Postado por Ronaldo Brasiliense - Blog O Paraense
Quarta, 01 de Setembro de 2010 03:53
Por maioria de votos (6x1), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve o indeferimento do registro de candidatura de Joaquim Roriz, que pretendia se candidatar ao cargo de governador do Distrito Federal.
Com base na chamada Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010), o plenário do TSE negou provimento ao recurso apresentado por Roriz e sua coligação “Esperança Renovada” e manteve a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).
A decisão do TSE abre caminho para tornar inelegíveis também os deputados federais Jader Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT), candidatos ao Senado, que como Joaquim Roriz - ex-governador do Distrito Federal - renunciaram ao mandato para não serem cassados.
quarta-feira, setembro 01, 2010
BYE, BYE GOVERNO ANA JÚLIA!
Postado por Ronaldo Brasiliense - Blog O Paraense
Quarta, 01 de Setembro de 2010 06:56
As bancadas de PSDB, PMDB, DEM, PPS E PTB uniram-se, ontem, para, em votação secreta, decretar a maior derrota parlamentar em três anos e oito meses do governo de Ana Júlia Carepa (PT).
Por 24 votos a oito, a Assembléia Legislativa derrubou o veto imposto por Ana Júlia Carepa a artigos do projeto que autorizou o governo do Pará a contrair um empréstimo de R$ 366 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Houve uma abstenção.
No campo parlamentar, o governo de Ana Júlia acabou ontem!
Quarta, 01 de Setembro de 2010 06:56
As bancadas de PSDB, PMDB, DEM, PPS E PTB uniram-se, ontem, para, em votação secreta, decretar a maior derrota parlamentar em três anos e oito meses do governo de Ana Júlia Carepa (PT).
Por 24 votos a oito, a Assembléia Legislativa derrubou o veto imposto por Ana Júlia Carepa a artigos do projeto que autorizou o governo do Pará a contrair um empréstimo de R$ 366 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Houve uma abstenção.
No campo parlamentar, o governo de Ana Júlia acabou ontem!
terça-feira, agosto 31, 2010
O JC está circulando desde de hoje de manhã
Destaques da edição 109
01 - Endereço da J. C. Silva de Lima é uma residência.
02 - Rozza Paranatinga está trocando a Band pela Rede TV
03 - Destaque Empresarial e Profissional 2009 nas páginas do JC
04 - No Informe JC: Comício de Ana Júlia foi fraco
Agora parece que acabou para Sílvio Macedo
01 - Endereço da J. C. Silva de Lima é uma residência.
02 - Rozza Paranatinga está trocando a Band pela Rede TV
03 - Destaque Empresarial e Profissional 2009 nas páginas do JC
04 - No Informe JC: Comício de Ana Júlia foi fraco
Agora parece que acabou para Sílvio Macedo
Endereço da J. C. Silva de Lima é residência
A empresa J. C. Silva de Lima, apesar de só ter suas atividades legalmente iniciadas no dia 26 de maio deste ano de 2010, conforme certidão da Junta Comercial do Estado do Pará - JUCEPA, começou se dando muito bem no atual governo municipal, pois ganhou licitação no nada desprezível montante de R$ 635 mil.
Já seria de estranhar, caso se trata-se de uma empresa cuja sede não levantasse nenhuma suspeita, pois o normal seria a existência de uma loja onde estivessem expostos os produtos que constam na relação de itens que a mesma está autorizada a vender. Mas, não é isso que acontece.
O endereço - Não se pode dizer que o endereço que consta na certidão da JUCEPA seja fantasma, porque ele existe. Mas, na Rua Edvaldo de Paiva Macedo, que é a 8ª Rua, no bairro Bela Vista, número 645, o que há é uma residência, exatamente na esquina da citada rua, com a Travessa São José, que está lá para quem quiser ver.
