quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Futebol paraense: a pergunta inversa

É habitual, após uma partida, que os repórteres esportivos entrevistem atletas do time vencedor. Em Belém ocorre o oposto. 

No último fim de semana, jogadores do São Francisco e do São Raimundo, os clubes vencedores, não foram procurados pelos repórteres de TV. 

Os entrevistados foram jogadores dos dois times perdedores, Remo e Paissandu. É isso que está nos manuais de redação? Ou o campeonato é paraense ou belemense? 

Fonte: blog do Manuel Dutra 
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É isso mesmo, Dutra. Eu ouvi os jogos pela Rádio Clube do Pará e assisti boa parte da vitória do S. Francisco sobre o Remo, pela TV Cultura. O que se viu no final foi, de parte da
emissora de rádio, principalmente, foi isso que você colocou muito bem. Jogadores de Remo e Paysandy sendo entrevistados e os de S.Francisco e S. Raimundo ignorados.

Uma inversão de valores que eu abomino, depois de quatro décadas dedicas ao rádio, com centenas de jornadas esportivas cumpridas. Mas, eles sabem tudo, incluíndo o que é melhor para nós do interior.

Jota Parente

Santarena inspirou Wando a cria moça

Blog do Jeso - A música Moça, um dos mais retumbantes sucessos do cantor e compositor Wando, falecido ontem (8) em Minas Gerais, aos 66 anos, teve como inspiração, segundo o artista, “uma criatura que me olhou caom os olhos de quem queria alguma coisa” e que ele conheceu em Santarém.

A canção é de 1975.

- Moça é uma música minha, que foi feita em Santarém, uma cidade que fica no Pará, depois de conhecer uma criatura que me olhou com os olhos de quem queria alguma coisa e com certeza foi correspondida e aconteceu às 3 da manhã – declarou Wando num bate-papo online com fãs há cerca de 5 anos.

Na conversa, o cantor não revelou o nome da “criatura”.
Conta a lenda que ela seria Sebastiana Gama, a Sabá Gama, dona de um dos primeiros moteis de Santarém, o Hipopotamus, na avenida Cuiabá.
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Comentário do blog do Jota Parente - Lamberto de Carvalho conhece muito bem essa história. Ele estava com Wando, no Tropical Hotel, hoje com outro nome, na noite do encontro que originou a inspiraçao do artista.

O que não pode é perder a chance de ter o HR

Caro Parente,

A gente precisa tomar cuidado para não partidarizar essa discussão sobre o local onde vai ser construido o Hospital Regional. Deve-se discutir isso de forma racional, pensando no bem da coletividade.

Se der para conciliar deixar o estádio onde está, recuperando-o para a prática do futebol, optando-se pela área onde é a Vila do DNER, como sugere o deputado Dudimar Paxiuba, ótimo! Mas, qual é a situação jurídica da referida área? Será possível desimpedi-la em pouco tempo, pois não vai dar para ficar esperando a burocracia desenrolar.

Porém, se não restar alternativa que não seja o terreno do estádio, paciência. O futebol de Itaituba está mesmo muito, mas muito devagar. É tão pouca gente que vai ao estádio, que não se vai sentir tanto sua falta, a não ser pelo saudosismo.

O importante é que não se perca tempo, mais do que o tempo necesário nessa discussão, para não prejudicar a maioria, esmagadora maioria, que poderá um dia precisar dos serviços especializados do Hospital Regional.

Vamos aproveitar a boa vontade do governador, que quer se limpar com a gente por causa do plebiscito. Isso é que é importante, construir o Hospital Regional é importante. O resto é retórica.

Jorge Paulo de Andrade

Blitz no pátio

Tenho lido em alguns blogs de Itaituba, dentre os quais dos meus amigos Gilson, Zé Carlos e Neymias, que os órgão de trânsito estão pegando pesado, realizando seguidas operações nas ruas da cidade.

Isso é ótimo para os condutores que como eu e a maioria, sai de casa em seu carro ou em sua moto, com tudo em ordem, documento do veículo e carteira de habilitação, tudo em dia.

Espero que continue assim, pois isso faz com que muitos irresponsáveis fiquem com seus veículos irregulares dentro de casa, diminuindo a chance de se envolverem em acidentes.

Mas, uma coisa puxa outra.

Ontem, em Manaus, aconteceu uma blitz, no mínimo, inusitada.

