domingo, janeiro 08, 2012

Ôôô, Ana Júlia!!!









Indicada para diretora de uma subsidiária do Banco do Brasil, com salário de R$ 30 mil, a ex-governadora do Pará está enrolada com o sumiço de R$ 77 milhões

MARCELO ROCHA- G1

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Entre 2007 e 2010, a petista Ana Júlia Carepa foi governadora do Pará, interrompendo 12 anos de administrações tucanas no Estado. Ana Júlia conquistou o cargo com denúncias contra velhos vícios da política, como o nepotismo, mas não tardou a aderir às mesmas práticas. Empregou os irmãos na máquina pública, entregou ao namorado, presidente do Aeroclube do Pará, um contrato de R$ 3,7 milhões para treinamento de pilotos de helicópteros e, por fim, contratou a cabeleireira e a esteticista como assessoras especiais de seu gabinete. Depois de uma gestão marcada por denúncias de falta de verbas na Saúde e na Educação e por crises na Segurança Pública, Ana Júlia não conseguiu se reeleger. Mesmo com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a maré econômica favorável, perdeu nas urnas para seu antecessor no cargo, Simão Jatene, do PSDB

Ao longo de 2011, Ana Júlia ficou à espera de um cargo no governo federal. No fim do ano, a fila finalmente andou para a ex-governadora. Funcionária licenciada do Banco do Brasil, ela foi indicada para diretora financeira da Brasilcap, uma subsidiária do banco que opera títulos de capitalização, onde ganhará um salário mensal de R$ 30 mil. A nomeação ainda depende de aval da Superintendência de Seguros Privados (Susep), a autarquia que fiscaliza as seguradoras e as empresas de capitalização. Cabe ao órgão avaliar o preparo técnico e a idoneidade de quem vai comandar essas empresas. Se a Susep fizer direito seu trabalho, encontrará problemas na atuação de Ana Júlia que extrapolam o nepotismo e o favorecimento a parentes na administração pública.

A Auditoria-Geral do Estado (AGE), órgão vinculado ao governo do Pará, apontou irregularidades em empréstimos contraídos pela gestão de Ana Júlia – R$ 366 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 100 milhões com o Banco do Brasil. Os contratos foram assinados por Ana Júlia em 1o e 2 de julho de 2010, quando a campanha eleitoral oficial estava começando e a então governadora procurava se reforçar para a disputa da reeleição. O dinheiro foi obtido para obras de pavimentação de ruas e avenidas na região metropolitana de Belém, saneamento, construção de escolas e hospitais em vários municípios do Pará. Uma parcela também deveria ser destinada a obras patrocinadas pelos deputados estaduais do Pará por meio de emendas ao orçamento do Estado.

Ao verificar a prestação de contas da aplicação dos empréstimos, os auditores não conseguiram, porém, desvendar o paradeiro de R$ 77 milhões. De acordo com os técnicos da AGE, o dinheiro relativo ao financiamento do BNDES (R$ 366 milhões) foi movimentado sem transparência. Há, segundo os técnicos do Estado, despesas em desacordo com o contrato de empréstimo e indícios de desvio de finalidade das verbas. Quando as duas prestações de contas, do BNDES e do BB, foram confrontadas, os técnicos constataram um problema mais grave. Um conjunto de 16 notas fiscais, emitidas por três empresas contratadas para as obras, apareceu nos dois processos. Para justificar despesas diferentes, o governo apresentou as notas fiscais duas vezes. Juntas, elas somam os R$ 77 milhões, cujo destino os auditores da AGE tentam rastrear. Um dado relevante, segundo a AGE: as duas prestações de contas foram feitas por órgãos diferentes. Uma foi apresentada pela Secretaria de Projetos Estratégicos, no caso do financiamento do BB, e a outra pela Secretaria da Fazenda, no caso do BNDES.

Há maiores detalhes, incluindo documentos na página do G1 

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Prefeito e secretário de educação de Aveiro devem explicações ao MFP

Fonte: Blog do Sintepp de Aveiro
Extraído do blog Tribuna Tapajônica
 
O prefeito de AVEIRO, RANILSON ARAÚJO DO PRADO e o Secretário de Educação GILMAR LIRA LOPES, foram notificados pelo Ministério Público Federal de Santarém pelo então procurador da República Dr.Cláudio Henrique, para que no prazo de 10(dez dias|) a prefeitura de Aveiro através dos gestores citados enviem ao MPF a prestação de contas dos Recursos do Fundeb do ano de 2011, detalhando a licitação, para a aquisição de bens e contratação de serviços como: 

Transporte escolar, aquisição de bens e contratação de serviços de combustível,expediente e pedagógico. O MPF cobra da PMA esclarecimentos quanto a não disponibilização de infraestrutura necessária e condições de materiais a execução das competências do Conselho escolar. 

O Ministério Público federal também solicita da prefeitura de Aveiro que indique os números de processo de Licitação, dispensa Inexibilidade e contratos. O valor de cada contratação o nome ou razão social dos contratados, os valores pagos e datas  dos pagamentos.

Em causa própria

Deputado federal pelo PSDB de Minas Gerais, Bonifácio de Andrada apresentou projeto de lei na Câmara para colocar processos contra candidatos em sigilo durante o período de campanha eleitoral.
 É muita cara de pau para político só, que já e alvo de três inquéritos no STF.
Claro que essa irresponsabildiade não vai prosperar, porque tem muita gente boa na Câmara Federal que não vai patrocinar essa sujeira.
O texto do projeto proíbe que procedimentos penais relativos a crimes culposos sejam divulgados.
De acordo com a proposta do parlamentar, quem desrespeitar a regra poderá ser condenado à prisão por três a oito anos, além de pagamento de multa de R$ 2 mil a R$ 15 mil.
Andrada disse que o objetivo é impedir que haja “explorações ilegais e ilegítimas contra qualquer candidato, utilizando-se a mídia”.