Embora tenha sido constituída com um capital social pífio de apenas R$ 25.000,00, de cara, essa empresa já ganhou uma licitação de nada menos que 25,43 vezes o seu capital. Chama atenção, também, a gama de variedades de itens que podem ser comercializados: Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de gêneros alimentícios, minimercados, mercearias e armazéns; comércio varejista de peças e acessórios novos para veículos automotores; comércio varejista de pneutmáticos e câmara de ar; locação de automóveis sem condutor e comércio varejista de materiais de construção em geral.
Em relação às licitações, o que se observa é que a assessoria jurídica do prefeito Valmir Climaco tem que analisar melhor a elaboração dos editais, no tocante à qualificação econômico-financeira, pois tudo indica que não tem sido exigido o balanço patrimonial das empresas que não estão enquadradas no Simples. Exemplo disso é que a empresa J.C. SILVA DE LIMA levou mais de 600 mil reais logo na primeira participação.
Sábado, 21 de agosto, quando participou por uma hora e meia do programa Circuito Aberto, da TV Tapajoara, apresentado pelo jornalista Weliton Lima, o prefeito Valmir Climaco disse com todas as letras, que a imprensa tem feito várias denúncias de atos equivocados de seu governo, afirmando que nada tinha sido provado até aquele momento.
Na ocasião, Valmir garantiu que se alguma das denúncias feitas for provada, ele tomará providências enérgicas, seja contra quem for, doa a quem doer. Então, o prefeito tem agora, a oportunidade de provar que estava realmente falando sério, e não apenas jogando para a platéia que o assistia em casa.
O Jornal do Comércio tem em seu poder, o original de uma certidão da JUCEPA, à disposição da Prefeitura Municipal de Itaituba, embora não haja dificuldade da mesma ser conseguida. Também fica o documento à disposição do Ministério Público, que deverá apurar essa denúncia feita pelo JC.
Valmir Climaco tem encarado as críticas ao seu governo, com um misto de bom humor e ironia, em alguns momentos. No Circuito Aberto ele chegou a dizer que estava gastando mais tempo lendo o blog do Jota Parente, que tem sido um dos veículos que tem feito críticas fundamentadas ao governo, do que lendo documentos da Prefeitura.
Segundo informações chegadas ao Jornal do Comércio, o prefeito teria afirmado que quando a imprensa denuncia, está ajudando seu governo, desde que sejam denúncias com fundamento. Ele não pode estar em todos os lugares e ver tudo que está acontecendo, afirmou.
No caso da empresa J. C. Silva de Lima, a denúncia feita nesta edição do Jornal do Comércio está mais do que fundamentada. Resta, esperar qual será a decisão do prefeito com referência ao trabalho dos atuais integrantes da Divisão de Compras, a DICOM, que é o órgão responsável pelas licitações, que por motivos ainda não esclarecidos, têm sido objeto de críticas seguidas.
Matéria de capa da edição9 109 do Jornal do Comércio, que está circulando desde a manhã de hoje.
Já seria de estranhar, caso se trata-se de uma empresa cuja sede não levantasse nenhuma suspeita, pois o normal seria a existência de uma loja onde estivessem expostos os produtos que constam na relação de itens que a mesma está autorizada a vender. Mas, não é isso que acontece.
O endereço - Não se pode dizer que o endereço que consta na certidão da JUCEPA seja fantasma, porque ele existe. Mas, na Rua Edvaldo de Paiva Macedo, que é a 8ª Rua, no bairro Bela Vista, número 645, o que há é uma residência, exatamente na esquina da citada rua, com a Travessa São José, que está lá para quem quiser ver.
Embora tenha sido constituída com um capital social pífio de apenas R$ 25.000,00, de cara, essa empresa já ganhou uma licitação de nada menos que 25,43 vezes o seu capital. Chama atenção, também, a gama de variedades de itens que podem ser comercializados: Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de gêneros alimentícios, minimercados, mercearias e armazéns; comércio varejista de peças e acessórios novos para veículos automotores; comércio varejista de pneutmáticos e câmara de ar; locação de automóveis sem condutor e comércio varejista de materiais de construção em geral.