Agentes do Detran do Amazonas fizeram uma blitz dentro do pátio do órgão, que é enorme, cabendo um monte de carros e motos no estacionamento.

E não é, que dentro do órgão de trânsito, um monte de gente foi surpreendida com documentos de veículos vencidos ou sem documentos e carteira de habilitação vencidas, ou sem carteiras!

Pois é, não nem trabalho para guinchar carros e carregar as motos, que já ficaram por lá mesmo.

Valfredo concorda com Cadu

Parente, primeiro quero desejar-te plena recuperação em sua saúde e quando falamos de futebol, não podemos deixar de te-lo como referencia, pelos anos que milita no comentário do rádio esportivo da região. 

Mas Parente, devo concordar com o competente Cadu, que merecidamente galgou seu espaço no mundo profissional do futebol, que torna-se muito mas barato, prático e rápido se fazer uma ampla e boa reforma no velho Teofilo Furtado, ao imaginar que dispomos de recursos de sobra para se construir um novo estádio, mesmo que tenha um bom projeto o principal problema do gestor atual é de credibilidade.

Portanto, é muito mas confiável uma reforma, 

Forte abraço, Valfredo Marques Jr

Cadu é a favor de que o estádio continue onde está

Grande Parente, aqui quem fala é Cadu Furtado, neto desta pessoa que leva o nome do estádio. 
 
Hoje, sou formado em Educação Física e trabalho nesse meio do futebol tem 3 anos, fora os outros anos que passei nas categorias de base do paysandu. Nesse período tive o prazer de conhecer pessoas como Paulo Henrique Ganso, Sandro Goiano, Alex Oliveira, entre outros jogadores que fizeram história no futebol. 
 
O futebol hoje é um meio importantíssimo para tirarmos crianças das ruas e, principalmente em termos de investimento, é muito rentável. Acredito que falta bom senso e uma conversa com o Prefeito, pois tenho certeza que está faltando uma assessoria melhor para ajudá-lo neste quesito. 
 
O futebol itaitubense precisa de um empurrão, como houve com o futebol santareno. É simples, basta ter pessoas que possuem uma visão ampla acerca disso. O estádio pode continuar naquele lugar e estruturalmente não sofreria mudanças drásticas, pois há espaço para uma arquibancada boa, vestiários e cabines de imprensa.

Depois da greve da PM da Bahia, o que fazer?

Integrantes da Polícia Militar, Marinha, Exército e Aeronáutica não podem fazer greves, de acordo com a Constituição do Brasil, o que parece mais que óbvio. Eu concordo que esses órgão responsáveis pela segurança do País devem mesmo estar enquadrados nesse artigo da Constituição Federal.

Concordo mas questiono o fato dos governos dos estados e até mesmo o governo federal estarem pouco se lixando para a defasagem nos salários desses trabalhadores, que ao mesmo tempo em que são responsáveis por nossa segurança, são pais de família.

A famosa PEC 300, que deverá estabelecer um piso nacional para todas as PMs, nunca consegue ser aprovada. Ela, se não for a solução para todos os males, deverá melhorar bastante essa questão e diminuirá, certamente, essa possibilidade de greves, pois nenhum policial militar vai ganhar mais do que outro dentro de sua patente, no País inteiro.

O que precisa acabar é com isso que acontece na Bahia, onde um ex-policial militar, que fora expulso da corporação ser o presidente da Associação dos PMs, comandando a greve com indícios claros de organizar ações de violência. Isso não pode continuar. O Prisco está preso e deve continuar na cadeia, assim com o Daciolo, o bombeiro militar do Rio de Janeiro, que estava sendo esperado por seu comandante geral e pela Polícia Federal, quando chegou de volta da Bahia. É outro vândalo que precisa ser tirado de circulação.

É preciso olhar com atenção para essa questão dos salários. Há pouco do Pará quase teve uma greve da PM, mas, o governo e Jatene conseguiu se entender com as lideranças.

Que país é este, cuja constituição é solenemente rasgada por quem tem o dever de cumprí-la? Alguma coisa tem que ser feita. nossa Carta Magna não pode continuar sendo desrespeitada desse jeito. Policial militar não é mais, nem menos do que qualquer outro cidadão. Tem que cumprir o que está escrito na nossa lei maior. Do jeito que está é que não pode continuar.

Mas, num país no qual Pinochet foi considerado um ditador sanguinário, e foi, mas, que considera Fidel Castro apenas como grande líder revolucionário, tudo pode acontecer.