competição? Sim! Mas, a Copa perdeu sua identidade. E então, nós discutimos muitas vezes isso, desde quando era apenas um federado, depois passou para dois, e aí os clubes exigiram que abrisse geral, e inchou. Esse inchaço fez com que a gente chegasse a isso, o que inviabiliza a Copa Ouro para o futuro. Ela se transformou na maior competição do gênero no Norte do País, mas, ficou insustentável. Então isso precisa ser repensado e refletido para o futuro da Copa Ouro.
Cabe aqui uma observação pertinente sobre quem leva público ao ginásio. Nós tivemos a Copa Feminina de Futsal que terminou há poucos dias, a qual lotou o ginásio poliesportivo, sobretudo na final. E não foi para ver nenhum craque de fora, nem atletas homens. Era uma competição feminina. Nosso público é sedento de competições. Sendo um evento bem organizado, com boa promoção, o torcedor irá sempre prestigiar.
JC – Continua a parceria da TV Tapajoara com a Prefeitura?
Ivan - A Copa Ouro não tem como ser 100% realizada apenas pela iniciativa privada. Começa que o ginásio é municipal. A captação dos recursos total somente no comércio local seria complicada. Então, a parceria com a Prefeitura é imprescindível. Eu diria até, que seria impossível realizar o evento sem a participação da Prefeitura. A subvenção de R$ 48 mil está assegurada pelo município. Essa verba será distribuída entre as equipes que vão participar. Acontece que existem muitas outras despesas, como a premiação de R$ 31,5 mil para as equipes primeiras colocadas, arbitragem, que este ano poderá ter os árbitros de Santarém e pelo menos dois de Belém. Então tudo isso é despesa alta que a gente tem que viabilizar. A Copa Ouro é realizada pela TV Tapajoara, mas, não é nossa, é de Itaituba.
JC – Pode haver uma verba conseguida pelo deputado Dudimar Paxiúba?
Ivan – Sim, está confirmado que essa verba existe. O que precisava era agilizar um projeto que foi encaminhado para a Prefeitura, que ficou de dar andamento, mandando-o  para o Ministério do Esporte para que seja liberado.
JC – O torcedor quer saber o seguinte: vai haver Copa Ouro!
Ivan – Se depender da TV Tapajoara, teremos, sim Copa Ouro. Já não temos o campeonato itaitubense de futebol há dois ou três asnos, os Jogos Abertos não tem acontecido, embora se fale que teremos sua volta, então o que seria da gente que gosta de esporte, se por cima ainda não houvesse a Copa Ouro!

Publicado na edição 180 do Jornal do Comércio, circulando desde de sexta-feira à tardinha

A copa sem graça

Jota Parente - Eu tinha sete anos quando foi jogada a Copa do Mundo de 1958, na Suécia. Se fosse nos dias de hoje, com o bombardeio de informações a que todo mundo é submetido, inclusive as crianças, provavelmente eu me lembraria de muito mais coisas daquele evento. Para falar a verdade, não me lembro de nada a respeito dos jogos anteriores da Seleção Brasileira, até chegar à final.
            O rádio era o único meio de se informar, e somente através de emissoras de fora, porque havia apenas a Rádio Clube, em Santarém, que funcionava quase que artesanalmente. Então, o jeito era esticar uma boa antena para pegar as emissoras do Rio de Janeiro (Rádio Globo, Rádio Nacional e Rádio Mauá) ou de São Paulo (Rádio Bandeirantes). Todas elas transmitiam em ondas curtas, com bastante estática no sinal.
            Do alvoroço da final eu me lembro muito bem, porque a pequena e pacata Santarém ficou muito agitada, pois passado o período de desconfiança que pairava, ainda por causa da ressaca histórica do Maracanazo de 1950, os torcedores ficaram empolgados com a possibilidade de enfim, nossa seleção trazer a Taça Jules Rimet pela  primeira vez, conquanto a campanha para chegar até aquele momento credenciava o time canarinho como favorito, embora o jogo fosse contra os donos da casa, os suecos.
            É natural que eu não tenha lembranças fortes de detalhes da partida que começou às três horas da tarde, hora do Rio de Janeiro, que na época ainda era a capital brasileira. E nesse horário, a transmissão de rádio em ondas curtas é muito complicada, recheada de um monte de ruídos. O que eu me lembro bem é dos gols, o primeiro, que foi marcado pelos donos casa, por Nils Liedholm, aos quatro minutos de jogo, o que provocou uma tristeza momentânea muito grande, e depois, os gols do Brasil, que empatou logo aos nove minutos. Depois, foi só show de bola.
            Gilmar, Djalma Santos, Belinni, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vavá, Pelé e Zagalo. Naquele tempo não havia substituições e aquele time ainda contava com Joel, ponta-feira que começou como titular e perdeu o lugar para Garrincha, Mazzola, que durante a Copa perdeu o lugar para Pelé, Dida, De Sordi e Dino Sani, entre outros.
            Os brasileiros que tem 30 anos, hoje, mal lembram do time que ganhou a Copa de 1994, realizada nos Estados Unidos. Ganhou sem encantar, da mesma forma que aconteceu com o escrete de 2002. Vai sempre haver quem diga, com boa dose de razão, que é melhor não jogar bonito e ganhar, do que dar show e voltar mais cedo para casa. Isso aconteceu em 1982, com a Seleção do Brasil, que foi uma das melhores de todos os tempos, com Zico, Sócrates e Falcão, entre tantos craques. A Itália, que quase não consegue passar da primeira fase, mostrando um futebol medíocre, tirou o Brasil da Copa. E o que ficou para a história foi o título que a Azurra ganhou.
            2014 – Faltam poucos dias para a gente começar a viver a Copa do Mundo que tem sido motivo de motivo de muitas dores de cabeça para nós, que a organizamos.

1º aninho de Antônio Jr.

Antônio Jr., filho de Zulu e Solange, teve na noite de ontem, sua festa de um ano de vida.

O local foi o Emoções com o tema Copa do Mundo.

A ornamentação obedeceu rigorosamente ao tema e os convidados compareceram, quase todos vestindo camisa da seleção brasileira.

O aniversário foi dia 28, mas, por ser no meio da semana, a festa foi realizada ontem.

Parabéns e vida longa para ele.

Océlio festou 51 anos de vida


Ontem, Océlio (Celpa) reuniu os amigos em sua casa, para festejar seus 51 anos de vida bem vividos.

Foi um encontro agradável para todos.

Parabéns para ele.