Em relação às licitações, o que se observa é que a assessoria jurídica do prefeito Valmir Climaco tem que analisar melhor a elaboração dos editais, no tocante à qualificação econômico-financeira, pois tudo indica que não tem sido exigido o balanço patrimonial das empresas que não estão enquadradas no Simples. Exemplo disso é que a empresa J.C. SILVA DE LIMA levou mais de 600 mil reais logo na primeira participação.
Sábado, 21 de agosto, quando participou por uma hora e meia do programa Circuito Aberto, da TV Tapajoara, apresentado pelo jornalista Weliton Lima, o prefeito Valmir Climaco disse com todas as letras, que a imprensa tem feito várias denúncias de atos equivocados de seu governo, afirmando que nada tinha sido provado até aquele momento.
Na ocasião, Valmir garantiu que se alguma das denúncias feitas for provada, ele tomará providências enérgicas, seja contra quem for, doa a quem doer. Então, o prefeito tem agora, a oportunidade de provar que estava realmente falando sério, e não apenas jogando para a platéia que o assistia em casa.
O Jornal do Comércio tem em seu poder, o original de uma certidão da JUCEPA, à disposição da Prefeitura Municipal de Itaituba, embora não haja dificuldade da mesma ser conseguida. Também fica o documento à disposição do Ministério Público, que deverá apurar essa denúncia feita pelo JC.
Valmir Climaco tem encarado as críticas ao seu governo, com um misto de bom humor e ironia, em alguns momentos. No Circuito Aberto ele chegou a dizer que estava gastando mais tempo lendo o blog do Jota Parente, que tem sido um dos veículos que tem feito críticas fundamentadas ao governo, do que lendo documentos da Prefeitura.
Segundo informações chegadas ao Jornal do Comércio, o prefeito teria afirmado que quando a imprensa denuncia, está ajudando seu governo, desde que sejam denúncias com fundamento. Ele não pode estar em todos os lugares e ver tudo que está acontecendo, afirmou.
No caso da empresa J. C. Silva de Lima, a denúncia feita nesta edição do Jornal do Comércio está mais do que fundamentada. Resta, esperar qual será a decisão do prefeito com referência ao trabalho dos atuais integrantes da Divisão de Compras, a DICOM, que é o órgão responsável pelas licitações, que por motivos ainda não esclarecidos, têm sido objeto de críticas seguidas.
Matéria de capa da edição9 109 do Jornal do Comércio, que está circulando desde a manhã de hoje.
Rozza Paranatinga vai trocar a Band pela Rede TV
O atual âncora do Jornal Eldorado, apresentado de segunda a sexta pelo canal 6, Rozza Paranatinga vai estrear em outro canal no dia 4 de outubro vindouro. Ele mesmo, em entrevista concedida ao Jornal do Comércio, confirmou a mudança. Dia 10 de setembro ele se desligará da atual emissora, na qual está há quase cinco anos.
"Eu já vinha sendo sondado há algum tempo por outras emissoras, mas, segurei ao longo dos últimos dois anos. Mas, agora decidi que é hora de mudar. A questão financeira não foi o único, mas, um dos fatores que me levaram a tomar essa decisão", disse Rozza.
O apresentador afirmou que teve proposta para se transferir para a Rede TV de Santarém, mas, como tem negócios em Itaituba, não deu para aceitar o convite. Teve mais convites, dos quais prefere não falar.
"Estou saindo da TV Eldorado pela porta da frente, do mesmo jeito que entrei. Acho que se tiver que retornar algum dia, deixo o caminho livre. Tenho um bom relacionamento com todos, do dono da emissora, à direção e aos colegas. Foi lá que abriram as portas, depois de ter batido na porta do SBT (TV Tapajoara), a qual não se abriu.
Quando comecei, pedi uma chance à então diretora Marilda para fazer um treinamento em estúdio. Ela disse que se o editor Norton Franklin tivesse paciência e tempo para me aturar, por ela não haveria problema nenhum, sem, no entanto, me dar nenhuma esperança de que eu poderia ser aproveitado, caso me saísse bem nos ensaios. Deu certo, eu comecei a trabalhar quando a Marilda ainda era a diretora da emissora. Mais de um ano depois o atual diretor Pedro Filho assumiu" falou Paranatinga.
Sua primeira incursão no mundo da comunicação foi no rádio, em 1989, na Rádio Itaituba, o que ressalta ter sido uma boa escola. Mas, foi na televisão que conseguiu maior projeção profissional, pessoal e até comercial, pois o fato de aparecer na telinha o expõe diariamente de forma positiva para seus negócios, seja na danceteria ou na publicidade.
O telejornal que vai apresentar na TV Cidade Dourada já está com nome e horário definidos. Vai começar exatamente ao meio-dia, estendendo-se até uma e meia da tarde, portanto, com du- ração de uma hora e trinta minutos. O nome será Jornal da Cidade, com o slogan A Rota da Notícia.
Algumas mudanças no estilo de apresentação de telejornais desse gênero em Itaituba deverão acontecer. O pensamento de Rozza é ficar se movimentando no estúdio. Para que isso aconteça, algumas modificações deverá ocorrer, além de investimentos em equipamentos para que esse desejo do novo contratado da Rede TV se concretize.
"Estou entrando, não somente para apresentar o jornal, mas, para assumir a coordenação do jornalismo da emissora. Isso já foi conversado com a direção e, para que a gente possa ter um suporte adequado para o novo momento que a Cidade Dourada vai passar a viver na questão do jornalismo, estamos sugerindo a contratação de mais repórteres e cinegrafistas. Pelo menos, mais um ou dois repórteres. Nosso pensamento é emplacar um jornal pela manhã e outro no final da tarde, além do telejornal que vou apresentar", disse Rozza.
Em virtude de algumas críticas feitas ao governo do ex-prefeito Roselito Soares em pleno período eleitoral, Rozza Paranatinga e a TV Eldorado foram condenados pela Justiça Eleitoral. Rozza informou ao Jornal do Comércio que através do advogado Dudimar Paxiúba conseguiu livrar-se das multas de aproximadamente R$ 200 mil. A emissora não teve a mesma sorte, tendo sido condenada a pagar parcelas de R$ 900,00 durante 60 meses. Esse fato, indiscutivelmente desgastou um pouco a relação entre ele a direção da emissora.
"É evidente que, depois de tudo que aconteceu, eu já estou sendo mais cauteloso. Evito me deixar levar pela empolgação. Na TV Cidade Dourada, vou continuar denunciando o que vejo que está errado, defendendo os interesses da população, mas, sempre com o cuidado de apurar as denúncias que chegarem até nossa reportagem. Tenho certeza que terei a mesma liberdade que sempre gozei na Band", finalizou.
"Eu já vinha sendo sondado há algum tempo por outras emissoras, mas, segurei ao longo dos últimos dois anos. Mas, agora decidi que é hora de mudar. A questão financeira não foi o único, mas, um dos fatores que me levaram a tomar essa decisão", disse Rozza.
O apresentador afirmou que teve proposta para se transferir para a Rede TV de Santarém, mas, como tem negócios em Itaituba, não deu para aceitar o convite. Teve mais convites, dos quais prefere não falar.
"Estou saindo da TV Eldorado pela porta da frente, do mesmo jeito que entrei. Acho que se tiver que retornar algum dia, deixo o caminho livre. Tenho um bom relacionamento com todos, do dono da emissora, à direção e aos colegas. Foi lá que abriram as portas, depois de ter batido na porta do SBT (TV Tapajoara), a qual não se abriu.
Quando comecei, pedi uma chance à então diretora Marilda para fazer um treinamento em estúdio. Ela disse que se o editor Norton Franklin tivesse paciência e tempo para me aturar, por ela não haveria problema nenhum, sem, no entanto, me dar nenhuma esperança de que eu poderia ser aproveitado, caso me saísse bem nos ensaios. Deu certo, eu comecei a trabalhar quando a Marilda ainda era a diretora da emissora. Mais de um ano depois o atual diretor Pedro Filho assumiu" falou Paranatinga.
Sua primeira incursão no mundo da comunicação foi no rádio, em 1989, na Rádio Itaituba, o que ressalta ter sido uma boa escola. Mas, foi na televisão que conseguiu maior projeção profissional, pessoal e até comercial, pois o fato de aparecer na telinha o expõe diariamente de forma positiva para seus negócios, seja na danceteria ou na publicidade.
O telejornal que vai apresentar na TV Cidade Dourada já está com nome e horário definidos. Vai começar exatamente ao meio-dia, estendendo-se até uma e meia da tarde, portanto, com du- ração de uma hora e trinta minutos. O nome será Jornal da Cidade, com o slogan A Rota da Notícia.
Algumas mudanças no estilo de apresentação de telejornais desse gênero em Itaituba deverão acontecer. O pensamento de Rozza é ficar se movimentando no estúdio. Para que isso aconteça, algumas modificações deverá ocorrer, além de investimentos em equipamentos para que esse desejo do novo contratado da Rede TV se concretize.
"Estou entrando, não somente para apresentar o jornal, mas, para assumir a coordenação do jornalismo da emissora. Isso já foi conversado com a direção e, para que a gente possa ter um suporte adequado para o novo momento que a Cidade Dourada vai passar a viver na questão do jornalismo, estamos sugerindo a contratação de mais repórteres e cinegrafistas. Pelo menos, mais um ou dois repórteres. Nosso pensamento é emplacar um jornal pela manhã e outro no final da tarde, além do telejornal que vou apresentar", disse Rozza.
Em virtude de algumas críticas feitas ao governo do ex-prefeito Roselito Soares em pleno período eleitoral, Rozza Paranatinga e a TV Eldorado foram condenados pela Justiça Eleitoral. Rozza informou ao Jornal do Comércio que através do advogado Dudimar Paxiúba conseguiu livrar-se das multas de aproximadamente R$ 200 mil. A emissora não teve a mesma sorte, tendo sido condenada a pagar parcelas de R$ 900,00 durante 60 meses. Esse fato, indiscutivelmente desgastou um pouco a relação entre ele a direção da emissora.
"É evidente que, depois de tudo que aconteceu, eu já estou sendo mais cauteloso. Evito me deixar levar pela empolgação. Na TV Cidade Dourada, vou continuar denunciando o que vejo que está errado, defendendo os interesses da população, mas, sempre com o cuidado de apurar as denúncias que chegarem até nossa reportagem. Tenho certeza que terei a mesma liberdade que sempre gozei na Band", finalizou.
O viajante solitário da Expedição Brasil
Depois de participar do programa de rádio do Nequinha e de tomar o farto café da manhã oferecido por ele, peguei a estrada, determinado a visitar a Serra da Barriga, no periferia da cidade de União dos Palmares, em Alagoas. A Serra da Barriga está situada no município de União dos Palmares, distante 93 kms de Maceió. É um sítio histórico onde se localizava o Quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi dos Palmares. Na década de 80, foi reconhecida pelo governo federal como monumento histórico e em 21 de março de 1988 passa a ser considerada como monumento nacional pelo Decreto nº 95.855. Hoje, a Serra da Barriga é uma área que recebe turistas, que buscam conhecer um pouco mais da história do Quilombo dos Palmares. No local, foram construídos um posto de observação e dois mirantes, que estão sendo reformados, de onde se pode admirar toda a beleza do local. Na serra, também são realizadas comemorações, principalmente no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, para relembrar a luta de Zumbi dos Palmares.
A caminho da Serra da Barriga, cruzei toda a cidade de União dos Palmares. Passei sobre o Rio Mundáu, que dois meses depois destruiria aquela e outras cidades, numa das maiores enchentes que as regiões atingidas dos estados de Pernambuco e Alagoas já conheceram. Infelizmente, a estrada que liga a cidade à serra estava muito mal cuidada, quase impedindo minha passsagem.
Era sábado. O movimento nas estradas só aumentava próximo das mairoes cidades, como o que eu peguei chegando a Maceió, lugar que eu decidi que teria que conhecer. Sobretudo a orla da cidade, que é uma das mais bonitas que eu conheço no Brasil.
Fui direto para a praia do Francês que é uma das mais badaladas da capital alagoana. A vista é realmente deslumbrante. O mar estava revolto naquele dia, o que fazia as ondas açoitarem a praia com inten sidade, pois estava acontecendo uma ressaca, não apenas em Maceió, mas, em muitas outras cidades da costa brasileira. Aquela manifestação da Natureza só fez melhorar o cenário para as fotos que fiz. Dei sorte de pegar bom tempo na cidade, depois de pilotar muito tempo por estradas molhadas, pois chovera durante boa parte da jornada até ali.
Passando de duas horas da tarde eu deixei Maceió para ver até onde poderia chegar. De lá em diante ganhei todo o tempo que pude. Um pouco antes das cinco da tarde eu cruzei a divisa dos estados de Alagoas e Sergipe, que é feita por um acidente geográfico dos mais conhecidos, e dos mais importantes para uma considerável parte da região Nordeste, que é o Rio São Francisco, o Velho Chico.
Do outro lado da ponte que cruza o Rio São Francisco fica a cidade de Propriá, onde eu decidi que deveria pernoitar para não pegar mais chuva, uma vez que desde que saira de Santa Cruz do Capibaribe, já devidamente equipado com minha de capa de chuva, viajei boa parte do tempo debaixo do d’água, e que água. Para minha sorte, a chuva deu uma trégua, o que me possibilitou documentar minha passagem por ali através de fotos, da cidade e da ponte.
Demorei um pouco a encontrar um lugar para pernoitar. Mas, quando encontrei, achei um bem legal, por um preço bom. Naquele sábado eu só tinha tomado café em Santa Cruz do Capibaribe e feito um lanche. Estava com uma fome de leão. Precisa ter um jantar de verdade. Todavia, nesse particular não consgui sucesso, pois o restaurante mais próximo que eu encontrei só tinha funcionado até o almoço. Fechou para o jantar e só abriria na segunda-feira. O jeito foi encarar um lanche reforçado, para não dormir com fome.
Na manhã seguinte, não me apressei mais do que o necessário para sair. Decidi esperar o café da manhã da pousada onde estava, para partir com o estômago reforçado. O dia tinha amanhecido com cara de poucos amigos, ameaçando chover a qualquer momento. Pelo noticiário da TV, sábado à noite, eu fiquei sabendo que à minha frente, em Aracaju e proximidades, estava tudo debaixo d’água, por causa das fortes chuvas que tinham caído durante todo o sábado. Essa informação de imediato me fez decidir abortar a passagem pela capital sergipana, pois além de ser um dia de domingo, com muitas ruas submersas, o bom senso recomendava evitar.
De capacete novo, pois o que tinha usado da Expedição Itaituba-Amazônia deu problema nas presilhas que seguravam a viseira e a sobreviseira, não tendo encontrado peças de reposição. Prossegui descendo rumo ao Sul do País, certo de que continuaria a tomar muita chuva, pois era só isso que a previsão da meteorológia anunciava.
Imprensa é oposição *
Millor Fernandes cunhou uma frase que pegou, a qual agrada a muitos, mas, desagrada a um monte de gente que faz imprensa para se beneficiar do poder, sobretudo, do Poder Executivo. “Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”. Há uma frase espanhola de origem anarquista que diz: “Hay gobierno, soy contra”.
É preciso explicar o que o humorista e escritor Millor Fernandes quis dizer com sua afirmação que ficou famosa, bem como porque se pode dizer sem medo de errar, que de um modo geral, se há governo, a imprensa, a imprensa que se preza é contra.
No editorial que escrevi na edição passada do Jornal do Comércio, intitulado PRIMEIRA CRISE, procurei fazer uma análise da situação do atual governo do município, texto que teve uma repercussão bem maior do que esperava seu autor.
O vereador César Aguiar (PR), que faz oposição ao atual governo, leu o editorial integralmente, na tribuna, parando de vez em quando para tecer comentários a respeito de certos parágrafos. Para completar, o vereador Peninha (PMDB), líder do governo do prefeito Valmir Climaco, justificando que se tratava de um texto muito bem escrito e muito claro, pediu que o mesmo fosse inscrito nos anais da Câmara Municipal de Itaituba.
Pessoas ligadas ao prefeito falaram-me que Valmir teve uma reação bem mais tranqüila do que esperavam alguns assessores, que imaginavam que ele soltaria os cachorros. Ao contrário, ele teria dito que o editorial tinha sido muito bem escrito. Em outra ocasião, falando a respeito de denúncias feitas pela imprensa, o prefeito disse que quando verdadeiras, elas ajudam seu governo, pois ele não tem como saber de tudo.
Quando Millor afirma que imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados, ele se refere ao fato de nós, que militamos no jornalismo termos o dever profissional, assim como de cidadãos, de denunciar o que os governos fazem de errado. Qual é o governo que não comete erros? No Brasil, infelizmente, o percentual de erros de grande parte dos governantes é muito grande.
Imprensa que se preza, mostra ao público quando um determinado governo faz coisas erradas. Se não age assim, ou é conivente por conveniência de acordos financeiros, ou é omissa por covardia. Além disso, foge do compromisso que está intrínseco na natureza da sua existência, que é levar aos seus consumidores, informações calcadas na verdade.
Nesse particular, o Jornal do Comércio tem trabalhado para continuar merecendo o respeito dos seus leitores e anunciantes, indiferente aos protestos dos que são citados em matérias, ou aos xingamentos de assessores que nada fazem além de atrapalhar.
O ditado criado por anarquistas espanhóis que diz: “hay gobierno, soy contra”, também tem algo a ver com o trabalho que fazemos, pois sempre que estampamos alguma notícia que desagrade aos governantes de plantão, 99% das vezes somos alvos de reações furiosas de parte das pessoas que são citadas.
Muitos profissionais, por falta de alternativa, por comodismo, ou, por incompetência, vêem-se compelidos a dizer o que o governante de plantão quer ouvir, pois isso é determinado pelos donos dos veículos de comunicação nos quais trabalham. Isso pode acontecer aqui em Itaituba e inúmeros outros lugares Brasil a fora. Seja qual for a razão, esses colegas deixam de prestar um melhor serviço à comunidade.
O Jornal do Comércio está chegando aos cinco anos de existência. Certamente, uma das razões mais fortes é a seriedade de sua linha editorial, que nunca mudou de rumo no decorrer de todo esse tempo, seja quem for que esteja no poder. Nosso propósito é continuar nessa direção, sem fazer campanha contra a governante algum, nem tampouco, bajular quem esteja no comando.
Assim como a imprensa tem o dever de criticar, também tem que ter uma atitude honesta de elogiar quando a ocasião exige. Isso vale, inclusive, em se tratando de ações de governos. Nesse caso, o objetivo do elogio é incentivar a encetamento de novos trabalhos em favor da comunidade. Logo, uma coisa não impede a outra. Tanto se deve elogiar, quando há razão para tanto, quanto se deve criticar quando necessário. Se não, a imprensa será apenas armazém de secos e molhados.
* Artigo de Jota Parente, constante da edição 109 do Jornal do Comércio, que está circulando desde de hoje de manhã.
É preciso explicar o que o humorista e escritor Millor Fernandes quis dizer com sua afirmação que ficou famosa, bem como porque se pode dizer sem medo de errar, que de um modo geral, se há governo, a imprensa, a imprensa que se preza é contra.
No editorial que escrevi na edição passada do Jornal do Comércio, intitulado PRIMEIRA CRISE, procurei fazer uma análise da situação do atual governo do município, texto que teve uma repercussão bem maior do que esperava seu autor.
O vereador César Aguiar (PR), que faz oposição ao atual governo, leu o editorial integralmente, na tribuna, parando de vez em quando para tecer comentários a respeito de certos parágrafos. Para completar, o vereador Peninha (PMDB), líder do governo do prefeito Valmir Climaco, justificando que se tratava de um texto muito bem escrito e muito claro, pediu que o mesmo fosse inscrito nos anais da Câmara Municipal de Itaituba.
Pessoas ligadas ao prefeito falaram-me que Valmir teve uma reação bem mais tranqüila do que esperavam alguns assessores, que imaginavam que ele soltaria os cachorros. Ao contrário, ele teria dito que o editorial tinha sido muito bem escrito. Em outra ocasião, falando a respeito de denúncias feitas pela imprensa, o prefeito disse que quando verdadeiras, elas ajudam seu governo, pois ele não tem como saber de tudo.
Quando Millor afirma que imprensa é oposição, o resto é armazém de secos e molhados, ele se refere ao fato de nós, que militamos no jornalismo termos o dever profissional, assim como de cidadãos, de denunciar o que os governos fazem de errado. Qual é o governo que não comete erros? No Brasil, infelizmente, o percentual de erros de grande parte dos governantes é muito grande.
Imprensa que se preza, mostra ao público quando um determinado governo faz coisas erradas. Se não age assim, ou é conivente por conveniência de acordos financeiros, ou é omissa por covardia. Além disso, foge do compromisso que está intrínseco na natureza da sua existência, que é levar aos seus consumidores, informações calcadas na verdade.
Nesse particular, o Jornal do Comércio tem trabalhado para continuar merecendo o respeito dos seus leitores e anunciantes, indiferente aos protestos dos que são citados em matérias, ou aos xingamentos de assessores que nada fazem além de atrapalhar.
O ditado criado por anarquistas espanhóis que diz: “hay gobierno, soy contra”, também tem algo a ver com o trabalho que fazemos, pois sempre que estampamos alguma notícia que desagrade aos governantes de plantão, 99% das vezes somos alvos de reações furiosas de parte das pessoas que são citadas.
Muitos profissionais, por falta de alternativa, por comodismo, ou, por incompetência, vêem-se compelidos a dizer o que o governante de plantão quer ouvir, pois isso é determinado pelos donos dos veículos de comunicação nos quais trabalham. Isso pode acontecer aqui em Itaituba e inúmeros outros lugares Brasil a fora. Seja qual for a razão, esses colegas deixam de prestar um melhor serviço à comunidade.
O Jornal do Comércio está chegando aos cinco anos de existência. Certamente, uma das razões mais fortes é a seriedade de sua linha editorial, que nunca mudou de rumo no decorrer de todo esse tempo, seja quem for que esteja no poder. Nosso propósito é continuar nessa direção, sem fazer campanha contra a governante algum, nem tampouco, bajular quem esteja no comando.
Assim como a imprensa tem o dever de criticar, também tem que ter uma atitude honesta de elogiar quando a ocasião exige. Isso vale, inclusive, em se tratando de ações de governos. Nesse caso, o objetivo do elogio é incentivar a encetamento de novos trabalhos em favor da comunidade. Logo, uma coisa não impede a outra. Tanto se deve elogiar, quando há razão para tanto, quanto se deve criticar quando necessário. Se não, a imprensa será apenas armazém de secos e molhados.
* Artigo de Jota Parente, constante da edição 109 do Jornal do Comércio, que está circulando desde de hoje de manhã.
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